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Prova de Economia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA, MECÂNICA E DA


COMPUTAÇÃO

JOÃO VITOR A MARIANO 201905717


ABEL MORAIS FILHO 201607116
REGES RODRIGUES VIEIRA DE AMOR 201307450

PROVA DE ECONOMIA: MICROECONOMIA

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1. As forças de mercado da oferta e da demanda
A economia tradicionalmente aborda a oferta e demanda e um equilíbrio
de mercado que está sempre relacionado ao comportamento das pessoas, de
forma que a interação dos indivíduos entre si tem implicações nas competições
de mercado. Assim, os compradores determinariam a demanda, os vendedores,
a oferta e ambos, os preços, que como consequência, influenciará nos recursos.
A demanda está ligada à quantidade de algum produto que os compradores têm
interesse em comprar e a oferta, à quantidade de produtos que os vendedores
podem vender, desta forma, o mercado segue a tendência de que a demanda é
diretamente proporcional ao preço, ou seja, quanto maior a demanda, maior o
preço.

Preço e quantidade são fatores que equilibram a junção de oferta e


demanda, de tal maneira que existe um determinado preço que será compatível
com uma determinada quantidade de produto para um determinado produto,
quando não ocorre, o mercado está em desequilíbrio.

O artigo A Dinâmica microeconômica: Uma rediscussão, apresenta uma


discussão sobre o ambiente concorrencial como sendo o local das grandes
decisões empresariais e valorização do capital, de forma que tomar uma decisão
pode acarretar em sucesso dependendo de outros fatores como as pessoas que
serão atingidas, a validação no mercado, entre outros aspectos políticos e
sociais que terão influência nas características do mercado.

A competitividade de um setor é definida por fatores controláveis pela


firma, como escala de produção, estratégias e administração e fatores externos
que podem depender da influência da mesma no mercado, são estes os fatores
políticos, elementos de caráter social e costumes culturais. Assim, o artigo
aborda a competição de mercado como uma análise profunda dos diversos
fatores englobados em cada setor.

O artigo apresenta ainda uma outra análise, partindo para o abandono da


ideia de equilíbrio, uma vez que o mercado se mostra complexo para se
considerar uma abordagem genérica de equilíbrio, que se revela contraditória,
uma vez que o processo concorrencial é provocado pelo movimento
desequilibrado de agentes que buscam novos espaços econômicos.

2. Elasticidade e suas aplicações


A elasticidade, a partir da economia convencional, é uma forma de medir
as variações da oferta e da demanda. Ela está presente nos aspectos da
Elasticidade preço da demanda, Elasticidade renda da demanda, elasticidade
preço da oferta. Todos esses fatores estão relacionados às variações de
mercado.

O artigo não aborda diretamente a elasticidade, contudo apresenta uma


análise do ponto de vista da firma e suas estratégias para se alcançar sucesso
no mercado. Por este viés, as estratégias são utilizadas para todos os âmbitos
do negócio, desde o conhecimento do mercado, do agente, das características

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sócio culturais envolvidas e das possíveis variações de mercado, de forma
a projetar as tendências de mercado, apesar das dificuldades em modelar a
complexidade do ambiente.

3. Oferta, demanda e políticas de governo;


• Num sistema de mercado livre e não regulamentado, as forças de mercado
estabelecem um equilíbrio de preços e quantidades.
• Embora as condições de equilíbrio possam ser eficientes, pode ser verdade
que nem todo mundo estará satisfeito.
• Um dos papéis dos economistas é usar a teoria para analisar o
desenvolvimento das políticas.

Controle de Preço
• O controle de preços ocorre quando os governantes acreditam que o preço de
mercado não é justo para compradores ou vendedores.
• Como resultado o governo cria preços máximos (tetos) e mínimos (pisos).

Preços Máximos e Preços Mínimos

Preços máximos
• Teto legal máximo pelo qual um bem pode ser comercializado.
Preços mínimos
• Piso legal mínimo pelo qual um bem pode ser comercializado.

Preço Máximo
• Dois resultados são possíveis quando o governo fixa um preço máximo.
– O preço máximo é não-compulsório se fixado acima do preço de equilíbrio.
– O preço máximo é compulsório se fixado abaixo do preço de equilíbrio, levando
à escassez do produto.

Controle de Aluguéis
• Controle de aluguéis é o teto determinado para o aluguel pago pelos locatários
para os donos dos imóveis.
• O objetivo da política de controle De aluguéis é ajudar os pobres encontrarem
moradia mais acessível.
• Um economista a chamou de “a melhor forma de destruir uma cidade, ao invés
de bombardeá-la.”

Preço Mínimo
• Quando o governo fixa um preço mínimo, dois resultados são possíveis.
– O preço mínimo é não-compulsório se fixado abaixo do preço de equilíbrio.
– O preço mínimo é compulsório se fixado acima do preço de equilíbrio.

Efeitos do Preço Mínimo


• Um piso para o preço impede que a oferta e a demanda se desloquem para o
ponto de equilíbrio de preço e quantidade.
• Quando o preço de mercado atinge o piso, não podendo mais baixar, o preço
de mercado é igual ao preço mínimo.

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Efeitos do Preço Mínimo
• Um piso para o preço cria um excedente porque QS >QD. O racionamento é
um mecanismo alternativo para determinar a quantidade do bem, usando o
critério de discriminação.

Exemplos: O salário mínimo, preços mínimos para a agricultura.

O Salário Mínimo
• Um importante exemplo de um preço mínimo é o salário mínimo. A lei do
salário mínimo determina o menor salário a ser pago para a mão-de-obra.

Impostos
• Governos utilizam impostos para arrecadar receita para propósitos públicos.

Impostos
• Incidência tributária é o estudo relativo sobre quem suporta o ônus de um
imposto.
• Impostos implicam em mudanças no equilíbrio do mercado.
• Compradores pagam mais e vendedores recebem menos, independente de
quem é taxado.

4. Falhas de mercado

Externalidades, bens públicos e informação assimétrica Inúmeras


empresas, buscam tomadas de decisões assertivas, para que possam ser
competitivas em seu mercado atuante, e por consequência disso, gerar o
máximo lucro possível. Visto isso, o estudo completo de como atender melhor o
“cliente” ou “usuário” com a produção de seu “produto”, (lê-se “cliente” e
“produto”, pois pode ser uma consideração em inúmeros mercados diferentes,
como bens de consumo, energia, em que bem de consumo pode ser
personalizado para cada “cliente” e a energia é igual para todos os “usuários”) é
algo que se deve fazer a todo momento. Depender de variáveis que possuem o
tempo em suas equações, é uma linha tênue entre o acerto, que gerará mais
lucro, e erro, que pode ser a declaração de falência.

Ser competitivo na área de atuação, é se considerar ser um “produto”


demandado a todo momento, e neste mesmo momento, a possibilidade de não
possuir mais demanda, pois um outro “produto”, acabou sendo mais chamativo,
devido à preço, qualidade, conforto, facilidade de aquisição, modalidades de
pagamento, entre outros fatores que podem ser levados em consideração. Por
isso, o estudo de pontos externos, é algo imprescindível, porém, o cuidado com
informações que podem ser interpretadas de forma errada, ou informações
desnecessárias, pode ser um grave problema, logo, saber de que forma atuar,
quais os pontos positivos que se consegue oferecer, e qual o custo para a
aquisição deste bem, podem ser considerados pontos focais.

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Algumas medidas governamentais, como fixações de impostos ou taxas
em relação a determinada matéria prima que se tem a dependência, pode afetar
diretamente no montante do custo para a finalização do produto, o que afetará
no valor final, e como ser competitivo em um meio que o custo agregado de um
produto é elevado e o poder de aquisição dos “clientes”, é mediano? São pontos
que devem ser levados em consideração em relação ao tempo presente e a
existência da possibilidade de atuação neste mercado. Isto comprova que como
o governo trata alguns pontos como salários, considerações de pisos e tetos
salariais, auxílios e assistências empregados pelo governo, e impostos,
necessidades de documentos, alvarás de funcionamento, afeta diretamente em
mercados estabelecidos. Outro ponto que deve ser levado em consideração, é
o poder de aquisição do público alvo. Esses pontos abordados, são pontos que
podem gerar um conceito econômico denominado, falha do mercado.

Falha de mercado é o que se considera uma situação econômica em que


não tem êxito na alocação natural, e que essa alocação, gere possibilidades para
ser competitivo, sendo assim, as transações do mercado, acabam gerando
efeitos negativos em relação a oferta e demanda, uma vez que, o produto não
se estabelece no mercado, não gira capital, perde qualidade, perde demanda.

Ou seja, esta falha de mercado ocorre quando os agentes econômicos


formam uma alocação que não pode ser considerada Pareto-Eficiente,
microeconomicamente falando, ser Pareto ótimo, é estar em um estado em que
os recursos estão organizados de maneira mais eficiente possível, e deve-se
considerar que, qualquer tipo de realocação de recursos buscando a melhoria
de situação de um indivíduo, necessariamente piora as condições de outro
indivíduo, como mencionado anteriormente as consequências da
competitividade, conclui-se que por ser eficiente e direto, não necessariamente
é igualitário a todos os envolvidos.

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5. Teoria da produção

INTRODUÇÃO

Depois de discutir como o mercado funciona, vamos deter-nos um pouco


mais na Teoria da Firma, que fica atrás da curva de oferta do mercado. O
principal objetivo da firma que atuam no setor privado é maximizar lucro. Dessa
maneira, a Teoria da Firma divide-se em Teoria da Produção e Teoria dos
Custos.
A teoria da produção que vamos analisar agora refere-se à relação
tecnológica, Entre o número de produção e o número de insumos usados na
produção.

CONCEITOS BÁSICOS

• A ESCOLHA DO PROCESSO DE PRODUÇÃO


Produção é o processo pelo qual as firmas mudam os fatores de produção
Adquiridos para produtos ou serviços vendidos no mercado. Portanto, a empresa
é um intermediário.
A escolha de um processo de produção está diretamente ligada à sua
eficiência, sendo possível analisar eficiência de duas formas:
1. Técnica: É o processo que permite produzir uma determinada
quantidade, utilizando uma menor quantidade física de fatores de
produção
2. Econômica: E o processo que permite produzir uma determinada
quantidade, com menor custo de produção

• FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
O conceito de função é um dos mais relevantes, dentro da teoria da produção.
Ele é a relação técnica entre a quantidade de física dos fatores de produção e a
quantidade de produtos em um período.

• FATORES DE PRODUÇÃO FIXOS e VARIÁVEIS


Um fator de produção fixo é um fator que permanece inalterado, quando
a produção muda, os fatores variáveis de produção mudam com a mudança
da quantidade de produção.

• CURTO E LONGO PRAZOS


O Curto prazo se refere a um período de pelo menos um fator de
Produção fixa; no longo prazo, todos os fatores variam. Então, por exemplo, o
curto prazo de uma empresa metalúrgica é maior do que o curto prazo de uma
fábrica biscoitos.

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CONCEITOS DE PRODUTO TOTAL, PRODUTIVIDADE MÉDIA

• Produto Total (PT)


É a quantidade total produzida, em determinado período. Representa
quanto produz cada fator.

• Produtividade média
É a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de
produção, em determinado período. Representa a contribuição média de cada
fator de produção.

CONCEITO DE ECONOMIAS DE ESCALA

No longo prazo, é importante analisar os pontos fortes e fracos da


empresa Aumentar seu tamanho, seu tamanho, o que significa pedir mais
Fatores de produção. Isso introduz o conceito de rendimentos ou economias de
escala.
• escala técnica: quando a produtividade física varia com a variação de
todos os fatores de produção.
• escala pecuniária: quando os custos por unidade produzida variam com
a variação de todos os fatores de produção.

RELAÇÃO COM O ARTIGO


Segundo o artigo, a construção teórica a respeito da compreensão do
sistema econômico não está de acordo com o tempo estipulado, pois não
acompanhou as evoluções verificadas no ambiente econômico, como por
exemplo, a flexibilização dos processos de produção, o que acaba por contribuir
com as incertezas do ambiente.
Além disso, é perceptível que a capacitação tecnológica da firma,
segundo a literatura econômica, limita o grau de compreensão sobre o real
ambiente econômico, pois as posturas teóricas não levam em consideração
diferente aspectos que interferem nas ações da firma em um dado mercado.

6. Mercados

INTRODUÇÃO

Primeiramente devemos entender o que é “mercado” no que se refere à


microeconomia, para somente então, poder nos aprofundar neste contexto e
desmembrar suas estruturas. De antemão, sabemos que a microeconomia é a
parte que estuda as relações entre as famílias e as empresas, e as formas em
que este relacionamento acontece.

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CONCEITO DE MERCADO

O mercado é um ambiente social ou virtual propício à troca de bens e


serviços. Também pode ser entendido como uma instituição ou organização por
meio da qual o ofertante (vendedor) e o reclamante (comprador) estabelecem
uma relação comercial para a realização de transações, acordos ou transações
comerciais.

As estruturas que formam o mercado de bens e de consumo


são:

• Concorrência Perfeita: número infinito de empresas, produto


homogêneo e não existem barreiras para entrada de novas empresas;
• Monopólio: uma única empresa, produto sem substitutos, com barreiras
à entrada de novas empresas;
• Concorrência Monopolística (ou imperfeita): inúmeras empresas,
produto diferenciado, livre acesso de empresas ao mercado;
• Oligopólio: pequeno número de empresas que dominam o mercado, os
produtos podem ser homogêneos ou diferenciados, com barreiras à
entrada de novas empresas.

CONCORRÊNCIA PERFEITA

Nessa estrutura do mercado, muitos consumidores interagem com


vendedores ou produtores que vendem muitos produtos, mas o preço é definido
pela interação das forças de oferta e demanda existentes. Portanto, cada
entidade econômica não pode influenciar individualmente o preço de um produto.

Monopólio:
É basicamente uma estrutura de mercado. Nessa estrutura de mercado,
apenas uma empresa é responsável por todos os produtos produzidos ou
vendidos. Um departamento com vários compradores é controlado por um
vendedor de mercadorias ou serviços e tem a capacidade de determinar o preço
das mercadorias ou serviços. Afetam o preço. O domínio da oferta. Em um
monopólio, a empresa pode determinar o preço a ser determinado e fixá-lo de
acordo com seus objetivos (geralmente com a expectativa de maximizar os
lucros).

Oligopólio:
Isso significa que um pequeno número de grandes empresas irá controlar a
maioria ou a totalidade dos produtos produzidos e vendidos, ou seja, o fornecimento de
produtos ou serviços é controlado por um pequeno número de empresas.

Existem vários tipos de oligopólios, entre os quais se destacam:

• Oligopólio concentrado: Existem muito poucas empresas neste setor.

Por exemplo: a indústria automotiva;

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• Oligopólio competitivo: algumas empresas dominam os setores de muitas
empresas.

Por exemplo: Nestlé, Ambev, Parmalat na indústria de alimentos, Brahma na


indústria de bebidas, Antarctica e Coca-Cola

Competição monopolística

Essa estrutura é muito comum na prática e é chamada de "competição


imperfeita". Na competição monopolística, os consumidores orientam suas
decisões com base no preço e na especificidade do produto. Normalmente, o
preço que uma empresa cobra nesta estrutura mudará conforme a concorrência
muda.

RELAÇÃO COM O ARTIGO

Segundo o artigo, a microeconomia tradicional pressupõe um equilíbrio de


mercado e a construção de um “ser econômico”, que agem racionalmente, no
entanto, tudo isso trata-se apenas de uma hipótese criada para explicar o
sistema econômico. Essa pressuposição cria um ambiente desprovido de
fraquezas e interdependências que acarreta numa serie de incertezas e
incongruências quando comparado com o mercado hipotético.

Dessa forma, a análise do ambiente econômico deve levar em conta que


se trata de um ambiente concorrencial, no qual, é necessário compreender as
forças que delimitam a competitividade desse mercado, para que seja capaz de
criar uma base de análise.

Outro ponto importante é levar em consideração os fatores estruturais do


mercado, pois esses podem ou não ser controlados pela firma, baseando-se na
capacidade de influência dela. Junto aos fatores estruturais, estão os fatores
internos, esses que são controlados totalmente pela firma. Dessa maneira, a
junção desses fatores e elementos é o que torna capaz a realização de uma
análise de um mercado na realidade.

Retornando ao tópico da capacitação, citado na parte relacionada a teoria


da produção, o conhecimento dessas habilidades de sua firma é o que torna
viável uma estratégia de mercado. Unindo a capacitação tecnológica com os
condicionantes da competitividade, resulta em melhores decisões otimizadas
que serão julgadas por esse mercado.

Por fim, a partir desse artigo, fica claro que o mercado é composto por
muitos outros fatores para além daqueles estabelecidos na teoria, o mercado é
composto por várias organizações e fenômenos que geram diversas nuâncias.
O sucesso estratégico de um firma está diretamente ligado a capacidade de
medir e controlar esses fatores, para assim ter uma melhor posição no ambiente
concorrencial.

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