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Bioquimica

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

FERNANDA DE SOUZA MODESTO BRAGA


LAIS ELISA APARECIDA CRUZ LEITE
SANNY NATALYE LIMA GEHLEN
YASMIN DA SILVA FREITAS

BIOQUÍMICA:
MACRONUTRIENTES

São Paulo, SP
2024
FERNANDA DE SOUZA MODESTO BRAGA
LAIS ELISA APARECIDA CRUZ LEITE
SANNY NATALYE LIMA GEHLEN
YASMIN DA SILVA FREITAS

Projeto apresentado a Universidade Cidade de


São Paulo, como requisito parcial da disciplina
Bioquímica, sob orientação do Professor Luca
Marcello Mantovanelli.

São Paulo, SP
2024
SUMÁRIO
1. CARBOIDRATOS. ......................................................................................................4
1.1 Intodução aos carboidratos ................................................................................ 4
1.2 Funções dos Carboidratos ................................................................................. 4
1.3 Doenças relacionadas aos carboidratos ............................................................ 4
1.4 Exemplos de Carboidratos .................................................................................. 5
1.5 Formulas Químicas .............................................................................................. 5
2. PROTEINAS ............................................................................................................ 6
2.1 Estrutura das Proteinas ....................................................................................... 6
2.2 Digestão das proteinas ........................................................................................ 7
2.3 Aminoacidos ......................................................................................................... 7
2.4 Classificação e nomenclatura dos aminoacidos ............................................... 8
2.5 Estereoquímica dos aminoacidos..................................................................... 10
3. LÍPIDIOS ................................................................................................................ 10
3.1 Estrutura dos lipidios......................................................................................... 10
3.2 Função dos lipidios ............................................................................................ 11
3.3 Metabolismo dos lipideos .................................................................................. 11
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .............................................................................12
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1. CARBOIDRATOS.
1.1 Intodução aos carboidratos

Os carboidratos, também conhecidos como glicídios ou açúcares, são moléculas


constituintes dos seres vivos, assim como proteínas, lipídios e ácidos nucléicos. A
combinação das diferentes funções bioquímicas de cada uma dessas moléculas
permite a integridade da célula e de todos os processos metabólicos, fisiológicos e
genéticos dos organismos vivos. Antigamente, acreditava-se que os carboidratos
estavam envolvidos apenas com funções estruturais e energéticas. Isso decorria da
dificuldade técnica no estudo químico e biológico desses compostos. A partir da
década de 1970, o surgimento de técnicas avançadas de cromatografia, eletroforese e
espectrometria permitiu ampliar a compreensão das funções dos carboidratos. Hoje
existe um novo ramo da ciência – a glicobiologia – voltado apenas para o estudo
desses compostos. Sabe-se agora que eles participam da sinalização entre células e
da interação entre outras moléculas, ações biológicas essenciais para a vida. Além
disso, sua estrutura química se revelou mais variável e diversificada que a das
proteínas e dos ácidos nucléicos.

1.2 Funções dos Carboidratos

Os carboidratos são os ‘combustíveis da vida’. Eles armazenam a energia nos seres


vivos, na forma de amido e glicogênio (outro polissacarídeo), e a liberam para as
reações metabólicas quando são degradados (em especial a glicose). Atuam ainda
como doadores de carbono para a síntese de outros constituintes das células.
Entretanto, os carboidratos não têm apenas função energética. Estão presentes
também na superfície externa da membrana das células. Nesse caso, podem ser
glicoproteínas (quando ligados a uma proteína), glicolipídios (se unidos a um lipídio) ou
proteoglicanos (quando estão na forma de cadeias de glicosaminoglicanos – um tipo
de polissacarídeo – unidas a uma proteína). Essas formas conjugadas presentes nas
membranas atuam como receptores e sinalizadores, interagindo com moléculas

1.3 Doenças relacionadas aos carboidratos

Doenças Relacionadas, a doença mais conhecida relacionada aos carboidratos é o


diabetes, decorrente de fatores hereditários e ambientais, que levam a uma deficiência
na produção ou a uma incapacidade de ação da insulina (hormônio cuja função
principal é controlar a entrada de glicose nas células). Nos portadores, a quantidade de
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glicose no sangue aumenta, comprometendo vários órgãos e os sistemas renal,
nervoso e circulatório. A doença pode ser regulada pelo consumo controlado de
carboidratos e, em casos mais severos, pela administração de insulina. Além do
diabetes, uma dieta exagerada em carboidratos pode acarretar outros problemas,
como obesidade, doenças cardiovasculares, tromboses e avanço da aterosclerose
(depósito de substâncias nas paredes dos vasos sangüíneos, obstruindo a circulação).
O excesso na ingestão desses compostos também intensifica a síntese e o
armazenamento de gordura, além de desestimular os receptores de insulina nas
células, gerando a forma mais grave do diabetes.

1.4 Exemplos de Carboidratos

• Monossacarídeos: Os carboidratos mais simples, com 5 ou 6 átomos de


carbono. Exemplos: glicose (principal fonte de energia), frutose (adoçante
natural em frutas), galactose (componente do leite) e ribose (componente do
RNA).
• Dissacarídeos: Formados pela união de dois monossacarídeos. Exemplos:
sacarose (glicose + frutose - açúcar comum), lactose (glicose + galactose -
açúcar do leite) e maltose (glicose + glicose - presente no malte).
• Polissacarídeos: Longas cadeias de monossacarídeos ligados entre si.
Exemplos: amido (reserva energética em vegetais - grãos, raízes e tubérculos),
glicogênio (reserva energética em animais - fígado e músculos), celulose
(componente estrutural da parede celular vegetal) e quitina (exoesqueleto de
artrópodes).

1.5 Formulas Químicas


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2. PROTEINAS

A bioquímica das proteínas no corpo humano é fascinante! As proteínas são moléculas


complexas compostas por cadeias de aminoácidos. Elas desempenham papéis
essenciais em praticamente todos os processos biológicos, desde a construção e
reparo de tecidos até a regulação de enzimas e hormônios. As proteínas podem
dobrar-se em estruturas tridimensionais específicas, crucial para sua função, e essa
conformação é influenciada por fatores como pH, temperatura e presença de outras
moléculas no ambiente celular.

2.1 Estrutura das Proteinas

• Estrutura Primária: A sequência específica de aminoácidos em uma proteína é


determinada pela informação genética. Por exemplo, a hemoglobina, uma
proteína que transporta oxigênio no sangue, tem uma sequência específica de
aminoácidos que a torna eficaz em sua função.
• Estrutura Secundária: As proteínas podem formar estruturas secundárias, como
hélices alfa e folhas beta, através de interações entre os aminoácidos vizinhos.
Um exemplo é a queratina, uma proteína estrutural encontrada no cabelo,
unhas e pele, que forma uma estrutura de hélice alfa.
• Estrutura Terciária: A estrutura tridimensional única de uma proteína é
determinada pelas interações entre os aminoácidos distantes na cadeia
polipeptídica. Isso pode envolver interações hidrofóbicas, pontes dissulfeto,
interações iônicas e ligações de hidrogênio. Um exemplo é a insulina, uma
proteína hormonal que regula o açúcar no sangue, que tem uma estrutura
terciária específica que permite interagir com seus receptores nas células-alvo.
• Estrutura Quaternária: Algumas proteínas são compostas por múltiplas
subunidades e sua estrutura quaternária é a organização dessas subunidades.
Por exemplo, a hemoglobina é uma proteína tetraédrica composta por quatro
subunidades, cada uma ligada a uma molécula de heme, que se une ao
oxigênio nos pulmões e o transporta para os tecidos.
05

2.2 Digestão das proteinas

A digestão das proteínas inicia no estômago. As células parietais que revestem a


parede do estômago secretam HCl, enquanto as células principais secretam
pepsinogênio e a mucosa gástrica secreta gastrina. Quando o pH do estômago atinge
valor entre 1,0-2,5 o pepsinogênio é convertido à pepsina, que é uma endopeptidase
que estudamos na aula 04 de proteínas. O HCl hidrolisa as ligações peptídicas
indiscriminadamente, enquanto que a pepsina hidrolisa as ligações peptídicas no lado
N de Phe, Trp e Tyr. As glândulas do Retículo Endoplasmático rugoso do pâncreas
secretam zimogênio e bicarbonato. O bicarbonato neutraliza o pH para 7,0 e o
zimogênio é convertido em tripsina, quimotripsina e carboxipeptidases. A tripsina
hidrolisa as ligações peptídicas no lado C de Arg e Lys, a quimotripsina no lado C de
Phe, Trp e Tyr, e as carboxipeptidases hidrolisam a ultima ligação peptídica no lado C.
Ao final deste processo todas as proteínas são convertidas à aminoácidos, que são
absorvidos pelas vilosidades da mucosa intestinal.

2.3 Aminoacidos

Os aminoácidos são ácidos carboxílicos que possuem uma função anima. Uma ligação
amida entre a função do ácido carboxílico de um aminoácido e o nitrogênio do grupo
amino de outro aminoácido é chamada de ligação peptídica. Os aminoácidos se unem
através de ligações peptídicas para formar os peptídeos e as proteínas.
05

Uma molécula formada pela união de dois aminoácidos através de uma ligação
peptídica é chamada de dipeptídeo. Um tripeptídeo é formado por três aminoácidos
unidos por ligações peptídicas, e um tetrapeptídeo tem quatro aminoácidos e assim
por diante. Os peptídeos com mais de 30 a 50 aminoácidos são polipeptídeos. As
proteínas são polipeptídeos que têm alguma função biológica. Os peptídeos e as
proteínas são polímeros de aminoácidos unidos por uma ligação amida.

2.4 Classificação e nomenclatura dos aminoacidos

Os aminoácidos são classificados de acordo com a localização do grupo amino na


cadeia carbônica que contém a função ácido arboxílico em α, β, γ e assim por diante. A
forma mais importante dos aminoácidos, são os α-aminoácidos, os quais são
constituintes das proteínas e dos peptídeos.

Embora sejam conhecidos mais de 700 aminoácidos naturais diferentes, apenas o


grupo de 20 aminoácidos chamados de aminoácidos padrões, listados na tabela,
merece atenção especial.
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Todos são α-aminoácidos e


contêm uma função amina
primária, com exceção da
prolina, uma amina
secundária onde o nitrogênio
amínico está incorporado em
um anel de 5 membros.
Todos eles possuem um
grupo carboxil e um grupo
amino ligados ao mesmo
átomo de carbono (o
carbono α). Os aminoácidos podem ser divididos em essenciais e os não essenciais; os
aminoácidos essenciais são aqueles que os seres humanos não são capazes de sintetizar ou
sintetizam em quantidades insuficientes para suprir as necessidades, portanto, devem ser
obtidos pela dieta. Os aminoácidos essenciais são: valina, leucina, isoleucina, treonina,
metionina, lisina, triptofano, fenilalanina, histidina e arginina, sendo que estes dois últimos só
são essenciais na infância. Os aminoácidos não essenciais são aqueles que podemos
sintetizar. Encontramos aminoácidos nas proteínas de alguns alimentos, como carnes
vermelhas, frango, peixes, ovos, queijos, proteínas da soja, feijão, lentilha, amêndoas,
amendoim, castanha do Pará, aveia, granola, arroz. O nome sistemático dos aminoácidos é
obtido de acordo com as regras da IUPAC para ácidos carboxílicos que vocês estudaram em
Fundamentos de Química Orgânica, como os exemplos da figura 3. Todos os aminoácidos
possuem nomes simples ou comuns, em alguns casos derivados da fonte da qual eles foram
inicialmente isolados. Como por exemplo, a asparagina foi encontrada no aspargo, e o
glutamato no glúten de trigo; a tirosina foi primeiramente isolada do queijo (derivado do grego
tyros, “queijo”); a glicina recebeu seu nome por seu gosto doce (do grego glycos, “doce”);
tirosina e triptofano (do inglês tyrosine, twiptophan).
Os aminoácidos podem ser classificados de acordo com a polaridade da cadeia lateral em:
apolares, polares neutros e polares carregados. Fazem parte dos apolares: alanina, valina,
glicina, prolina, leucina, isoleucina, metionina, fenilalanina e triptofano. Os polares neutros são:
serina, treonina, aspargina, glutanina, tirosina, histidina e cisteína. No grupo dos polares
garregados estão: aspartato, glutamato, lisina e arginina.
10
2.5 Estereoquímica dos aminoacidos.

Dos 20 aminoácidos, a glicina, é o único que é aquiral. Todos os outros 19 são quirais,
consequentemente são possíveis dois enantiômeros de cada um, mais a natureza usa apenas
um para sintetizar as proteínas. Todos os aminoácidos naturais são L, ao contrário dos
carboidratos que são D. As designações D e L indicam a configuração do carbono α e são
atribuídas da mesma forma que nos carboidratos que vocês acabaram de estudar. Assim, um
aminoácido que tem em uma projeção de Fischer o grupo amino para esquerda é L, enquanto
o que tem o grupo amino para direita é D.

3. LÍPIDIOS

A bioquímica dos lipídios envolve o estudo das estruturas, funções e metabolismo


desses compostos no organismo. Os lipídios são moléculas orgânicas compostas
principalmente por carbono, hidrogênio e oxigênio. Existem vários tipos de lipídios,
incluindo triglicerídeos, fosfolipídios, esteroides e ácidos graxos.

3.1 Estrutura dos lipidios

Os lipídios são compostos por uma cadeia


hidrocarbonada longa, que pode ser
saturada (todos os carbonos estão ligados
a hidrogênios) ou insaturada (há uma ou
mais duplas ligações na cadeia). Além
disso, eles podem conter grupos
funcionais, como o grupo carboxila nos
ácidos graxos.
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3.2 Função dos lipidios

Os lipídios desempenham várias funções no organismo. Eles são uma fonte de energia
concentrada, ajudam na absorção de vitaminas lipossolúveis, fornecem isolamento
térmico, são componentes estruturais das membranas celulares e atuam como
precursores de hormônios e moléculas sinalizadoras.

3.3 Metabolismo dos lipideos

O metabolismo dos lipídios envolve processos como a digestão, absorção, transporte,


armazenamento e oxidação dessas moléculas. Os lipídios são quebrados em ácidos
graxos e glicerol durante a digestão e, em seguida, absorvidos pelo intestino delgado.
Eles são transportados na corrente sanguínea como lipoproteínas e armazenados em
tecido adiposo como triglicerídeos. Durante a oxidação, os ácidos graxos são
convertidos em energia nas mitocôndrias das células.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

CESAD. Aula 3 - Aminoacidos. Disponível em:


https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/12175810072012Quimica_Biomolecul
as_aula_3.pdf. Acesso em: 2 abr. 2024.

CESAD. Aula 9 - Lipidios. Disponível em:


https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/12265410072012Quimica_Biomolecul
as_aula_9.pdf. Acesso em: 9 abr. 2024.

UFPR. Carboidratos. Disponível em:


http://www.engenhariaflorestal.ufpr.br/disciplinas/at113/carboidratos2018.pdf. Acesso
em: 1 abr. 2024.

UNICEPLAC. Bioquimica. Disponível em:


https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/1151/1/Fundamentos%20da%20
bioqu%C3%ADmica%20-%20prote%C3%ADnas.pdf. Acesso em: 9 abr. 2024.

UNICEPLAC. Fundamentos da Bioquimica- Carboidratos. Disponível em:


https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/1149/1/Fundamentos%20da%20
bioqu%C3%ADmica%20-%20carboidratos.pdf. Acesso em: 3 abr. 2024.

PÚBLICO

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