Luiza Quental
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Escola de Comunicação, Graduate Student
- Masters student in communication and culture studies at UFRJ, undergrad in Film Studies by PUC-Rio. Writer, screenwriter, translator, director and artist.edit
Research Interests:
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Este discute o campo de pesquisa emergente das pós-humanidades críticas. Utilizando como fio condutor o pensamento da filósofa Rosi Braidotti, exploramos através do conceito da condição pós-humana – entendida como a convergência do... more
Este discute o campo de pesquisa emergente das pós-humanidades críticas. Utilizando como fio condutor o pensamento da filósofa Rosi Braidotti, exploramos através do conceito da condição pós-humana – entendida como a convergência do pós-humanismo e pós-antropocentrismo – os principais temas levantados e pensados pelas pós-humanidades críticas no contemporâneo. Discutimos a relação da condição pós-humana tanto com a aceleração da destruição ambiental quanto com a aceleração tecnológica do capitalismo biocognitivo. Por fim, exploramos o conceito de zoé como uma possibilidade de resistência afirmativa a partir da experimentação em tempos pós-humanos. Buscamos mostrar como esta área de investigação tem a contribuir para os dilemas de um contemporâneo em mutação.
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Presente texto busca discutir como a trajetória da medicalização no ocidente, a virada cultural contra expertise médica, a emergência de novas subjetividades científicas e o surgimento de práticas marginais de ciência e tecnologia ajudam... more
Presente texto busca discutir como a trajetória da medicalização no ocidente, a virada cultural contra expertise médica, a emergência de novas subjetividades científicas e o surgimento de práticas marginais de ciência e tecnologia ajudam a contextualizar novas relações todo-meio-parte com a ciência, tecnologia, arte, e mundo mais amplo a partir do conceito de heterotopia. Usando como estudo de caso o experimento científico-artistico-afetivo de uma artista que reprogramou seu cérebro para desapaixonar-se por um ex-namorado, exploramos como as práticas marginais de ciência, além de serem locais privilegiados para tanto iluminar as atividades da ciência institucional quanto observar as novas relações e correlações que estas ganham ao associar-se ao mundo maior, também possibilitam um reordenamento de valores e locais de poder e podem compor projetos culturais diversos.
O interesse deste artigo é o de produzir uma reflexão sobre a subjetividade contemporânea. A nossa hipótese é dupla. Por um lado, subjetividades científicas emergentes a partir dos processos de biomedicalização e informacionalização criam... more
O interesse deste artigo é o de produzir uma reflexão sobre a subjetividade contemporânea. A nossa hipótese é dupla. Por um lado, subjetividades científicas emergentes a partir dos processos de biomedicalização e informacionalização criam novas ideias do que seres humanos são. Por outro lado, a emergência de zonas de fronteira entre a ciência e a sociedade, que chamamos de ciência à margem, criam territórios de misturas em que outros agenciamentos entre o humano e a tecnologia são propostos. Essas hipóteses são exploradas por meio do estudo de caso do experi-mento científico-artistico-afetivo de uma artista que reprogramou seu cérebro para desapaixonar-se por um ex-companheiro, o que evidencia como as práticas marginais de ciência, além de serem locais privilegiados para tanto iluminar as atividades da ciência institucional quanto observar as novas relações que estas ganham ao associar-se ao mundo maior, também possibilitam um reor-denamento de valores e podem compor projetos culturais diversos. Palavras-Chave: medicalização; heterotopia; relação arte e ciência; biotecnologia à margem; pós-humanismo; novas subjetividades. The interest of this essay is to produce a reflection about contemporary subjectivity. Our hypothesis is twofold. On one hand, emergent scientific subjectivities resultants from the processes of biomedicalization and informationalization create new ideas about what human beings are. On the other hand, the emergence of border zones between science and society, which we term fringe science, create mixture territories in which other assemblages between the human and technology are proposed. These hypotheses are explored through the case study of an artist's scientific-artistic -affective experiment to reprogram her brain to fall out of love with her ex, which evidences how marginal scientific practices, apart from being privileged sites to illuminate the activities of institutional science and observe the new relations these gain in association to the larger environment , also enable the reorganization of values and can compose diverse cultural projects.
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O artigo apresenta uma reflexão a respeito da relação entre o ser humano e a tecnologia, traçando algumas das formas em que as subjetividades humanas são alteradas e transformadas pelas tecnologias contemporâneas e produzindo, nesse... more
O artigo apresenta uma reflexão a respeito da relação entre o ser humano e a tecnologia, traçando algumas das formas em que as subjetividades humanas são alteradas e transformadas pelas tecnologias contemporâneas e produzindo, nesse entrelaçamento, tanto esperança quanto ansiedade.
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O interesse desse ensaio é produzir uma reflexão a respeito do transumanismo enquanto modelo de pensamento, narrativa tecnológica hegemônica e projeto de futuro baseado numa ética de otimização e aprimoramento através da tecnologia.... more
O interesse desse ensaio é produzir uma reflexão a respeito do transumanismo enquanto modelo de pensamento, narrativa tecnológica hegemônica e projeto de futuro baseado numa ética de otimização e aprimoramento através da tecnologia. Utilizando como ponto de partida uma fala do empresário Elon Musk numa conferência de tecnologia em que declarou que humanos deveriam entrar em fusão com as máquinas para manter-se relevantes, o texto explora as promessas tecnológicas do transumanismo, situando-o filosófica e historicamente para melhor entender sua estrutura e projeto.