Apostila de Iluminação Cênica e Cenografia. Autor: Prof. Me. Allan Lourenço da Silva. Supervisão técnico-pedagógica - Prof. Luis Guilherme Barbosa dos Santos
Apostila de Produção Cenográfica Autoral - Autor: Prof. Me. Allan Lourenço da SIlva. Supervisão técnico-pedagógica: Prof. Luis Guilherme Barbosa dos Santos.
O texto aborda sobre o surgimento da iluminação cênica desde os tempos da Grécia e Roma antiga e a evolução (linha do tempo) que ela faz até os dias modernos.
O objeto de estudo deste artigo está centrado na problematização de como a experimentação da iluminação cênica na sala de ensaio colabora com a criação dos atores. A argumentação está fundamentada pelas experiências da Companhia de Teatro... more
O objeto de estudo deste artigo está centrado na problematização de como a experimentação da iluminação cênica na sala de ensaio colabora com a criação dos atores. A argumentação está fundamentada pelas experiências da Companhia de Teatro Engenharia Cênica, do estado do Ceará, em diálogo com os conceitos de atuação polifônica de Ernani Maletta e visualidade de Eduardo Tudella, com o objetivo de levantar questões a respeito de como as relações entre iluminação e atuação podem ser investigadas na gênese da criação da cena.
Abstract The object of study of this article is centered on the problematization of how the experimentation of stage lighting in the rehearsal room collaborates with the creation of the actors. The argumentation is based on the experiences of Theater Company Engenharia Cênica, from the state of Ceará, in dialogue with the concepts of polyphonic acting of Ernani Maletta and visuality of Eduardo Tudella, aiming to raise questions about how the relations between lighting and acting can be investigated in the genesis of scene creation.
O presente artigo, um dos resultados parciais de pesquisa de pós-doutoramento sobre uma história do fazer e do pensamento da iluminação cênica moderna, apresenta algumas questões relativas a tal proposição e estabelece algumas bases do... more
O presente artigo, um dos resultados parciais de pesquisa de pós-doutoramento sobre uma história do fazer e do pensamento da iluminação cênica moderna, apresenta algumas questões relativas a tal proposição e estabelece algumas bases do pensamento da iluminação em cena entre finais do século XIX e início do XX. Para tal, articula, com base sobretudo em Adolphe Appia e Gordon Craig, a relação entre os avanços propiciados pela iluminação elétrica e reconfigurações das tradições do teatro de figuras (marionetes), como estudado por Cristina Grazioli, numa proposição de modernização da cena, considerando-se os modos de produção, tanto da iluminação quanto da cena, em seus contextos culturais.
O cenógrafo Tomás Santa Rosa (1909-1956), trabalhou com o diretor polonês Ziembinski (1908-1978) na montagem de sete espetáculos, entre 1942 e 1950. 3 Em todos eles, assimilou preceitos expressionistas, inspirado pelo cinema e pelo... more
O cenógrafo Tomás Santa Rosa (1909-1956), trabalhou com o diretor polonês Ziembinski (1908-1978) na montagem de sete espetáculos, entre 1942 e 1950. 3 Em todos eles, assimilou preceitos expressionistas, inspirado pelo cinema e pelo diretor, que esmerava-se no uso da iluminação cênica, ainda insipiente no Brasil. É conhecida a repercussão da iluminação assinada por ele para a histórica montagem de Vestido de Noiva. Neste paper se analisam cenas do espetáculo Pelleas e Melisanda e A Rainha morta. O texto foi apresentado no XI Encontro de História da Arte da UNICAMP, em 2015, cuja temática era Luz&Cor, mas não foi publicado nos Anais.
O presente artigo, na proposta de uma história do pensamento sobre o fazer da iluminação cênica moderna, debruça-se sobre o contexto da cena moderna italiana do início do século XX, utilizando-se da dramaturgia metateatral de Luigi... more
O presente artigo, na proposta de uma história do pensamento sobre o fazer da iluminação cênica moderna, debruça-se sobre o contexto da cena moderna italiana do início do século XX, utilizando-se da dramaturgia metateatral de Luigi Pirandello como fonte documental para a história do teatro. Assim, trata inicialmente das questões metodológicas aí implicadas para, posteriormente, empreender análises das peças que compõem sua trilogia do teatro no teatro, tendo como foco a articulação entre as noções de visibilidade e visualidade, propondo-as como conceitos-chave para a compreensão da luz na cena moderna, para além da dicotomia luz para ver e luz narrativa ou de efeito.
Este texto apresenta alguns achados de pesquisa de doutorado recém- concluída sobre transgeneridades e recepção teatral. Um dos aspectos nevrálgicos dos resultados da investigação é o potencial performativo da luz cênica como... more
Este texto apresenta alguns achados de pesquisa de doutorado recém- concluída sobre transgeneridades e recepção teatral. Um dos aspectos nevrálgicos dos resultados da investigação é o potencial performativo da luz cênica como força lírica de expressão das visualidades de desobediências de gênero. A partir da crítica ao paradigma patológico de “transexualidade”, que reduz a amplitude das transgeneridades à modificação corporal, aventamos a corruptela “luzvesti” (luz + travesti) como operadora do aparato estético da iluminação cênica sobre desobediências de gênero. Nessa mesma direção, embasando-nos em uma perspectiva contrassexual, a ideia de diversidade sexual representada por siglas é posta em xeque em seu produtivismo cardapialista, monossexual e em escala. A partir da análise dos efeitos de luz das encenações A demência dos touros (Cia. Teatro do Perverto, 2017) e As 3 Uiaras de SP City (Laboratório de Técnica Dramática, 2018), tendo ambas abordado as transgeneridades como problemática urbana, pretende-se neste artigo indicar os aportes da iluminação cênica ao redimensionamento teórico dos estudos de gênero a partir das visualidades. Assim, o que se entende por autodesignação identitária em função do desejo ou de práticas sexuais passa a ser tensionado com processos subjetivos e sociais de performatividade e de recepção contrassexuais, percebendo a luz como um elemento de desenho espacial do gênero. A iluminação como traje de cena (vestir-se de luz) é então vista como uma possível resultante espacial de desobediência de gênero entre a dramaturgia da luz e a atuação da recepção teatral. Palavras-chave: Iluminação cênica, Transgeneridades, Contrassexualidade, Performance de gênero, Recepção teatral.
Esta unidade tem como objetivo possibilitar um conhecimento geral da história da iluminação cênica pela percepção do teatro ocidental/eurocentrista. Assim, o aluno poderá adquirir uma noção básica sobre como a “luz” tem um papel ímpar... more
Esta unidade tem como objetivo possibilitar um conhecimento geral da história da iluminação cênica pela percepção do teatro ocidental/eurocentrista. Assim, o aluno poderá adquirir uma noção básica sobre como a “luz” tem um papel ímpar dentro do fazer artístico/teatral. Para tanto, o aluno aprenderá os principais materiais e fontes de luz que foram utilizados pelo fazer teatral desde a era grega até aos tempos atuais. E, principalmente, compreender como o estudo da “luz”, através da eletricidade, se tornou importante para a cena teatral moderna e contemporânea. Uma pequena noção da luz no cinema e na televisão também vai ser apresentada nessa unidade.
Este trabalho visa compreender e analisar o papel da iluminação cinematográfica, utilizando-se do conceito de luz ativa proposto por Adolphe Appia nas artes cênicas, no qual a luz é vista como ferramenta essencial para a construção da... more
Este trabalho visa compreender e analisar o papel da iluminação cinematográfica, utilizando-se do conceito de luz ativa proposto por Adolphe Appia nas artes cênicas, no qual a luz é vista como ferramenta essencial para a construção da dramaturgia da cena. Buscaremos identificar o papel artístico e dramatúrgico da luz, aproximando o pensamento da criação artística cênica e cinematográfica e pensando a iluminação como elemento estruturante e ativo na construção da mise-en-scène fílmica.
O presente artigo, um dos resultados parciais de pesquisa de pós-doutoramento sobre uma história do fazer e do pensamento da iluminação cênica moderna, apresenta algumas questões relativas a tal proposição e estabelece algumas bases do... more
O presente artigo, um dos resultados parciais de pesquisa de pós-doutoramento sobre uma história do fazer e do pensamento da iluminação cênica moderna, apresenta algumas questões relativas a tal proposição e estabelece algumas bases do pensamento da iluminação em cena entre finais do século XIX e início do XX. Para tal, articula, com base sobretudo em Adolphe Appia e Gordon Craig, a relação entre os avanços propiciados pela iluminação elétrica e reconfigurações das tradições do teatro de figuras (marionetes), como estudado por Cristina Grazioli, numa proposição de modernização da cena, considerando-se os modos de produção, tanto da iluminação quanto da cena, em seus contextos culturais.
O texto sintetiza o primeiro ano de trabalho do ILUMILUTAS, projeto de pesquisa e extensão ligado ao curso de graduação em Artes do Corpo em Cena da Universidade Federal do Sul da Bahia, no Campus Sosígenes Costa. Fundado em 2018, o grupo... more
O texto sintetiza o primeiro ano de trabalho do ILUMILUTAS, projeto de pesquisa e extensão ligado ao curso de graduação em Artes do Corpo em Cena da Universidade Federal do Sul da Bahia, no Campus Sosígenes Costa. Fundado em 2018, o grupo tem como marca o cruzamento dos estudos da iluminação cênica com os processos sociais, desempenhando ações de investigação teórica e de suporte artístico laboratorial das matizes de luz e gênero, luz e sexualidade, luz e classe social, luz e processos étnico-raciais, etc. Sendo o primeiro projeto pedagógico de iluminação cênica no país dedicado exclusivamente aos processos sociais, o ILUMILUTAS destaca-se por assumir a pesquisa das visualidades da cena a partir de corporalidades não-hegemônicas, instaurando no campo da luz uma episteme tecnopolítica e uma pedagogia sócio-crítica.
A luz como encruzilhada do corpo tem sido um aspecto fundamental de encenações contemporâneas que buscam visualidades dissidentes. Quais os traços de expressão visual de corporalidades diaspóricas? Como desmontar poeticamente um corpo... more
A luz como encruzilhada do corpo tem sido um aspecto fundamental de encenações contemporâneas que buscam visualidades dissidentes. Quais os traços de expressão visual de corporalidades diaspóricas? Como desmontar poeticamente um corpo caracterizado por processos performativos étnico-raciais e de gênero hegemônicos? Este artigo pretende discutir o papel da iluminação cênica na construção de visualidades diaspóricas a partir de suas dimensões políticas e estéticas. Pretende-se verificar o potencial da luz cênica em apurar efeitos visuais de corporalidades em suas incidências indisciplinares. Trataremos, então, de três aspectos da iluminação cênica como encruzilhada do corpo: sincretismo, abstrusidade e contágio. Almejamos, assim, refletir sobre os vetores sensíveis da luz cênica na expressão visual de corporalidades diaspóricas no quadro da produção teatral, de dança, cinematográfica e performativa. PALAVRAS-CHAVE: iluminação cênica, poéticas do corpo, visualidades diaspóricas.
ABSTRACT Light as the crossroads of the body has been a fundamental aspect of contemporary theatre plays that seek dissident visualities. What are the visual expression traits of diasporic body? How to poetically dismantle a body characterized by performative ethno-racial and genre-hegemonic processes? This article intends to discuss the role of scenic lighting in the construction of diasporic visualities from its political and aesthetic dimensions. It is intended to verify the potential of scenic light in assessing visual effects of body in its indisciplinary incidences. We will then deal with three aspects of scenic lighting as the crossroads of the body: syncretism, abstrusity and contagion. We aim, therefore, to reflect on the sensitive vectors of scenic light in the visual expression of diasporic bodies in the framework of theatrical, dance, cinematographic and performative production. KEYWORDS: scenic lighting, body poetics, diasporic visualities.