Filosofia
Filosofia
Filosofia
Introdução à Filosofia
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.5
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais parágrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução...................................................................................................................................1
Objectivo geral:...........................................................................................................................1
Objectivos específicos:...............................................................................................................1
Metodologia................................................................................................................................1
3. Teoria do conhecimento......................................................................................................8
Conclusão..................................................................................................................................14
Bibliografia...............................................................................................................................15
Introdução
É fato que a Filosofia é uma forma de pensamento organizado, conceitual e que tem a
capacidade de movimentar o próprio pensamento por meio da identificação e da formulação
de problemas, ou seja, a Filosofia é, por natureza, problematizadora, evitando fornecer
respostas prontas para as questões levantadas e criando novas questões, novas perguntas e
novos problemas que fazem com que o pensamento nunca cesse seu ciclo de existência.
Não importando, por ora, a sua origem certa, o importante é saber que não há uma resposta
única e definitiva para a pergunta “o que é filosofia?”. Diversos filósofos, em diversos locais e
épocas diferentes, responderam a essa pergunta, não necessariamente de uma maneira
explícita. Muitos o fizeram por meio da prática (fazendo as suas filosofias), cada qual do seu
modo.
No presente trabalho se aborda a introdução à psicologia com o intuito de responder aos
seguintes objectivos:
Objectivo geral:
Analisar aspectos importantes da filosofia.
Objectivos específicos:
Conceituar a filosofia e sua problemática;
Caracterizar a pessoa como sujeito moral;
Descrever a teoria do conhecimento;
Identificar os aspectos da ética individual.
Metodologia
Para o alcance destes objectivos foi adoptada uma metodologia assente numa pesquisa
bibliográfica baseada em diversos autores que aparecem devidamente citados ao longo do
texto e mencionados na bibliografia final deste trabalho.
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1. Problemática da definição de filosofia
Diferente de outras disciplinas e áreas do conhecimento, a filosofia é a única que possui
múltiplos e variados conceitos para defini-la. Cada filósofo e cada corrente filosófica definiu a
filosofia de acordo com os problemas que foram apresentados em cada época e período
histórico.
O problema reside justamente aqui. De acordo com Cerletti (2009, p.26) “não há uma resposta
unívoca a essa questão. Cada corrente filosófica, ou cada filósofo, caracteriza a filosofia de
acordo com suas propostas teóricas.”.
(...) não existe ‘a’ filosofia, mas ‘as’ filosofias e, sobretudo, o filosofar. ‘A
filosofia não é um longo rio tranquilo, em que cada um pode pescar sua
verdade. É um mar no qual mil ondas se defrontam, em que mil correntes se
opõem, se encontram, às vezes se misturam, se separam, voltam a se
encontrar, opõem-se de novo...cada um o navega como pode, e é isso que
chamamos de filosofia’ [...].
Há uma perspectiva filosófica (em face da perspectiva científica ou artística), mas felizmente
ela é multifacetada (...). Como definir e apresentar um ou mais conceitos para explicitar o que
é filosofia? Uma das posições que defendemos é que é preciso defini-la ou, minimante,
caracterizá-la.
Mas essa definição tem que estar em consonância com o próprio perfil de como o professor
vive a filosofia e qual a posição particular, qual a identidade filosófica do professor, qual é
seu ponto de partida.
Tendo aparecido essa possibilidade, é possível começar a filosofar a partir do próprio conceito
da palavra filosofia. Claro que é sempre interessante apresentar o conceito etimológico da
origem da palavra filosofia e o conceito dado por outros filósofos, somente com a intenção de
deixar claro na cabeça dos alunos, que a filosofia possui múltiplos e variados conceitos, e não
com a intenção de fazê-los decorar ou assimilar esses conceitos.
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1.1. Conceito da filosofia
A palavra Filosofia é composta de duas outras palavras de origem grega: Filos, que significa
amor, amizade, e Sofia, que traduzimos como sabedoria ou conhecimento. É a Pitágoras de
Samos (571 a.C. – 496 a.C.) que se atribui a invenção da palavra. Este, quando solicitado por
um rei a demonstrar seu saber, disse-lhe que não era sábio, mas Filósofo, ou seja, amigo da
sabedoria.
Ainda na Grécia Antiga, e tentando definir melhor o sentido da Filosofia, Platão (428 a.C. –
347 a.C.) mostra que o amor (Filos) é carência, desejo de algo que não se tem. Logo, a
Filosofia é carência, mas também recursos para buscar o que se precisa, e o filósofo não é
aquele que possui o saber, mas sim quem busca conhecer continuamente.
Já no período Medieval, a Filosofia tornou-se investigação racional posta a serviço da fé. Isso
porque com o advento do cristianismo e sua adoção pelo Império Romano, bem como com o
surgimento da Igreja Católica, desenvolveu-se um modelo de saber em que a razão discursiva
justificaria a compreensão dos textos sagrados.
Vista dessa maneira, a Filosofia não pode ser confundida nem com o mito, nem com a ciência.
Isso porque ao mesmo tempo em que exige análise, crítica, clareza, rigor, objetividade (como
a ciência) percebe-se que os discursos em busca do conhecimento do todo são construídos na
história segundo modelos de racionalidade que vão sendo revisados e substituídos com o
tempo (o que a aproxima do mito). Ela permanece numa busca constante da sabedoria.
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1.2. Métodos, objecto e objectivos da filosofia
O Objecto
O objecto de estudo da filosofia não pode ser definido com exactidão, tão variados são os
temas/problemas com que se depara. A própria definição de filosofia é um problema
filosófico.
Perante o meio que o rodeia o homem não pode deixar de se perguntar, de se admirar e
maravilhar com a quantidade enorme de coisas/fenómenos que o seu entendimento não
alcança ou não compreende. A falta de compreensão e de sentido impele-o a procurar
explicações e justificações.
O Método
Objectivo da Filosofia
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Assim, em última análise, todos os problemas radicam na impossibilidade do homem se
compreender a si mesmo e à realidade a partir de si. Neste sentido, entendendo nós a filosofia
como uma atitude de busca incessante de inteligibilidade, de procura da explicação última e
verdadeira da realidade, as suas questões e problemas só podem ser entendidos e formulados
em termos gerais/universais e abstractos.
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2. A pessoa como sujeito moral
A ética é uma característica inerente a toda acção humana e, por esta razão, é um elemento
vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de
“consciência moral”, estando constantemente avaliando e julgando suas acções para saber se
são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Para Kant, o sujeito moral é o ser racional. Para seres humanos, o sujeito moral pode ser
qualificado como um ser racional sensível.
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Abertura - singularidade, unidade e autonomia podem esgotar a noção de indivíduo
mas não esgotam a de pessoa. Só somos verdadeiramente pessoas na relação com os
outros e com o mundo.
Projecto/Possibilidade - não se nasce pessoa. Ser pessoa não é coisa dada; é uma das
possibilidades humanas que cada um deve realizar.
Proximidade - a pessoa estabelece vínculos de proximidade com os outros,
manifestando solidariedade e amizade.
Compromisso - a identidade da pessoa forma-se pelos compromissos que assume. Ao
comprometer-se, a pessoa age recusando a neutralidade, a indiferença.
Crítica - a pessoa dispõe de uma dimensão crítica com que avalia os diversos aspectos
da vida. Esta capacidade crítica faz com que o homem seja capaz de dizer não ao que
lhe parece negativo e se empenhe na construção de um mundo diferente.
Dignidade - a pessoa é um valor incomensurável. Ocupa o lugar cimeiro no conjunto
dos seres do universo. Neste sentido, a pessoa é a mais elevada forma de existência e
tem valor absoluto.
Ainda que nem todos os relacionamentos possam ser considerados qualitativamente “bons”, é
deles que depende a nossa vida. Nossa própria sobrevivência é inteiramente dependente dos
vínculos
primários que estabelecem conosco desde nosso nascimento, quando sequer temos clareza do
que significa se relacionar, até os vínculos que nós buscamos ativamente quando adultos,
como trabalho, amigos, cônjuges etc.
Sem os vínculos primários, como o que se desenvolve entre mãe e filho,por exemplo, não é
possível que um bebê sobreviva, se desenvolva ese torne uma pessoa. Isso é, afinal, o que
define o ser humano: somos seres relacionais. Essa ideia, aliás, não é nenhuma novidade,
embora não seja devidamente conhecida e apreciada de forma prática.
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3. Teoria do conhecimento
A teoria do conhecimento, se interessa pela investigação da natureza, fontes e validade do
conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão as seguintes. O que é
o conhecimento? Como nós o alcançamos? Podemos conseguir meios para defendê-lo contra
o desafio cético?
Essas questões são, implicitamente, tão velhas quanto a filosofia. Mas, primordialmente na
era moderna, a partir do século XVII em diante – como resultado do trabalho de Descartes
(1596-1650) e Jonh Locke (1632-1704) em associação com a emergência da ciência moderna
– é que ela tem ocupado um plano central na filosofia.
Basicamente é conceituada como o estudo de assuntos que outras ciências não conseguem
responder e se divide em quatro partes, sendo que três delas possuem correntes que tentam
explica-las: I – O conhecimento como problema, II – Origem do Conhecimento e III –
Essência do Conhecimento e IV – Possibilidade do Conhecimento.
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O ceticismo relativo: Nega apenas parcialmente nossa capacidade de conhecer a
verdade.
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fé perante um conhecimento revelado. Assim, o conhecimento religioso ou teológico parte do
princípio de que as verdades tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em
revelações da divindade (Lakatos; marconi, 2004).
Para Bello (2004) é o conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por
sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada
indivíduo.
O Conhecimento Filosófico
O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses, que
não poderão ser submetidas à observação: as hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência,
portanto, este conhecimento emerge da experiência e não da experimentação, e por este
motivo, o conhecimento filosófico é não verificável, já que os enunciados das hipóteses
filosóficas, ao contrário do que ocorre no campo da ciência, não podem ser confirmadas nem
refutadas (Lakatos; Marconi, 2004).
É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos,
gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo,
ultrapassando os limites formais da ciência (Bello, 2004).
O Conhecimento Científico
O conhecimento científico vai além do empírico, assim como o filosófico, é racional,
pretendendo ser sistemático e revelar aspectos da realidade. É real porque lida com
ocorrências ou fatos, isto é, com toda forma de existência que se manifesta de algum modo.
É contingente, pois suas proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida
por meio de experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento
filosófico. É sistemático porque trata de um saber ordenado logicamente, formando um
sistema de ideias (teorias) e não conhecimentos dispersos e desconexos.
Apresenta a característica de verificabilidade: as afirmações ou hipóteses que não podem ser
comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. É um conhecimento falível, em virtude de
não ser definitivo, absoluto ou final e por esse motivo, é aproximadamente exato, ou seja,
novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria
existente.
O ciclo do conhecimento científico (inclusive o das ciências empíricas) inclui a observação, a
produção de teorias para explicar essa observação, o teste dessas teorias e seu
aperfeiçoamento. Há nas ciências, um movimento circular, que parte da observação da
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realidade para a abstração teórica, retorna à realidade, direciona- se novamente à abstração,
num fluxo constante entre a experiência e a teoria.
Como diz Neville (2001) “a investigação nunca começa no início. Não existe problema puro,
mas sim algo problemático surgindo de inúmeras convicções relativamente estabelecidas; a
investigação encontra-se sempre no meio, corrigindo assunções e inferências prévias,
harmonizando hábitos de pensamento ao engajar a realidade com as hipóteses testadas”.
O Amor
Há vários tipos de amor: o amor familiar (fraterno, filiar, maternal, paternal); o amor à pátria
(ligado às grandes causas ou grandes princípios, como o amor à verdade ou à honestidade); o
amor à Deus (chamado de amor puro); o amor-próprio traduzido em sentimento de dignidade
pessoal e respeito a si (ARANHA & MARTINS, 2000: 143).
As teorias sobre o amor propostas pelos filósofos ao longo do tempo tendem a agrupar-se ao
redor de duas posições fundamentais:
O amor como total unidade e identificação. Nas palavras de Hegel o amor é o sentimento
pelo qual dois seres não existem se não em uma unidade perfeita e poe nessa identidade
toda a sua alma e o mundo inteiro. Nessa perspectiva, o amor deixa de ser um fenómeno
humano para ser fenómeno cósmico (natural) ou princípio de realidade suprema. O amor
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humano, finito como aspiração de identidade e fusão com o infinito está condenado ao
insucesso. Os principais representantes dessa corrente são: Spinoza, Hegel, Feuerbach,
Bergson e os românticos (Idem: 143).
O amor como troca reciproca entre dois seres que preservam a individualidade e
autonomia. A troca reciproca, é emotivamente controlada de atenções e cuidados, tem por
finalidade o bem do outro como se fosse o seu próprio. Na forma feliz desse tipo de amor,
há reciprocidade, há união, mas não unidade. Esta corrente é representada por Platão,
Aristóteles, S. Tomas, Descartes, Leibniz, Scheler e Russell.
A Indiferença
O Ódio
Os Sentimentos
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Os sentimentos caracterizam-se pela presença de adesões intelectuais ou representativas
imagens, ideais, representações e a quase de repercussões fisiológicas.
Dai pode se definir os sentimentos como reações que na se excedem nem pela violência nem
pela desorganização ou desadaptação da pessoa.
Tendo em conta o número das nossas tendências, multiplicidade de obejctos com que cada um
se pode relacionar e a diversidade de situações em que nos podemos encontrar, facilmente
poderemos imaginar a qualidade de sentimentos maus, e forçosamente, uma vida infeliz.
Alguns dos sentimentos desadaptados que tem sido objecto de estudo da psicologia:
inferioridade, inadaptação, culpabilidade, morbosa, recusa e não – aceitação ou esprito de
contradição insegurança, ressentimento, hostilidade, ansiedade e frustração.
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Conclusão
Partindo do ponto de vista pragmático que norteou este trabalho a Filosofia vai mostrando a
sua utilidade: colocar o pensamento em movimento, questionar e, por que não, incomodar.
A filosofia não serve nem ao Estado, nem à Igreja, que têm outras preocupações. Não serve a
nenhum poder estabelecido. A filosofia serve para entristecer. Uma filosofia que não
entristece a ninguém e não contraria ninguém, não é uma filosofia. A filosofia serve para
prejudicar a tolice, faz da tolice algo vergonhoso. Não tem outra serventia a não ser a
seguinte: denunciar a baixeza do pensamento sob todas as suas formas.
A Filosofia serve a si mesma, como artífice e constante movedora do pensamento. Serve para
questionar, problematizar e incomodar. Serve para conceituar. A Filosofia denuncia a tolice
por ser, ela mesma, uma amante da sabedoria que jamais aceitará a vulgar ignorância como
algo normalmente suportável.
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Bibliografia
Chaui, M. (2003). Convite à Filosofia. 13ª ed. 1ª impr. São Paulo: Ática.
Cervo, A. L.; Bervian, P. A; Silva, R. (2007). Metodologia científica. 6 ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall.
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