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Esta tese tem como objeto de estudo a formacao de imaginarios sobre a America Latina a partir da literatura, no periodo compreendido entre os seculos XVI e XVII, com base em dois olhares antagonicos e complementares, desde e sobre o Novo... more
Esta tese tem como objeto de estudo a formacao de imaginarios sobre a America Latina a partir da literatura, no periodo compreendido entre os seculos XVI e XVII, com base em dois olhares antagonicos e complementares, desde e sobre o Novo Continente: Warhaftige Historia, de Hans Staden, e Primer Nueva Coronica y Buen Gobierno, de Felipe Guaman Poma de Ayala, em uma perspectiva de analise tanto textual quanto iconografica.
Aprofundando-se no assunto e pensando a fotografia a partir de um lugar de utilidade, para além da arte, Susan Sontag, que também se debruçou sobre o tema, em seu livro Sobre a fotografia, nos revela que “[u]m evento conhecido por meio de... more
Aprofundando-se no assunto e pensando a fotografia a partir de um lugar de utilidade, para além da arte, Susan Sontag, que também se debruçou sobre o tema, em seu livro Sobre a fotografia, nos revela que “[u]m evento conhecido por meio de fotos certamente se torna mais real do que seria se a pessoa jamais tivesse visto as fotos”.  Na esteira desta reflexão, recorro ao trabalho de Shawn Clover, um jovem fotógrafo radicado em San Francisco, na Califórnia (EUA), que recentemente publicou a segunda parte de seu trabalho intitulado Nineteen oh six + Today: The Earthquake Blend (em português, algo como 1906 mais hoje: uma mescla de terremotos; a primeira parte, concluída há dois anos, chama-se 1906 + 2010: The Earthquake Blend).
A proposta deste artigo é trazer à tona considerações sobre o lugar do latino-americano em seu próprio universo multicultural, pensando a relação descrita por José María Arguedas em Los ríos profundos, na figura de seu protagonista ‒... more
A proposta deste artigo é trazer à tona considerações sobre o lugar do latino-americano em seu próprio universo multicultural, pensando a relação descrita por José María Arguedas em Los ríos profundos, na figura de seu protagonista ‒ Ernesto ‒ e nas experiências interiores e sociais vividas pelo personagem. A linguagem mítica, operador de leitura que transita entre as duas esferas ‒ o eu e o outro‒, serve como guia para o desenvolvimento de compreensão do eu interior do personagem, assim como da narrativa.
Resumo: Este artigo discute a relação existente entre o sagrado e o profano, tendo como fundo o conceito de Amor experienciado pela personagem Julie, no filme A religiosa portuguesa, de Eugène Green.
Na história não tão distante sobre a ditadura em nosso continente, algumas vozes driblaram o trauma e trouxeram, em signo verbal e iconográfico, lembranças do que foi, do que poderia ter sido, do que não chegou a ser. A falta, o espaço. O... more
Na história não tão distante sobre a ditadura em nosso continente,
algumas vozes driblaram o trauma e trouxeram, em signo
verbal e iconográfico, lembranças do que foi, do que poderia ter
sido, do que não chegou a ser. A falta, o espaço. O vazio, a imagem
que a luz não forma, a história que a palavra não conta. Ao lado de
Juan Gelman, outros dois poetas de uma arte outra que não a verbal
decidem escrever uma das páginas arrancadas de nossas veias
abertas. Marcelo Brodsky, coincidentemente homônimo do filho de
Gelman, e Gustavo Germano; ambos fotógrafos argentinos, trouxeram,
em 1996 e 2008, respectivamente, suas exposições Buena
memoria e Ausencias à leitura do mundo.
O fator religioso é elemento fundamental para uma leitura aprofundada da obra Primer Nueva Corónica y Buen Gobierno (1615), do peruano Felipe Guamán Poma de Ayala. Em uma narrativa que mescla as linguagens escrita e iconográfica, a... more
O fator religioso é elemento fundamental para uma leitura aprofundada da obra Primer Nueva Corónica y Buen Gobierno (1615), do peruano Felipe Guamán Poma de Ayala. Em uma narrativa que mescla as linguagens escrita e iconográfica, a religiosidade é o fio de Ariadne que guia autor e leitor por uma escrita testemunhal e de registro histórico que, ao aproximar dois universos distintos-o Velho e o Novo Continente-, estabelece as relações coloniais que viriam a conformar imaginários sobre a América Latina e sua literatura.
É a partir da fusão entre imagem fotográfica, história e experiência, vida e morte, claro e escuro, presença e ausência, que pretendo levantar alguns questionamentos sobre o poder que o ato fotográfico (e não a fotografia como objeto −... more
É a partir da fusão entre imagem fotográfica, história e experiência, vida e morte, claro e escuro, presença e ausência, que pretendo levantar alguns questionamentos sobre o poder que o ato fotográfico (e não a fotografia como objeto − esta, tema para outro momento) tem de, especialmente na contemporaneidade, apagar o sentido da experiência, ainda que seja o próprio ato de fotografar uma experiência outra em si mesmo.
Este artigo se propoe levantar questoes relacionadas ao periodo colonial latino-americano, em que as relacoes entre nativos e europeus se travavam em um conflito fisico e cultural, tendo por base a antropofagia − costume que se observou... more
Este artigo se propoe levantar questoes relacionadas ao periodo colonial latino-americano, em que as relacoes entre nativos e europeus se travavam em um conflito fisico e cultural, tendo por base a antropofagia − costume que se observou com temor entre algumas tribos do chamado Novo Mundo e que, de forma metaforica, se aplica ao comportamento adotado pelo colonizador ao “devorar” as culturas pristinas do recem-descoberto continente. Dois autores do periodo − um olhar interior, de um indigena andino; um olhar exterior, de um arcabuzeiro alemao − constroem o imaginario sobre tal relacao, abarcando aqui os dois sentidos da antropofagia que se pretende discutir neste trabalho, respectivamente, o de uma cultura devorada e o de um costume visto como barbaro aos olhos do europeu do seculo XVI.
Poesia
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Aprofundando-se no assunto e pensando a fotografia a partir de um lugar de utilidade, para além da arte, Susan Sontag, que também se debruçou sobre o tema, em seu livro Sobre a fotografia, nos revela que “[u]m evento conhecido por meio de... more
Aprofundando-se no assunto e pensando a fotografia a partir de um lugar de utilidade, para além da arte, Susan Sontag, que também se debruçou sobre o tema, em seu livro Sobre a fotografia, nos revela que “[u]m evento conhecido por meio de fotos certamente se torna mais real do que seria se a pessoa jamais tivesse visto as fotos”.  Na esteira desta reflexão, recorro ao trabalho de Shawn Clover, um jovem fotógrafo radicado em San Francisco, na Califórnia (EUA), que recentemente publicou a segunda parte de seu trabalho intitulado Nineteen oh six + Today: The Earthquake Blend (em português, algo como 1906 mais hoje: uma mescla de terremotos; a primeira parte, concluída há dois anos, chama-se 1906 + 2010: The Earthquake Blend).