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A Ordem de Cister surge como um ramo reformado dos beneditinos cuja origem remonta à fundação da abadia de Cister em 1098 na comuna de Saint- -Nicolas-lès-Cîteaux, Borgonha por Roberto de Champagne, abade de Molesme. Alguns monges da... more
A Ordem de Cister surge como um ramo reformado dos beneditinos cuja
origem remonta à fundação da abadia de Cister em 1098 na comuna de Saint-
-Nicolas-lès-Cîteaux, Borgonha por Roberto de Champagne, abade de Molesme. Alguns monges da congregação monástica de Cluny deixaram-na,
com o intuito de retomar a observância da antiga regra beneditina, como reação
ao abrandamento da Ordem de Cluny. A reestruturação da regra beneditina
foi inspirada pela reforma gregoriana, de que a ordem cisterciense adotou o
ascetismo, o rigor litúrgico e definiu o trabalho como valor primordial. Étienne
Harding escreveu entre 1114 e 1118 “Carta Caritatis” ou Carta da Caridade,
texto constitucional fundamental que estipulava todos as ações e vivência
dos seus monges. Nela institui a igualdade entre os mosteiros da ordem.
Uma das figuras mais marcantes desta Ordem foi S. Bernardo de Claraval
(Bernard de Fontaine, 1090-1153), figura fundamental na expansão da mesma.
Esta disseminação ocorreu de forma muito acelerada. A Ordem estabeleceu-
se em Portugal pela primeira vez em S. João de Tarouca em 1144, no
antigo mosteiro da Ordem de S. Bento. Os mosteiros cistercienses do século
XII alteraram a observância, sendo de fundação nova o Mosteiro de Santa
Maria de Alcobaça. A Ordem de Cister foi pioneira na criação de casas religiosas
em território nacional contando com o beneplácito de D. Afonso
Henriques. Os seus primeiros monges instalaram-se em vastos terrenos doados
por este monarca na região das beiras, local recém-conquistado e que
importava desenvolver e povoar. O contributo da Ordem revelou-se relevante,
não apenas através dos edifícios que nos legaram como também de inovadores
conhecimentos, nomeadamente de cariz agrícola que localmente transmitiram.
O objetivo do trabalho que nos propomos realizar, consiste em estudar o
património intangível que representa a análise da evolução da imagem da cidade
através da análise cartográfica e iconográfica em duas cidades (Évora e
Dijon) através de dois antigos edifícios monásticos patrimoniais cistercienses.
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nacional contando com o beneplácito de D. Afonso Henriques. Os seus primeiros monges instalaram-se em vastos terrenos doados por este monarca na região das beiras, local recém-conquistado e que importava desenvolver e povoar. O contributo... more
nacional contando com o beneplácito de D. Afonso Henriques. Os seus
primeiros monges instalaram-se em vastos terrenos doados por este monarca
na região das beiras, local recém-conquistado e que importava desenvolver
e povoar. O contributo da Ordem revelou-se relevante, não apenas através
dos edifícios que nos legaram como também de inovadores conhecimentos,
nomeadamente de cariz agrícola que localmente transmitiram. O ramo
feminino da Ordem teve como primeira casa religiosa, em território português,
o Mosteiro de S. Bento de Cástris localizado na região de Évora. O objetivo
do presente trabalho consiste no estudo de três mosteiros femininos,
fundados em cidades com características bem diferenciadas e em distintas
épocas: os mosteiros de S. Bento de Cástris em Évora (1274), o de S. Bernardo
em Portalegre (1518) e o de Nossa Senhora da Nazareth do Mocambo em
Lisboa (1653). Localizando-se, um na capital do reino e os restantes em duas
cidades distintamente hierarquizadas da região alentejana. As especificidades
destes mosteiros permitirão realizar análises no desenvolvimento geomorfológico,
através de documentação icono-cartográfica, das zonas de implantação assim como entender, através de um fio condutor temporal, as suas
influências nas zonas adjacentes assim como os legados patrimoniais.
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