Medicina Do Trabalho e Primeiros Socorros - Rede Etec Brasil PDF
Medicina Do Trabalho e Primeiros Socorros - Rede Etec Brasil PDF
Medicina Do Trabalho e Primeiros Socorros - Rede Etec Brasil PDF
Primeiros Socorros
Prof. MsC. Rubens Gomes Corrêa
Prof. MsC. João Luis Gallego Crivellaro
Prof. Esp. Ubaldino da Rosa Ferreira Filho
PARANÁ
Educação a Distância
Curitiba-PR
2012
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Prof. Irineu Mario Colombo Prof.ª Márcia Denise Gomes Machado Carlini
Reitor Coordenadora de Ensino Médio e Técnico
do Câmpus EaD
Prof. Joelson Juk
Chefe de Gabinete Prof.ª Monica Beltrami
Coordenadora do Curso
Prof. Ezequiel Westphal
Pró-Reitoria de Ensino - PROENS Prof. Sergio Silveira de Barros
Vice-coordenador do curso
Gilmar José Ferreira dos Santos
Pró-Reitoria de Administração - PROAD Adriana Valore de Sousa Bello
Jessica Brisola Stori
Prof. Silvestre Labiak Rafaela Aline Varella
Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa e Assistência Pedagógica
Inovação - PROEPI
Prof.ª Ester dos Santos Oliveira
Neide Alves Prof.ª Sheila Cristina Mocellin
Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Lídia Emi Ogura Fujikawa
Assuntos Estudantis - PROGEPE Prof.ª Cibele Herrera Bueno
Revisão Editorial
Bruno Pereira Faraco
Pró-Reitoria de Planejamento e Diogo T. Araujo
Desenvolvimento Institucional - PROPLAN Eduardo Artigas Antoniacomi
Diagramação
Prof. Marcelo Camilo Pedra
Diretor Geral do Câmpus EaD e-Tec/MEC
Projeto Gráfico
Prof. Célio Alves Tibes Jr.
Diretor Executivo do Câmpus EaD
Prezado estudante,
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica
Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro 2007,
com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, na mo-
dalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre o Minis-
tério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distância (SEED)
e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e escolas
técnicas estaduais e federais.
O e-Tec Brasil leva os cursos técnicos a locais distantes das instituições de en-
sino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir
o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas instituições públicas de ensino
e o atendimento ao estudante é realizado em escolas-polo integrantes das
redes públicas municipais e estaduais.
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
3 e-Tec Brasil
Indicação de ícones
5 e-Tec Brasil
Sumário
Aula 1 – A
tendimento de Emergências 13
1.1 Conceitos Básicos 13
1.2 Atendimento de emergência 14
1.3 A História do Atendimento de Emergência 14
1.4 Controle de cena 15
1.5. Cadeia de Sobrevida – Primeiro e Segundo elo 16
Aula 2 – A
tendimento de emergência - Terceiro Elo 21
2.1 Terceiro elo da corrente 21
2.2 D
esfibrilador Automático - Desfibrilação Precoce 21
2.3 S uporte avançado precoce – ABCD primário 22
2.4 Posicionamento da vítima 23
Aula 3 – P
osicionando a vítima 25
3.1 Terceiro A 25
3.2 E levação do queixo sem inclinação da cabeça 25
Aula 4 – A
BC no Atendimento de Emergência 27
de “Breathing”
4.1 B 27
Aula 5 – C
irculação sanguínea 31
5.1 C - Circulação Sanguínea 31
5.2 Posição das mãos na massagem cardíaca 32
Aula 6 – S
equência do atendimento 35
6.1 Atendimento 35
6.2 M
anobra de inclinação da cabeça e elevação do
queixo para desobstrução das vias aéreas 36
e-Tec Brasil
Aula 7 – Desfibrilador e AVC 41
7.1 Desfibrilador 41
7.2 Derrame - Acidente Vascular Cerebral 41
7.3 Sinais de Alerta 43
7.4 Atendimento de emergência 43
Aula 9 – D
esobstrução de vias aéreas –
Manobra de Heimlich 51
9.1 Dificuldade ventilatória 51
9.2 Parada Respiratória ou Parada Ventilatória 54
Aula 12 – M
ecanismo de lesão: Cinemática do trauma 69
12.1 Introdução 69
Aula 13 – M
ecanismo de lesão: Cinemática do Trauma II 75
13.1 Colisão Lateral 75
13.2 Colisão traseira 76
13.3 Efeito chicote 76
13.4 Vítima com cinto de segurança 77
e-Tec Brasil
Aula 14 – Capotamento, atropelamento e quedas 79
14.1 Capotamento 79
Aula 18 – Hemorragias 97
e-Tec Brasil
Aula 27 - Exposição por intoxicação via oral 155
Referências 187
e-Tec Brasil
Palavra dos professores-autores
11 e-Tec Brasil
Em situações de risco de vida, não é possível esperar que o socorro chegue.
Os primeiros minutos são preciosos, e este livro constitui-se em instrumento
de capacitação de profissionais em Segurança do Trabalho, comunidade em
geral e instituições. Baseado em protocolos, consensos e manuais elabo-
rados pelas áreas técnicas do Ministério da Saúde e sociedades científicas,
além de outros documentos e trabalhos, incluindo experiências bem-sucedi-
das nos estados e municípios.
Outro fator importante que vale a pena salientar é o traumatismo físico que
representa atualmente a terceira causa de morte nos países industrializados,
seguido das doenças vasculares e as neoplasias. Infelizmente, o trauma atin-
ge o indivíduo em sua fase mais produtiva, sendo a principal causa de óbito
do primeiro ao quadragésimo ano de vida. Portanto, o que iremos trabalhar
neste livro e na disciplina será de suma importância para o técnico - apren-
der a atender de maneira segura, eficiente e eficaz às vitimas de agravos em
situações de urgência, entendendo suas responsabilidades neste ato.
É na tentativa de reduzir o número de mortes evitáveis que instituímos os
sistemas de atendimento de emergência, seja nos acidentes ao trauma ou
clínicos, baseados nos protocolos de atendimento científicos. Incluindo res-
gate por pessoal habilitado e o estabelecimento de reanimação das vítimas
no próprio local do acidente, além do atendimento em situações de emer-
gência em geral. Este tipo de atendimento tem reduzido drasticamente o
número de agravos e até mesmo de óbitos, segundo a literatura, a redução
fica em torno de 20 a 50%.
Lembre-se:
“Para qualquer assunto que você queira estudar sempre haverá um livro,
artigo ou apostila. Em Atendimento de Urgência também há, só que não
haverá tempo de recorrer a eles no momento de uma Emergência”. (COR-
REA, R.G. – 2008).
Bons estudos!
Prof. Rubens Gomes Corrêa
Prof. João Luis Gallego Crivellaro
Prof. Ubaldino da Rosa Ferreira Filho
e-Tec Brasil 12
Aula 1 – Atendimento de Emergências
1.5. C
adeia de Sobrevida – Primeiro e Segundo
elo
Para atendimento com eficácia e eficiência surgiu uma ideia global de como
ajudar pessoas nesta situação tão dramática, e foi denominada cadeia de
sobrevida.
1.5.1 P
rimeiro elo da cadeia de sobrevida - Chamar
por ajuda
Devemos sempre lembrar de informar qual é o tipo de emergência, o que
está acontecendo, onde está a vítima, e de que telefone você está
ligando, sempre fornecendo o número.
Se não estivermos sozinhos, pedimos para outra pessoa chamar por ajuda,
enquanto iniciamos o atendimento.
1.5.2 S
egundo elo de sobrevida – Atender a vítima
com massagem cardíaca
Primeiro, removeremos a vítima para um local adequado e seguro para rea-
lizar a prestação do socorro.
Saiba mais lendo o texto 1. Chame o Serviço de Emergências Médicas da sua localidade ou peça
completo sobre as novas para alguém chamar logo que você se deparar com uma vítima em PCR.
diretrizes de RCP em: http://
www.apsbr.com.br/
br/_img/_banco_imagens/
publicacoes-pesquisas/rcp-
2. Tente fazer a pessoa responder, se ela não responder, coloque a pessoa
novas-diretrizes-2010.pdf deitada de costas.
Atividades de aprendizagem
Descreva abaixo:
O ritmo alterado do coração é o nosso vilão, porque acontece Figura 2.1: Atendimento com desfibrilador
automático
em 80 a 90% dos casos de parada cardiorrespiratória. Neste rit- Fonte: http://www.laheroica.cl
mo, o coração ainda está tremendo antes de parar e a única for-
ma de tratá-lo é administrar um choque elétrico de forma e tipo adequado
que denominamos de desfibrilação elétrica.
2.2 D
esfibrilador Automático - Desfibrilação
Precoce
Este aparelho pode ser encontrado em alguns lugares públicos que apre-
sentam alto fluxo de pessoas como os aeroportos, shoppings, campos de
futebol, teatros, etc.
21 e-Tec Brasil
Cabe a esta equipe atender a vítima da parada cardíaca, utilizando-se de téc-
nicas, equipamentos e medicamentos que só podem ser manipulados por
médicos e enfermeiros treinados especialmente para isso, a equipe de
emergência pré-hospitalar. A partir desse ponto, deixamos o local para que
esta equipe possa se mover e atender adequadamente a vítima, mas não
podemos nos esquecer de fornecer toda e qualquer informação que possa
ser importante e ajudar no tratamento.
2.3 S
uporte avançado precoce – ABCD
primário
Para facilitar nossas ações frente a uma situação de emergência, foi criada
uma fórmula fácil de memorizar para atender numa sequência adequada de
atos e ações, chamada de ABCD Primário, explicaremos detalhadamente
cada uma das letras ABCD.
Vamos, então, entender melhor a que se refere esta abordagem. Aqui a pessoa
Figura 2.2: Verificando pulso que presta o socorro deverá se concentrar na RCP básica - Reanimação Cardio-
Fonte: http://www.endocardio.med.br
pulmonar e, se disponível, no uso do DEA – Desfibrilador Externo Automático.
Resumo
Nessa aula, você deu continuidade ao conhecimento do elo de atendimento à
vítima fazendo uso do DEA – Desfibrilador Automático Externo - até o atendi-
mento avançado e posterior avaliação da respiração, circulação e consciência
da vítima, e por último o posicionamento para atendimento adequado.
Atividades de aprendizagem
1. Assista ao vídeo sobre o uso do DEA – Desfibrilador Automático Externo em
http://www.youtube.com/watch?v=Kzg_dMCef9Y&feature=related, e
descreva o seu funcionamento abaixo.
3.1 Terceiro A
Realizamos, então, o terceiro A, Abrir as Vias Aéreas.
3.2 E
levação do queixo sem inclinação da
cabeça
Logo após, você deverá realizar a técnica de ver, ouvir e sentir. Com a ca-
beça em posição tal que o seu ouvido fique quase tocando a boca do pacien-
te, olhe para o peito do mesmo. (veja figura 3.2: atendimento inicial, abaixo)
Você “ouvirá e sentirá” a respiração em seu ouvido e, ao mesmo tempo
“olhará” para o peito da vítima procurando algum movimento respiratório a
fim de verificar ausência ou frequência de respiração.
25 e-Tec Brasil
Figura 3.2: Atendimento inicial
Fonte: http://www.turmadomau.com.br
Resumo
Nesta aula, você foi capaz de compreender e aprender o atendimento inicial
a uma vítima em parada respiratória, seguindo de maneira correta os passos
da técnica de ver, ouvir e sentir, dentro do protocolo de atendimento às víti-
mas em parada respiratória.
Atividades de aprendizagem
1. Assista ao vídeo de treinamento de primeiros socorros que apresenta a téc-
nica do VER, OUVIR E SENTIR em http://www.youtube.com/watch?v=r_
XwO7xzZAw e observe a técnica e o posicionamento utilizados.
4.1 B de “Breathing”
B de “Breathing” = “Respiração” = “Boca a Boca” ou
“Boca-Máscara”. Na ausência de movimentos
respiratórios, verificado no item 3.1(ver, sentir e ouvir),
deve se fazer duas respirações boca a boca lentas,
mantendo a cabeça inclinada para permitir a entrada e
saída do ar. Estas duas respirações iniciais são chamadas
Figura 4.1: Verificando
de respirações de resgate e têm como objetivo verificar
a respiração se existe passagem livre de ar para dentro dos pulmões.
Fonte: http://portal.ua.pt
Ao realizar esta manobra, deve-se observar se existe
expansão do tórax, isto é, se os pulmões se enchem de ar.
A manobra de Ressuscitação Pulmonar - respiração boca a boca só é realiza-
da em algumas situações de atendimento de emergência como em caso de
afogamentos, como veremos na aula 25.
27 e-Tec Brasil
Figura 4.2: Boca a Boca
Fonte: http://portal.ua.pt
Leia o texto sobre: A • Manter sempre a inclinação da cabeça para traz e a elevação do queixo.
Sequência de Procedimentos
de Reanimação – ABC, no
site: http://www.inf.furb. • Inspirar profundamente (encher o peito de ar).
br/sias/sos/textos/parada_
cardiorrespiratoria.htm para
complemento do estudo • Colocar a boca sobre a boca da vítima de forma a cobri-la completamente.
Resumo
Nesta aula, você aprendeu a manobra da ventilação boca a boca por meio da
ventilação pulmonar, sabendo que é definido como o “B” no atendimento
de emergência. Também conheceu a manobra de atendimento e as vanta-
gens da utilização dessa técnica.
Atividades de aprendizagem
1. Assista ao vídeo sobre SBV – Suporte Básico de Vida em http://www.
youtube.com/watch?v=381PlwXz0zc&feature=related e descreva
os passos do atendimento de ressuscitação.
2. Entre no site:
http://www.inf.furb.br/sias/sos/textos/parada_cardiorrespiratoria.htm
e descreva 05 causas de parada cardiorrespiratórias.
Para isto basta que a pessoa que presta o socorro esteja de joelhos junto ao
ombro da vítima. O local correto para se aplicar a massagem é exatamente
entre os mamilos, que chamamos de “linha mamilar”, no osso duro do
peito (osso esterno), como mostrado na ilustração, figura 5.1. Então, deve-
se realizar 30 compressões torácicas e intercalar com 02 respirações
boca a boca.
31 e-Tec Brasil
Veja, na próxima aula, as novas diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar
da AHA - American Heart Association para leigos.
Atividades de aprendizagem
1. Entre no site: http://socorrismo12d.blogspot.com.br/2009/05/rea-
nimacao-cardio-pulmonar-bebes-e.html, e descreva a sequência na
realização da reanimação Cardiopulmonar - com bebês e crianças.
Anotações
6.1 Atendimento
Verifique a sequência do atendimento de uma vítima, desde avaliação do
local até a observação e manutenção dos sinais vitais estáveis.
• Atendimento inicial
35 e-Tec Brasil
• Verificar a respiração
6.2 M
anobra de inclinação da cabeça e
elevação do queixo para desobstrução
das vias aéreas
Insuflações: Se a vítima não respira, libere as Vias
Encher de ar, fazer entrar ou
penetrar por meio do sopro. Aéreas Superiores - VAS pressione as
narinas com os dedos e efetue duas
insuflações: adulto ou criança! Boca a
boca, ou boca a máscara! Veja na
ilustração a seguir.
Figura 6.5: Desobstrução das vias aéreas
Fonte: http://www.lifesavers.com.br
d) Palpar a artéria que passa no pescoço, no sulco que fica a 2cm da maçã
de Adão – artéria jugular.
Pulso carotídeo:
A artéria carótida leva o sangue
oxigenado o coração para o
Figura 6.7: Circulação sanguínea e controle cérebro. O pulso carotídeo pode
de hemorragias ser sentida em cada lado na par-
Fonte: http://www.hgg.rj.gov.br te da frente do pescoço, abaixo
do ângulo da mandíbula. Este
“batida” rítmica é causado pela
variação do volume de sangue
a ser empurrada para fora do
coração para as extremidades.
1. Pressão direta: em 90% das hemorragias externas. Não pode ser utili-
zada quando a hemorragia estiver associada a uma fratura ou no local da
hemorragia, existir objetos estranhos: vidros, estacas, etc.
3. Pressão indireta
4. Elevação do Membro
Resumo
Nesta aula, você foi levado a rever os conceitos de
RCP para realizar com precisão a técnica de rea-
Figura 6.11: Massagem car- nimação cardiopulmonar. Certificou-se dos locais
díaca
Fonte: http://dc346.4shared.com da verificação do pulso e do modo de realizar o
controle das hemorragias.
Atividades de aprendizagem
1. Faça uma pesquisa buscando as informações sobre a definição de
hemorragia. Acesse: http://www.aph.com.br/hemorragia.htm
7.1 Desfibrilador
Apresentaremos aqui um equipamento de-
nominado Desfibrilador Automático Ex-
terno (DEA). Este equipamento deve ser
operado por uma pessoa devidamente trei-
nada e capacitada para avaliar se é necessária
a administração de choque elétrico para ten-
Figura 7.1: DEA - Desfibrilador tar reverter um ritmo cardíaco desordenado
Automático Externo
Fonte: http://viotti.com.br em um ritmo regular normal. Ele funciona
com baterias e eletricidade e é totalmente se-
guro desde que sigam as instruções que ele mesmo fornece.
41 e-Tec Brasil
Devemos estar alerta para os sintomas, principalmente para determinar a
quanto tempo eles estão presentes e informar ao serviço Médico Emergencial.
Devemos estar atentos, também, para identificar um dos três principais
sinais de derrame: distúrbio da fala, paralisia de parte dos músculos da
face ou perda de força nos braços.
• Aspectos da paralisia
5. Álcool.
6. Anticoncepcional oral.
7. Doenças associadas que acarretem aumento no estado de coagulabilida- Assista ao vídeo do Ministro
da Saúde falando sobre a
de (coagulação do sangue) do indivíduo. campanha de prevenção do
AVC no Brasil em: http://www.
youtube.com/watch?v=ZTIeWk
DEwoM&feature=youtu.be
7.3 Sinais de Alerta
Aprenda a reconhecer os sinais do AVC, pois qualquer tempo perdido po-
derá por em risco o funcionamento e a integridade do cérebro da vítima e
causar danos reversíveis.
Atividades de aprendizagem
1. Faça uma pesquisa e descreva pelo menos 05 (cinco) formas de prevenir o AVC.
Anotações
45 e-Tec Brasil
Todos os tipos de dor no peito devem ser
investigados de imediato por um médico
no setor de emergências de algum hos-
pital.
8.2 T
ipos de Apresentação do “Ataque
Cardíaco”
O desconforto no peito não é percebido como uma dor no peito e, desta
forma, não é considerada grave o suficiente para que o paciente recorra à
Unidade de Emergência.
Angina:
Porque a Angina de origem cardíaca provoca dor? Dor pré-cordial ou dor cardíaca.
Isquemia:
A dor anginosa de origem coronariana é causada pela presença de Significa falta de oxigênio em
isquemia no músculo cardíaco, ou em outras palavras, a falta total ou qualquer parte de órgão ou
tecido de um ser vivo. Como o
parcial do fluxo sanguíneo nas coronárias e consequentemente de oxigênio, oxigênio é transportado pelo
sangue, podemos afirmar tam-
irá estimular as terminações nervosas do plexo cardíaco, provocando a dor bém que a isquemia é causada
característica de Angina. por falta de fluxo sanguíneo.
8.2.2 O
que você pode fazer quando suspeitar de
um Ataque Cardíaco?
1. C
oloque o paciente na posi-
ção em que ele se sinta con-
Outros sinais de fortável, porém a posição se-
Dor forte no peito:
alerta:
Persistente e com
Sensação de morte
missentada é a descrita como
forte aperto, se espa-
lhando em direção à
repentina, pele pálida, a mais agradável.
acinzentada, viscosa
mandíbula e ao longo
ou suada. Náusea e
de um ou dois braços
- que não diminui
vômito. Pulso rápido, 2. D
esaperte qualquer roupa
fraco e irregular. Des-
quando a pessoa
maio, geralmente sem que restrinja a livre respira-
repousa.
aviso. Possível perda
de consciência.
ção.
1. Não considerar como dor os sintomas suaves, o paciente não pensa ser
importante procurar avaliação médica ou até se sente ofendido pela
sugestão.
Resumo
Nesta aula você conheceu as formas de manifestação do IAM, sua evolução
e as etapas do atendimento a uma vítima de infarto.
Anotações
Uma manobra pode ser salvadora neste momento, conhecida como Mano-
bra de Heimlich, foi descrita em 1974 por Henry Heimlich.
51 e-Tec Brasil
Alguns sinais da obstrução das vias aéreas são característicos: a pes-
soa tenta falar e a voz não sai. Fica agitada e confusa, levando as mãos para
a garganta. A pele pode mudar de cor, ficando azulada, o que indica baixa
oxigenação do sangue.
Se você não tiver força suficiente, pode ajudar com batidas firmes nas costas.
Sinais e Sintomas:
• Tosse
• Ventilação ruidosa
• Agitação
• Suores frios
• Palidez acinzentada
• Pupilas dilatadas
• Consciência ou inconsciência.
Saiba mais sobre o atendimento ► RCP após inspeção da boca e vias aéreas superiores.
em obstrução de Vias Aéreas
em crianças e como atender em
http://socorrismo12d.blogspot.
com.br/2009/05/desobstrucao-
da-via-aerea-bebes-e.html 9.2 Parada Respiratória ou Parada Ventilatória
Denominamos de parada respiratória ou paragem respiratória a ausência de
fluxo de ar nos pulmões por ausência de movimentos respiratórios (sem ar,
sem oxigênio ou apneia), seja pelo colapso dos pulmões, paralisia do dia-
Hipoxemia: fragma ou outras causas. Geralmente coincide, é precedida ou leva a parada
É a baixa (hipo) concentração de
oxigênio no sangue arterial. cardíaca (por hipoxemia).
• Inconsciência
Primeiro Atendimento:
Caixa toráxica
Diafragma
• Ventilação artificial
2. Boca – Nariz
• Bebê - 1 segundo
• Adulto - 4 segundos
Atividades de aprendizagem
1. Identifique as estruturas abaixo a fim de facilitar o conhecimento no mo-
mento de uma emergência.
1. Pulso
2. Respiração
3. Pressão Arterial
4. Temperatura Corporal
5. Cor da Pele
7. Estado de Consciência
8. Capacidade de Movimentação
57 e-Tec Brasil
10.1.2 A importância dos sinais de diagnóstico
Os sinais diagnósticos possibilitam uma compreensão e um rápido exame da
situação da vítima ou de um paciente com o mínimo de material, e geral-
mente indicam a ação de emergência a ser tomada, bem como possibilitam
acompanhar a evolução do estado desta vítima.
• Pulso
Índices normais:
a) Carotídeo
b) Radial
c) Braquial
d) Femoral
e) Temporal
Umeral
f) Tibial
Pulso Temporal
Observamos no pulso:
a) Frequência
b) Ritmo
c) Volume
Valores Normais:
c) Adolescente : 90 bpm
Principais alterações:
Choque hipovolêmico,
• Pulso rápido e fraco hemorragia, falha cardíaca
a) Adulto: de 12 a 20 mrpm
b) Crianças: de 20 a 30 mrpm
c) Bebês: de 30 a 60 mrpm
• Secreção espumosa, sanguinolenta, saindo pelo nariz e pela boca Indica lesão pulmonar
Resumo
Nesta aula, você observou e aprendeu os principais pontos de verificação
dos Sinais de Diagnósticos, a fim de poder atender uma vítima com maior
precisão. Aprendeu a verificar os sinais vitais básicos e os sinais normais, e as
alterações no pulso e na respiração.
Atividades de aprendizagem
1. Faça uma pesquisa na internet e descreva o que é um Pulso Pérvio e em
que situação pode ocorrer Falha Cardíaca.
63 e-Tec Brasil
Figura 11.2: Temperatura corporal e termômetro
Fonte: http://www.mailxmail.com
http://www.soenfermagem.net
Índices de normalidade:
Principais alterações:
Choque hipovolêmico
Hemorragia
• Pele fria, viscosa Infarto do miocárdio
Você sabia que o hipotálamo é
o principal centro integrador das • Pele quente e seca Febre em uma doença
atividades dos órgãos viscerais, Exposição excessiva ao calor
sendo um dos principais
responsáveis pela homeostase 11.2.1 Febre
corporal. Ele faz ligação
entre o sistema nervoso e o A febre ou pirexia é a elevação da temperatura do corpo humano para cima
sistema endócrino, atuando na dos limites considerados normais (36 a 37,4 °C), faixa (range) que compre-
ativação de diversas glândulas
endócrinas. É o hipotálamo ende 95% da população sadia. A regulação da temperatura é realizada pelo
que: controla a temperatura
corporal, regula o apetite, regula
hipotálamo. A febre pode ser causada por uma série de fatores que in-
o balanço de água no corpo, cluem: infecção, sequelas de lesão tecidual, inflamação, rejeição de enxerto,
regula o sono e está envolvido
na emoção e no comportamento processo maligno ou outros fatores.
sexual. Quer saber mais? Acesse:
http://www.guia.heu.nom.br/
hipotalomo.htm
11.4 Pupilas
Visão embaçada, dores de cabeça ou olhos vermelhos geralmente são sinto-
mas que levam pacientes ao consultório do oftalmologista. Pouca gente AIDS: Síndrome de
sabe, mas esses podem ser os sinais iniciais de diferentes doenças. Patologias imunodeficiência adquirida é o
estágio final da doença do HIV,
diversas, inclusive algumas que não são oculares podem ter manifestações o que provoca graves danos ao
sistema imunitário.Saiba mais
nos olhos. Hipertensão, disfunções na tireóide, doenças reumáticas, tumo- acessando: http://www.ncbi.
res, tuberculose, toxoplasmose e até mesmo a Aids são alguns exemplos de nlm.nih.gov/pubmedhealth/
PMH0001620
doenças que podem ocasionar alteração ocular. Exame dos olhos pode
indicar presença de doenças,
leia mais em: http://www.
As pupilas quando normais possuem gazetadopovo.com.br/
contornos regulares e geralmente são do vidaecidadania/conteudo.
phtml?id=674584&tit=Exame-
mesmo tamanho - Isocóricas. As pupi- dos-olhos-pode-indicar-
presenca-de-doencas
las de tamanhos diferentes são chama-
das de Anisocóricas.
1. N
ormais: Isocoria é a igualdade das
pupilas.
Figura 11.3: Pupilas
Fonte: http://mini-manual-tas.blogspot.com.br 2. Dilatadas: Midriáse é a dilatação da
pupila em função da contração do
músculo dilatador da pupila.
Principais alterações:
Paciente viciado, ou doença capaz de afetar-lhe o sistema
nervoso central, ou lesão em crânio. Indica uveíte que pode ser
• Pupilas contraídas resultante de toxoplasmose, doenças reumáticas autoimunes, herpes,
tuberculose, lepra ou certos tipos de leucemia.
Saiba mais sobre sete doenças • Cegueira momentânea: indica tumor intracraniano, má circulação no cé-
dos olhos que podem ter
diagnósticos precoces em rebro ou arritmia cardíaca.
http://www.vejam.com.br/
node/184?page=3
• Visão borrada: pode sinalizar diabetes, sangramento ocular, inflamação,
hipertensão arterial.
• Olho seco: a falta de lágrima pode ser causada por disfunções hormonais,
menopausa e até Síndrome de Sjogren, uma doença reumática crônica.
• Alerta
• Orientação ou
Resumo
Nesta aula, você estudou os principais pontos de verificação dos Sinais de
Diagnóstico, definidos também como sinais vitais, a fim de poder atender uma
pessoa em situação de urgência e emergência com toda segurança e maior
precisão. Os sinais vitais ou de diagnóstico podem avaliar uma vítima, tam-
bém, em estado de urgência e emergência. Aprendeu a verificar a pressão
arterial, a temperatura corporal, a pupila, a consciência e a movimentação.
a) Orientação autopsíquica:________________________________________
b) Orientação alopsíquica:__________________________________________
c) Entorpecimento:________________________________________________
d) Obnubilação:__________________________________________________
e) Hipotenacidade:________________________________________________
f) Hipertenacidade:_______________________________________________
g) Hipovigilância: _________________________________________________
h) Desorientação apática:__________________________________________
i) Desorientação amnésica:_________________________________________
j) Desorientação delirante:_________________________________________
Anotações
12.1 Introdução
A cinemática ou biomecânica do trauma são princípios que demonstram
como o acidente ocorreu, e envolvem a energia física presente no momento
do trauma. Existem cinco formas de energia apresentadas, e cada uma delas
desenvolve diferentes traumas.
Assista ao vídeo: Campanha
TAC - Everybody Hurts, REM
É muito importante para quem atende uma vítima de acidente automobilís- sobre acidentes automobilísticos
tico examinar a cena da ocorrência e atentar ao maior número possível de x álcool e outras drogas:
http://www.youtube.
informações sobre as formas e os mecanismos que produziram as lesões. com/watch?v=7HwT-
1Pzxyw&feature=fvsr
Essas informações deverão ser repassadas para a equipe de atendimento
pré-hospitalar ou para os profissionais que receberem a vítima na unidade
de atendimento ou mesmo no hospital. Muitas vezes, transitando por vias
automobilísticas, seja como condutores ou passageiros, poderemos ter de
realizar ou auxiliar no atendimento de emergência.
69 e-Tec Brasil
12.1.1 Acidentes automobilísticos
Incluem os acidentes envolvendo veículos automotores – carros, motocicletas,
caminhões, tratores, triciclos, bicicletas, jet-skis e outros.
Outros órgãos podem ser atingidos quando não se está usando cinto de
segurança, tais como o crânio, o fêmur, as pernas e etc. em impacto contra
outras peças do veículo.
1. Colisão frontal
2. Colisão lateral
3. Colisão traseira
4. Capotamento
• Colisão frontal
Resumo
Nesta aula, você aprendeu sobre os mecanismos de lesões em acidentes au-
tomobilísticos frontais, isto é, quando o automóvel bate de frente, e, ainda,
sobre as consequências para o motorista e para os passageiros que estão nos
bancos dianteiros.
Atividades de aprendizagem
1. Leia o texto: A importância do uso do cinto de segurança nos ônibus em:
http://www.estradas.com.br/sosestradas/articulistas/eduardo/
importancia_cinto_onibus.asp, e perceba que existem outros tipos de
lesões neste tipo de acidente.
a) Descreva os tipos de lesões que o Dr. Luís Fernando Manzan descreve no texto.
75 e-Tec Brasil
Imagine o seguinte acidente:
http://www.mundosemdor.com.br
Resumo
Nesta aula, pudemos observar os princípios dos traumas devido aos danos
causados nos veículos, e sendo assim, já ter em mente o que fazer e onde
examinar a vítima. De forma geral, aprendemos sobre os tipos de colisão:
frontal, lateral ou traseira, e também a examinar a cena do acidente e os
possíveis tipos de lesão.
Atividades de aprendizagem
1. Assista ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=nfgszQmXhc
Q&feature=related
14.1 Capotamento
Todos os ferimentos até agora mencionados podem ser consequência de di-
versos tipos de acidentes, tendo grande probabilidade de acontecer trauma
de coluna cervical e lesões internas. Se as vítimas forem ejetadas (jogadas
para fora) do veículo, a situação se torna mais grave, pois além de lesões, a
vítima pode ir a óbito devido a possíveis sangramentos internos.
79 e-Tec Brasil
• Acidentes com Veículos Pequenos
• Atropelamentos
• Quedas
Saiba mais sobre as quedas • Principais causas dos acidentes com quedas de altura:
que podem ocorrer, com maior
frequência, com pessoas idosas
e o que poderemos fazer nesses a) Improvisação.
casos, disponível no Relatório
Global da OMS sobre Prevenção
de Quedas na Velhice. Acesso b) Não utilização do cinto de segurança.
em: http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/publicacoes/relatorio_ c) Uso de cordas ou cabos de aço inapropriadas.
prevencao_quedas_velhice.pdf
d) Queda de objetos.
Atividades de aprendizagem
1. Assista ao vídeo http://www.youtube.com/watch?v=PbzBT-
-OTPTQ&feature=related
15.1 F
erimentos por arma branca: Facas ou
estiletes
A gravidade dos ferimentos produzidos por armas brancas depende da re-
gião do corpo atingida, da extensão da lâmina e ângulo de penetração.
• Corto-contusa - o
agente não tem corte tão
Figura 15.2: Feridas incisas ou cortantes
Fonte: http://dc212.4shared.com
acentuado, sendo que a
força do traumatismo é
que causa a penetração do instrumento, tendo como exem-
plo o machado.
Figura 15.3: Corto-Contusa
Fonte: http://www.ebah.com.br
83 e-Tec Brasil
• Ferimentos por arma de fogo
Sempre que possível, verificar qual o tipo de arma, seu calibre e a distância
da qual foi disparada. Identificar o orifício de entrada e saída do projétil. >
2. Ferida de saída: nem sempre existe (o projétil pode não abandonar o cor-
po). Geralmente a ferida de saída, mais larga que a de entrada, apresenta
bordos lacerados.
3. Ferimentos por arma branca com a lâmina ainda fincada ao corpo, esta
não deve ser removida e, sim, imobilizada junto ao corpo e a vítima trans-
portada rapidamente ao hospital.
Atividades de aprendizagem
1. Existem várias técnicas para estancar o sangramento, uma delas é de-
nominada de Curativo. Neste exercício, você deverá saber identificar os
tipos de feridas para saber que tipo de curativo realizar. Acesse:http://
www.feridologo.com.br/primeirossocorros.htm
Agora rresponda:
b) Quando se deve realizar compressão direta sobre uma ferida que tenha
lesão arterial?
16.1 Introdução
Chamamos de ferimento qualquer lesão da pele produzida por traumatismo,
em qualquer tipo de acidente. Os ferimentos podem apresentar dor e san-
gramento e se não tratados rápido e adequadamente, poderão causar danos
maiores e até levar a vítima a óbito.
87 e-Tec Brasil
16.1.2 Tipos de ferimentos
• Feridas incisivas ou cortantes
• Feridas contusas
• Lacerações
Lave com água corrente ou soro fisiológico, sem provocar atrito. Recubra a
área escoriada com gaze estéril ou na falta, utilize um pano limpo, fixando
com fita adesiva ou, em área muito grande, com atadura ou bandagem
triangular.
Atividades de aprendizagem
1. Leia o texto: primeiros socorros/emergência – ferimentos, no site: http://
www.drashirleydecampos.com.br/noticias/4723
Anotações
Quando o cérebro é lesado, ele reage com um edema (inchaço), como qual-
quer outro tecido. Os centros de controle da respiração e outros centros
vitais podem ficar prejudicados pelo edema que comprime estas áreas dimi-
nuindo a sensibilidade, a circulação sanguínea e consecutivamente a oxige-
nação dessas áreas afetadas.
93 e-Tec Brasil
• Atendimento
• Ferimentos no Tórax
b) Fixe o material usado para proteção com cinto ou faixa de pano, firmemente.
• Ferimentos no Abdômen
• Cuidados no atendimento
Resumo
Nesta aula, você conheceu as lesões em crânio, tórax e abdômen e aprendeu
a realizar os curativos específicos para cada tipo de ferida, bem como nos
casos de sangramentos em emergência.
1. Agora responda o que não deve ser realizado numa vítima com lesão no
momento de atendimento?
Anotações
• Hemorragia arterial
97 e-Tec Brasil
• Hemorragia venosa
• Hemorragia capilar
e) Torniquete
O torniquete deve estar nas áreas de membros em que existe apenas um osso.
Pulso distal:
É o movimento de pulso arte-
rial, causada pela contração do
ventrículo esquerdo e resultando
do fluxo sanguíneo na expansão
e contração regular o calibre
das artérias. É a quantidade de
sangue inserindo as artérias com
cada contração, isto é, a sua
capacidade de se contrair e se
Figura 18.8: Método para colocar torniquete expandir. A frequência do pulso
com pano (batimentos por minuto) cor-
Fonte: http://www.seg-social.es responde a frequência cardíaca,
a qual varia com a idade, sexo,
atividade física, estado emocio-
Ao fazer um torniquete é muito importante anotar a hora em que nal, hemorragia, febre e drogas.
Idade: o pulso sofre variações no
foi colocado. momento do nascimento à ma-
turidade e senescência (velhice).
Mantenha o local limpo e frio, com gelo ou compressas frias na parte inferior
do membro onde foi colocado o torniquete, mas que não toquem direta-
mente a pele, isolando com uma gaze, compressa ou pano. Afrouxar o tor-
niquete a cada 15 minutos e verificar pulso distal à lesão, para circular
o sangue através do resto do membro até o encaminhamento urgente
para atendimento hospitalar.
Atividades de aprendizagem
1. Assista aos dois vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=v3IixwDXVvU,
como realizar um torniquete e http://www.youtube.com/watch?feature=
endscreen&v=iAO4rMhWKKA&NR=1, como parar o sangramento.
Figura 18.8: Torniquete com b) Em que situação você fará compressão de uma artéria?
manguito do aparelho de
pressão
Fonte: http://www.seg-social.es
19.1 Introdução
Fratura é a denominação de qualquer interrupção na continuidade do osso,
podendo ser provocada na maioria das vezes por trauma. Tanto as fratu-
ras abertas como as fechadas, podem resultar em séria perda de sangue.
As abertas produzem hemorragias externas e as fechadas podem produzir
hemorragias internas. Dependendo da quantidade de sangue perdido, há
risco também de choque hipovolêmico, quadro comum, por exemplo, nas
fraturas de fêmur.
19.2 C
lassificação das fraturas: Abertas ou
Fechadas
e) Crepitação (ruído, estalo) causada por atrito dos fragmentos ósseos fra-
turados – não provocá-la intencionalmente.
Figura 19.4: Imobilização com a) Não remover a vítima até que as fraturas estejam imobilizadas, exceto se
braço esticado na posição en- estiver perto de fogo, perigo de explosões ou desabamento. Nesses ca-
contrada
Fonte: http://www.combatfire.com.br sos, você deve resgatar a vítima, mobilizando-a (movimentando-a) para
o sentido do maior eixo do corpo.
b) Nas fraturas de ossos longos, (fêmur, tíbia, úmero, rádio, ulna), executar
manobras de alinhamento e tração delicadamente antes de imobilizá-los.
Luxação
A luxação é uma lesão onde as extremidades ósseas de uma articulação ficam des-
locadas, permanecendo desalinhadas e sem contato entre si. Ocorre o desencaixe
de um osso da articulação (luxação), pode ser causado por uma pressão intensa
que deixará o osso numa posição anormal, ou também por uma violenta contra-
ção muscular ou trauma. Com isto, poderá haver uma ruptura dos ligamentos. Figura 19.5: Luxação do dedo
Fonte: http://mubi.blog.uol.com.br
Os sinais e sintomas mais comuns de uma luxação são: dor intensa, de-
formidade grosseira no local da lesão e a impossibilidade de movimentação. Em
caso de luxação, você deverá proceder como se fosse um caso de fratura, imo-
bilizando a região atingida e lesada, porém sem o uso de tração. Ainda, deve-
mos sempre lembrar que é bastante difícil distinguir a luxação de uma fratura.
Entorses
Resumo
Nesta aula, você conheceu os dois principais tipos de fraturas, al-
Figura 19.9: Imobilização com curativo guns dos principais tipos de sinais e sintomas destas fraturas e ficou
Fonte: http://portal.ua.pt/
sabendo sobre luxação, entorses e alguns princípios de imobilização.
Atividades de aprendizagem
Nesta aula, você teve informações e noções de atendimento de emergência,
tanto em hemorragias, como de fraturas, luxações e entorses. Como ativida-
de de aprendizagem você deverá:
Anotações
20.1 C
uidados específicos nas fraturas de
coluna
Fraturas de coluna acontecem por acidentes de automóvel, de trabalho (que-
das) ou até no lazer. O conhecimento do mecanismo da lesão é importante
na suspeita de fraturas da coluna para prevenir outras lesões mais graves.
Fêmur
• Técnicas de imobilização
Se o membro fraturado estiver dobrado, a pessoa que for socorrer não po-
derá imobilizá-lo adequadamente. Deverá então, com muito cuidado, apli-
car uma tração, ou seja, força manual para endireitá-lo, o que impedirá a
pressão sobre os músculos, reduzindo a dor e o sangramento que estejam
ocorrendo no local da lesão.
a) Fraturas de perna
b) Fratura de fêmur
c) Fratura do braço
d) Fratura da coluna
f) Fratura do dedo
Atividades de aprendizagem
1. Você deverá providenciar material improvisado feito de papelão, madeira e
também de panos para que possa montar um KIT de atendimento de imobi-
lização de emergência de membros inferiores, superiores, cervical e ombros.
cida ou amigo, mesmo da sala de aula, a fim de aprender mais sobre essa
técnica. Peça ajuda a alguém que seja da área da saúde se for necessário.
O que se deve fazer nesses casos? Deve se realizar a abordagem inicial, atra-
vés da proteção do local lesado.
• Extricação de veículos
Procedimentos: passar o braço esquerdo por trás e por baixo do braço es-
querdo da vitima e segurar o pescoço (imobilização da cervical); com a outra
mão (direita), também por trás da vítima, passar por trás e segurar o pulso
direito da vítima, conforme a figura 21.3. É uma das únicas situações para a
movimentação da vítima do local do acidente: quando houver risco de vida
ouquando o paciente está instável ou ainda, quando há risco no local utili-
zando pouco ou nenhum equipamento.
b) P
essoa 2: posiciona-se na lateral
da vítima, na altura do tronco, co-
locando uma das mãos no ombro
contralateral e a outra mão na re-
gião pélvica contralateral.
Figura 21.4: Rolamento 90º - Três pessoas
Fonte: http://dc315.4shared.com
• Elevação
• Remoção rápida
Somente nas situações de perigo iminente, a remoção deve ser realizada por
uma só pessoa, ou seja, quando não há tempo para aguardar a chegada de
outro socorro. Naturalmente, em casos de extremo risco, como os de explo-
são, desabamento, incêndio, etc. Se isto acontecer, aplique a técnica de tra-
ção pelo eixo, em que a vítima é arrastada para local seguro, segurando-a
pelas mãos, pelos pés ou abraçando seu tronco sem dobrar o pescoço ou
membros.
Atividades de aprendizagem
1. Assista aos vídeos que apresentam algumas técnicas de rolamento:
a) Simule e treine com seus colegas de sala ou em casa com seus familiares,
para fixar o conhecimento das 3 técnicas de rolagem.
Durante a crise, a vítima pode cair e se ferir, morder a língua ou ainda apre-
sentar salivação abundante e liberação involuntária de urina e fezes.
Assista ao vídeo sobre
atendimento à pessoa com Se as crises duram muito tempo (crises prolongadas, ou crises seguidas sem
convulsão com Dr. Drauzio
Varella. Acesso em: recuperação de consciência) com duração igual ou superior a 30 minutos,
http://www.youtube.com/ caracterizam uma emergência clínica, podendo nesse caso haver risco de
watch?v=c6INfcHX6-
E&feature=related morte, então, a vítima deverá ser encaminhada ao hospital porque poderão
ocorrer danos ao cérebro, são as chamadas crises subentrantes ou estado de
mal epiléptico.
Porém, a maioria das crises não provoca danos, pois são de curta duração e
autolimitadas.
b) Colocar algo macio (travesseiro, almofada, blusa, pano, etc.) sob a cabeça
da vítima, protegendo-a.
g) Não introduzir nada pela boca; também não prender a língua com colher ou
outro objeto (não existe perigo algum de o paciente engolir a própria língua).
k) Ficar ao lado da vítima até que a respiração volte ao normal e ela se levante.
• Epilepsia
f) Infecciosas.
g) Psicogênicas.
d) Se você começou a tomar alguma medicação nova e acha que seu des-
maio foi ocasionado pela medicação, procure seu médico, pois pode ser
Para saber mais sobre a Tese de necessário ajustar a dosagem e/ou horários da medicação.
inclinação acesse: http://www.
hospitaldaluz.pt/PopUp.a?show
ArtigoId=5361&PopUp=1
e) Em épocas de altas temperaturas, estar sob efeito de muito calor e umi-
dade, ter sensação de abafamento, ingerir pouco líquido, ficar em pé por
um longo tempo, fazer exercícios e desidratar-se são condições propícias
para levar uma pessoa ao desmaio.
Atividades de aprendizagem
1. Faça um levantamento em sua escola ou trabalho e escreva sobre pesso-
as que já tiveram algum tipo de sintoma estudado nesta aula: desmaio,
convulsão ou crise convulsiva. Descreva o que sentiram e o que foi reali-
zado no momento da crise.
Anotações
23.1 Introdução
As queimaduras são lesões que ocorrem com certa frequência e que atin-
gem pessoas de todas as idades, principalmente os jovens e as crianças.
Produzem grande sofrimento físico e traumático, podendo levar à morte.
As queimaduras podem ser causadas por agentes térmicos (gases, líquidos),
substâncias químicas (ácidos e álcalis), eletricidade e por radiação (raio UV,
raio X). As provocadas por agentes térmicos são as mais frequentes, sendo
os acidentes domésticos os principais responsáveis nesta categoria.
Adulto Criança
Cabeça e pescoço 9% 18%
Membros superiores 9% 9%
Tronco anterior 18% 18%
Tronco posterior 18% 18%
Genitais 1% -
Membros inferiores 18% 14%
Fonte: http://www.monografias.com
( ) 1º grau
( ) 2º grau
( ) 3º grau
Queimadura Total:
É utilizado em pacientes com queimaduras espalhadas pelo corpo, e a avalia- Leia o artigo: Avaliação de
enfermagem em pacientes
ção é bem simples, consiste em utilizar a palma da mão, ou seja, o tamanho queimados:
da região palmar do paciente é de aproximadamente 1% da Área de Super- http://189.75.118.67/
CBCENF/sistemainscricoes/
fície Corporal - ASC. O tamanho da palma pode ser empregado para avaliar arquivosTrabalhos/I6403.
a extensão da queimadura. Por exemplo: se um paciente tem o tórax e abdô- E3.T2147.D3AP.pdf
Os autores destacam a
men parcialmente queimados, utilizamos o tamanho da palma de sua mão, avaliação de enfermagem do
paciente queimado oferecendo
como medida, para avaliar o percentual da área queimada, supondo que a à equipe orientações seguras
área corresponde a (6) seis palmas, equivalerá a 6% de área queimada. para uma análise minuciosa da
queimadura.
Atividades de aprendizagem
1. Você acaba de se deparar com uma pessoa que sofreu uma lesão por
queimadura, como na figura 23.9.
( ) de primeiro grau.
( ) de segundo grau.
• Cuidados locais:
Apenas cubra a área lesada com um pano bem limpo e transporte a vítima para
um hospital para receber atendimento adequado. Nas queimaduras elétricas,
em primeiro lugar verifique se a vítima continua respirando. Caso haja parada
respiratória e/ou cardíaca, proceda ao socorro com as manobras de ressuscitação.
Resumo
Nesta aula, você conheceu as diversas formas de atender uma vítima de
queimaduras, desde a segurança com o local em caso de queimaduras elé-
tricas, até resfriamento e proteção da ferida. Observou através das figuras e
leitura dos artigos científicos sobre queimaduras, sua classificação e os três
métodos de avaliação e os cuidados com as lesões.
Atividades de aprendizagem
1. Você acaba de se deparar com uma pessoa que sofreu uma lesão por quei-
madura com a aparência da figura 24.6. Que cuidados devemos ter com
essa ferida? Baseado na figura que você vê:
( ) de primeiro grau.
( ) de segundo grau.
( ) de terceiro grau
25.1 Objetivos
Promover menor número de complicações, provendo o cérebro e o coração
de oxigênio até que a vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda exter-
na, ou até esta ser entregue a serviço médico especializado.
25.1.1 Introdução
Quem ainda não viu um salva-vidas numa praia ou piscina em algum clube.
É ele que está lá para prevenir acidentes ou incidentes que possam ocorrer a
qualquer momento, pois é sempre confortante saber que tem alguém para
nos ajudar se algo acontecer.
a) Agitação.
b) Dificuldade respiratória.
d) Parada respiratória.
e) Parada cardíaca.
• Providências imediatas:
1. Fase de observação.
5. Fase de atendimento.
1. Fase de observação
O nado utilizado será o “Over Arms” também conhecido como nado militar,
ou nado de sapo em piscinas e lagos, onde o objetivo será sempre de condu-
zir a vítima para a área mais rasa. No mar é admitido o transporte até a praia
quando a vítima estiver consciente. E quando o mar oferecer condições, ad-
mite-se o transporte para o alto mar (local profundo e de extrema calmaria),
quando a vítima estiver inconsciente e o mar estiver extremamente revolto
(essa atitude dará condições para se repensar o salvamento). Caso existam
surfistas na área, deve-se solicitar ajuda dos mesmos. Quando você puder
caminhar, deve fazê-lo, pois é mais seguro do que nadar. Deverá carregar a
vítima de forma que o peito fique mais elevado do que a cabeça, diminuindo
o perigo da ocorrência de broncoaspiração, entrada de água nos pulmões.
5. Fase de atendimento
c) Caso o afogado esteja inconsciente, não deixá-lo sozinho, ele deve ser
colocado na posição de recuperação que mantém o corpo apoiado em
posição segura e confortável, além de impedir que a língua bloqueie a
garganta para facilitar a saída de líquidos.
• Orientações básicas
Figura 25.5: Observação de vias aéreas - Caso ela não esteja respirando, comece imediatamente a
Massagem reanimação respiração boca a boca. Em seguida, verifique os batimentos
Fonte: http://www.szpilman.com
Resumo
Nesta aula, você aprendeu as fases do atendimento de emergência com
afogados e o atendimento eficiente dentro dos protocolos aceitos para rea-
nimação nestas situações.
Atividades de aprendizagem
1. Descreva o que é a fase do rebote.
26.1 Introdução
Venenos são substâncias que, em contato com o organismo, podem afetar
suas funções e colocar a vida em risco. Crianças são as principais vítimas dos
envenenamentos acidentais segundo estatísticas. Já os adultos geralmente se
envolvem em casos de suicídio, tentativas de assassinato e abusos de álcool e
drogas, ou estão relacionados com acidentes de trabalho quando a vítima en-
tra em contato com substâncias perigosas, tais como tintas, óleos, combustí-
veis, substâncias gasosas, entre outras que poderão provocar reações diversas.
b) Medicamentos - temos o
ópio, a morfina, os indutores
do sono que afetam o sistema
nervoso, além de outros como
cianetos, estricnina e vasodila-
tadores.
b) Existem ainda outros gases e poeiras tóxicas, como gás de cozinha, agrotó-
xico, amônia, cola de sapateiro, éter, benzina, acetona e também os gases
liberados pela queima de diversos materiais tóxicos (plástico, tinta, etc.).
• Injetados:
Atendimento inicial
Estando diante de um intoxicado, a primeira medida é observar e avaliar a
presença de anormalidades que possam representar risco de vida imediato.
Lembre-se das vias aéreas e do ABCD de atendimento a uma vítima, mas
nesse momento você também deverá ficar atento à parada ou dificuldade
respiratória, parada circulatória, estado de choque, convulsão ou coma.
A água de lavagem poderá ser fria ou morna, mas nunca quente ou con-
tendo outras substâncias usadas como antídoto ou neutralizantes. O jato
de lavagem deve ser suave para não provocar maior irritação. Não dispondo
de jato d’água, deite a vítima de costas com a cabeça apoiada sobre suas
pernas, inclinando-lhe a cabeça para trás e mantendo as pálpebras abertas,
derrame com auxílio de caneca, um filete de água limpa. Um frasco de soro
fisiológico, também poderá ser usado para esta finalidade, com um furo com
agulha de injeção para possibilitar a saída de um jato.
Atividades de aprendizagem
1. Leia o texto sobre “Intoxicações Exógenas, Envenenamentos e
Acidentes com Animais Peçonhentos” no Manual de Atendimento Pré-Hospi-
talar – SIATE/ CBPR em:
http://www.defesacivil.pr.gov.br/arquivos/File/primeiros_socorros_2/
cap_23_intoxicacoes_exogenas.pdf e responda as questões abaixo:
Nesta aula, você vai conhecer um pouco mais sobre intoxicação por produtos
de limpeza ou medicamentos que sejam absorvidos por via oral, ou seja,
pela boca e aprender sobre os primeiros cuidados com essas vítimas.
O vômito pode ser provocado por processo mecânico, desde que a vítima
esteja consciente, colocando um dedo ou a extremidade do cabo de uma
colher na garganta ou processo químico, dando-se ao paciente:
• Revendo o atendimento
• Monóxido de Carbono
Resumo
Nesta aula, você conheceu um pouco mais sobre intoxicação por via oral e
aprendeu sobre os primeiros atendimentos ou primeiros socorros a serem
realizados.
Atividades de aprendizagem
1. Leia o texto sobre “Os primeiros socorros para casos de intoxicação
ou envenenamento” e descreva o que deve ser feito no caso destes
tipos de acidentes, disponível no site SAÚDE BRASIL em: http://www.
saudebrasilnet.com.br/Primeiros-Socorros/intoxicacoes-e-envene-
namentos.html
a) Descreva abaixo o que não se deve fazer em caso de intoxicação via oral.
Tratamento Tratamento
Classificação Manifestações Clínicas
Inespecífico Específico
Observação clínica.
Leve Dor, eritema, sudorese, piloereção. Anestésico local e/ou -
analgésico.
Quadro local e uma ou mais manifestações Internação hospitalar.
2-3 ampolas de
Moderado como: náuseas, vômitos, sudorese e sialorreia Anestésico local e/ou
SAAr ou SAEEs
discretas, agitação, taquipneia e taquicardia. analgésico.
Além das manifestações acima: sialorreia
profusos e incoercíveis, sudorese e sialorreia in-
Internação em Unidade 4-6 ampolas de
tensa, prostração, convulsão, coma, bradicardia,
de Terapia Intensiva SAAr ou SAEEs
insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão,
choque.
Fonte: http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/mVI.escor.htm
• Cuidado
Quando for coletar alguma lagarta para identifi-
cação, faça somente com as mãos protegidas com
luvas grossas e com pinças.
Saiba mais sobre as lonomias em:
http://www.cit.sc.gov.br/monografias/
• Em caso de acidente, o que deve ser feito Lonomia..pdf
A pessoa que é atacada por qualquer animal com sintomas de raiva deve
lavar o local da ferida imediatamente com água e sabão, e procurar um pro-
fissional de saúde para a indicação de profilaxia antirrábica.
• Procedimentos importantes:
a) Procure um profissional de saúde imediatamente.
b) Na ausência ou falta do médico, aplique o soro específico se disponível,
dentro da primeira hora da mordida.
c) Lavar o local com água e sabão.
d) Faça compressa fria ou aplique gelo.
e) Mantenha a vítima em repouso.
f) Sempre que possível, encaminhe o animal junto com a vítima.
• Primeiro atendimento:
a) Lave a ferida com água e sabão.
b) Proteja o local com um curativo de preferência esterilizado ou na ausên-
cia com um pano limpo. Esterilizado: processo para destruição
dos micro-organismos, por meios físicos
c) Proteja e aqueça a vítima. (calor, raios ultravioleta) ou químicos
d) Encaminhe para atendimento especializado. (antissépticos).
Resumo
Nesta aula, você aprendeu a identificar alguns tipos de cobras, aranhas, es-
corpiões, lagartas e os sintomas e cuidados quando uma pessoa for picada
por estes animais, bem como evitar acidentes com esses tipos de animais e
por último sobre acidentes com animais raivosos.
a) Eritema:
b) Piloereção:
c) Sialorreia:
d) Taquipneia:
f) Prostração:
Anotações
Nesta aula, você vai saber o que é hipertensão e o que é pressão arterial
e seus diferentes tipos. Vamos conhecer também, os diferentes tipos de
problemas relacionados a essa doença e as dicas para manter-se longe
dela, porque muitas vezes não se manifesta de forma visível.
A pressão nas artérias diminui progressivamente, mas em geral em grau não im-
portante, conforme a localização em relação ao coração. Podemos denominar
a pressão arterial conforme localização e momento dentro do sistema orgânico:
Cérebro
Isquemia
crônica
Deterioração
mental, síncopes
Artérias cerebrais
Artérias
Artérias cerebrais
basilar
Oclusão aguda Infarto
Artérias carótida
Ruptura Hemorragia
Artérias vertebral
Figura 29.2: Cérebro
Fonte: http://www.endocardio.med.br
Aterosclerose
intra-renal
Estenose extra-renal
Hipertensão uremia
Hipertensão
Estenose
Aneurisma
Oclusão
Ruptura
Gangrena visceral ou
periférica
Figura 29.4: Intestino
Fonte: http://www.endocardio.med.br
Coração
Isquemia Isquemia
Oclusão aguda
intermitente crônica
f) Seja seu próprio dono: controle sua vida como deseja; seja
independente. Não deixe que os outros ditem aquilo que acham
que deve fazer ou pensar.
h) Pare de fumar: fumar só traz prejuízo a sua saúde, a dos que estão
a sua volta e ao bolso (mal menor). O câncer e o entupimento das
artérias ocorrem por conta dos produtos tóxicos do tabaco.
Resumo
Nesta aula, você aprendeu o que é hipertensão arterial e o que é pressão
arterial e seus diferentes tipos de classificação e conheceu os diferentes tipos
de problemas relacionados à hipertensão e por fim as orientações para man-
ter uma vida saudável.
a) Agora você deve escrever abaixo o nome do ruído (som) que é emitido
durante a primeira batida do coração na hora da medição da pressão
arterial com o estetoscópio.
b) Responda qual é o nome da artéria que deve ser identificada para a ve-
rificação da pressão?
Anotações
Nessa aula, você saberá o que é diabetes, como ela se manifesta e quais
os principais problemas relacionadas a esta doença, e por fim aprenderá
algumas dicas e orientações sobre vida saudável.
• Complicações possíveis:
b) Nefropatia diabética: alterações nos vasos sanguíneos dos rins que fa-
zem com que ocorra uma perda de proteína pela urina. O órgão pode
reduzir a sua função lentamente, mas de forma progressiva até a sua
paralisação total.
• Convivendo/ Prognóstico:
Pacientes com diabetes devem ser orientados a:
• Prevenção:
Pacientes com história familiar de diabetes devem ser orientados a:
• Exercícios Ergonômicos:
As atividades que exigem movimentos repetitivos, força excessiva, posturas
estáticas ou inadequadas, digitação por tempo prolongado, entre outras,
podem levar a dores musculares. Esses tipos de atividades sem alternância,
pausas para descanso e/ou mudanças de postura podem ser prejudiciais. É
possível trabalhar com maior segurança e conforto, adotando-se algumas
medidas simples, baseadas em exercícios de alongamento e de relaxamento
muscular, que ajudam também a diminuir o estresse, a fadiga, corrigir a pos-
tura e reduzir as chances de lesões osteomusculares.
Pescoço: Ombro:
Inclinar a cabeça Puxar com uma das Punhos 1:
para o lado, mãos o cotovelo até Manter um dos braços estendidos. Do-
puxando-a com sentir alongar a região brar o punho para baixo com o auxílio
estendida.
“Não fique aí parado, não são as ideias bonitas que valem, mas sim
as ações práticas”.
• Atividades Físicas:
Atividade física faz parte da vida saudável e, portanto, é muito eficaz na
prevenção de doenças. Recomenda-se realizar pelo menos 3 x por semana
algum tipo de exercício físico de pelo menos 40 a 60 minutos. Dessa forma,
você estará beneficiando e equilibrando sua saúde.
Empresas adotam atividade física
contra os afastamentos por LER/
DORT - Terapia Ocupacional
- Atividades realizadas com Resumo
Terapia Ocupacional reduzem 90% Nessa aula, você conheceu o que é diabetes, como ele se manifesta e quais
doenças osteomusculares – leia o
estudo em: http://www.laborall. os principais problemas relacionadas a esta doença, e por fim teve a opor-
com.br/noticias/9/empresas- tunidade de aprender um pouco mais sobre como manter o equilíbrio e a
adotam-atividade-fisica-contra-
os-afastamentos-por-lerdort.asp saúde em ordem, realizando exercícios físicos e tendo uma boa alimentação.
Anotações
Brunner L.S. & Suddarth D.S.: Moderna Prática de Enfermagem, 8ª ed, Editora
Interamericana, Rio De Janeiro, 1: 2002.
Manual de Primeiros Socorros - Cruz Vermelha - dist. pelo Sem. Meira Filho em
1992.
REIS, A. G.; PRESTES, E.X. SANTOS, L.H.C. BRESOLIM, N.L., SILVA, V.B. – Suporte
Básico e Avançado de Vida em Pediatria.
Figura 5.5: Manobra de massagem cardíaca externa - compressão de descompressão torácica (Página 27)
Fonte: http://www.unifesp.br/dcir/anestesia/rcp_ferez.pdf
Pulso temporal
Fonte: http://www.autoescuela.tv/seguridad_vial-16_43_4-Primeros_Auxilios-Hemorragias-Puntos_de_presion
Carro/árvore
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/41648002/MANUAL-DE-EMERGENCIAS-CORPO-DE-BOMBEIROS
Figura 23.8: Gráfico de Lund & Browder para determinação da percentagem da área de superfície do corpo queimado em adultos
Fonte: O Sullivan; Schmitz, 1993, p.595.
Adaptado de: http://biblioteca.claretiano.edu.br/phl8/pdf/20001451.pdf
a) C, D, B e A
b) B, A, C e D
c) A, B, C e D
d) D, A, B E C
e) C, D, A e B
11. Assinale a alternativa que faz parte dos sinais de Acidente Vascu-
lar Cerebral ou derrame.
a) Todas as alternativas estão corretas.
b) Distúrbio na deglutição, diminuição do batimento cardíaco.
c) Distúrbio do olfato, paralisia labial e perda de força na perna direita.
d) Paralisia de parte dos músculos da face ou perda de força no braço es-
querdo.
e) Distúrbio da fala, paralisia de parte dos músculos da face ou perda de
força nos braços.
27. Qual deve ser o procedimento em ferimentos por arma branca com a
lâmina ainda fincada ao corpo? Assinale a alternativa CORRETA:
a) Remover a lâmina e fazer curativo.
b) Remover a lâmina e ocluir a perfuração.
c) A lâmina não deve ser removida, mas imobilizada junto ao corpo.
d) A lâmina não deve ser removida, mas posicionada adequadamente.
e) Realizar curativo e aguardar que o próprio organismo façao restante.
32. No caso de uma lesão com hemorragia na artéria radial, deve-se rea-
lizar a pressão sobre qual artéria?Assinale a alternativa CORRETA:
a) Tibial.
b) Jugular.
c) Arterial.
d) Braquial.
e) Femoral.
a) 1 – 3 – 6 – 4 – 5 – 2
b) 4 – 2 – 3 – 6 – 1 – 5
c) 5 – 2 – 3 – 6 – 4 – 1
d) 4 – 2 – 3 – 6 – 1 – 5
e) 5 – 2 – 3 – 6 – 1 – 4
a) B – D – A – C
b) B – D – C – A
c) A – C – D – B
d) C – B – D – A
e) C – D – B – A
49. Uma pessoa com histórico familiar de diabetes deve ser orientada
para:
a) Ganhar peso.
b) Fumar e Beber socialmente.
c) Não controlar a pressão arterial e ser sedentarista.
d) Utilizar medicamentos que atuem e potencialize os efeitos do pâncreas.
e) Ter alimentação balanceada, como frutas e verduras.
rubens.correa@ifpr.edu.br
211 e-Tec Brasil
João Luis Gallego Crivellaro
Possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (1985) e mestrado em Educação - Universidad de La Empresa
(2008). Atualmente é enfermeiro - Secretaria do Estado da Saúde 2ª Regional
de Saúde, professor do Centro Universitário Campos de Andrade, professor -
Dom Bosco Ensino Superior Ltda., professor da Pontifícia Universidade Católica
do Paraná, professor da Associação Unificada Paulista Ensino Renovado Objetivo
e professor da Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus. , atuando
principalmente nos seguintes temas: Saúde Coletiva, Estratégia Saúde da Família,
Epidemiologia, Políticas de Saúde.
joao.crivellaro@terra.com.br - jlcrivellaro@hotmail.com
ubaldino.filho@hotmail.com