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Os registros de homicídios, no Brasil, fornecem poucos dados sobre as v[itimas, além de sexo, idade e estado civil. Só a partir de 1996, por exemplo, a identifica;áo da cor da pele passou a ser obrigatória nas declarações de óbito. Embora os dados nacionais ainda apresentem imprecisões, já são suficientes para comprovar que a grande maioria dos indivíduos que têm sua vida interrompida por assassinatos são homens, adolescentes e jovens adultos (em especial entre os 14 e os 30 anos) e, entre eles, principalmente os negros - grupos que, segundo critérios censitários, inclui "pardos" e "pretos".
Trata-se a presente pesquisa de um estudo do tipo empírico, de caráter exploratório, que teve por objetivação principal identificar diferenciais socioterritoriais na mortalidade, segundo causas externas, por faixa etária e raça/cor, no contexto das microrregiões de planejamento do estado do Espírito Santo, entre os anos de 2000 e 2010. Tal proposição desdobrou-se nos seguintes objetivos específicos: a) examinar níveis de mortalidade entre 10 e 49 anos, por raça/cor nas microrregiões de planejamento do Espírito Santo; b) averiguar a existência de padrões espaciais e se existe correlação da mesma com contextos socioeconômicos e/ou sociorraciais; c) discutir acerca dos perfis de mortalidade evidenciado pelas microrregiões do Espírito Santo no que se refere às variáveis raça/cor. Teve-se entre as principais hipóteses, que as mortes por causas externas, devido à relação direta com contextos sociais, incidiriam com maior ênfase entre pretos e pardos já a partir dos 10 anos, enquanto brancos enfrentariam as maiores probabilidades de óbitos após os 50 anos. As informações sobre óbitos foram acessadas no sítio virtual do SIM/DATASUS, a partir Classificação Internacional de Doenças – CID 10, e foram analisadas tendo como base de escala para as análises espaciais as microrregiões de planejamento do Espírito Santo. Os dados indicaram significância estatística para interações entre as variáveis ‘Microrregião X Raça/cor’ e ‘Idade X Raça/cor’, sendo possível afirmar que a, correlação entre a variabilidade espacial e etária, assumem no contexto analisado, importante papel no risco de morte dos grupos étnico-raciais. Identificou-se também que, na medida em que se aumenta a escala de análise, há uma tendência do processo de enegrecimento do maior risco de óbito, que em nível estadual, apresenta-se entre pardos, e se intensifica entre pretos nas microrregiões, com destaque para os indicadores sociais mais vulneráveis. Entre as conclusões, aponta-se que as desigualdades sociorraciais, verificadas em outras esferas (educação, cultura, mercado de trabalho, por exemplo) também puderam ser visualizadas nas tendências, com forte orientação espacial. Link direto: http://www.geo.ufes.br/…/geog…/files/field/anexo/josimar.pdf
Dossiê Mulheres Negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil
Dossiê Mulheres Negras retrato das condições de vida das mulheres negras no BrasilOrganização do livro "Dossiê Mulheres Negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil"
Trabalho de conclusão de curso - Defesa e Gestão Estratégica Internacional
A VIOLÊNCIA URBANA NA BAIXADA FLUMINENSE SOB A ÓTICA DO CONCEITO DE GENOCÍDIO ANTI-NEGRO2016 •
Esta breve exposição visa a demonstrar que os avanços na política de promoção da igualdade racial são inegáveis. O acesso da população negra ao ensino superior, a construção de políticas setoriais, o reconhecimento de segmentos negros mais vulnerabilizados – como as comunidades quilombolas – representam uma avanço inconteste para a sociedade. Entretanto, as considerações ora apresentadas não eximem a política de problemas, limites e desafios em todos os níveis, quer em sua condução por parte dos organismos específicos, quer pela assunção da diretriz de enfrentamento ao racismo ao lugar de centralidade das estratégias de desenvolvimento, o que ainda não se concretizou.
Em um momento crucial de nossa história, quando cerca de ¼ da população do país é jovem, a existência de um conjunto de políticas públicas que buscam abarcar a diversidade das experiências e trajetórias da juventude é, sem dúvida, um dos maiores ganhos da também jovem democracia brasileira. Em 2015, o país completou uma década de um potente ciclo de políticas públicas de juventude, iniciado com a Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005, que criou a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e instituiu o “Programa Nacional de Inclusão de Jovens”, o Projovem, que seria o primeiro de um rol de programas e políticas públicas voltados diretamente para a inclusão, autonomia e emancipação da juventude brasileira. A culminância desse processo deu-se com a promulgação do Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852), em 05 de agosto de 2013, que dispõe sobre os direitos dos jovens, sobre as diretrizes das políticas públicas de juventude e sobre o estabelecimento de um Sistema Nacional de Juventude para as pessoas entre 15 e 29 anos. Assim, podemos concluir que se vive, nos últimos dez anos, um período rico em políticas sociais (redistributivas e de reconhecimento), que vêm atingindo, direta ou indiretamente, a juventude brasileira. A publicação que apresentamos, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, é resultado de um conjunto de intercâmbios e parcerias entre grupos de pesquisadores e instituições diretamente envolvidos na formulação, na implementação e na avaliação das políticas públicas de juventude, cuja marca é a afirmação da ideia de que os jovens brasileiros são sujeitos de direitos, ou seja, de que o jovem, coletiva e individualmente, precisa do amparo dos direitos do Estado para que possa seguir sua trajetória. Naturalmente, nada disso teria acontecido sem a mobilização da juventude em seus diferentes formatos, coletivos, redes e ruas, com o compromisso público da Secretaria Nacional de Juventude e o qualificado trabalho dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, sobretudo os professores Gustavo Venturi, da Universidade de São Paulo – USP, e Regina Novaes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e pesquisadora visitante da UNIRIO. Agradecemos, em especial, aos autores, pela disponibilidade e pelo compromisso em se debruçar tão profundamente nas questões do campo das políticas de juventude, cujo resultado é um painel amplo, porém bastante detalhado, dos caminhos que nos trouxeram até aqui, mas com olhos nos desafios que se colocam, hoje, para continuarmos avançando. Nessa perspectiva, a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Pesquisa Juventude: processos sociais, políticas públicas e educação, tem a honra de tornar público este trabalho e convida a todos e todas a participar do debate sobre as expressivas conquistas dos últimos dez anos e a complexidade de pensar o futuro quando abordamos as questões sobre juventude e políticas públicas.
No intuito de responder à minha pergunta de pesquisa - quais são os componentes (ou características) relacionados aos tipos de homicídios consumados e tentados que permitem categorizá-los a fim de buscar aproximações e diferenças entre os mesmos – empreendi uma revisão bibliográfica nacional e internacional que buscasse primeiramente estabelecer classificações aos vários tipos de homicídios baseando-se nos fatores individuais (entenda-se, perfil sócio-biográfico relação social existente entre vítimas e agressores) - e estruturais (entenda-se, contextos sociais e circunstanciais em que os crimes aconteceram). Como fonte de dados, coletei 265 denúncias oferecidas, entre dezembro de 2003 e dezembro de 2005, pelo Ministério Público de Minas Gerais, comarca de Belo Horizonte, relativas a crimes de homicídios consumados e tentados ocorridos nesta capital. Para analisá-las utilizei como primeiro método a análise de conteúdo em relação aos textos dessas denúncias, análises uni e bivariadas, além de análises espaciais. Com essas técnicas metodológicas, categorizei tais crimes de forma a propiciar tipologias de homicídios consumados e tentados, caracterizando-as de acordo com os princípios teóricos aqui levantados.
Mapa do Encarceramento - Jovens do Brasil
Mapa do Encarceramento - Jovens do BrasilRevista de Direito da Cidade
Territórios de morte: visibilidade dos jovens residentes em Porto Alegre vítimas de homicídio nos anos de 2015, 2016 e 20172019 •
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MORTE E VIOLÊNCIA CONTRA A POPULAÇÃO NEGRA NO BRASIL: UMA LEITURA CRÍTICA2016 •
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" Contrariando a estatística ": a tematização dos homicídios pelos jovens negros no Brasil2014 •
Cadernos de saúde pública
[Victims of color: homicides in Greater Metropolitan São Paulo, Brazil, 2000]Cadernos de Saúde Pública
Vítimas da cor: homicídios na região metropolitana de São Paulo, Brasil, 20002005 •
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Discrimination, color and social intervention among youth: the male perspective (RJ, Brazil)PROMOVER SOCIEDADES PACÍFICAS E INCLUSIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, PROPORCIONAR O ACESSO À JUSTIÇA PARA TODOS E CONSTRUIR INSTITUIÇÕES EFICAZES, RESPONSÁVEIS E INCLUSIVAS EM TODOS OS NÍVEIS O QUE MOSTRA O RETRATO DO BRASIL?
ODS 16 PROMOVER SOCIEDADES PACÍFICAS E INCLUSIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, PROPORCIONAR O ACESSO À JUSTIÇA PARA TODOS E CONSTRUIR INSTITUIÇÕES EFICAZES, RESPONSÁVEIS E INCLUSIVAS EM TODOS OS NÍVEIS O QUE MOSTRA O RETRATO DO BRASIL?2019 •
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Juventudes: outro olhar sobre a diversidade
Juventudes: percepções e exposição à violência2007 •