Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Pontos do sistema de triangulação de sinais entre Sintra e Lisboa. Mapa extraído do Google Earth AS ATALAIAS E A COMUNICAÇÃO À DISTÂNCIA A necessidade de comunicação à distância deve ser inerente à existência de grupos humanos e é, por isso, muito remota a história dos procedimentos de envio de sinais à distância, que se empregaram em diferentes sociedades humanas, em diferentes épocas e em diferentes espaços geográficos. Ao que parece, analisada a forma como os antigos utilizaram os métodos de envio de sinais à distância, estes podem-se dividir em dois grupos: acústicos (tambores, cornetas, sinos, etc.) e visuais (fogueiras, fumadas, bandeiras, espelhos, etc.). Consoante os condicionamentos geográficos ambientais (planícies, montanhas, bosques, etc.), um dos procedimentos vencia melhor a distância e se tornava mais eficaz. Também foram utilizados os dois em simultâneo: os soldados romanos usavam os seus escudos bem polidos para enviarem sinais reflectindo a luz do sol. Também usavam fogos e, na coluna de Trajano, podem-se ver esculpidas torres com tochas que seriam o modelo que se usaria na altura. Aqui, no ocidente da Europa, hoje Espanha e Portugal, na idade média, foram utilizados sobretudo fogos e fumos. As fumadas, ahumadas em castelhano, seriam fogueiras feitas especialmente para produzir grande quantidade de fumo, mais visível
João Luís Inglês Fontes et al. (coords.), Lisboa Medieval: Gentes, Espaços e Poderes. Textos seleccionados do III Colóquio Internacional "A Nova Lisboa Medieval" (Lisboa, FCSH/UNL, 20-22 de Novembro de 2013), Lisboa, Instituto de Estudos Medievais, pp. 67-104 (ISBN: 978-989-99567-4-2).
A defesa costeira no distrito de Lisboa durante o Período Islâmico. I – A área a ocidente da cidade de Lisboa [2017]História. Revista da FLUP, IV série, vol. 2, Porto, 2012, pp. 109-128 (ISSN: 0871-164X).
A defesa costeira do litoral de Sintra-Cascais durante o Garb al-Ândalus. I – Em torno do porto de Colares [2012]In this study we will mostly focus on the coastal defence developed from Sintra during the Islamic occupation of the Iberian Peninsula, certainly intensified after the Viking attack of 844. However, special attention will be given to the Colares River to try to understand if it has ever operated as a port to the Muslim population of Sintra before its siltation. Keywords: Sintra – Vikings – Coastal defence – Port of Colares
Anuario de Historia Regional y de las Fronteras, vol. 22, n.º 2, pp. 17-48 (ISSN: 0122-2066).
A importância estratégica do conhecimento do território na formação de um sistema defensivo: o caso de Sintra (Portugal) durante o Período Islâmico [2017]Focusing on the example of Sintra during the Islamic period, we seek to understand how the knowing of the territory weighed in the strategy for the construction of fortifications and surveillance structures that allowed for the military defence and that were part of the defensive system of the Lisbon region. The methodology used consists on the crossing of data between historical and archaeological sources, toponymical and geographical recognition. The results show that Sintra, besides two castles and a ribat, will have had other defensive structures and checkpoints that allowed communication with other distant places and marked the maritime cultural landscape. This investigation allows to conclude that the structuring of this defensive system implied a strategic planning based on the study of the different geographical combinations, the relations between the villages, the communication ways, the ports and anchorages, and that some important places would already have been used in previous eras.
Resumo. Focando o exemplo de Sintra durante o Período Islâmico, procura-se compreender como o conhecimento do território pesou na estratégia de edificação de fortificações e de estruturas de vigilância que permitiam a defesa militar e que faziam parte do sistema defensivo do distrito de Lisboa. A metodologia seguida consiste no cruzamento de dados entre as fontes históricas, arqueológicas, a toponímia e o reconhecimento geográfico. Os resultados obtidos mostram que Sintra, para além de dois castelos e de um ribat, teve outras estruturas defensivas e postos de vigilância que possibilitavam a comunicação com outros locais a longa distância e que marcavam a paisagem cultural marítima. A investigação permite concluir que a estruturação deste sistema defensivo implicou um planejamento estratégico baseado no estudo das diferentes combinações geográficas, das relações entre os povoados, das vias de comunicação, dos portos e ancoradouros, sendo que alguns locais importantes já teriam sido utilizados em épocas anteriores. Abstract. Focusing on the example of Sintra during the Islamic period, we seek to understand how the knowing of the territory weighed in the strategy for the construction of fortifications and surveillance structures that allowed for the military defence and that were part of the defensive system of the Lisbon region. The methodology used consists on the crossing of data between historical and archaeological sources, toponymical and geographical recognition. The results show that Sintra, besides two castles and a ribat, will have had other defensive structures and checkpoints that allowed communication with other distant places and marked the maritime cultural landscape. This investigation allows to conclude that the structuring of this defensive system implied a strategic planning based on the study of the different geographical combinations, the relations between the villages, the communication ways, the ports and anchorages, and that some important places would already have been used in previous eras. Resumen. El presente artículo busca entender, a partir del caso de Sintra durante el periodo islámico, cómo el conocimiento del territorio pesó en la estrategia de la construcción de fortificaciones y de las estructuras de vigilancia que permitían la defensa militar y formaban parte del sistema defensivo de la región de Lisboa. La metodología consiste en el intercambio de datos entre las fuentes arqueológicas, históricas, la toponimia y el reconocimiento geográfico. Los resultados muestran que Sintra, además de dos castillos y un ribat, ha tenido otras estructuras defensivas y puntos de control que permitían la comunicación con otros lugares de larga distancia y que marcaban el paisaje cultural marítimo. Las investigaciones muestran que la estructura de este sistema defensivo implicó una planificación estratégica basada en el estudio de las diferentes combinaciones geográficas, de las relaciones entre los pueblos, de las vías de comunicación, de los puertos y fondeaderos, y de algunos sitios importantes que habrían sido utilizados en épocas anteriores.
Paisagens e Poderes no Medievo Ibérico. Actas do I Encontro Ibérico de Jovens Investigadores em História Medieval. Arqueologia, História e Património, Braga, Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória», Universidade do Minho, 2014, pp. 409-441 (ISBN: 978-989-8612-11-3).
A defesa costeira do litoral de Sintra-Cascais durante a época islâmica. II - Em torno do porto de Cascais [2014]On this study we intend to explore the presumable occupation of the port of Cascais during the Islamic period, focus on the importance of its location regarding the development of the nautical process towards Lisbon, as well as the necessity of using its coastline to continue the coastal defence system which was taking shape from Sintra. We will also approach the subject of the possible link between the name of the Muslim sailor “Khashkhash” and the toponym “Cascais”.
Revista Universitaria de Historia Militar, vol. 6, n.º 11, pp. 172-196 (ISSN: 2254-6111).
Aspectos de militarização e defesa costeira no Garb al-Ândalus: o caso de Cascais [2017]Between the 8th and the 12th centuries the territory of the current municipality of Cascais played an important role on the coastal defence system of the Garb al-Andalus. Being part of the Western maritime area of the district (kura) of Lisbon, this territory was endowed with defensive and alarm structures engaged in a system that would gain its shape from the coast of Sintra, and at the same time its port and local anchorages helped support the maritime and military activities. Using an interdiscipli-nary methodology that brings together historical and archaeological data, the geographical recognition of the territory and the study of toponymy, we bring a further contribution that systematizes the information available and is part of spatially more expanded investigations that have been developed. In fact, these ongoing investigations have highlighted the Sintra-Cascais geographical complex, bringing new perspectives and a reinterpretation on the Islamic occupation of this area. The coast of the present municipality of Cascais extends between the port of Touro and Carcavelos, being endowed with a very rich maritime cultural landscape that has also been exploited in the scope of underwater archaeology. The port of Touro, flanked by the archaeological site of the Espigão das Ruivas, was also used by Mus-lims, although it is still unclear in which context. From this location to Carcavelos there are some toponyms that may be associated with the Islamic past and maritime and defensive activities, so they will also be our focus. Recently, even the place name Cascais has been related to the former Islamic presence of this area, and this is a subject that needs to be further explored. Finally, we will approach the port of Cascais and its adjacent area, which is known for a fact to have had human occupation ever since.
O DOURO NO GARB AL-ÂNDALUS A região de Lamego durante a presença árabe
O Douro no Garb al-Ândalus. A região de Lamego durante a presença árabe2004 •
«O Douro no Garb al-Ândalus. A região de Lamego durante a presença árabe», é o resultado lógico de algumas pesquisas anteriores, nomeadamente: o estudo monográfico «Boassas, uma aldeia com história» e o trabalho «Boassas, uma aldeia de fronteira no Garb al-Ândalus». Tais investigações indiciavam a existência de um património, aparentemente desconhecido ou, de alguma forma escondido, relacionado directamente com a presença árabe na região, em que Lamego parecia, então, ser o centro fulcral e irradiador dessa influência cultural. De facto, a região de Lamego foi, durante os primeiros séculos do domínio árabe um importante reduto de fronteira. Uma cidade em franca expansão, crescendo em riqueza e importância, que a sua localização estratégica propiciava e que os caminhos vindos do sul da Península acentuavam. Lamego é, então, a única cidade no Garb al-Ândalus que rivaliza com outras localizadas ao longo do Douro, como Simancas; Gormaz e Osma... É feita uma recolha dos indícios (aparentemente) mais significativos e visíveis dessa época, que passa, essencialmente pela arqueologia e arquitectura, mas também pela toponímia e por outras formas de cultura, como lendas, linguagem, usos e costumes. Conclui-se que a presença árabe na região foi, um pouco ao contrário do que é ideia corrente, não só bastante marcante como duradoura e que os vestígios são múltiplos e ainda facilmente identificáveis. Por fim propõe-se ainda, não só o aprofundamento e pesquisa, como também a valorização deste notável património, numa região já de si imensamente rica culturalmente e de grande beleza paisagística, nomeadamente através da criação de roteiros turísticos que levem à sua divulgação, preservação e valorização.
RESUMO: Análise de questões relacionadas com as estratégias de povoamento das comunidades que habitaram o(s) território(s) da Serra da Arrábida no decorrer do “Bronze Final”. A investigação focou-se nas áreas da Serra da Arrábida e da Serra do Risco, estendendo-se, para poente, até às serras dos Pinheirinhos e da Azóia, na plataforma do Cabo Espichel, e, para nascente, até à “Pré-Arrábida”, dominante sobre a foz do Sado. PALAVRAS-CHAVE: Arrábida, Sado, Paisagens, Presença Humana, Bronze Final, a Vida e o Sagrado, Santuários Naturais, Navegações, Sal. ABSTRACT: The object of this work is to analyse some issues regarding the settlement strategies of the communities that once inhabited the territory(-ies) of Serra da Arrábida (Setúbal/Sesimbra, Portugal) during the period in History conventionally called the “Late Bronze Age”. The research work focused on two main areas – Serra da Arrábida and Serra do Risco – but it also extended to the west, covering the areas of Pinheirinhos and Azóia (both elevations located on the plateau of Cabo Espichel), and to the east, covering what is called the “Pre- Arrábida”, overhanging the mouth of river Sado. KEY WORDS: Arrábida, Sado, Landscapes, Human presence, Late Bronze Age, Life and Sacred, Natural Sanctuaries, Navigation, Salt.
A região da Península de Lisboa (Portugal),integra a área da Ribeira de Cheleiros, onde se localiza o sítio do Cabeço de Alcainça. A área providencia um conjunto de dados arqueológicos relativos às ocupações humanas durante a transição entre o 2º e o 1º milénio a.C. na área, verificando-se que a malha de povoamento congrega povoados de habitat em altura, abertos e ocupações ocasionais (depósitos). A prospecção do sítio e o presente estudo, permitiram aferir a ocupação humana deste povoado de altura durante o Bronze Final, a julgar pelo espólio cerâmico, lítico e metálico, além das estruturas arqueológicas identificadas. O sítio apresenta-se como um dos raros povoados de altura que fornece elementos-chave na aferição de momentos ocupacionais concretos (escala local) no Bronze Final numa escala Península de Lisboa (escala regional). ABSTRACT: The Peninsula region of Lisbon (Portugal), includes the area of the Ribeira de Cheleiros, where is located the site of the Cabeço Alcainça. The area provides a set of archaeological data relating to human occupation during the transition between the 2nd and 1st millennium BC in the area, verifying that the mesh congregates villages of habitat in height, open and occasional occupations (deposits). The exploration of the site and the present study allowed assessing human occupation of this site in height during the Late Bronze Age, judging by the spoils ceramic, lithic and metallic, besides the archaeological structures identified. The site presents itself as one of the few archaeological sites in height, that provides key elements in measuring local occupational moments (local scale) in the Late Bronze Peninsula of Lisbon (regional scale).
O PELOURINHO
MOISÉS CAYETANO -Percurso das Jornadas de Valorização das Fortificações Transfronteiriças2017 •
2018 •
Pedro Fidalgo (coord.), Estudos de paisagem, vol. III, Lisboa, Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Socias e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 2017, pp. 230-272 (ISBN: 978-972-96844-8-7).
Paisagem cultural marítima de Sintra: uma abordagem histórico-arqueológica [2017]Actas do 2º Congresso de Arqueologia da Região de Castelo Branco
Arqueologia de Proença-a-Nova: estado dos conhecimentos Archaeology of Proença-a-Nova: state of the art)Frente ribeirinha da Margem Sul do Tejo: Origem, Evolução e Continuidade
Frente Ribeirinha da Margem Sul do Tejo: Origem, Evolução e ContinuidadeCatarina Tente, Iñaki Martín Viso, Manuel Luis Real, Gabriel Venturini de Souza, Catarina Meira, Sara Prata, Carlos Alves, Pedro Sobral de Carvalho, Carla Santos, nadia figueira, Sonia Cravo, Stuart Brookes, Margarida Cércio, Francisca Alves Cardoso, Marina Vieira, Sílvia Casimiro, Cláudia Oliveira, Antonio Lima
Turismo Cultural, Territórios e Identidades
O Douro no Gharb al-ândalus. Novas perspectivas para o turismo cultural2010 •
Actas do 1.º Encontro de História do Alentejo Litoral. 18 e 19 de Outubro de 2008. Ed. by I. SILVA, J. MADEIRA and S. FERREIRA. Sines: Centro Cultural Emmerico Nunes (2009): 221-230. ISBN: 978-972-99027-5-8.
A presença islâmica no Alentejo Litoral. Uma abordagem à luz da toponímiaTerritorio, sociedad y poder
Paisagens Humanas Alto-Medievais Na Vertente Noroeste Da Serra Da Estrela (Portugal)2007 •
Arqueologia em Portugal: 2017- Estado da Questão
O povoamento rural islâmico na kura de Alcácer do Sal: breve análise da toponímia2017 •
2016 •
2012 •
História. Revista da FLUP, IV sér., vol. 6, Porto, 2016, pp. 161-182 (ISSN: 0871-164X).
A importância do porto do Touro e do sítio arqueológico do Espigão das Ruivas (Cascais) entre a Idade do Ferro e a Idade Moderna [2016]