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  • PhD Candidate in Strategic Studies at Federal Fluminense University (UFF)edit
  • Sabrina Medeiros, Vitelio Brustolin, Martin Lundmarkedit
Esta tese é uma análise comparativa dos sistemas de aquisição de produtos de defesa no Brasil e na Suécia. Em 2014, houve a compra de caças Gripen E/F da Saab, a maior empresa sueca de defesa e segurança, pelo governo brasileiro, para a... more
Esta tese é uma análise comparativa dos sistemas de aquisição de produtos de defesa no Brasil e na Suécia. Em 2014, houve a compra de caças Gripen E/F da Saab, a maior empresa sueca de defesa e segurança, pelo governo brasileiro, para a Força Aérea Brasileira (FAB). Esse fato
estreitou os laços entre o Brasil e a Suécia, segundo país mais inovador do mundo, fazendo com que ambos venham demonstrando interesse em novas iniciativas de cooperação, além de já haver registros de aquisições e outros tipos de interação entre a Suécia e as outras Forças Armadas Brasileiras (FFAA). Assim, faz-se relevante o entendimento da prática dos seus sistemas de aquisição de produtos de defesa, seus fatores influentes e implicações, o que foi levantado através de revisão de literatura, análise documental das respectivas políticas de aquisição e instituições envolvidas, e entrevistas nos dois países. A pergunta de pesquisa é a seguinte: Quais os principais fatores que impactam os sistemas de aquisição de produtos de defesa no Brasil e na Suécia? A hipótese, por sua vez, é a de que esses fatores são os sistemas políticos nacionais e a integração entre a academia, o governo e a indústria, denominado “modelo hélice-tripla”, o que culmina na descentralização do sistema de aquisição de produtos de defesa brasileiro e na centralização do sistema sueco. Conclui-se que as políticas públicas de defesa, quando orientadas a centralização das aquisições dos produtos desse segmento, permitem uma maior eficiência no sistema de aquisições de produtos de defesa e, consequentemente, um melhor desenvolvimento dos setores nacionais de defesa.
The end of the Cold War (1991) diversified the conflicts around the world, increasing the quantity and complexity of the United Nations (UN) Peacekeeping Missions. In this sense, the 2000s began with a demand for new or more in-depth... more
The end of the Cold War (1991) diversified the conflicts around the world, increasing the quantity and complexity of the United Nations (UN) Peacekeeping Missions. In this sense, the 2000s began with a demand for new or more in-depth training in this type of operation. Sweden is a country with a long history of participation in Peacekeeping Missions, and Brazil, by taking command of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH), in 2004, increased its experience with peacekeeping abroad, being increasingly associated with the theme and expanding its international projection. Based on documents from the Brazilian Ministry of Foreign Affairs (MRE), therefore, this policy brief analyses Sweden's offer of Peacekeeping Missions training to Brazil in the 21st century, representing an area of bilateral cooperation.
O final da Guerra Fria (1991) diversificou os conflitos pelo mundo, aumentando a quantidade e a complexidade das Missões de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse sentido, os anos 2000 se iniciaram com uma demanda de novas ou... more
O final da Guerra Fria (1991) diversificou os conflitos pelo mundo, aumentando a quantidade e a complexidade das Missões de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse sentido, os anos 2000 se iniciaram com uma demanda de novas ou mais aprofundadas capacitações acerca desse tipo de operação. A Suécia é um país com extenso histórico de participação em Missões de Paz e o Brasil, ao iniciar o comando da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), em 2004, elevou sua experiência com a manutenção da paz no exterior, sendo crescentemente associado ao tema e expandindo sua projeção internacional. A partir de documentos do Ministério das Relações Exteriores (MRE) brasileiro, portanto, esse policy brief analisa a oferta de treinamento de Missões de Paz pela Suécia para o Brasil já no século XXI, representando mais uma área de cooperação bilateral.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, teve início o fenômeno das organizações internacionais e o desenvolvimento do direito internacional, demonstrando um consenso global pela valorização da diplomacia como meio prioritário de resolução de... more
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, teve início o fenômeno das organizações internacionais e o desenvolvimento do direito internacional, demonstrando um consenso global pela valorização da diplomacia como meio prioritário de resolução de conflitos. Instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização dos Estados Americanos (OEA) e, principalmente, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), então, começaram a entender a possibilidade de uma postura cooperativa não apenas nas esferas econômica e política, mas também no setor de defesa. Mesmo assim, essa vertente da cooperação transformou-se em pauta da agenda internacional, de fato, apenas após os atentados de 11 de Setembro de 2001, com o início da campanha americana de combate ao terrorismo no mundo. Em relação ao Brasil e Portugal, esse período remete a estruturação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP (1996) e a criação do Ministério da Defesa (1999), facilitando a cooperação institucionalizada entre os mesmos, o que é potencializado pelo interesse mútuo pelo Atlântico Sul. Afinal, o Brasil, primeiramente, possui o décimo sexto maior litoral do mundo (7.500 km), onde passa quase todo o seu comércio exterior e encontra-se a camada do pré-sal. A Marinha do Brasil tem tentado, então, construir uma mentalidade marítima na sociedade brasileira acerca da importância da “Amazônia Azul”, área que representa a soma da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do país e da extensão da plataforma continental, resultantes em, aproximadamente, 4,5 milhões de km². Portugal, por sua vez, por possuir um território terrestre pequeno, é historicamente dependente do mar para o seu desenvolvimento (vide as grandes navegações nos séculos XV e XVI), seja para o turismo ou para o comércio, cabendo ressaltar a importação maciça de petróleo da Angola e do Brasil, bem com a presença de outros membros da CPLP na região do Atlântico Sul, como São Tomé e Príncipe. Portanto, considerando os interesses estratégicos do Brasil e de Portugal na região do Atlântico Sul, é fundamental que haja uma relação próximaentre suas Marinhas de Guerra. Finalmente, com a apresentação dos exemplos de cooperação naval entre o Brasil e Portugal desde o início do século XXI, espera-se possibilitar o aprimoramento do processo decisório brasileiro sobre políticas de defesa.
Artigos "Cooperação internacional em defesa: acordos entre a Marinha do Brasil e a United States Navy" (pág. 207) e "A importância do idioma na cooperação entre Estados: a simulação da Organização Marítima Internacional na Escola de... more
Artigos "Cooperação internacional em defesa: acordos entre a Marinha do Brasil e a United States Navy" (pág. 207) e "A importância do idioma na cooperação entre Estados: a simulação da Organização Marítima Internacional na Escola de Guerra Naval do Brasil (pág. 242; Coautores: Isabella Terror, Jime Braga e Júlia Canuto).
In December 2020, the Sweden’s Parliament approved a increase of 40% in the defense budget for 2021 – 2025, resulting in the amount of 27 bilion Swedish kronor ($3 bilion) in the period, the largest increase in 70 years. This is due to... more
In December 2020, the Sweden’s Parliament approved a increase of 40% in the defense budget for 2021 – 2025, resulting in the amount of 27 bilion Swedish kronor ($3 bilion) in the period, the largest increase in 70 years. This is due to regional tensions with Russia, but it allows Sweden to think about new projects both for itself and with partnerships. In the naval sector, for example, the country should explore the potential of a closer relation with Brazil, who Sweden has already consolidated a cooperation with in aeronautics because of the SAAB Gripen Contract, in 2014. Brazil and Sweden have a high concern about their waters, a background in defense and the naval sector, specifically, and a  range of opportunities to work together. This policy brief presentes, then, an outlook of the Brazilian and Swedish naval industry related.
Cooperation and development are common themes of Brazilian foreign policy. Brazil has participated in the evolution of international cooperation for development since the beginning, for many years as a recipient country. Recently, Brazil... more
Cooperation and development are common themes of Brazilian foreign policy. Brazil has participated in the evolution of international cooperation for development since the beginning, for many years as a recipient country. Recently, Brazil has become interested in being an international protagonist in the area of development and cooperation. Since 1999, with the creation of the Ministry of Defense, it has been possible to think about unified military technical cooperation (MTC). In this Brazilian outlook for interaction in the 21st century, horizontal MTC stand out, with Africa being an area of attention. In this paper, we analyze aspects of Brazilian MTC with the Community of Portuguese Language Speaking Countries (CPLP). We consider the possibility that MTC can be presented as an element of Brazilian paradiplomacy for development. Unlike the Organization for the Cooperation and Economic Development (OECD), Brazil includes MTC as an element of development cooperation, believing that security and defense are issues directly related to development. The recent stage of the MTC of Brazil with CPLP states has resulted in more coherent defense, security and development policies linked to Brazil’s interests. Brazil created the Brazilian Cooperation Agency (ABC). However, many of the MTC projects carried out by Brazilian armed forces with other countries are performed outside the Agency. Therefore, we analyze MTC through projects of the ABC, Ministry of Defense and the armed forces.
As Marinhas são as forças armadas com maior vocação às relações internacionais, especialmente em um país de extenso território marítimo, tradição pacifista e potencial global, como o Brasil. No entanto, seus registros desse tipo de... more
As Marinhas são as forças armadas com maior vocação às relações internacionais, especialmente em um país de extenso território marítimo, tradição pacifista e potencial global, como o Brasil. No entanto, seus registros desse tipo de atuação da instituição encontravam-se dispersos, tendo sido o objetivo dessa pesquisa a criação de uma base de dados da Cooperação Internacional da Marinha do Brasil (MB) entre 1999, ano de criação do Ministério da Defesa (MD), e 2018, completando o período de duas décadas. O presente trabalho corresponde, portanto, a um relatório técnico-científico acerca da teoria, metodologia e resultados desse produto, o que está inserido no contexto da Diplomacia de Defesa. Inicialmente, a base de dados encontra-se em uma tabela de Excel, mas será transposta ainda esse ano (2019) para a Keyhole Markup Language (KML), ferramenta da Google para dados geoespaciais. Com isso, ter-se-á um mapa mundi digital, permitindo uma melhor visualização do conteúdo. Para a coleta de dados, foram utilizadas como fontes primárias as Organizações Militares (OMs) da MB e suas publicações internas. Do mesmo modo, foi consultado o acervo de outros importantes órgãos de Estado, como o MD e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), esse último via Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Plataforma Concórdia. Para a organização dos dados, foram estabelecidas as categorias de classificação: “Institucionalidade”, “Natureza da Cooperação”, “Eixo Hemisférico”, “Lateralidade” e “Tipo”. Acredita-se que, com essa base de dados, a MB terá um melhor panorama de suas relações internacionais, aumentando a robustez do processo decisório para a continuidade ou recondicionamento da sua política externa, que deve estar cada vez mais integrada com o MRE. Finalmente, destaca-se que esse projeto está de acordo com a crescente criação de produtos nas Ciências Sociais Aplicadas, o uso de ferramentas digitais na Era da Informação e a transparência esperada do meio acadêmico e instituições públicas.

Palavras-chave: Marinha do Brasil. Relações Internacionais. Banco de Dados. Cooperação. Processo Decisório.
In this article, the main actors of the Defense Equipment Acquisition systems in Brazil and Sweden are mapped, using a comparative analysis methodology, through literature review, interviews and documentary analysis. To this end, basic... more
In this article, the main actors of the Defense Equipment
Acquisition systems in Brazil and Sweden are mapped,
using a comparative analysis methodology, through
literature review, interviews and documentary analysis.
To this end, basic concepts such as power, capacity
and governance are initially discussed, as well as the
theoretical aspects of the acquisition system itself,
the triple-helix model and the public policy area.
Subsequently, the formation of the defense industries of
Brazil and Sweden is contextualized in order to produce
considerations about the current stage of these systems.
In the conclusions, it is found that, despite initiatives for
greater integration in the Brazilian defense sector, such
as the creation of the Ministry of Defense (MD) and the
Secretariat of Defense Products (SEPROD), the country’s
acquisition system is still decentralized. In Sweden, for its
part, the defense acquisition system applies to the three
forces jointly, relying on other key players in the process.
The world has experienced an intensification of armed conflicts, most notably the War in Ukraine, which began on 24 February 2022 and is now two years completed. As a result, in 2023, this situation has led many countries to spend the... more
The world has experienced an intensification of armed conflicts, most notably the War in Ukraine, which began on 24 February 2022 and is now two years completed. As a result, in 2023, this situation has led many countries to spend the most money since the end of the Second World War in 1945. This increase has occurred mainly in member countries of the North Atlantic Treaty Organization (NATO), such as the United States, Poland, and European Union (EU) members. Sweden, which is still in the membership process of NATO, already has its defense budget aligned with the organization. Brazil, for its part, has not shown any budgetary adjustments in the face of the current situation of a New Cold War.
O mundo tem vivenciado uma intensificação dos conflitos armados, com destaque para a Guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022 e que completa dois anos. Com isso, em 2023, essa conjuntura levou muitos países aos maiores... more
O mundo tem vivenciado uma intensificação dos conflitos armados, com destaque para a Guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022 e que completa dois anos. Com isso, em 2023, essa conjuntura levou muitos países aos maiores gastos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Esse aumento tem ocorrido principalmente nos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), como os Estados Unidos e a Polônia, esta também membro da União Europeia (UE). A Suécia, ainda em adesão a OTAN, já possui seu orçamento de defesa alinhado a organização. O Brasil, por sua vez, não tem demonstrado ajustes orçamentários frente a conjuntura atual de uma Nova Guerra Fria.
Esse policy brief analisa a complexidade do atual momento da política internacional da Turquia, com foco na cooperação em defesa. Nesse sentido, destaca-se a posição do país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a ambição... more
Esse policy brief analisa a complexidade do atual momento da política internacional da Turquia, com foco na cooperação em defesa. Nesse sentido, destaca-se a posição do país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a ambição de entrada na União Europeia (UE). Se antes o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, demonstrava inflexibilidade sobre o apoio a entrada da Suécia na OTAN, devido aos curdos no país; hoje, esta questão é tratada como uma oportunidade de barganha para o ingresso da Turquia na UE. No entanto, a dualidade de Erdogan entre uma maior internacionalização e um simultâneo conservadorismo interno, desgasta a imagem da Turquia no sistema internacional. O país investe na ampliação da sua indústria de defesa, por exemplo, realizando exportações variadas tanto em relação aos equipamentos e produtos do setor, quanto aos países destinatário; mas adota ou deixa de implementar políticas que podem afetar sua posição na OTAN e impedir sua entrada na UE.
This policy brief analyses the complexity of Turkey's current international approach, with a focus on defence cooperation. It highlights the country's position in the North Atlantic Treaty Organisation (NATO) and its ambition to join the... more
This policy brief analyses the complexity of Turkey's current international approach, with a focus on defence cooperation. It highlights the country's position in the North Atlantic Treaty Organisation (NATO) and its ambition to join the European Union (EU). While the Turkish President Recep Tayyip Erdogan was previously adamant about supporting Sweden's entry into NATO because of the Kurds in the country, today this issue is treated as a bargaining opportunity for Turkey's entry into the EU. However, Erdogan's duality between greater internationalisation and simultaneous internal conservatism is wearing down Turkey's image in the international system. The country invests in expanding its defence industry, for example, making varied exports both in terms of equipment and products in the sector, as well as to recipient countries; but it adopts or fails to implement policies that could affect its position in NATO and prevent its entry into the EU.
Neste artigo, são mapeados os principais atores dos sistemas de aquisição de equipamentos de defesa no Brasil e na Suécia, utilizando-se uma metodologia de análise comparativa, por meio de revisão da literatura, entrevistas e análise... more
Neste artigo, são mapeados os principais atores dos sistemas de aquisição de equipamentos de defesa no Brasil e na Suécia, utilizando-se uma metodologia de análise comparativa, por meio de revisão da literatura, entrevistas e análise documental. Para tanto, são discutidos, inicialmente, conceitos basilares ao tema, como poder, capacidade e governança, bem como, os aspectos teóricos do próprio sistema de aquisição, do modelo hélice-tripla e da área de políticas públicas. Na sequência, é contextualizada a formação das indústrias de defesa do Brasil e da Suécia, a fim de se produzir considerações sobre o estágio atual dos referidos sistemas. Nas conclusões, constata-se que, apesar de iniciativas para uma maior integração no setor de defesa brasileiro, como a criação do Ministério da Defesa (MD) e da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), o sistema de aquisição do país ainda é descentralizado. Na Suécia, por sua vez, o sistema de aquisição de defesa aplica-se às três Forças, conjunt...
O final da Guerra Fria (1991) diversificou os conflitos pelo mundo, aumentando a quantidade e a complexidade das Missões de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse sentido, os anos 2000 se iniciaram com uma demanda de novas ou... more
O final da Guerra Fria (1991) diversificou os conflitos pelo mundo, aumentando a quantidade e a complexidade das Missões de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse sentido, os anos 2000 se iniciaram com uma demanda de novas ou mais aprofundadas capacitações acerca desse tipo de operação. A Suécia é um país com extenso histórico de participação em Missões de Paz e o Brasil, ao iniciar o comando da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), em 2004, elevou sua experiência com a manutenção da paz no exterior, sendo crescentemente associado ao tema e expandindo sua projeção internacional. A partir de documentos do Ministério das Relações Exteriores (MRE) brasileiro, portanto, esse policy brief analisa a oferta de treinamento de Missões de Paz pela Suécia para o Brasil já no século XXI, representando mais uma área de cooperação bilateral.
The end of the Cold War (1991) diversified the conflicts around the world, increasing the quantity and complexity of the United Nations (UN) Peacekeeping Missions. In this sense, the 2000s began with a demand for new or more in-depth... more
The end of the Cold War (1991) diversified the conflicts around the world, increasing the quantity and complexity of the United Nations (UN) Peacekeeping Missions. In this sense, the 2000s began with a demand for new or more in-depth training in this type of operation. Sweden is a country with a long history of participation in Peacekeeping Missions, and Brazil, by taking command of the United Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH), in 2004, increased its experience with peacekeeping abroad, being increasingly associated with the theme and expanding its international projection. Based on documents from the Brazilian Ministry of Foreign Affairs (MRE), therefore, this policy brief analyses Sweden's offer of Peacekeeping Missions training to Brazil in the 21st century, representing an area of bilateral cooperation.
Neste artigo, são mapeados os principais atores dos sistemas de aquisição de equipamentos de defesa no Brasil e na Suécia, utilizando-se uma metodologia de análise comparativa, por meio de revisão da literatura, entrevistas e análise... more
Neste artigo, são mapeados os principais atores dos sistemas de aquisição de equipamentos de defesa no Brasil e na Suécia, utilizando-se uma metodologia de análise comparativa, por meio de revisão da literatura, entrevistas e análise documental. Para tanto, são discutidos, inicialmente, conceitos basilares ao tema, como poder, capacidade e governança, bem como, os aspectos teóricos do próprio sistema de aquisição, do modelo hélice-tripla e da área de políticas públicas. Na sequência, é contextualizada a formação das indústrias de defesa do Brasil e da Suécia, a fim de se produzir considerações sobre o estágio atual dos referidos sistemas. Nas conclusões, constata-se que, apesar de iniciativas para uma maior integração no setor de defesa brasileiro, como a criação do Ministério da Defesa (MD) e da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), o sistema de aquisição do país ainda é descentralizado. Na Suécia, por sua vez, o sistema de aquisição de defesa aplica-se às três Forças, conjuntamente, contando com outros atores determinantes no processo.
Artigo em Revista Eletrônica
Entre 16 e 28 de outubro de 1962, no auge da Guerra Fria, foram vivenciados “treze dias que abalaram o mundo”, a partir da descoberta estadunidense de mísseis balísticos soviéticos, munidos de ogivas nucleares, sendo instalados em Cuba.... more
Entre 16 e 28 de outubro de 1962, no auge da Guerra Fria, foram vivenciados “treze dias que abalaram o mundo”, a partir da descoberta estadunidense de mísseis balísticos soviéticos, munidos de ogivas nucleares, sendo instalados em Cuba. Esse episódio, conhecido como a “Crise dos Mísseis em Cuba”, foi o mais perto que a humanidade chegou de uma guerra nuclear nos últimos 60 anos. No entanto, a guerra na Ucrânia, cuja fase atual foi iniciada com a invasão russa no final de fevereiro deste ano, vem tendo sucessivas ameaças do uso de armas nucleares por parte da Rússia. Mais de meio século após a Crise dos Mísseis em Cuba, portanto, vive-se novamente uma ameaça nuclear, evidenciando discussões sobre a real efetividade do Direito Internacional e as lições que deixaram de ser aprendidas nos conflitos anteriores.
Between October 16 and 28, 1962, at the height of the Cold War, "thirteen days shook the world" with the US discovery of Soviet ballistic missiles, armed with nuclear warheads, being installed in Cuba. This episode, known as the "Cuban... more
Between October 16 and 28, 1962, at the height of the Cold War, "thirteen days shook the world" with the US discovery of Soviet ballistic missiles, armed with nuclear warheads, being installed in Cuba. This episode, known as the "Cuban Missile Crisis," was the closest that humanity has come to a nuclear war in the last 60 years. However, the war in Ukraine, in which the current phase began with the Russian invasion at the end of February this year, has presenting successive threats of the use of nuclear weapons by Russia. More than half a century after the Cuban Missile Crisis, therefore, we are again experiencing a nuclear threat, highlighting discussions about the real effectiveness of International Law and the lessons that were not learned from previous conflicts.
Entre 2008 e 2014, houve uma expansão de acordos brasileiros de cooperação em defesa, aqui destacados o Programa de Submarinos (PROSUB), com a França, em 2008, sendo esse um dos Programas Estratégicos da Marinha do Brasil (MB); a Força... more
Entre 2008 e 2014, houve uma expansão de acordos brasileiros de cooperação em defesa, aqui destacados o Programa de Submarinos (PROSUB), com a França, em 2008, sendo esse um dos Programas Estratégicos da Marinha do Brasil (MB); a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), a qual o Brasil assumiu o comando em 2011 como primeira Força-Tarefa Marítima (FTM); e a compra de caças Gripen E/F, com a Suécia, em 2014, como o maior acordo da história da empresa Saab. Além da proximidade no período temporal, então, esses acordos possuem como característica comum o fato de que foram firmados, em sua maioria, com parceiros brasileiros não tradicionais em defesa. No entanto, o aspecto de maior impacto multidimensional entre esses projetos é o papel da cooperação interagências não apenas no seu planejamento e desenvolvimento, mas também nas repercussões e potencialidades dos mesmos.
Brazilian defense cooperation agreements substantially increased between 2008 and 2014. Here, we highlight the Submarine Program (PROSUB), one of the Strategic Programs of the Brazilian Navy signed with France in 2008; the United Nations... more
Brazilian defense cooperation agreements substantially increased between 2008 and 2014. Here, we highlight the Submarine Program (PROSUB), one of the Strategic Programs of the Brazilian Navy signed with France in 2008; the United Nations Interim Force in Lebanon (UNIFIL), which Brazil commanded in 2011 as the first UN Maritime Task Force (MTF); and the purchase of Gripen E/F jets with Sweden in 2014 as the largest deal in the history of the Saab company. Beyond the temporal proximity, the common characteristic of these agreements is the fact they were majorly signed with non-traditional Brazilian defense partners. However, the prominent multidimensional aspect among these projects is the role of interagency cooperation not only in their planning and development, but also in their impacts and potentialities. Mapping the international cooperation of the Brazilian Navy (MB) since the creation of the Ministry of Defense (MD) in 1999, we identified 20 agreements-considering bi-, tri-, and multilateral arrangements with France until 2007, the year before the Submarine Program (PROSUB) signature. Likewise, until 2010, the year before MB joined the United Nations Interim Force in Lebanon (UNIFIL), there were 05 agreements signed with Lebanon. In addition, by 2013, before the Gripen purchase, 04 agreements were signed with Sweden. However, by 2018, a decade after the referred period, these numbers have respectively become 47, 10, and 05 (Ambinder, 2018), scaling up in all cases. It is noteworthy, therefore, the Brazilian national and international expansion in defense. However, given the magnitude of PROSUB, MTF-UNIFIL and Gripen E/F, specifically, it is important to understand the context of these projects in order to present how they impacted and may still impact in terms of interagency cooperation.
Considering their pacifist foreign policy, Brazil and Sweden share a growing performance and international interest: to participate in peacekeeping missions. Both countries participated in the first stabilisation mission from UN in 1948,... more
Considering their pacifist foreign policy, Brazil and Sweden share a growing performance and international interest: to participate in peacekeeping missions. Both countries participated in the first stabilisation mission from UN in 1948, and, in the case of Brazil, it can be highlighted the one-decade experience in command of the only peace force of eminent maritime component in the world, at Lebanon (FTM-UNIFIL), and thirteen years in command of MINUSTAH (Haiti). Sweden, in its turn, counts with the particularity of female participation since the beginning of this type of mission, having as focus Africa and Eurasia. In this context and with the closer relationship between the two countries in defence, there is the Viking Exercise, the most extensive international simulation to prepare for peacekeeping missions, where the Swedish Ministry of Defence is the main organiser and Brazil, having participated in the 2018 edition, will participate again in 2022, practising interagency cooperation, internationalisation and the development of capabilities.
Considerando sua política externa pacifista, Brasil e Suécia compartilham uma crescente atuação e interesse internacional: a participação em missões de paz. Ambos países participaram desde a primeira missão de estabilização da ONU, em... more
Considerando sua política externa pacifista, Brasil e Suécia compartilham uma crescente atuação e interesse internacional: a participação em missões de paz. Ambos países participaram desde a primeira missão de estabilização da ONU, em 1948, e, no caso do Brasil, destaca-se a experiência de uma década no comando da única força de paz de caráter eminentemente marítimo do mundo, no Líbano (FTM-UNIFIL), e treze anos no comando da MINUSTAH (Haiti). A Suécia, por sua vez, conta com a particularidade da participação de efetivos femininos desde o início desse tipo de missão, tendo como foco a África e Eurásia. Nesse contexto e com uma crescente aproximação entre os dois países em assuntos de defesa, tem-se o Exercício Viking, a maior simulação internacional para o preparo de missões de paz, no qual o Ministério da Defesa da Suécia é o principal organizador e o Brasil, tendo participado da edição de 2018, participará novamente em 2022, praticando a cooperação interagências, a internacionalização e o desenvolvimento de capacidades.