Instalações para Suínos
Instalações para Suínos
Instalações para Suínos
1
CAROLINE APARECIDA DA SILVA
ELISA VASCONCELOS DE ALMEIDA BRAGA
NARIANE LBIA DE LIMA
ROMUALDO APARECIDO DE MORAES
1 INTRODUO ....................................................................................................................... 4
2 CONSTRUES .................................................................................................................... 4
2.1 Homeotermia .................................................................................................................... 5
2.1.1 Localizao................................................................................................................. 5
2.1.2 Orinetao .................................................................................................................. 7
2.1.3 Largura ....................................................................................................................... 7
2.1.4 P direito ................................................................................................................... 8
2.1.5 Comprimento.............................................................................................................. 8
2.1.6 Cobertura .................................................................................................................... 8
2.1.7 reas circundantes ..................................................................................................... 9
2.1.8 Sombreamento .......................................................................................................... 10
2.2 Instalaes por fase ......................................................................................................... 11
2.2.1 Pr-cobrio e gestao ............................................................................................ 11
2.2.2 Maternidade .............................................................................................................. 12
2.2.3 Creche....................................................................................................................... 14
2.2.4 Crescimento e Terminao ....................................................................................... 14
2.3 Caractersticas dos pisos ripados .................................................................................... 15
3 CONCLUSO ....................................................................................................................... 16
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ..................................................................................... 17
3
1 INTRODUO
2 CONSTRUES
4
2.1 Homeotermia
Recm-nascidos 32-34 - -
Leites at a desmama 29-31 21 36
Leites desmamados 22-26 17 27
Leites em crescimento 18-20 15 26
Sunos em terminao 12-21 12 26
Fmeas gestantes 16-19 10 24
Fmeas em lactao 12-16 7 23
Fmeas vazias e machos 17-21 10 25
Fonte: Embrapa Sunos e Aves (2003)
2.1.1 Localizao
A rea selecionada deve permitir a locao da instalao e de sua possvel
expanso, de acordo com as exigncias do projeto, de biossegurana e daquelas descritas na
proteo ambiental.
O local deve ser escolhido de tal modo que se aproveitem as vantagens da
circulao natural do ar e se evite a obstruo do ar por outras construes, barreiras naturais
5
ou artificiais. A instalao deve ser situada em relao principal direo do vento. Caso isto
no ocorra, a localizao da instalao, para diminuir os efeitos da radiao solar em seu
interior, prevalece sobre a direo do vento dominante.
Escolher o local com declividade suave, voltada para o norte, desejvel para boa
ventilao. No entanto, os ventos dominantes locais, devem ser levados em conta,
principalmente no perodo de inverno, devendo-se prever barreiras naturais.
recomendvel dentro do possvel, que sejam situadas em locais de topografia
plana ou levemente ondulada, contudo interessante observar o comportamento da corrente
de ar, por entre vales e plancies, nestes locais comum o vento ganhar grandes velocidades e
causar danos nas construes.
O afastamento entre instalaes, deve ser suficiente para que uma no atue como
barreira ventilao natural da outra. Assim, recomenda-se afastamento de 10 vezes a altura
da instalao, entre as duas primeiras a barlavento, sendo que da segunda instalao em diante
o afastamento dever ser de 20 25 vezes esta altura, como representado na Figura 1.
6
2.1.2 Orinetao
O sol no imprescindvel suinocultura. Se possvel, o melhor evit-lo dentro
das instalaes. Assim, devem ser construdas com o seu eixo longitudinal orientado no
sentido leste-oeste. Nesta posio nas horas mais quentes do dia a sombra vai incidir embaixo
da cobertura e a carga calorfica recebida pela instalao ser a menor possvel. A temperatura
do topo da cobertura se eleva, por isso de grande importncia a escolha do material para
evitar que esta se torne um coletor solar. Na poca da construo da instalao deve ser levada
em considerao a trajetria do sol, para que a orientao leste-oeste seja correta para as
condies mais crticas de vero. Por mais que se oriente adequadamente a instalao em
relao ao sol, haver incidncia direta de radiao solar em seu interior em algumas horas do
dia na face norte, no perodo de inverno. Providenciar nesta face dispositivos para evitar esta
radiao.
2.1.3 Largura
A grande influncia da largura da instalao no acondicionamento trmico
interior, bem como em seu custo. A largura do instalao est relacionada com o clima da
regio onde a mesma ser construda, com o nmero de animais alojados e com as dimenses
7
e disposies das baias. Normalmente recomenda-se largura de at 10 m para clima quente e
mido e largura de 10 at 14 m para clima quente e seco.
2.1.4 P direito
O p direito da instalao elemento importante para favorecer a ventilao e
reduzir a quantidade de energia radiante vinda da cobertura sobre os animais. Estando os
sunos mais distantes da superfcie inferior do material de cobertura, recebero menor
quantidade de energia radiante, por unidade de superfcie do corpo, sob condies normais de
radiao. Desta forma, quanto maior o p direito da instalao, menor a carga trmica
recebida pelos animais. Recomenda-se como regra geral p-direito de 3 a 3,5 m.
2.1.5 Comprimento
O comprimento da instalao deve ser estabelecido com base no Planejamento da
Produo, assim como tambm para evitar problemas com terraplanagem e sistema de
distribuio de gua.
2.1.6 Cobertura
O telhado recebe a radiao do sol emitindo-a, tanto para cima, como para o
interior da instalao. O mais recomendvel escolher para o telhado, material com grande
resistncia trmica, como a telha cermica. Pode-se utilizar estrutura de madeira, metlica ou
pr-fabricada de concreto.
Sugere-se a pintura da parte superior da cobertura na cor branca e na face inferior
na cor preta. Antes da pintura deve ser feita lavagem do telhado para retirar o limo ou crostas
que estiverem aderidos telha e facilitar assim, a fixao da tinta.
A proteo contra a radiao recebida e emitida pela cobertura para o interior da
instalao, pode ser feita com uso de forro. Este atua como segunda barreira fsica, permitindo
a formao de camada de ar junto cobertura e contribuindo na reduo da transferncia de
calor para o interior da construo.
Outras tcnicas para melhorar o desempenho das coberturas e condicionar tima
proteo contra a radiao solar, tem sido o uso de isolantes sobre as telhas (poliuretano), sob
as telhas (poliuretano, poliestireno extrusado, l de vidro ou similares), ou mesmo forro
altura do p-direito.
8
O lanternim, abertura na parte superior do telhado, altamente recomendvel para
se conseguir adequada ventilao, pois, permite a renovao contnua do ar pelo processo de
termossifo resultando em ambiente confortvel. Deve ser em duas guas, disposto
longitudinalmente na cobertura. Este deve permitir abertura mnima de 10% da largura (L) da
instalao, com sobreposio de telhados com afastamento de 5% da largura da instalao ou
40 cm no mnimo. Deve ser equipado, com sistema que permita fcil fechamento e com tela
de arame nas aberturas para evitar a entrada de pssaros.
9
Para receber as guas provenientes do telhado, construir uma canaleta ao longo da
instalao de 0,40 m de largura com declividade de 1%, revestida de alvenaria de tijolos ou de
concreto pr-fabricado.
A rede de esgoto deve ser em manilhas ou tubos de PVC, sendo recomendado
dimetro mnimo de 0,30 para as linhas principais e de 0,20 m para as secundrias.
2.1.8 Sombreamento
O emprego de rvores altas produz micro clima ameno nas instalaes, devido a
projeo de sombra sobre o telhado. Para as regies onde o inverno mais intenso as rvores
devem ser caduciflias. Assim, durante o inverno as folhas caem permitindo o aquecimento
da cobertura e no vero a copa das rvores torna-se compacta sombreando a cobertura e
diminuindo a carga trmica radiante para o interior da instalao. Devem ser plantadas nas
faces norte e oeste da instalao e mantidas desgalhadas na regio do tronco, preservando a
copa superior. Desta forma a ventilao natural no fica prejudicada. Fazer verificao
constante das calhas para evitar entupimento com folhas.
10
2.2 Instalaes por fase
11
Tabela 3 Recomendaes para orientao de projetos para as fases de gestao, pr-cobrio e de
macho.
Baias rea recomendada (m2/animal)
Gestao individual (Box/gaiola) 1,32
Leitoas em baias coletivas 2
Leitoas em baias coletivas 3
Macho 6
Nmero de animais por baia
Gestao coletiva/reposio/pr-cobrio 6 a 10
rea de piquete por fmea 200 m2
Fonte: Embrapa Sunos e Aves (2003)
2.2.2 Maternidade
a instalao utilizada para o parto e fase de lactao das porcas que, por ser a
fase mais sensvel da produo de sunos, deve ser construda atentando com muito cuidado
para os detalhes. Qualquer erro na construo poder trazer graves problemas, como de
umidade (empoamento de fezes e urina), esmagamento de leites e calor ou frio em excesso
que provocam, como conseqncia, alta mortalidade de leites. Na maternidade deve-se
prever dois ambientes distintos, um para as porcas e outro para os leites. Como a faixa de
temperatura de conforto das porcas diferente daquela dos leites, torna-se obrigatrio o uso
do escamoteador para os leites.
12
2) Local onde ficam alojados os leites, denominado escamoteador: Construdo em concreto
como o anterior, localizado entre duas baias na parte frontal, com largura de 0,60 m e
comprimento de 1,20 m;
3) Laterais da baia onde os leites ficam para se amamentar: Um lado construdo em concreto
e o outro em ripado de concreto ou metal com 0,60 m de largura.
13
2.2.3 Creche
Creche a edificao destinada aos leites desmamados. Deve-se prever a
instalao de cortinas nas laterais para permitir o manejo adequado da ventilao.
As baias devem ser de piso ripado ou parcialmente ripado. Pisos parcialmente
ripados devem ter aproximadamente 2/3 da baia com piso compacto e o restante (1/3) com
piso ripado, onde os leites iro defecar, urinar e beber gua.
necessrio dispor de um sistema de aquecimento, que pode ser eltrico, a gs ou
a lenha, para manter a temperatura ambiente ideal para os leites, principalmente nas
primeiras semanas aps o desmame. Em regies frias recomendado o uso de abafadores
sobre as baias, com o objetivo de criar um microclima confortvel.
Alm do agrupamento correto dos leites e da adequao de espao para os
animais, importante que nesta fase inicial de crescimento, o leito tenha condies de
temperatura e renovao de ar compatveis com as suas exigncias. Sabe-se que um leito
desmamado precocemente necessita de um ambiente protegido e que um nmero excessivo de
animais em pequenas salas causam problemas de concentrao de gases nocivos e odores
desagradveis. Recomenda-se a construo de baias para 4 a 5 leitegadas, respeitando-se a
uniformidade dos leites nas baias, em salas com um sistema de renovao de ar,
preferentemente com ventilao natural.
As instalaes podem ser abertas, com cortinas para permitir uma boa ventilao
amenizando o estresse calrico. indispensvel o uso de forro como isolante trmico e
cortinas laterais para proporcionar melhores condies de conforto.
15
Tabela 6 Dimenses das vigas de concreto em centmetros, construdas na forma de trapzio,
projetadas para uma carga atuante de 150 kg .
Comprimento da Base maior Altura Base menor Barra de ferro
viga (parte superior) (parte inferior) de reforo
122,00 10,16 8,89 7,62 3/8"
183,00 10,16 12,70 7,62 3/8"
244,00 12,70 13,97 10,16 1/2"
305,00 12,70 12,70 10,16 5/8"
366,00 12,70 10,05 10,16 5/8"
Fonte: Embrapa Sunos e Aves (2003)
3 CONCLUSO
16
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
KUNZ, A. et al. Produo Sunos. Embrapa Sunos e Aves, jan. 2003. Disponvel em:
<https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Suinos/SPSuinos/construcao.ht
ml>. Acesso em: 06 jun. 2016.
17