Lição 05
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EBD – 3° TRIMESTRE 2021– Os Planos de Deus para Israel em meio à Infidelidade
da Nação – As Correções e os Ensinos Divinos no Período dos Reis de Israel
Comentário: Pb. Ananias Oliveira
Miseráveis são os filhos que não apenas recebem de seus pais um estoque de corrupções, mas que, dessa
forma, são ensinados por eles a tirar proveito disso; e infelizes, muito infelizes, são os pais que ajudam a
condenar as almas de seus filhos.
II. ELIAS DESAFIA A ADORAÇÃO A BAAL
1. A corajosa intervenção de Elias. Aparentemente, Elias encontrou as pessoas que Acazias enviou para
interrogar Baal-Zebube nas proximidades de Samaria, do lado de fora da cidade. Sua pergunta, da parte do
Senhor, foi dirigida diretamente contra Acazias: “Não há Deus em Israel?” (2 Rs 1.6). Elias ficou
profundamente perturbado pela escolha de Acazias de procurar a Baal, e não a Deus. Como é que podia
ignorar que aquela divindade era um deus sem sentindo e impotente? Aqui está demostrada a cegueira e a
tolice de todos aqueles que procuram uma alternativa diferente para servir a Deus.
2. A resposta de Elias aos soldados do rei. Antigamente, um rei que se encontrasse gravemente ferido ou
doente se tornava vulnerável a atentados oportunistas à sua vida e ao seu trono. Logo, no seu ponto de vista
e, provavelmente, dos seus conselheiros, Acazias fez o que devia fazer. Entretanto, sua atitude não foi
correta. Elias lembrou ao mensageiro real que o Deus de Israel não tinha abdicado de Sua posição e estava
disponível para ser consultado verdadeiramente. Assim os mensageiros do rei foram impedidos por Elias de
completar sua missão. Deus não queria que uma mensagem enganosa encorajasse o perverso rei. O profeta
já recebera a palavra do Deus vivo (2 Rs 1.4). É trágico que o rei cujo nome significa “Jeová sustenta” tenha
procurado Baal para receber cura! Elias foi ao encontro dos mensageiros. Enviou-os de volta a Acazias com
uma repreensão severa pelo fato de o rei haver consultado Baal-Zebube e anunciou que a enfermidade seria
fatal. Em resposta, Acazias enviou um capitão com cinquenta soldados para trazer Elias a sua presença de
imediato. Quando o capitão transmitiu a exigência insolente, Deus vindicou o profeta mandando fogo do céu
para destruir o capitão e seus cinquenta soldados. Outro capitão com mais cinquenta homens ordenou a
Elias: “Desce depressa”, e teve o mesmo fim de seu antecessor. Em uma ocasião anterior, Deus desacreditara
Baal e seus sacerdotes com fogo do céu (1 Rs 18). Aqui, o mesmo fenômeno destruiu os soldados de Baal
que procuravam colocar as mãos ímpias em Elias. 0 profeta recebia ordens do verdadeiro Rei de Israel, não
de um usurpador idólatra. 0 texto não explica por que os capitães e seus soldados foram mortos; talvez
estivessem decididos a destruir Elias tanto quanto estava Acazias. Quando o terceiro capitão reconheceu
humildemente o poder de Elias e suplicou por misericórdia, o Anjo do Senhor (Cristo numa aparição pré-
encarnada) instruiu o profeta a acompanhá-lo e falar com Acazias. Com grande ousadia, Elias disse ao rei que
ele não se recuperaria porque desprezara o Senhor ao consultar Baal-Zebube.
III. A DOENÇA DE ACAZIAS E A SUA MORTE
1. O julgamento do Senhor contra Acazias. A determinação de Deus era que o rei devia morrer pelos seus
pecados. Acazias buscara uma mensagem divina de um deus estrangeiro, mas acabou recebendo-a do
próprio Deus. Ele adoeceu, mas não de uma causa interna, e sim devido a um grave acidente, ele caiu pelas
grades de um quarto alto, e ficou muito ferido na queda. Aonde quer que nós vamos, não há nada além de
um passo entre nós e a morte. A casa de um homem é seu castelo, mas não para protegê-lo dos castigos de
Deus. A grade quebrada é tão fatal para o filho, quando Deus decide assim fazê-lo, quanto o arco disparado
ao acaso foi para o pai. Aquele que tem Deus como inimigo nunca está a salvo.
2. A determinação de Elias e a morte do rei. Com a chegado do terceiro pelotão, e pedido de misericórdia
de seu capitão, Elias sendo assim ordenado pelo anjo, desce com ele ao rei (2 Rs 2.15). Assim, ele mostra
que, antes, recusara-se a ir não porque temesse o rei ou a corte, mas porque não seria arrogantemente
compelido a fazê-lo, o que diminuiria a honra de seu Senhor. Ele valoriza seu cargo. Ele vem corajosamente
ao rei, e lhe diz na cara (agora não importam seus sentimentos) a mensagem que tinha enviado antes (2 Rs
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2.16), que deveria certa e prontamente morrer. Elias não alivia a sentença, nem por medo do desagrado do
rei, nem por pena de sua miséria. O Deus de Israel condenou-o, que ele enviasse mensagem para ver se o
deus de Ecrom poderia salvá-lo. Assim, Acazias é como que atingido por um raio com esta mensagem,
quando ela vem da boca do próprio profeta, a ponto de nem ele nem qualquer daqueles que o rodeavam
ousarem fazer-lhe qualquer violência, nem mesmo afrontá-lo. Uma vez que Acazias não tinha filhos para
ocupar seu lugar no trono, quando morreu foi sucedido por Jorão, seu irmão. Nessa época, o reino de Judá
era governado pela corregência constituída por Josafá (2 Rs 3:1) e seu filho, Jeorão.
CONCLUSÃO
É notória as qualidades do homem de Deus, Elias, percebemos quão grande intimidade este servo de Deus
tinha para com o seu Senhor, ao ponto de ser cumprido as palavras que Jesus muito a frente iria falar: “o que
ligar na terra será ligado nos céus.” Percebemos ainda seu zelo para com o Deus de Israel, no tocante a
adoração a outros deuses que não passavam de criações humanas. Que nós igreja e servos de Deus,
possamos a cada dia estar aptos a fazer a pergunta que seu sucessor fez no Jordão: ONDE ESTÁ O DEUS DE
ELIAS.
REFERÊNCIA
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