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Lição 05

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EBD – 3° TRIMESTRE 2021– Os Planos de Deus para Israel em meio à Infidelidade

da Nação – As Correções e os Ensinos Divinos no Período dos Reis de Israel


Comentário: Pb. Ananias Oliveira
LIÇÃO 05 – O REINADO DE ACAZIAS
TEXTO ÁUREO: “Tenha já fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo Deus, provas o
coração e a mente.” Salmos 7.9
VERDADE PRÁTICA: A coragem de Elias é o exemplo e incentivo para os que são chamados a pregar e a
exortar segundo a Palavra de Deus, independentemente de classe, raça ou credo.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Reis 1.1-8, 13-17
INTERAÇÃO: Amados, ao iniciar a aula pergunte a seus alunos quais suas dúvidas correlacionadas ao tema,
e tente esclarece-as com o desenrolar do estudo. Após a aplicação da aula, pergunte-os se ficou alguma
dúvida e se as dúvidas iniciais foram solucionadas, boa aula.
INTRODUÇÃO: O reinado de Acazias foi muito curto; não durou sequer dois anos; Deus trabalha rapidamente
no caso de alguns pecadores. Este homem tinha um caráter muito mau; não dava ouvidos às instruções; não
aceitava advertências. Ele não apenas se manteve na idolatria de Jeroboão, mas igualmente na adoração a
Baal; embora ele soubesse da ruína da família de Jeroboão, e tivesse visto seu próprio pai conduzido à
destruição pelos profetas de Baal, que com frequência tinham se mostrado falsos profetas, ele, mesmo
assim, não admitiu nenhuma instrução, não aceitou nenhuma advertência, mas seguiu o exemplo do seu
pervertido pai e o conselho de sua mais pervertida mãe Jezabel, que ainda vivia. Veremos, portanto, no
decorrer deste estudo, quem foi Acazias, sua idolatria, doença e morte. Que Deus em Cristo nos ajude a
aprendermos e praticar sua Palavra.
I. UM REINADO MARCADO PELA IDOLATRIA.
Quem foi Acazias? Do Heb. “o Senhor tem sustentado.” Foi um rei de Israel que reinou entre os anos 850 a
849 a.C. Embora seu reinado seja curto, o relato está registrado a partir de 1 Reis 22 até o inicio de 2 Reis 2,
onde explicasse a relação entre Acazias e o profeta Elias. Seu reinado de 2 anos foi marcado pela tragédia.
Acazias tentou fazer uma aliança com Josafá, mas o rei de Judá não concordou (1 Rs 22.50). A marca de seu
reino foi sua suprema insensatez, já notada na ocasião em que caiu da janela de um quarto em Samaria
machucando-se gravemente (2 Rs 1.2); quando mandou mensageiros consultar Baaal-Zebube, deus de
Ecrom, para saber se ficaria curado, Elias os interceptou no meio do caminho e os enviou de volta a Acazias
com a mensagem de que Deus havia decretado sua morte (2 Rs 1.4).
1. O deus de Acazias. Seu envio de mensageiros a Baal-Zebube foi um ato muito ímpio. Fazer de um ídolo
morto e mudo, talvez recentemente erigido (por idólatras que gostavam de fazer novos deuses), seu oráculo,
não foi menos uma vergonha para a sua razão do que para a sua religião. Baal-Zebube, que no Heb. significa
o senhor das mosca, foi um de seus Baals que talvez desse suas respostas, pelo poder dos demônios ou pela
astúcia dos sacerdotes, com um zumbido barulhento, como o de uma grande mosca, ou que tinha (como
eles imaginavam) livrado seu país do enxame de moscas, com o qual ele foi infestado, ou de alguma doença
pestilenta que lhes fora trazida por moscas. No Novo Testamento, o príncipe dos demônios é chamado
Belzebu (Mt 12.24), pois os deuses dos gentios eram demônios, e este talvez tenha se tornado um dos mais
famosos. Belzebul, segundo se pensa, significa deus do monturo, que expressa repulsa ao príncipe de toda
impureza moral. Todavia, alguns, supõem que a palavra significa “senhor da habitação”, onde se ocultariam
maus espíritos. Baal-Zebube aparece no A.T., e Belzebul no N.T. (2 Rs 1.2, 3, 6, 16; Mt 10.25; Lc 11.15 ss).
2. Acazias segue os passos de seus pais. Acazias seguiu os passos do seu pai Acabe, torna-se um rei mau no
Reino do Norte assim como Amom, de Judá, seguiria, posteriormente, os de seu pai Manassés (2 Rs 21.19-
22). Acazias, então, continuou o caminho espiritual que foi traçado por seu pai que outrora adorou a Baal.

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da Nação – As Correções e os Ensinos Divinos no Período dos Reis de Israel
Comentário: Pb. Ananias Oliveira
Miseráveis são os filhos que não apenas recebem de seus pais um estoque de corrupções, mas que, dessa
forma, são ensinados por eles a tirar proveito disso; e infelizes, muito infelizes, são os pais que ajudam a
condenar as almas de seus filhos.
II. ELIAS DESAFIA A ADORAÇÃO A BAAL
1. A corajosa intervenção de Elias. Aparentemente, Elias encontrou as pessoas que Acazias enviou para
interrogar Baal-Zebube nas proximidades de Samaria, do lado de fora da cidade. Sua pergunta, da parte do
Senhor, foi dirigida diretamente contra Acazias: “Não há Deus em Israel?” (2 Rs 1.6). Elias ficou
profundamente perturbado pela escolha de Acazias de procurar a Baal, e não a Deus. Como é que podia
ignorar que aquela divindade era um deus sem sentindo e impotente? Aqui está demostrada a cegueira e a
tolice de todos aqueles que procuram uma alternativa diferente para servir a Deus.
2. A resposta de Elias aos soldados do rei. Antigamente, um rei que se encontrasse gravemente ferido ou
doente se tornava vulnerável a atentados oportunistas à sua vida e ao seu trono. Logo, no seu ponto de vista
e, provavelmente, dos seus conselheiros, Acazias fez o que devia fazer. Entretanto, sua atitude não foi
correta. Elias lembrou ao mensageiro real que o Deus de Israel não tinha abdicado de Sua posição e estava
disponível para ser consultado verdadeiramente. Assim os mensageiros do rei foram impedidos por Elias de
completar sua missão. Deus não queria que uma mensagem enganosa encorajasse o perverso rei. O profeta
já recebera a palavra do Deus vivo (2 Rs 1.4). É trágico que o rei cujo nome significa “Jeová sustenta” tenha
procurado Baal para receber cura! Elias foi ao encontro dos mensageiros. Enviou-os de volta a Acazias com
uma repreensão severa pelo fato de o rei haver consultado Baal-Zebube e anunciou que a enfermidade seria
fatal. Em resposta, Acazias enviou um capitão com cinquenta soldados para trazer Elias a sua presença de
imediato. Quando o capitão transmitiu a exigência insolente, Deus vindicou o profeta mandando fogo do céu
para destruir o capitão e seus cinquenta soldados. Outro capitão com mais cinquenta homens ordenou a
Elias: “Desce depressa”, e teve o mesmo fim de seu antecessor. Em uma ocasião anterior, Deus desacreditara
Baal e seus sacerdotes com fogo do céu (1 Rs 18). Aqui, o mesmo fenômeno destruiu os soldados de Baal
que procuravam colocar as mãos ímpias em Elias. 0 profeta recebia ordens do verdadeiro Rei de Israel, não
de um usurpador idólatra. 0 texto não explica por que os capitães e seus soldados foram mortos; talvez
estivessem decididos a destruir Elias tanto quanto estava Acazias. Quando o terceiro capitão reconheceu
humildemente o poder de Elias e suplicou por misericórdia, o Anjo do Senhor (Cristo numa aparição pré-
encarnada) instruiu o profeta a acompanhá-lo e falar com Acazias. Com grande ousadia, Elias disse ao rei que
ele não se recuperaria porque desprezara o Senhor ao consultar Baal-Zebube.
III. A DOENÇA DE ACAZIAS E A SUA MORTE
1. O julgamento do Senhor contra Acazias. A determinação de Deus era que o rei devia morrer pelos seus
pecados. Acazias buscara uma mensagem divina de um deus estrangeiro, mas acabou recebendo-a do
próprio Deus. Ele adoeceu, mas não de uma causa interna, e sim devido a um grave acidente, ele caiu pelas
grades de um quarto alto, e ficou muito ferido na queda. Aonde quer que nós vamos, não há nada além de
um passo entre nós e a morte. A casa de um homem é seu castelo, mas não para protegê-lo dos castigos de
Deus. A grade quebrada é tão fatal para o filho, quando Deus decide assim fazê-lo, quanto o arco disparado
ao acaso foi para o pai. Aquele que tem Deus como inimigo nunca está a salvo.
2. A determinação de Elias e a morte do rei. Com a chegado do terceiro pelotão, e pedido de misericórdia
de seu capitão, Elias sendo assim ordenado pelo anjo, desce com ele ao rei (2 Rs 2.15). Assim, ele mostra
que, antes, recusara-se a ir não porque temesse o rei ou a corte, mas porque não seria arrogantemente
compelido a fazê-lo, o que diminuiria a honra de seu Senhor. Ele valoriza seu cargo. Ele vem corajosamente
ao rei, e lhe diz na cara (agora não importam seus sentimentos) a mensagem que tinha enviado antes (2 Rs
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2.16), que deveria certa e prontamente morrer. Elias não alivia a sentença, nem por medo do desagrado do
rei, nem por pena de sua miséria. O Deus de Israel condenou-o, que ele enviasse mensagem para ver se o
deus de Ecrom poderia salvá-lo. Assim, Acazias é como que atingido por um raio com esta mensagem,
quando ela vem da boca do próprio profeta, a ponto de nem ele nem qualquer daqueles que o rodeavam
ousarem fazer-lhe qualquer violência, nem mesmo afrontá-lo. Uma vez que Acazias não tinha filhos para
ocupar seu lugar no trono, quando morreu foi sucedido por Jorão, seu irmão. Nessa época, o reino de Judá
era governado pela corregência constituída por Josafá (2 Rs 3:1) e seu filho, Jeorão.
CONCLUSÃO
É notória as qualidades do homem de Deus, Elias, percebemos quão grande intimidade este servo de Deus
tinha para com o seu Senhor, ao ponto de ser cumprido as palavras que Jesus muito a frente iria falar: “o que
ligar na terra será ligado nos céus.” Percebemos ainda seu zelo para com o Deus de Israel, no tocante a
adoração a outros deuses que não passavam de criações humanas. Que nós igreja e servos de Deus,
possamos a cada dia estar aptos a fazer a pergunta que seu sucessor fez no Jordão: ONDE ESTÁ O DEUS DE
ELIAS.

REFERÊNCIA

• COMENTÁRIO BÍBLICO MATTHEW HENRY – CPAD


• COMENTÁRIO BÍBLICO POPULAR – MUNDO CRISTÃO
• ENCICLOPÉDIA DE BÍBLIA, TEOLOGIA E FILOSOFIA – HAGNOS
• O NOVO COMENTÁRIO DA BÍBLIA – CENTRAL GOSPEL
• QUEM É QUEM NA BÍBLIA – VIDA

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