Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
Skip to main content
Manuel Cerveira Pinto
  • Casa do Cerrado, Boassas, Oliveira do Douro, Cinfães
  • 968175718
  • Manuel da Cerveira Pinto, Cinfães, 26-06-1965. PhD in "Theory of Architecture and Architectural Projects" from the V... moreedit
Tese de doutoramento em arquitectura
«O Douro no Garb al-Ândalus. A região de Lamego durante a presença árabe», é o resultado lógico de algumas pesquisas anteriores, nomeadamente: o estudo monográfico «Boassas, uma aldeia com história» e o trabalho «Boassas, uma aldeia de... more
«O Douro no Garb al-Ândalus. A região de Lamego durante a presença árabe», é o resultado lógico de algumas pesquisas anteriores, nomeadamente: o estudo monográfico «Boassas, uma aldeia com história» e o trabalho «Boassas, uma aldeia de fronteira no Garb al-Ândalus». Tais investigações indiciavam a existência de um património, aparentemente desconhecido ou, de alguma forma escondido, relacionado directamente com a presença árabe na região, em que Lamego parecia, então, ser o centro fulcral e irradiador dessa influência cultural. De facto, a região de Lamego foi, durante os primeiros séculos do domínio árabe um importante reduto de fronteira. Uma cidade em franca expansão, crescendo em riqueza e importância, que a sua localização estratégica propiciava e que os caminhos vindos do sul da Península acentuavam. Lamego é, então, a única cidade no Garb al-Ândalus que rivaliza com outras localizadas ao longo do Douro, como Simancas; Gormaz e Osma... É feita uma recolha dos indícios (aparentemente) mais significativos e visíveis dessa época, que passa, essencialmente pela arqueologia e arquitectura, mas também pela toponímia e por outras formas de cultura, como lendas, linguagem, usos e costumes. Conclui-se que a presença árabe na região foi, um pouco ao contrário do que é ideia corrente, não só bastante marcante como duradoura e que os vestígios são múltiplos e ainda facilmente identificáveis. Por fim propõe-se ainda, não só o aprofundamento e pesquisa, como também a valorização deste notável património, numa região já de si imensamente rica culturalmente e de grande beleza paisagística, nomeadamente através da criação de roteiros turísticos que levem à sua divulgação, preservação e valorização.
Artigo base da conferência com o mesmo título
RESUMO "A Casa Pina Vaz em Ofir. Reflexos do regionalismo crítico" é um modesto ensaio sobre um projecto da fase final da carreira do arquitecto portuense Alcino Soutinho, que procura perceber até que ponto esta e outras obras deste autor... more
RESUMO "A Casa Pina Vaz em Ofir. Reflexos do regionalismo crítico" é um modesto ensaio sobre um projecto da fase final da carreira do arquitecto portuense Alcino Soutinho, que procura perceber até que ponto esta e outras obras deste autor terão sido influenciadas pelo movimento denominado "Regionalismo crítico".
Número da revista do curso de arquitectura e urbanismo da Universidade Fernando Pessoa dedicado ao seu primeiro Congresso e tendo como pano de fundo a aldeia de Boassas.
O singular edifício designado por "Casa do Cubo" situa-se na aldeia de Boassas, freguesia de Oliveira do Douro, do concelho de Cinfães, junto à capela desta povoação, estabelecendo o coroamento daquela que é a zona mais antiga e... more
O singular edifício designado por "Casa do Cubo" situa-se na aldeia de Boassas, freguesia de Oliveira do Douro, do concelho de Cinfães, junto à capela desta povoação, estabelecendo o coroamento daquela que é a zona mais antiga e característica da aldeia-a "Arribada".
A casa armoriada setecentista designada por “Casa do Fundo da Rua” ou “Casa do Fundo de Vila” foi pertença da família dos Serpas, a qual teve origem em António Rodrigues de Oliveira e Serpa, “O Velho”, fidalgo da casa real e camarista de... more
A casa armoriada setecentista designada por “Casa do Fundo da Rua” ou “Casa do Fundo de Vila” foi pertença da família dos Serpas, a qual teve origem em António Rodrigues de Oliveira e Serpa, “O Velho”, fidalgo da casa real e camarista de el-rei D. Sebastião.
Directamente relacionada com a família dos Pintos de Riba-Bestança, terá sido mandada edificar pelo Sargento-Mor do concelho de Ferreiros de Tendais, António de Serpa Pinto, filho de D. Mariana de Serpa e de Manuel Pinto da Costa, senhor da Torre de Chã.
A Capela da Casa do Espírito Santo em Miomães, Resende
I. INTRODUÇÃO Num tempo em que a arquitectura necessita de uma profunda reflexão sobre si própria, sobretudo pela cons-ciência de que o modelo mecanicista preconizado pelos fundamentos modernistas do início do século passado se encontra... more
I. INTRODUÇÃO Num tempo em que a arquitectura necessita de uma profunda reflexão sobre si própria, sobretudo pela cons-ciência de que o modelo mecanicista preconizado pelos fundamentos modernistas do início do século passado se encontra completamente desajustado e ultrapassado e de que as novas formas de construir não poderão comprome-ter a vivência humana, ou o próprio ambiente, urge questio-nar em que sentido poderá a arquitectura evoluir para res-ponder às questões pertinentes da sociedade e do mundo actual. Tomando em consideração que a arquitectura expri-me sempre o "Zeitgeist" (espírito do tempo), isso só pode ser entendido na medida em que ela expressa a realidade da época. Por inerência a arquitectura intenta de resolver os problemas específicos das sociedades e culturas onde se insere de acordo com o pensamento da época. Isso é que será o "espírito do tempo". Não fará sentido, portanto, uma arquitectura que em vez de criar soluções avolume os problemas; uma arquitectura que hoje esqueça a vertente globalizada dos efeitos gerados pela pressão do desenvol-vimento industrial, que esqueça os crescentes problemas sociais ou ambientais que vive a humanidade, não se pode dizer que detenha algum tipo de "Zeitgeist"... No entanto tal-vez seja precisamente essa noção de "espírito do tempo", a maior lição do Movimento Moderno. II. BREVE HISTÓRIA DA FALÊNCIA DOS IDEAIS MODERNISTAS O declínio dos ideais modernistas começou a dar-se no final dos anos 50, princípio dos anos 60, preconizado inicial-mente por arquitectos como Phillip Johnson e Louis Khan, que começaram a questionar a postura excessivamente dogmática dos preceitos do Movimento Moderno. Na dé-cada seguinte o arquitecto Charles Jencks, no seu livro The Language of Post Modern Architecture (Academy, London, 1977), atribuiria até uma data precisa para a morte do Movi-mento Moderno, a qual seria estabelecida com a implosão do complexo habitacional Pruitt-Igoe, construído em 1951 segundo os preceitos do CIAM e, inclusive, premiado na época pelo Instituto dos Arquitectos Americanos 1. Ainda nesse mesmo ano Peter Blake 2 , que já desde 1974 vinha publicando artigos na revista Atlantic que evi-denciavam a obsolência dos ideais modernistas, publica o livro-choque intitulado, numa directa ironia à máxima atri-1 PORTOGHESI, Paolo-Depois da Arquitectura Moderna, p. 45 2 Nota: Blake havia sido director de publicações como Arquitectural Fórum e Arquitectural Plus, e havia escrito em 1960 um brilhante livro dedicado a três dos maiores modernistas-Corbusier, Mies e Lloyd Wright.
Dissertação sobre a origem do nome da Serra de Montemuro que teve como base a pesquisa efectuada para o desenvolvimento da tese de mestrado "O Douro no Garb al-Ândalus"
Percurso breve pela história da arquitectura em 10 "dimensões"
Conferência "Pensar pelo Desenho. Do esquisso à obra"
Estudo sobre a Casa da Aboinha, do arquitecto Artur Andrade
O património arquitectónico no Douro medieval
Artigo sobre a Casa do Ameal do arquitecto Celestino de Castro
Reflexão sobre a relação entre a arquitectura Moderna e arquitectura vernácula e a forma como esta apresenta soluções construtivas sustentáveis
Durante cerca de quatro séculos foi o Douro território fronteiriço bastante bem demarcado entre os reinos cristãos e muçulmanos da península. Inicialmente localizada no rio Minho, esta marca cedo recuou e mercê de variadas circunstâncias... more
Durante cerca de quatro séculos foi o Douro território fronteiriço bastante bem demarcado entre os reinos cristãos e muçulmanos da península. Inicialmente localizada no rio Minho, esta marca cedo recuou e mercê de variadas circunstâncias favoráveis acabou por se fixar no Douro. Nos territórios que hoje constituem a Espanha estas marcas encontram-se bem visíveis, nomeadamente em fortificações de povoações como Simancas, Osma e sobretudo pela fortaleza califal de Gormaz. Estes vestígios são hoje profusamente explorados em termos turísticos, como é o caso da designada “rota de El Cid”. As prospecções arqueológicas recentemente levadas a cabo, como por exemplo em Zamora, têm vindo a corroborar a tese de que não só houve a tentativa de um estabelecimento da fronteira no rio Douro, como também um claro povoamento de populações muçulmanas. Em Portugal e sobretudo nesta região, apenas agora se começam a vislumbrar os vestígios desta época que durante séculos permaneceu esquecida. No entanto, malgrado este olvido, nem sempre casual, existe um espólio suficientemente rico para poder originar percursos e roteiros de grande interesse e importância, quer para o turismo quer para a nossa própria identidade cultural.  Ao longo de todo o rio Douro, desde a foz até à fronteira podem ser observados vestígios desta época. Um dos principais pólos, senão o principal, parece ser Lamego e a sua região. A “Estrada da Beira”, via romana de grande importância, ligava o território de Lamego ao sul da península, pela ponte de Alcântara e foi foco irradiador de cultura, riquezas e saberes. Era também a principal via de acesso a Braga e Santiago de Campostela e por ela haveria de passar, na viragem do século X, Almançor e as suas hostes para tomar este importante símbolo da cristandade na península.  Os vestígios desta época confundem-se, não poucas vezes, com os de outros tempos, sejam eles romanos, visigóticos, moçárabes ou românicos e prolongam-se no tempo em manifestações de carácter mudéjar... A acuidade terá que ser grande para a sua decifragem e interpretação. Muitas das fortificações foram construídas onde antes eram postos de defesa das povoações castrejas e romanas, como por exemplo no castro da Mogueira em S. Martinho de Mouros ou no próprio castelo de Lamego. Antigas igrejas visigóticas deram lugar a mesquitas e morábitos e posteriormente a igrejas moçárabes, como parece ser o caso do pequeno templo de Balsemão perto de Lamego e S. Frutuoso de Montélios, nas proximidades de Braga. Outras transformaram-se em igrejas românicas, como aparentam ser os casos de Cárquere e S. Martinho de Mouros em Resende e Almacave, em Lamego. Há mesmo notícia de que, após a tomada de Lamego e Viseu por Fernando Magno em 1057, muitos muçulmanos tenham sido escravizados e obrigados a trabalhar na construção (reconstrução ou transformação) de muitas igrejas da região, nas quais os pedreiros muçulmanos acabariam por deixar a marca da sua cultura e religião, como parece ser o caso da pequena igreja românica de S. Pedro das Águias, em Tabuaço. Por todo o lado, ao longo do Douro e sem que seja necessário grande esforço, acabamos por encontrar vestígios e indícios vários desta época de interesse fulcral para a nacionalidade portuguesa e para a nossa identidade particular como povo e civilização. Seja nos monumentos citados, ou outros, na riquíssima toponímia ou na infinidade de lendas e contos e histórias, é todo um mundo que está ainda por descobrir. São assim propostos três roteiros aos quais se atribuíram nomes simbólicos relacionados com a sua especificidade: a rota de Santiago, a rota de Almançor e a rota do Alto-Douro. Afinal talvez seja este o enorme e precioso tesouro das “Mil e uma noites” que guardam todas as “mouras encantadas” que povoam os montes e arribas desta região duriense...
Contributo e algumas considerações para o estudo da arquitectura popular e tradicional no concelho de Cinfães
Reflexão sobre a importância do Desenho no ensino da arquitectura. Conferência proferida em 2016 na Ordem dos Arquitectos, no Porto
Conferência “O Azulejo na Arquitectura do Porto”, na galeria de arte “De Lawei”, em Drachten, Holanda, em 19 de Abril de 2008
El azulejo y su uso en arquitectura en la región de de Oporto es todavía un tema poco estudiado, a pesar del cierto interés que ha despertado recientemente, especialmente desde mediados del siglo pasado. Parece, sin embargo, que los... more
El azulejo y su uso en arquitectura en la región de de Oporto es todavía un tema poco estudiado, a pesar del cierto interés que ha despertado recientemente, especialmente desde mediados del siglo pasado. Parece, sin embargo, que los estudios realizados acaban por relacionarse principalmente con los aspectos artísticos, históricos, técnicos y formales del propio objeto cerámico, olvidando reiteradamente la relación primordial con la arquitectura. Este libro aborda así el azulejo y su relación con la arquitectura contemporánea, recogiendo los resultados de la tesis doctoral que su autor defendió en 2021 en la Universidad de Valladolid.
Monografia sobre a aldeia de Boassas
Texto para a exposição de cerâmica de Sofia Beça "Metáfora do Mundo"
Texto de apresentação do catálogo do evento e das exposições do II Encontro Internacional de Ceramistas em Boassas
Texto publicado no catálogo da exposição de cerâmica “Pedras” de Sofia Beça, realizada na galeria “Posada del Potro”, em Córdova, Espanha.
Texto de apresentação do catálogo do evento e das exposições do I Encontro Internacional de Ceramistas em Boassas
Texto para o desdobrável/catálogo da exposição “Mobiliário de Cerveira Pinto, Cerâmicas de Sofia Beça e Música de Gustavo Costa”
Texto para o catálogo da exposição de arquitectura realizada na Câmara Municipal de Cinfães em 1996
Artigo sobre as possíveis explicações da origem do nome do rio "Bestança" em Cinfães
História, hipotética, do doce tradicional de Boassas
Artigo sobre política e liberdade de expressão...
Artigo publicado no Jornal Miradouro tendo por base o "Inventário de Classificação da Quinta da Ventozela" a Património Municipal
Resposta a um artigo sobre o tema da destruição do património construído local
Artigo sobre património local
Considerações sobre o património local de Boassas e Cinfães
Artigo sobre o núcleo museológico de Souselo escrito originalmente para a disciplina de "Centros de Interpretação" do curso de Mestrado em Património e Turismo da Universidade do Minho
Considerações sobre a sociedade de consumo e a forma de viver actual
Considerações sobre o estado da arquitectura em Portugal
Artigo sobre aspectos locais da conservação do património
Resposta a um dos autores da segunda monografia do concelho de Cinfães
Terceira e última parte da recensão crítica à segunda monografia do concelho de Cinfães
Segunda parte da recensão crítica sobre a segunda monografia de Cinfães
Recensão crítica sobre a segunda monografia de Cinfães
Resenha sobre a necessidade de preservação, valorização e protecção da "Quinta do Paço da Serrana"
Considerações sobre a defesa do património ambiental e construído local em resposta a um artigo de jornal.
Questões relacionadas com o planeamento urbano e património construído local
A Igreja de Santa Maria (Marco de Canavezes) O Marco de Canavezes (a cidade do Marco de Canavezes, como agora provincianamente o poder político faz menção de designar o aglomerado urbano) já consta do mapa de Portugal. Esta povoação é... more
A Igreja de Santa Maria (Marco de Canavezes) O Marco de Canavezes (a cidade do Marco de Canavezes, como agora provincianamente o poder político faz menção de designar o aglomerado urbano) já consta do mapa de Portugal. Esta povoação é agora visitada diariamente por hordas de turistas e visitantes de todo o mundo. De um momento para o outro, uma terra que era completamente desconhecida, lembrada apenas como exemplo negativo de um crescimento urbanístico caótico ou graças às aventuras anedóticas e rocambolescas do seu presidente da Câmara, passou a ser falada em todos os meios de comunicação social, não só nacional como de todo o mundo. E isto graças a quê?... A um jogador de futebol?... A um desenvolvimento e crescimento urbano exemplar?... A um projecto inovador e científico aí desenvolvido?... A um achado científico da época jurássica ou paleolítica?... Não, graças apenas a uma pequena e despojada Igreja, que quis o pároco local fosse uma obra digna da sua fé, da sua religião...da sua cultura.
Artigo sobre a personagem histórica D. Manuel Pinto da Fonseca, grão-mestre da Ordem de Malta
Considerações sobre a eliminação do Boletim Municipal da CM Cinfães
Considerações sobre planeamento urbano e a revisão do Plano Director Municipal de Cinfães
Explanação sobre a desnecessidade de uma via rápida ao longo das margens do Douro
Algumas considerações sobre o património natural local, nomeadamente sobre o rio Bestança, em Cinfães
Contributo para a reabilitação urbana da aldeia de Boassas
Artigo sobre o desenvolvimento da vila e concelho de Cinfães
Artigo sobre a necessidade de salvaguarda do património natural e construído local, nomeadamente sobre o vale do Rio Bestança
Considerações sobre a necessidade de protecção e valorização do património construído da aldeia de Boassas
Explanação crítica sobre a ocupação dos espaços públicos no concelho de Cinfães
Alerta sobre o perigo de destruição do património natural e construído do Vale do Bestança
Artigo sobre um dos valores patrimoniais da aldeia de Boassas
Considerações sobre desenvolvimento local, património cultural e natural da região de Cinfães
Artigo sobre a necessidade de preservação e protecção do património natural e cultural de Cinfães
Artigo sobre ambiente e património local
Artigo que alerta para a necessidade de protecção do rio Bestança e do seu património ambiental e construído
Apelo à protecção do Rio Bestança e do património local. "Incumbe ao Estado, por meio de organismos próprios e por apelos a iniciativas populares, criar e desenvolver reservas e parques nacionais e de recreio, bem como classificar e... more
Apelo à protecção do Rio Bestança e do património local.
"Incumbe ao Estado, por meio de organismos próprios e por apelos a iniciativas populares, criar e desenvolver reservas e parques nacionais e de recreio, bem como classificar e proteger paisagens e sítios, de modo a garantir a conservação da Natureza e preservação de valores culturais de interesse histórico e artístico..."
Art.º 66, n.º 2, alínea C da Constituição da República.
Considerações gerais sobre o património do concelho de Cinfães e sobre a Casa do Paço da Serrana em particular
Considerações sobre o património local e da necessidade da sua valorização e preservação