Elias era um profeta humilde e determinado que orou para que não chovesse por três anos e meio. Ele desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo, confiando que Deus responderia com fogo do céu, o que aconteceu. Apesar de passar por fragilidades, Elias serviu como um exemplo de fé e obediência a Deus para os crentes de seu tempo e de hoje.
Elias era um profeta humilde e determinado que orou para que não chovesse por três anos e meio. Ele desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo, confiando que Deus responderia com fogo do céu, o que aconteceu. Apesar de passar por fragilidades, Elias serviu como um exemplo de fé e obediência a Deus para os crentes de seu tempo e de hoje.
Elias era um profeta humilde e determinado que orou para que não chovesse por três anos e meio. Ele desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo, confiando que Deus responderia com fogo do céu, o que aconteceu. Apesar de passar por fragilidades, Elias serviu como um exemplo de fé e obediência a Deus para os crentes de seu tempo e de hoje.
Elias era um profeta humilde e determinado que orou para que não chovesse por três anos e meio. Ele desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo, confiando que Deus responderia com fogo do céu, o que aconteceu. Apesar de passar por fragilidades, Elias serviu como um exemplo de fé e obediência a Deus para os crentes de seu tempo e de hoje.
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Lição 3:
Elias, um profeta humilde e determinado
TEXTO ÁUREO
“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” (Tg 5.17).
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Reis 17.1; 18.1,2,36,38,39.
1 Reis 17 1 - Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o SENHOR, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.
1 Reis 18 1 - E sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do SENHOR veio a Elias no terceiro ano, dizendo: Vai e mostra-te a Acabe, porque darei chuva sobre a terra. 2 - E foi Elias mostrar-se a Acabe; e a fome era extrema em Samaria. 36 - Sucedeu, pois, que, oferecendo-se a oferta de manjares, o profeta Elias se chegou e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua palavra fiz todas estas coisas. 38 - Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no rego. 39 - O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave Determinação: Virtude por meio da qual a pessoa persevera a despeito das adversidades.
Elias, o tisbita, profetizou em Israel no período em que Acabe fora o rei daquela nação. Era um homem bastante dedicado aos problemas e necessidades morais e espirituais do povo. Sobre tudo que realizou, sua principal missão era fazer com que os israelitas reconhecessem que “só o Senhor é Deus”.
I. ISRAEL NO TEMPO DE ELIAS
1. Divisão do Reino. Salomão, rei de Israel, sob a influência de suas esposas pagãs, abandonara ao Senhor, prostrando-se diante de falsos deuses (1 Rs 11.1-5). Esse terrível pecado jamais ficaria impune! Deus suscitou diversos inimigos contra Israel (1 Rs 11.14-25), fazendo-o amargar duríssimas derrotas. Após morrer Salomão, seu filho, Roboão, reinou em seu lugar (1 Rs 11.43). Este, por sua ignorância e imprudência, fez com que a nação fosse dividida em dois reinos: o Reino do Norte, denominado Israel, e o do Sul, chamado Judá (1 Rs 12.16-25). 2. O Reino do Norte. Israel teve dezenove reis. Todos ímpios. O primeiro foi Jeroboão, filho de Nebate (1 Rs 12.20). Depois, vieram Nadabe, Baasa, Elá, Zinri e Onri. Este último, fora o pai de Acabe, o general responsável pela mudança da capital de Tirza para Samaria (1 Rs 16.16-29). O reinado de Onri foi marcado por muitas conspirações, assassinatos, e todo tipo de afronta contra o Senhor. Ao morrer Onri, Acabe assumiu o trono em seu lugar, superando em maldade todos os que foram antes dele (1 Rs 16.29-34). Este perverso personagem casou- se com Jezabel, uma pecadora contumaz e ardilosa.
3. Elias, o profeta. É nesse contexto de incredulidade e rebeldia
que Deus levanta o profeta Elias para resgatar a verdadeira religiosidade e qualidade de vida espiritual de Israel (1 Re 17.1). O Eterno precisava de um homem de fé resoluta, disposto a enfrentar a apostasia das lideranças ímpias daqueles tempos. Não poderia ser outro! Elias estava à mercê de Deus, pronto para ser moldado e usado na reversão daquele quadro crítico de infidelidade do povo de Deus.
II. ASPECTOS DO CARÁTER DE ELIAS
1. Fidelidade. Naquelas dias de tamanha ignorância espiritual, o Senhor precisava de um homem que cresse nEle e fosse fiel à sua Palavra. Ao dirigir-se ao rei Acabe, Elias, ousadamente, recobrou-lhe a memória acerca da advertência que Deus fizera ao povo no tempo da peregrinação no deserto (Dt 11.16,17). O profeta estava certo de que Deus estava com ele, e que cumpriria cabalmente sua Palavra. Ainda hoje o Senhor procura servos de corações resignados que, acima de qualquer coisa, creiam piamente em suas promessas, para realizarem obras extraordinárias no Reino de Deus (Js 1.1-9; Is 6.8; Mt 4.18-22; Lc 1.38; At 9.11-15). Não seria a falta dessa virtude a causa de tantos problemas, dificuldades, desacertos e sofrimentos na vida de muitos crentes?
2. Determinação. A despeito das circunstâncias desfavoráveis:
perseguição (1 Rs 18.10; 19.2), escassez (1 Rs 17.10-13), e solidão (1 Rs 17.6), Elias não desistiu da missão para a qual Deus o tinha chamado. Aquele santo profeta determinara cumprir toda a vontade divina. Elias não tinha dúvida de que a fé na Palavra era a principal ferramenta espiritual para aqueles que servem a Deus com sinceridade. Nenhum homem deixaria de morar livremente numa cidade para viver escondido em cavernas, a não ser por inteira confiança no Senhor (1 Rs 17.2-7).
3. Obediência. Ao receber a ordem de Deus para esconder-se
junto ao ribeiro de Querite, Elias não hesitou: obedeceu-a prontamente (1 Rs 17.2-5). Mais tarde, quando o ribeiro secou, o Senhor lhe ordenou que fosse a Sarepta. Mais uma vez o profeta submeteu-se à vontade divina (1 Rs 17.8-10). Decorridos três anos, Elias recebera um novo mandado do Senhor: teria de comparecer novamente perante o rei Acabe. Então, resignado, lá estava o servo do Altíssimo atendendo-lhe a voz (1 Rs 18.1,2). Há muitos crentes que são insubmissos a Deus e à sua Palavra. Os tais se esquecem que obedecer é um princípio fundamental da vida cristã. Lembremo-nos de que Jesus foi obediente até a morte, pelo que Deus o exaltou soberanamente (Fp 2.5-8).
4. Coragem. É o mesmo que bravura ou intrepidez. A coragem se
manifesta diante dos perigos ou situações de intenso risco. Em diversas ocasiões Elias provou ser um homem ousado (1 Rs 18.10,15, 22-40; 21.19,20). Ele foi extremamente corajoso ao desafiar os profetas de Baal no Monte Carmelo. Ali, suplicou ao Senhor com fé e firmeza, e a resposta veio com fogo do céu (1 Rs 17.1; 18.38; Tg 5.17,18).
5. Fragilidade. Tiago afirma em sua epístola que “Elias era
homem sujeito às mesmas paixões que nós” (5.17). Como ele, qualquer crente fiel e perseverante pode passar por momentos de fragilidade física e emocional (1 Rs 19.1-4). Por isso, todo crente precisa vigiar e orar constantemente. "Vigiar" diz respeito ao perigo iminente; "orar" fala de nossa total dependência do Senhor (Mt 26.41). O zelo pelo reino de Deus tem levado muitos crentes a exagerarem nos trabalhos e atividades da igreja local. Esses “excessos” têm culminado em exaustão física, mental e emocional. Deus não deseja isso para os seus filhos, mas espera de cada cristão o exercício prudente de sua mordomia (Js 1.7; 1 Ts 5.23).
III. ELIAS, UM EXEMPLO DE VIDA COM DEUS
1. Exemplo para os crentes de seu tempo. A comunhão de Elias com Deus; sua coragem, determinação e submissão, suscitaram em Eliseu o ardente desejo de seguir-lhe os passos. Com esse claro objetivo, o filho de Safate jamais se afastou de Elias. Convivendo com um grande mestre, facilmente assimilou as virtudes espirituais e morais do seu caráter (1 Rs 19.19-21; 2 Rs 2.1-15). Foi assim que Eliseu destemidamente atravessou o Jordão (2 Rs 2.14), e quando lhe enviaram Naamã, o comandante do exército da Síria, para ser curado, dispôs-se imediatamente a recebê-lo, na certeza de que Deus mais uma vez mostraria seu poder (2 Rs 5.8).
2. Exemplo para os crentes de hoje. Dentre todos os aspectos
do caráter de Elias, destaca-se sua incondicional confiança em Deus. Somente pela fé, teria ele ido a Sarepta, cerca de 160 km do lugar onde estava, com a convicção que Deus o livraria de seus perseguidores (Sl 91.1). Elias não fora vencido pelo medo, desânimo, incerteza ou qualquer necessidade (1 Rs 17.8-24). Do mesmo modo podemos confiar integralmente na proteção e provisão divinas (Sl 23.4). Sobre esse aspecto da vida cristã, Jesus nos ensina que não devemos ficar ansiosos pelo que havemos de comer ou vestir, pois Deus sabe do que necessitamos (Mt 6.25-34). Assim como Elias, o crente de hoje, ao passar por dificuldades, não deve estacionar na fé, mas continuar crescendo no conhecimento do Senhor (Sl 23.1; Os 6.3).
CONCLUSÃO
O Deus de Elias continua o mesmo. Ele ainda chama homens e mulheres que tenham determinação para aceitar, desenvolver e cumprir cabalmente sua sagrada missão neste mundo, que demanda fé, coragem e persistência. O profeta Elias é um destacado modelo de dever cumprido na obra de Deus. Sigamos-lhe o exemplo!