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Monografia Minadouro

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA

SOUSA

ETEC JÚLIO DE MESQUITA

Ensino Médio Integrado ao Técnico em Química

Andrey Yuri de Freitas Candido

Beatriz Rodrigues

Heloisa Melo Bispo

Stephanie Pereira Lima

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE UM MINADOURO DE SÃO


PAULO/SP UTILIZADA PARA CONSUMO HUMANO

Santo André

2022
Andrey Yuri de Freitas Candido

Beatriz Rodrigues

Heloisa Melo Bispo

Stephanie Pereira Lima

ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE UM MINADOURO DE SÃO


PAULO/SP UTILIZADA PARA CONSUMO HUMANO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso Técnico em Química da Etec Júlio de
Mesquita, orientado pela Prof.ª Dra. Maria do
Socorro Sousa da Silva, como requisito parcial
para obtenção do título de técnico em Química.

Santo André

2022
RESUMO

A água é um recurso natural importante que mantém a existência dos seres vivos no
planeta. Sendo a água contaminada associada à falta de saneamento básico e a
causa de doenças em um número significativo de pessoas segundo dados do IBGE,
tornando seu tratamento necessário para proteger a saúde pública. Porém, águas
derivadas de minadouros não necessitam desse tratamento se suas características
estiverem dentro de parâmetros estabelecidos. Nesse trabalho foram verificados
parâmetros físico-químicos e microbiológicos de uma água utilizada para consumo e
comparados com as normas do Ministério da Saúde. Com base nisso foram
determinadas as grandezas que deveriam ser analisadas, sendo elas: pH,
condutividade, turbidez, alcalinidade, dureza e os aspectos microbiológicos. Utilizou-
se os métodos oficiais da CETESB para realizar as medições por meio de aparelhos,
sendo eles: condutivímetro, pHmetro e turbidímetro, já para a determinação da
alcalinidade e dureza utilizou-se métodos titulométricos de neutralização e
complexometria e para a análise microbiológica foi utilizado o método de Pour Plate.

De acordo com as medições, o pH de algumas amostras estão abaixo do


recomendado, a condutividade não se distinguiu, mantendo sempre um valor
próximo e em todas as amostras a turbidez obteve o valor recomendado de 5,0
NTU, na alcalinidade os valores tiveram uma leve oscilação nos primeiros 3 meses,
e descaíram em outubro, enquanto as durezas das amostras não ultrapassaram a
quantidade máxima estabelecida e a contagem de colônias para a análise
microbiológica não excedeu ao limite, mostrando que todas as amostras estão
dentro das normas do Ministério da Saúde. Com o término das análises e realizadas
as devidas interpretações e comparações dos dados com as normas de
potabilidade, entende-se que a água do minadouro não pode ser considerada
potável antes de uma correção de pH além de mais análises considerando outros
parâmetros.

Palavras-chaves: Água; Minadouro; Pour Plate; Qualidade; Titulométrico.


ABSTRACT

Water is an important natural resource that maintains the existence of living beings
on the planet. Contaminated water is associated with the lack of basic sanitation and
makes a significant number of people sick, according to data from the IBGE
(Brazilian Institute of Geography and Statistics). However, water derived from mines
does not need this treatment if its characteristics are within established parameters.
In this work, physicochemical and microbiological parameters of a water used for
consumption were checked and compared to the norms of governmental agencies.
Based on this, the quantities that should be analyzed were determined, namely: pH,
conductivity, turbidity, alkalinity, hardness and microbiological aspects. The official
CETESB methods were used to perform the measurements by means of devices,
namely: conductivity meter, pH meter and turbidity meter, as for the determination of
alkalinity and hardness we used neutralization titulometric and complexometry
methods and for the microbiological analysis the Pour Plate method was used.

According to the measurements, the pH of some samples are below recommended,


the conductivity did not differ, always maintaining a close value and in all samples the
turbidity obtained the recommended value of 5.0 NTU, in the alkalinity values had a
slight oscillation in the first 3 months, and dropped in October, while the hardness of
the samples did not exceed the maximum amount established and the colony count
for microbiological analysis did not exceed the limit, showing that all samples are
within the standards of the Ministry of Health. With the completion of the analyses
and performed the due interpretations and comparisons of the data with the potability
norms, it is understood that the water from the minadouro cannot be considered
potable before a pH correction in addition to further analyses considering other
parameters.

Keywords: Water; Miner; Pour Plate; Quality; Titulometric.

Sumári
o
1. OBJETIVOS..........................................................................................................5

1.1. Objetivo Geral...........................................................................................................5


1.2. Objetivos Específicos..............................................................................................5
2. INTRODUÇÃO......................................................................................................6

2.1. pH...............................................................................................................................7
2.2. Condutividade...........................................................................................................7
2.3. Turbidez.....................................................................................................................7
2.4. Alcalinidade..............................................................................................................8
2.5. Dureza........................................................................................................................9
2.6. Aspectos microbiológicos.....................................................................................10
3. DESENVOLVIMENTO........................................................................................12

3.1. Coleta da Amostra......................................................................................................12


3.2. pH, Condutividade e Turbidez...................................................................................13
3.3. Preparo solução tampão pH 10................................................................................14
3.4. Preparo do indicador negro de eriocromo T...........................................................14
3.5. Preparo e padronização do EDTA dissódico 0,01 mol/L........................................14
3.6. Determinação da dureza............................................................................................16
3.7. Preparo e padronização do H2SO4 0,01 mol/L.........................................................17
3.8. Determinação alcalinidade........................................................................................18
3.9. Preparação do ágar nutriente 28 g/L........................................................................19
3.10. Diluição das amostras de água..............................................................................20
3.11. Análise microbiológica............................................................................................21
4. RESULTADO E DISCUSÇÕES..........................................................................22

4.1. pH, Condutividade e Turbidez..................................................................................22


4.2. Dureza.........................................................................................................................23
4.3. Alcalinidade................................................................................................................25
4.4. Análise Microbiológica..............................................................................................26
5. CONCLUSÃO.....................................................................................................29

REFERÊNCIAS......................................................................................................... 30
5

OBJETIVOSObjetivo GeralVerificar os parâmetros físico-químicos e microbiológicos


de uma água utilizada para consumo e comparar com as normas do Ministério da
Saúde.

1.1. Objetivos Específicos

Analisar as principais características da água em função da época do ano para


verificar possíveis influências.

Com a finalidade de ter uma referência, optou por comparar os resultados obtidos
com a Água Mineral Minalba (Minalba Alimentos e Bebidas LTDA., São Paulo, SP,
Brasil).
6

1. INTRODUÇÃO

A água é um importante recurso natural para a conservação da biodiversidade e


regulação do clima, além de manter a existência dos seres vivos no planeta.
Entretanto somente uma pequena parcela é considerada doce, e apenas um terço
dessa água doce não está concentrada em geleiras, sendo menor a porcentagem
disponível ao alcance do ser humano. (CETESB, 2012)

Água bruta é o termo usado para identificar todo tipo de água da forma que é
encontrada na natureza, e que não sofra qualquer interferência humana ou
tratamento. Muitas regiões no Brasil são abastecidas com águas brutas como a de
poços artesianos. Embora seja uma água natural e que aparenta ser limpa, isso não
quer dizer que não precisa ser tratada. Para uma água ser própria para consumo, ou
seja, potável, é necessário que esteja livre de bactérias e compostos químicos que
fazem mal à saúde. Por isso, nem toda água bruta é potável, pois antes deve passar
por uma análise e se necessário um tratamento. (VEXER, 2021)

Segundo dados do IBGE (2021) a água contaminada, geralmente associada à falta


de saneamento básico, adoece um número significativo de pessoas durante o ano. E
o custo gerado para o tratamento dessas doenças transmitidas por águas
contaminadas no Brasil chegou a 108 milhões de reais no ano de 2019 de acordo
com Instituto Trata Brasil, que conta com dados do DataSUS, (TRATA BRASIL,
2021). E por isso o principal objetivo do tratamento de água é proteger a saúde
pública.

Foi publicada pelo Ministério da Saúde em 07 de maio de 2021 a Portaria Nº 888, na


qual estabelece padrões de potabilidade de água para consumo humano. Esta
legislação substituiu os padrões de Potabilidade definidos no anexo XX da Portaria
de Consolidação Nº 05 de 2017, com algumas alterações. Na Portaria Nº 888
contém aproximadamente 130 parâmetros, divididos em tabelas de padrão de
potabilidade, separados por substâncias orgânicas, inorgânicas, agrotóxicos e
metabólitos, subprodutos de desinfecção, compostos organolépticos e padrão
bacteriológico. E para água a ser analisada ser considerada potável, seus resultados
após as análises realizadas devem estar com valores inferiores aos valores
máximos permitidos (VMP) dos parâmetros estabelecidos nesta legislação.
(BRASIL, 2021)
7

1.1. pH

Dentre os principais parâmetros químicos temos o pH (potencial hidrogeniônico),


que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa referente a
+
concentração de íons de hidrônio (H3O ) presente no meio, podendo-se definir
como uma escala logarítmica onde pH é igual a menos log dessa concentração.
Nessa escala de pH podemos classificar que 0 a 6 é ácido, 7 neutro e de 8 a 14
básico/alcalino. (ALMEIDA, 2013)

pH=- log [ H + ]

De acordo com a Portaria GM/MS nº 888 /2021 (BRASIL, 2021), o pH da água deve
ser de 6 a 9,5 para evitar a ocorrência de problemas nos serviços de abastecimento,
como corrosão na canalização e alteração na qualidade da água quanto a sabor e
cor. (FUNASA, 2004)

1.2. Condutividade

A condutividade é definida pela facilidade ou capacidade de passagem da corrente


elétrica na água, sendo proporcional à concentração em um sistema aquoso de íons
dissociados, como cloretos, sulfatos, potássio, sódio, cálcio e magnésio. Esse
parâmetro não indica quais são os íons presentes na água, mas é um indicador
importante de possíveis fontes poluidoras. (ZUIN et al., 2009)

Ainda não existe legislação sobre a condutividade na água para consumo humano,
mas pode-se notar que quanto maior a condutividade, maior a quantidade de sais
minerais na água.

1.3. Turbidez

A turbidez é a dificuldade de um feixe luz atravessar uma certa quantidade de água,


conferindo uma aparência turva à mesma. Essa medição é feita por meio de um
8

turbidímetro ou nefelômetro, que compara o espalhamento de um feixe de luz, com o


de um padrão considerado branco. Sendo quanto maior o espalhamento, maior a
turbidez. (COUTO, 2004)

As principais causas da turbidez na água são a presença de matérias sólidas em


suspensão (silte, argila, sílica, coloides), matéria orgânica e inorgânica finamente
divididas, organismos microscópicos e algas. Esses materiais podem ser
provenientes do solo, a mineração, as indústrias; ou o esgoto doméstico, lançado no
manancial sem tratamento. (COUTO, 2004)

A turbidez é um parâmetro de aspecto estético, onde seu valor máximo permitido na


água considerada potável é de 5,0 NTU, conforme estabelecido na portaria do
Ministério da Saúde nº 888, de 4 de maio de 2021. (BRASIL, 2021)

1.4. Alcalinidade

Não há especificações na legislação brasileira estabelecendo os limites de


alcalinidade em água, pois não se enquadra nos testes necessários para
contaminantes e/ou parâmetros. Entretanto, a alcalinidade pode influenciar como a
água precisa ser tratada durante o processo de tratamento. Precisando ser medido
na fonte original da água e na água de distribuição. (HANNA, 2020)

A alcalinidade é definida pela capacidade das águas neutralizarem compostos


ácidos, característica que ocorre devido a presença de bicarbonatos (HCO 3-),

carbonatos (CO3-2) e hidróxidos (OH-), de metais alcalinos ou alcalinos terrosos

(sódio, potássio, cálcio, magnésio e outros) e, ocasionalmente, boratos (BO 3-3),

silicatos (SIO4-4) e fosfatos (PO4-3). É expressa em miligramas por litro de carbonato


de cálcio (CaCO3). (VIEIRA et al., 2022)

Os bicarbonatos e em pequena parte os carbonatos, que são substâncias menos


solúveis, dissolvem-se na água devido a passagem pelo solo com quantidades
elevadas de calcáreo. Esse alto índice, faz com que o gás carbônico da água o
solubilize gerando bicarbonato, conforme a reação: (PIVELI, 2005)

CO2 (g) + CaCO3 (s) + H2O (l) ↔ Ca (HCO3)2 (aq)


9

Os carbonatos e hidróxidos são de sua maioria, decorrentes de águas onde ocorrem


florações de algas (eutrofizadas), tendo em vista que em períodos de intensa
insolação, a fotossíntese é grande em relação à respiração e a retirada de gás
carbônico acarretando a elevação do pH. Com relação aos hidróxidos, sua principal
fonte vem de descartes industriais, onde pode ser encontrado bases fortes como
soda cáustica e cal hidratada. (PIVELI, 2005)

Em águas tratadas, pode-se registrar a presença de alcalinidade de hidróxidos em


águas abrandadas pela cal. De modo geral águas que percorrem rochas calcárias
geralmente possuem alcalinidade elevada. Granitos e gnaisses, rochas comuns em
muitos estados brasileiros, possuem poucos minerais que contribuem para a
alcalinidade das águas subterrâneas. (NETO, 2013)

A realização experimental da alcalinidade nas amostras foi feita por meio do método
títulométrico, que consiste na utilização do ácido sulfúrico (H 2SO4) 0,01 mol/L como
titulante e a amostra como titulado. Para usar o H 2SO4 no método de forma correta,
deve-se padronizá-lo primeiro. Para isso, é preparado uma solução de carbonato se
sódio (Na2CO3) 0,01 mol/L com o intuito de ser usado como titulante e o ácido
sulfúrico como titulado.

1.5. Dureza

Dentre os parâmetros de verificação da potabilidade da água para consumo


humano, a dureza é um fator relevante para aprovar seu consumo e distribuição
para a população.

Em termos teóricos, a dureza da água é caracterizada pela presença de sais alcalino


terrosos, carbonatos, bicarbonatos, sulfetos ou cloretos dissolvidos na água, tendo
predominância, os cátions de Cálcio (Ca +2) e os cátions de Magnésio (Mg +2). Na
água, existem a dureza temporária e a dureza permanente. Sendo a temporária
gerada pela presença de carbonatos e bicarbonatos e a permanente devido a
cloretos, nitratos e sulfatos. Com a somatória dessas durezas, é efetuada a medida
da dureza total da água. Cuja unidade de medida é expressa por mg/L de CaCO 3.
(PORTUGAL, 2012)
10

A dureza é um parâmetro significativo a ser verificado, pois, em sua elevada


quantidade pode desencadear diversos problemas na saúde humana e nas
indústrias. Em termos industriais, ocorre frequentemente a corrosão acelerada de
componentes elétricos e o entupimento de canos, o qual é causado pela
precipitação dos sais de cálcio e magnésio ocasionando uma incrustação no cano.
Já relacionado a problemas para saúde humana, a água dura pode aumentar o
ressecamento da pele e cabelos e em alguns estudos mais fundados no assunto, foi
constatado indícios de que o consumo de água dura possa aumentar os casos de
cálculo renal. (VIHENA, 2017)

A dureza da água se modifica dependendo da região em que ela é coletada, visto


que cada solo se difere um do outro. Uma água dura está relacionada a zonas onde
os solos são de natureza calcária ou dolomítica, e a água macia, a zonas onde os
solos são de natureza granítica ou basáltica. (APDA, 2012)

A Portaria GM/MS nº 888/2021, de 4 de maio de 2021, que estabelece o regime da


qualidade da água destinada ao consumo humano, tendo por objetivo proteger a
saúde humana dos efeitos nocivos resultantes da eventual contaminação,
recomenda o valor máximo permitido seja de 300 mg/L de carbonato de cálcio
(CaCO3). BRASIL, 2021)

Para realizar experimentalmente a determinação da dureza na água, o método


titulométrico é o mais utilizado. No qual se baseia na utilização do EDTA como
titulante e a amostra como titulado. (CUNHA, 2018)

O EDTA combina-se com íons metálicos na proporção de 1:1 não importando a


carga do cátion, formando quelatos suficientemente estáveis para serem aplicados
em titulações, sendo indicado para análise da dureza. Ao efetuar as titulações, usa-
se o indicador Negro de eriocromio T, sendo ele um indicador metalocrômico mais
utilizado para esse tipo de análise, já que é comumente empregado em titulações de
magnésio, cálcio, estrôncio, bário, cádmio, chumbo, manganês e zinco. Em sua
reação, ele se liga aos cátions metálicos bivalentes saindo de um tom roxo e
adquirindo uma coloração azul indicando o final da titulação. (CUNHA, 2018)

1.6. Aspectos microbiológicos


11

Sendo uma das análises mais importantes por identificar microrganismos


patogênicos responsáveis pela proliferação de doenças, tal pode ser feita por vários
métodos como o de contagem de microrganismos por plaqueamento em
profundidade, conhecido também como Pour Plate.

Segundo a Portaria nº 518, de 25 de março de 2004, art. 11, parágrafo 7 do


Ministério da Saúde, é recomendado que, em 20% das amostras analisadas por mês
não ocorra o excedência de 500 UFC/mL. (BRASIL, 2004)
12

2. DESENVOLVIMENTO

3.1. Coleta da Amostra

A água de um minadouro localizado na Rua Sargento Jorge Monçores, Conjunto


Habitacional Marechal Mascarenhas de Morais, São Paulo-SP (Figura 1), como
mostra a Figura 2, é comumente utilizada para consumo de moradores da região.
Em virtude disso, foi recolhida amostras desta água em diferentes períodos do ano,
e avaliado os principais parâmetros físico-químicos e microbiológicos, a fim de
constatar a potabilidade dessa água de acordo com a Portaria Nº 888/2021 do
Ministério da Saúde.

Figura 1 - Minadouro analisado

Fonte: Autores, 2022.


13

Figura 2 - Localização Minadouro

Fonte: Google Maps, 2022.

Todas as águas coletadas no minadouro foram condicionadas em frascos feitos com


vidro âmbar, como mostra a Figura 3, previamente limpos, ao passo de que também
foram armazenadas na geladeira para que suas características fossem preservadas.

Figura 3 - Frasco de vidro âmbar

Fonte: Autores, 2022.

3.2. pH, Condutividade e Turbidez

Com a finalidade de determinar o pH, condutividade e turbidez das amostras, foi


utilizado os métodos oficiais da CETESB, realizando as medições por meio de
14

aparelhos, sendo eles respectivamente: pHmetro da marca MS Tecnopon


Instrumentação, condutivímetro da marca Tecnal e turbidímetro da marca Del Lab.
Antes de usar cada um deles foi realizado suas respectivas calibrações.

3.3. Preparo solução tampão pH 10

Com auxílio de uma pipeta graduada transferiu-se 3,4 mL de NH 4OH PA para um


balão volumétrico de 100 mL, em seguida foi pesado 0,5086 g de NH 4Cl na balança
analítica Shimadzu e adicionado o sal amoníaco no mesmo balão volumétrico,
preenchendo-o com água DI até a marca do menisco. Ocasionando a reação
demonstrada na Figura 4.

Figura 4 - Reação de dissociação do NH4OH e ionização do NH4Cl

Fonte: Autores, 2022.

3.4. Preparo do indicador negro de eriocromo T

Na balança analítica Shimadzu pesou-se 50,0057g de NaCl e 0,2504 g de negro de


eriocromo T e misturamos as duas substâncias com uma espátula até a
homogeneização completa.

3.5. Preparo e padronização do EDTA dissódico 0,01 mol/L

Para obter uma solução de 0,01 mol/L de EDTA dissódico pesou-se 0,3724 g do
composto orgânico na balança analítica Shimadzu para então dissolvê-lo em um
balão volumétrico de 100 mL, mostrado na Figura 5. A padronização desse
composto é feito usando uma solução de CaCO3 0,01 mol/L. Para o preparo da
solução, o sal foi mantido em estufa à 120° por duas horas e depois transferido para
15

o dessecador até resfriamento e posterior pesagem de 0,1000 g do sal na balança


analítica Shimadzu e, dentro da capela, pingou-se algumas gotas de HCl PA para
facilitar a solubilização do sal em água, com uma proveta adicionou-se 50 mL de
água e levou a solução para o bico de Bunsen para ferver e eliminar o CO 2, após
esfriar adicionou-se algumas gotas de vermelho de metila para auxiliar na
visualização do pH da solução. O ajuste do pH foi realizado com adição de NH 4OH e
HCl até a obtenção da coloração laranja, mostrado na Figura 5, feito isso transferiu-
se a solução para um balão volumétrico de 100 mL e completou-se o volume até a
marca do menisco.

Figura 5 - Solução de CaCO3 0,01 mol/L (laranja) e solução de EDTA 0,01 mol/L

Fonte: Autores, 2022.

No que se refere a padronização do EDTA dissódico 0,01 mol/L, com a reação


representada na Figura 6, transferiu-se 5 mL de CaCO 3 com uma pipeta graduada
para um erlenmeyer adicionou-se 2 mL de solução tampão pH 10 com uma pipeta
de Pasteur e com uma espátula adicionou-se o indicador negro de eriocromo T. Por
fim titulou-se com EDTA até o ponto de viragem marcado pelo surgimento da cor
azul demonstrado na Figura 7.
16

Figura 6 - Reação da padronização do EDTA dissódico 0,01 mol/L

Fonte: Autores, 2022.

Figura 7 – Viragem da padronização do EDTA 0,01 mol/L (roxo para azul)

Fonte: Autores, 2022.

3.6. Determinação da dureza

Após a padronização da solução de EDTA foi realizado a titulação por


complexometria para determinar a dureza das amostras de água mensais do
minadouro, da água mineral comercial e DI, seguindo o fluxograma demonstrado na
Figura 8. As amostras de água mensais do minadouro apresentaram uma dureza
quantitativamente pequena em relação a água mineral comercial, decorrente disso
utilizou-se a solução de EDTA com fator de correção de 1,0767 diluída em 10 x, ou
seja 0,001 mol/L, para facilitar a titulação obtendo resultados mais precisos.
Enquanto isso para a determinação da dureza da água mineral comercial utilizou-se
da solução de EDTA 0,01 mol/L.
17

Figura 8 - Fluxograma determinação da dureza

60 mL de amostra de
água no erlenmeyer

2 mL de solução
tampão pH 10

Indicador negro
de eriocromo T

Titular com EDTA


0,01 mol/L

Titulação até
cor azul

Fonte: Autores, 2022.

Para calcular a dureza das amostras de água do minadouro e da garrafa comercial,


utilizou-se a fórmula expressa abaixo:

C(EDTA) × V(EDTA)
Dureza (mg/L CaCO ) = × MM CaCO × 1000
3
V(Amostral) 3

3.7. Preparo e padronização do H2SO4 0,01 mol/L

Transferiu-se, com pipeta, 2,8 mL de H2SO4 para um balão volumétrico de 1L


contendo 500 mL de água DI, completou-se o volume até a marca do menisco, a
partir desta solução transferiu 200 mL dela para um balão volumétrico de 1L e
avolumou, resultando em uma solução de 0,01 mol/L de H2SO4.

Para preparar uma solução de Na2CO3, o sal foi mantido em estufa à 120° por duas
horas e depois transferido para o dessecador até resfriamento e posterior pesagem
de 0,109 g na balança, em seguida foi diluído em um balão de 100 mL. A
padronização da solução de ácido sulfúrico se dá pela reação expressa na Figura 9,
através de uma titulação, na qual o carbonato de sódio é o titulado e o H 2SO4 é o
18

titulante, adiciona-se 5 mL de carbonato de sódio, com uma pipeta graduada, e 3


gotas de verde bromocrescol no erlenmeyer e titula-se até a viragem do azul para o
amarelo, como mostra a Figura 10.

Figura 9 - Reação da padronização do H2SO4 0,01 mol/L

Fonte: Autores, 2022.

Figura 10 - Viragem da padronização do H2SO4 0,01 mol/L (azul para amarela)

Fonte: Autores, 2022.

3.8. Determinação alcalinidade

Para a determinação da alcalinidade, utilizou-se do método de titulação de


neutralização para as amostras mensais do minadouro, água mineral comercial e DI,
seguindo o fluxograma exposto na Figura 11. As amostras de água mensais do
minadouro também apresentaram uma alcalinidade quantitativamente pequena em
relação a água mineral comercial, consequentemente utilizou-se a solução de H 2SO4
com fator de correção de 1,1033 diluída em 10 x, ou seja 0,001 mol/L, para facilitar a
19

titulação adquirindo resultados mais precisos. Enquanto para a determinação da


alcalinidade da água mineral comercial utilizou-se da solução de H2SO4 0,01 mol/L.

Usou-se o indicador de fenolftaleina para identificar a alcalinidade parcial, porém


nenhuma amostra de água apresentou reação com o indicador,

Figura 11 - Fluxograma determinação da alcalinidade

60 mL de amostra
de água no
erlenmeyer

Indicador verde
de bromocresol

Titular com H2SO4


0,01 mol/L

Titulação até
cor amarela

Fonte: Autores, 2022.

Para calcular a alcalinidade das amostras de água do minadouro e da garrafa


comercial, utilizou-se a fórmula expressa abaixo:

C(H SO ) × V( H SO )
Alcalinidade(mg/L CaCO ) = 2 4 2 4
× MM CaCO × 1000
3
V(Amostral) 3

3.9. Preparação do ágar nutriente 28 g/L

Na balança pesou-se 1,96 g de ágar nutriente e diluiu-se em 70 mL de água, para


então levar a solução para o agitador, demonstrada na Figura 12. A solução de ágar
nutriente ficou no agitador até a fervura, sinalizada pelo borbulhamento da solução.
20

Posterior a isso esperou-se o resfriamento da solução até a temperatura de 40°C


para então se utilizar no procedimento da análise microbiológica das amostras de
água. Essa solução de ágar descrita anteriormente foi utilizada em 3 placas de petri
contendo a amostra de setembro em diferentes diluições, já as placas de petri
contendo o restante das amostras foi preenchida com outra solução de ágar
nutriente, feita após a pesagem de 4 g do ágar e diluída em 140 mL de água.

Figura 12 - Solução de ágar no agitador

Fonte: Autores, 2022.

3.10. Diluição das amostras de água

No fluxo laminar da marca BSTEC, com uma seringa estéril de 1 mL sugou-se 1 mL


de amostra de água de setembro, outubro e da marca Minalba, ejetou-se cada água
em seus tubos Falcon estéreis e completou o volume até a marca de 10 mL com
água destilada, resultando em uma diluição 1:10. Para fazer a diluição de 1:100,
utilizou-se de novas seringas estéreis para coletar 1 mL da diluição 1:10 de cada
amostra e ejetar em outros tubos Falcon, ao final completou-se o volume até a
marca de 10 mL. O mesmo foi feito com a diluição de 1:1000, a diferença é que se
utilizou de 1 mL da diluição de 1:100.

3.11. Análise microbiológica


21

Após o preparo do ágar e das diluições das amostras de setembro, outubro e da


água mineral comercial Minalba, pelo método do Pour Plate seguiu-se o fluxograma
mostrado na Figura 13.

Figura 13 – Fluxograma análise microbiológica

1 mL de cada
diluição na placa de
petri

Cobrir com a
solução de ágar
nutriente

Tampar a placa e
esperar o ágar
solidificar

Levar as placas
para estufa

Depois de 24hrs fazer a


contagem de bactérias

Fonte: Autores, 2022.

Após a contagem, escolheu-se as placas de diluição com mais números de colônias


e aplicou-as na seguinte fórmula:

UFCs/mL = n° de colônias na placa × fator de diluição


22

3. RESULTADO E DISCUSÇÕES

4.1. pH, Condutividade e Turbidez

Os resultados obtidos em relação às análises de pH, condutividade e turbidez são os


que constam na Tabela 1.

Tabela 1 - Resultados das análises de pH, condutividade e turbidez das


amostras de águas.

Água pH Condutividade (uS/cm) Turbidez (NTU)


Julho 5,14 222,00 5,00
Agosto 4,97 228,50 5,00
Setembro 5,04 218,80 5,00
Outubro 6,28 255,60 5,00
Minalba 7,61 122,80 5,00
Deionizada (DI) 9,78 1,70 5,00

De acordo com as normas do Ministério da Saúde, o pH das amostras do


minadouro, exceto outubro, estão abaixo do recomendado tendo um pH levemente
mais ácido.
Fonte: Autores, 2022.
A condutividade verificada ao longo do ano, não se distinguiu
mantendo sempre um valor próximo, tendo somente uma variação maior no mês de
outubro.

Em todas as amostras a turbidez obteve o valor de 5,0 NTU, sendo esse o valor
mínimo que o turbidímetro utilizado é capaz de medir. De acordo com o Ministério da
Saúde esse é o valor máximo recomendado para uma água ser considerada potável,
em vista disso, pode-se concluir que as amostras do minadouro estão dentro da
norma.

Em relação a água comercial, em seu rótulo o pH e condutividade eram


respectivamente 7,76 e 143,5 μs/cm. Porém nas análises realizadas os dois valores
ficaram abaixo do designado, sendo encontrados 6,61 e 122,8 μs/cm. Na turbidez
mediu-se 5,0 NTU assim como nas amostras.
23

Diante a esses valores, entende-se que a água comercial, tem um índice de


condutividade menor e com pH mais próximo do neutro, sendo esses valores mais
recomendados para consumo.

4.2. Dureza

Os resultados obtidos em relação a análise de dureza são os que constam na


Tabela 2.

Tabela 2 - Resultado das análises de dureza das amostras de águas.

Média da dureza (mg/L de


Água Desvio
CaCO3)
Julho 1,32 0,05

Agosto 1,47 0,05

Setembro 1,80 0,18


Outubro 2,68 0,09
Minalba 85,75 0,58
Deionizada (DI) - -
Fonte: Autores, 2022.

Visto os resultados na Tabela 2, a dureza das amostras do minadouro no decorrer


dos meses, não excedeu a quantidade máxima estabelecida de 300 mg/L de
CaCO3, ficando consideravelmente abaixo dessa marca não ultrapassando os 3
mg/L, sendo sua classificação como água Muito Mole, que vai de 0-70 na escala da
dureza. Quanto a água comercial, sua dureza teve um valor maior em relação as
amostras mensais, porém se mantendo na norma estabelecida sendo classificada
como água Branda, que vai de 70-135 mg/L na escala. Considerando os resultados
expostos na Figura 14 e Figura 15, pode-se constatar que todas, no quesito dureza,
estão dentro da norma de potabilidade da água.
24

Figura 14 - Gráfico comparativo entre as médias das durezas mensais.

Comparativo entre as médias das durezas mensais


3
2,68
2.5
Dureza (mg/L de CaCO3)

2 1,80
1.47
1.5 1.32

0.5

0
Julho Agosto Setembro Outubro
Amostra de água

Fonte: Autores, 2022.

Figura 15 - Gráfico comparativo entre as médias das durezas.

Comparativo entre as médias das durezas


100
90 85.75
Dureza (mg/L de CaCO3)

80
70
60
50
40
30
20
10 1.32 1.47 1,80 2,68 0,00
0
Julho Agosto Setembro Outubro Minalba DI
Amostra de água

Fonte: Autores, 2022.

4.3. Alcalinidade

Os resultados obtidos em relação a análise de alcalinidade são os que constam na


tabela 3.
25

Tabela 3 - Resultado das análises de alcalinidade das amostras de águas.

Média da alcalinidade (mg/L de


Água Desvio
CaCO3)
Julho 7,52 0,32
Agosto 8,68 0,14
Setembro 7,30 0,14
Outubro 7,00 0,10
Minalba 101,93 0,77
Deionizada (DI) 2,35 0,15
Fonte: Autores, 2022.

Ao analisar a Figura 16 de resultados, visualiza-se que os valores de CaCO 3 na


água do minadouro não se diferiram muito nos primeiros 3 meses, porém em
outubro ela decaiu de 7 e 8 para aproximadamente 5,6 mg/L. A água deionizada
utilizada nas análises, também passou pelo processo de verificação de alguns
parâmetros no final das práticas realizadas, tendo como objetivo usá-la para o teste
branco. Dentre o analisado, a alcalinidade teve um valor mais significativo, como
pode-se ver na Figura 17, indicando que pode ter ocorrido pequenas mudanças no
resultado final, já que a mesma foi usada nos processos experimentais, visto
também na Tabela 3.

A garrafa comercial, assim como na dureza, teve um valor maior com relação a do
minadouro, demonstrando que águas minerais costumam ter concentrações maiores
de certas substâncias e metais.
26

Figura 16 - Gráfico comparativo entre as médias das alcalinidades mensais.

Comparativo entre as médias das alcalinades mensais


10
9 8,68
7,52
Dureza (mg/L de CaCO3)

8 7,30 7,00
7
6
5
4
3
2
1
0
Julho Agosto Setembro Outubro
Amostra de água

Fonte: Autores, 2022.

Figura 17 - Gráfico comparativo entre as médias das alcalinidades.

Comparativo entre as médias das alcalinidades


120
101,93
100
Dureza (mg/L de CaCO3)

80

60

40

20 8,68
7,52 7,30 7,00
2,35
0
Julho Agosto Setembro Outubro Minalba DI
Amostra de água

Fonte: Autores, 2022.

4.4. Análise Microbiológica

Após a contagem das placas, demonstradas na Tabela 4, foi escolhida para a


análise de resultados aquela em que a se obteve números de colônias mais próximo
a 25 UFCs, devido a especificação citada por Vidal (2017), de escolher placas com
uma quantidade próxima de 25 a 250 UFC, dando uma maior segurança na análise
27

final. Sendo das placas realizadas (Figura 18) escolhidas apenas as das de diluições
1:10 (Figura 19).

Tabela 4 – Contagem de UFC em suas respectivas diluições.

Diluição
Água
1:10 1:100 1:1000
Setembro 12 UFC 10 UFC 8 UFC
Outubro 15 UFC 13 UFC 8 UFC
Minalba 19 UFC 10 UFC 7 UFC
Fonte: Autores, 2022.

Figura 18 - Placas de Petri após 24h de estufa

Fonte: Autores, 2022.

Figura 19 - Placa de 1:10 de setembro/outubro/garrafa

Fonte: Autores, 2022.


28

Os resultados obtidos em relação a análise microbiológica são os que constam na


Tabela 5.

Tabela 5 - Resultados expressos em UFC/mL

Diluição
Água
1:10
Setembro 120 UFC/mL
Outubro 150 UFC/mL
Minalba 190 UFC/mL
Fonte: Autores, 2022.

Nos dois meses em que se efetuou a análise da água do minadouro (setembro e


outubro) e a da garrafa comercial, a contagem de colônias não excedeu ao limite de
500 UFC/mL, como mostrado na Tabela 5 e na Figura 20, mostrando que todas as
amostras estão dentro das normas da portaria nº 518, de 25 de março de 2004 do
Ministério da Saúde.

Figura 20 - Gráfico contagem de colônias referente a suas diluições

Contagem de colônias
200 190
180
160 150
140
120
120
Bactérias

100
80
60
40
20
0
10 x
Diluição
Setembro Outubro Minalba

Fonte: Autores, 2022.


29

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É evidente que a água potável é o principal recurso da humanidade e de toda


biodiversidade presente no planeta, tornando-se sua preservação e controle de
potabilidade de suma importância. Em fontes de águas brutas, onde não se passa
por tratamentos formais, sua comprovação de potabilidade é recomendada
periodicamente.

Com o término das análises mensais e da água comercial, é efetuado as devidas


interpretações e comparações dos dados relacionando-as com as normas de
potabilidade do Ministério da Saúde. Diante a isso, verifica-se que com exceção do
valor aferido do pH dos meses de julho, agosto e setembro, que ficaram pouco
abaixo de 6 sendo mais ácidas que o recomendado e necessitando uma correção de
pH, todas as amostras do minadouro estão dentro dos demais padrões analisados,
tendo outubro como mês em que houve mudanças mais visíveis entre os valores
desses parâmetros em comparação aos outros meses, tornando-se a única amostra
mensal em que nenhum resultado ultrapassou o estipulado.

Sendo este um trabalho que se concentrou apenas na realização de análises das


principais características, é necessária uma continuidade de experimentos com a
finalidade de obter todos os dados das características da água deste minadouro,
podendo assim ter um relatório completo para assim definir sua potabilidade.
30

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Jaqueline Colvara de. Avaliação do Índice de Qualidade da Água na


Lagoa dos Patos. Orientador: Prof. Dr. Robson Andreazza. 2013. 52p. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação) – Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária,
Centro de Engenharias, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. 2013. Disponível
em: <https://wp.ufpel.edu.br/esa/files/2013/10/TCC-JAQUELINE-ALMEIDA.pdf>.
Acesso em: 14 set. 2022

APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas. FT-QI-10 –


DUREZA TOTAL. Disponível em: < https://www.apda.pt/site/upload/FT-QI-10-
%20Dureza%20total.pdf> Acesso em: 24 out. 2022

BRASIL. Funasa - Fundação Nacional de Saúde. Manual prático de análise de


água. 1ª ed. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2004. 146 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e


controle da qualidade da água para consumo humano/ Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Portaria GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021. Ministério da Saúde.


Disponível em: <
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2021/prt0888_07_05_2021.html#:~:te
xt=%C2%A7%201%C2%BA%20Entre%20os%205,ser%20de%205%2C0%20uT>.
Acesso em: 15 set. 2022.

CETESB, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Águas Subterrâneas.


Disponível em: <https://cetesb.sp.gov.br/aguas-subterraneas/>. Acesso em: 15 set.
2022.
31

COUTO, José Luiz Viana de. Limnologia/Parâmetros/Físicos/Turbidez - UFFRJ.


Disponível em: <http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/turb.htm>. Acesso em:
20 set. 2022.

HANNA, Instruments. Alcalinidade da Água. Disponínel em: <


https://www.digitalwater.com.br/alcalinidade_na_agua/#:~:text=Quando%20a
%20alcalinidade%20da%20%C3%A1gua,o%20pH%20diminua%20na
%20%C3%A1gua.>. Acesso em: 24 out. 2022.

CUNHA, inês; SILVA, pedro. Relatório de aulas práticas. 2018. 6 páginas.


Relatórios química analítica. Instituição federal de educação, ciência e tecnologia,
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IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Atlas de saneamento:


abastecimento de água e esgotamento sanitário / IBGE, Coordenação de Geografia
e Coordenação de Recursos Naturais e Meio Ambiente. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE,
2021. 190 p. ISBN: 9786587201948. Disponível em:
<https://www.ibge.gov.br/apps/atlas_saneamento/#/home>. Acesso em: 24 out.
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32

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VIDAL, Profa. Dra. Ana Maria C. Roteiro de Aula Prática: Disciplina de higiene e
segurança dos alimentos (ZMV1354). São Paulo. 2017. 7 p.

VIEIRA, Priscilla Silveira de Lima, et al. Determinação dos parâmetros fisico-


quimicos de águas minerais comercializadas em João Pessoa - PB . v. 22 n. 2
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disponível em:<https://grupohidrica.com.br/dureza-da-agua/>. Acesso em: 24 out.
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ZUIN, V. G.; IORIATTI, M. C. S.; MATHEUS, C. E. O emprego de parâmetros


físicos e químicos para a avaliação da qualidade de águas naturais: uma
proposta para a educação química e ambiental na perspectiva CTSA. Química Nova
na Escola, v. 31, n. 1, p. 3-8, 2009.

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