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Partindo de preocupações com os caminhos da Geografia em um Ensino Médio que vem se reestruturando, dando a opção de escolha de itinerário formativo aos estudantes que, dependendo da área almejada, podem ter apenas um “ciclo básico” na... more
Partindo de preocupações com os caminhos da Geografia em um Ensino Médio que vem se reestruturando, dando a opção de escolha de itinerário formativo aos estudantes que, dependendo da área almejada, podem ter apenas um “ciclo básico” na disciplina. Entendendo a relevância do nosso papel no ensino escolar para a formação cidadã e a abertura de possibilidades de formação de um pensamento espacial, visualizamos a seguinte lacuna: com que formação sobre a questão ambiental nossos estudantes têm saído da escola, se uma visão parcelada e esquartejada da realidade, feita em nome da didática, ou com uma capacidade de pensa-la de forma, combinando elementos físicos e humanos? A partir daí, questionamo-nos com que desafios o projeto de uma Geografia Ambiental topa ou topará, diante do necessário esforço de repensar e robustecer o tratamento de problemas ambientais no âmbito dos livros didáticos. Assim, a principal proposta deste trabalho é a realização de uma Análise Crítica do Discurso de livros didáticos de Geografia voltados ao Ensino Médio. Através da realização de um diagnóstico, nos propusemos a verificar como o conceito de “ambiente” (muitas vezes reduzido à noção de “meio ambiente” ou de “natureza”) e os temas ambientais (problemas objetivos e conflitos) têm sido incorporados por esses materiais no Brasil, a fim de identificar eventuais gargalos, limitações e também possibilidades e virtudes. Enquanto base teórica, defendemos o resgate de elementos da identidade disciplinar da Geografia, através de estudos que prezem pela compreensão de fenômenos e processos pela via da relação sociedade-natureza, do entrecruzamento de olhares, partindo da Geografia Ambiental e da Ecologia Política. Consideramos a importância de abordagens que saiam do vago e superficial “fator antrópico” para uma geografia que seja compreendida a partir dos diferentes agentes sociais. A estratégia de pesquisa deu-se, inicialmente, com um levantamento a respeito dos livros didáticos mais adotados por uma variedade de escolas de contextos e realidades distintas, por meio, sobretudo, de dados fornecidos pelo INEP. Feita a seleção da nossa amostra, trabalhamos com dois livros do Programa do Livro Didático (PNLD) 2018 – Geografia Geral e do Brasil e Geografia no Cotidiano – e um livro do PNLD 2021, sem divisão disciplinar – Diálogos em Ciências Humanas. Partindo dos sumários dos livros, adentramos no corpo dos textos, nas palavras utilizadas, nos temas abordados, nos agentes sociais identificados ou silenciados e nos recursos discursivos adotados. Percebemos enquanto limitação comum que nos livros analisados há uma grande confusão vocabular, utilizando termos diferentes para se remeter ao “ambiente”, tratado de forma reduzida e enquanto sinônimo de “meio ambiente”, restrito aos aspectos físico-naturais, a uma “natureza primeira”. Enquanto virtude, destacamos que em um deles os temas ambientais estão mais diluídos e perpassam por diferentes conteúdos, possibilitando uma visão mais articulada – bastante aproximada da que acreditamos e defendemos através de um balanço geral da análise. Buscando sintetizar informações e sugerir propostas pedagógicas que podem ser adotadas e adaptadas por docentes, rumo a uma internalização do conceito de “ambiente” pelos estudantes, além de deixar os caminhos abertos e convidar os leitores à continuidade da pesquisa.
Opresente artigo aborda os resultados de esforços de uma pesquisa arespeito da história econômica e do processo de urbanização e das implicaçõesgeográficas a respeito de uma cidade amazônica. A ocupação da região amazônica teve como uma... more
Opresente artigo aborda os resultados de esforços de uma pesquisa arespeito da história econômica e do processo de urbanização e das implicaçõesgeográficas a respeito de uma cidade amazônica. A ocupação da região amazônica teve como uma das particularidades em relação a outras porções do território latino-americano o fato de se dar por meio de surtos devassadores ligados à valorização momentânea de produtos no mercado internacional, sempre por iniciativas externas, seguidos de longos períodos de estagnação. Desde os primórdios de sua ocupação, com o povoamento agroextrativo, até alcançar, nos dias atuais, o patamar de cidade de atração de fluxo turístico cultural (sobretudo devido ao seu Festival Folclórico), Parintins (AM) atravessou, em seu processo de formação territorial e organização socioespacial, diferentes momentos de crescimento e declínio demográfico relacionados aos avanços e retrocessos de suas atividades econômicas locais. Constituída como uma ilha, ora com base na várz...
Em meio a uma conjuntura de descrédito e de perda de investimentos científicos e de espaço no contexto escolar, nos marcos da BNCC, este texto apresenta-se como um convite à reflexão e a um importante resgate da essência que marcou a... more
Em meio a uma conjuntura de descrédito e de perda de investimentos científicos e de espaço no contexto escolar, nos marcos da BNCC, este texto apresenta-se como um convite à reflexão e a um importante resgate da essência que marcou a identidade disciplinar da Geografia – a tradição de uma visão integrada da “sociedade e natureza”. Visando revitalizar um diálogo intradisciplinar, afim de contribuir com a formação de uma visão espacial e de mundo menos sectária e mais abrangente, compreendendo as interconexões e imbricações, propomos a problematização de temas de caráter híbrido. Entendemos a discussão sobre o “ambiente” e sua desnaturalização (indo além de uma agenda que tem como cor-símbolo o verde), concomitante a uma problematização da genérica e superficial “ação antrópica” (destrinchando agentes sociais como se expressam relações de causalidade e atribuições de responsabilidade frente aos impactos ambientais e questionando as próprias estruturas geradoras) como potencializadoras de uma leitura não esquartejada da realidade – que podem ser cruciais para impulsionar a relevância e a imagem pública da e o interesse pela educação geográfica.
O presente trabalho tem por objetivo proceder a uma discussão teórico-conceitual sobre o conceito de "ambiente" e os conteúdos da "temática ambiental" presentes no escopo de exigências de inserções de coleções de livros didáticos... more
O presente trabalho tem por objetivo proceder a uma discussão teórico-conceitual sobre o conceito de "ambiente" e os conteúdos da "temática ambiental" presentes no escopo de exigências de inserções de coleções de livros didáticos aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2018 para o Ensino Médio-incluindo entre tais as orientações, diretrizes e parâmetros curriculares nacionais (dos PCNs e da BNCC) para o Ensino de Geografia. Compreendemos que tal investigação crítica se faz necessária também a partir de uma proposição de ideias, através de um caminho teórico-metodológico que preze pela transversalidade de conhecimentos, enquanto uma estratégica de sobrevivência da Geografia no contexto escolar. A finalidade é realizar uma reflexão a respeito dos limites e dos potenciais de integração e relação no interior da própria Geografia (de forma não compartimentada em um dualismo e uma dicotomia entre as áreas "Física" e "Humana") e no diálogo com outros campos do saber, partindo do pressuposto de um possível e necessário fortalecimento da ciência geográfica, em tempos de desconfiança (BECKER & GOMES, 1993) e de questionamentos da obrigatoriedade do Ensino de Geografia proposta pela Reforma do Ensino Médio, concomitante à urgência das discussões ambientais a partir de uma visão menos estanque da realidade, sem esquartejamentos, mutilações e análises atomísticas. Partindo daquilo que consideramos ser o coração da identidade geográfica, e que, conforme Souza (2016, 2018) poderia e deveria ser exatamente o seu trunfo-o projeto de uma ciência-ponte entre "sociedade" e "natureza"-e tendo em vista que os conteúdos da Geografia Escolar devem desempenhar um papel socialmente relevante (e potencialmente emancipatório), fazendo sentido para a vida e o exercício da cidadania, compreendemos o "ambiente" na qualidade de tema transversal, como ferramenta de análise dialética de questões híbridas e de processos multi e trans escalares, que suscitam a demanda por uma visão holística e mais horizontalizada, partindo do próprio lugar vivido (conforme sugerem, para o ensino básico de Geografia, os PCNs e reforça CAVALCANTI, 2010), da imersão no espaço social de moradia, de estudo, de trabalho e das inter-relações, mas de onde se depreendem também os processos e as dinâmicas geoecológicas, incorporando a dimensão humana aos elementos naturais, sem reduzi-la a um mero "fator antrópico", problematizando os agentes sociais e como estes atuam. Compreendemos que o enfoque da Geografia Ambiental pode contribuir para a politização do debate da questão ambiental-cuja preocupação atual ressurge com força na consciência do mundo contemporâneo e nas demandas por resoluções e respostas-e para a resistência e qualificação do Ensino de Geografia, com a capacidade de ler a realidade de forma não fragmentada e parcial, de promover a interdisciplinaridade que se faz desejável (e imperativa) nos dias atuais e como produtora de um discurso específico, centrado não na "naturalidade" pura dos fenômenos, ou em seus aspectos estritamente físicos, mas sim em suas imbricações com a sociedade (PORTO-GONÇALVES, 2015).
Mais do que o espaço -para alguns, tributário de uma ontologia inadequada -, a espacialidade parece ser quase consensualmente aceita, nos dias atuais, como o objeto da geografia. Em que pese as dificuldades na extensão desta definição às... more
Mais do que o espaço -para alguns, tributário de uma ontologia inadequada -, a espacialidade parece ser quase consensualmente aceita, nos dias atuais, como o objeto da geografia. Em que pese as dificuldades na extensão desta definição às investigações sobre o mundo físico per se, a noção de espacialidade revestiria a contornos simples, claros e elegantes o atrator fundamental, aquilo que reuniria a dispersão das preocupações dos geógrafos. Todos eles, certamente, buscam compreender a ordem que enlaça a disposição dos objetos em área - e, no caso dos geógrafos humanos, também as práticas sociais que as produzem e, ao mesmo tempo, são por ela possibilitadas (Gomes, 1997). Contudo, pode-se objetar que a espacialidade humana não tem que ver somente com localização, com diferencialidade e relacionalidade fenomênica "horizontal", mas, num sentido mais abrangente, com "o papel do lugar e do espaço como forças" na modelagem das práticas e dos comportamentos sociais; para Robert Sack (1997, p.3), exatamente aí encontraríamos "a ideia de causalidade geográfica". Neste raciocínio, o problema da localização emerge mais como uma derivação do caráter material, circunstancial da existência humana: homens e mulheres vivem e se reproduzem (biológica e socialmente) na interação com instâncias circundantes, ambientes, em várias escalas. Dentre estes, os ambientes bio-físico-químicos são uma classe fundacional, pois são eles que ofertam os materiais e a energia necessários à produção dos meios de vida. (É claro que, na medida em que, via de regra, essas instâncias/ambientes manifestam-se desigualmente pela superfície terrestre, surge o problema locacional; mas vincular estritamente a noção de espacialidade humana à diferencialidade e relacionalidade das relações sociais em área parece-nos reduzir o seu potencial na formulação de questões geográficas.) Desta perspectiva, a construção da vida humana (trabalho) significa negociação com as regras da matéria e contínua realocação dos custos e benefícios sociais da transformação da natureza não-humana. Colocar estes processos em primeiro plano pode nos abrir novas e ricas possibilidades de interpretação histórico-geográfica. O presente trabalho representa um esforço neste sentido. O presente trabalho representa um esforço neste sentido. Para viabilizá-lo, procederemos, primeiro, um exame da noção de “agência da natureza”, a qual vem
sendo desenvolvida, sobretudo pelos historiadores ambientais, como instrumento analítico, nos últimos anos. Posteriormente, buscaremos usar esse constructo no exercício de problematizar, por novos ângulos, velhos temas geográficos – como a estruturação urbana. Como “linha-de-base”, usaremos um texto clássico (o livro Evolução Urbana do Rio de Janeiro, de Maurício Abreu). Ao fim dessa empreitada, esperamos ter apresentado aos leitores as imensas virtualidades de renovação da outrora raison d’être da ciência geográfica, as chamadas “relações homem-meio”, sobretudo no que concerne ao estudo do passado.
Resumo: O presente artigo aborda os resultados de esforços de uma pesquisa a respeito da história econômica e do processo de urbanização e das implicações geográficas a respeito de uma cidade amazônica. A ocupação da região amazônica teve... more
Resumo: O presente artigo aborda os resultados de esforços de uma pesquisa a respeito da história econômica e do processo de urbanização e das implicações geográficas a respeito de uma cidade amazônica. A ocupação da região amazônica teve como uma das particularidades em relação a outras porções do território latino-americano o fato de se dar por meio de surtos devassadores ligados à valorização momentânea de produtos no mercado internacional, sempre por iniciativas externas, seguidos de longos períodos de estagnação. Desde os primórdios de sua ocupação, com o povoamento agroextrativo, até alcançar, nos dias atuais, o patamar de cidade de atração de fluxo turístico cultural (sobretudo devido ao seu Festival Folclórico), Parintins (AM) atravessou, em seu processo de formação territorial e organização sócio-espacial, diferentes momentos de crescimento e declínio demográfico relacionados aos avanços e retrocessos de suas atividades econômicas locais. Constituída como uma ilha, ora com base na várzea, ora em terra firme, diferentes formas de trabalho humano foram empregadas, envolvendo uma mão de obra diversificada, de distintas origens e tendo sua produção proveniente de demandas das mais variadas escalas.

Abstract: This article treats the economic history and the process of urbanization in an Amazonian city. Differently from other regions in Latin American, the occupation of the Amazon region involved specific processes of the short-lived surge of an export product induced externallyfollowed by a long period of economic stagnation before the rise of another export product. Since the first colonial occupation of the Amazon, Parintins (Amazonas State) passed through different phases of territorial and socio-spatial
Research Interests:
A necessidade de conhecer quem são os sem-teto e elucidar a sua condição de vida, sua origem espacial, o porquê de estarem ali e em que âmbitos a ocupação colaborou para transformações sócio-espaciais positivas é o que justifica este... more
A necessidade de conhecer quem são os sem-teto e elucidar a sua condição de vida, sua origem espacial, o porquê de estarem ali e em que âmbitos a ocupação colaborou para transformações sócio-espaciais positivas é o que justifica este trabalho. Preencher tal lacuna através de uma caracterização do perfil sócio-espacial desses atores permitirá que, então, façamos uma discussão a respeito das práticas espaciais insurgentes realizadas por esse grupo de moradores e ativistas e que são, por sua vez, representativas de um grupo maior de sem-teto que lutam na Zona Portuária do Rio de Janeiro pelo direito à moradia em uma forma de organização horizontalizada. Acreditamos poder, com isso, contribuir para a ampliação do conhecimento geográfico em relação aos estudos sobre territorialidades dissidentes no meio urbano da cidade do Rio de Janeiro, que, na maioria dos casos, estão atreladas a uma posição espacial bastante estratégica, conforme veremos mais adiante.
Este trabalho também é justificado por uma possível contribuição para aprofundar a relação entre geógrafos e movimentos sociais. Frente a um panorama de extenso conservadorismo por parte da academia, do senso comum e da mídia e de um imobilismo – bastante generalizado – no que se refere às questões sociais, e diante de uma ciência que pouco tem se disposto a sair do academicismo e do produtivismo, a estabelecer diálogo e colaboração com a sociedade e a se comprometer com a transformação de sua realidade, deparamo-nos, portanto, com a urgência de uma pesquisa sócio-espacial crítica e engajada. Entendendo que os resultados de uma pesquisa científica devem ser elaborados a serviço da sociedade para que esta possa apropriar-se deles como necessitar, acreditamos na possibilidade de fornecer subsídios para o conhecimento empírico e de estabelecer diálogos com a sociedade – no caso, um movimento social – de modo a contribuir tanto para a desestigmatização sócio-espacial quanto para a transformação da realidade dos sem-teto e a legitimação de sua causa.
Research Interests:
Research Interests:
Partindo de preocupações com os caminhos da Geografia em um Ensino Médio que vem se reestruturando, dando a opção de escolha de itinerário formativo aos estudantes que, dependendo da área almejada, podem ter apenas um “ciclo básico” na... more
Partindo de preocupações com os caminhos da Geografia em um Ensino Médio que vem se reestruturando, dando a opção de escolha de itinerário formativo aos estudantes que, dependendo da área almejada, podem ter apenas um “ciclo básico” na disciplina. Entendendo a relevância do nosso papel no ensino escolar para a formação cidadã e a abertura de possibilidades de formação de um pensamento espacial, visualizamos a seguinte lacuna: com que formação sobre a questão ambiental nossos estudantes têm saído da escola, se uma visão parcelada e esquartejada da realidade, feita em nome da didática, ou com uma capacidade de pensa-la de forma, combinando elementos físicos e humanos? A partir daí, questionamo-nos com que desafios o projeto de uma Geografia Ambiental topa ou topará, diante do necessário esforço de repensar e robustecer o tratamento de problemas ambientais no âmbito dos livros didáticos. Assim, a principal proposta deste trabalho é a realização de uma Análise Crítica do Discurso de livros didáticos de Geografia voltados ao Ensino Médio. Através da realização de um diagnóstico, nos propusemos a verificar como o conceito de “ambiente” (muitas vezes reduzido à noção de “meio ambiente” ou de “natureza”) e os temas ambientais (problemas objetivos e conflitos) têm sido incorporados por esses materiais no Brasil, a fim de identificar eventuais gargalos, limitações e também possibilidades e virtudes. Enquanto base teórica, defendemos o resgate de elementos da identidade disciplinar da Geografia, através de estudos que prezem pela compreensão de fenômenos e processos pela via da relação sociedade-natureza, do entrecruzamento de olhares, partindo da Geografia Ambiental e da Ecologia Política. Consideramos a importância de abordagens que saiam do vago e superficial “fator antrópico” para uma geografia que seja compreendida a partir dos diferentes agentes sociais. A estratégia de pesquisa deu-se, inicialmente, com um levantamento a respeito dos livros didáticos mais adotados por uma variedade de escolas de contextos e realidades distintas, por meio, sobretudo, de dados fornecidos pelo INEP. Feita a seleção da nossa amostra, trabalhamos com dois livros do Programa do Livro Didático (PNLD) 2018 – Geografia Geral e do Brasil e Geografia no Cotidiano – e um livro do PNLD 2021, sem divisão disciplinar – Diálogos em Ciências Humanas. Partindo dos sumários dos livros, adentramos no corpo dos textos, nas palavras utilizadas, nos temas abordados, nos agentes sociais identificados ou silenciados e nos recursos discursivos adotados. Percebemos enquanto limitação comum que nos livros analisados há uma grande confusão vocabular, utilizando termos diferentes para se remeter ao “ambiente”, tratado de forma reduzida e enquanto sinônimo de “meio ambiente”, restrito aos aspectos físico-naturais, a uma “natureza primeira”. Enquanto virtude, destacamos que em um deles os temas ambientais estão mais diluídos e perpassam por diferentes conteúdos, possibilitando uma visão mais articulada – bastante aproximada da que acreditamos e defendemos através de um balanço geral da análise. Buscando sintetizar informações e sugerir propostas pedagógicas que podem ser adotadas e adaptadas por docentes, rumo a uma internalização do conceito de “ambiente” pelos estudantes, além de deixar os caminhos abertos e convidar os leitores à continuidade da pesquisa.