Conceitos Fundamentais de Neurociências
Conceitos Fundamentais de Neurociências
Conceitos Fundamentais de Neurociências
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
2
Conceitos
Fundamentais de
Neurociências
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
3
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
4
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
6
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
7
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
8
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
9
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
10
Lent afirma que as fibras dos nervos espinhais podem ter sua origem em
neurônios situados dentro da medula ou então em gânglios distribuídos fora dela,
perto da coluna vertebral.
O ato de inervar é um tipo de ramificação com o objetivo de levar sensações
para um órgão, geralmente um músculo a fim de que os disparos efetuem
comandos em uma região específica.
Os dedos, por exemplo, inervam diferentes tecidos e da mão. Os filetes se
juntam ficando mais calibrosos no punho (nervo mediano). Ao chegar no
antebraço já incorporou uma série de nervos desta região (fascículo), ficando
cada vez mais calibroso. Nas axilas, algumas fibras se separam e se juntam
(plexos) deslocando para regiões distintas.
Nem todo nervo forma plexo onde as terminações são encaminhas diretamente
para a medula espinhal. Na proximidade da coluna vertebral, na medula, as
fibras nervosas que emergem para o peito (plexo braquial) se conectam através
de orifícios na coluna vertebral.
Neste nível as fibras sensitivas se separam das motoras formando dois núcleos:
fibras raízes dorsais sensitivas e fibras raízes ventrais motoras. Próximo à base
da coluna vertebral localizam-se gânglios a partir das raízes dorsais ou gânglios
espinhais, onde estão localizados neurônios sensitivos que deslocam o tato, dor
e demais sensações vindas do membro superior.
Os nervos cranianos são mais complexos e variantes que os nervos espinhais,
ambos, porém, têm organização semelhantes. Geralmente as terminações
nervosas são distribuídas pela cabeça, mas existem exceções. No caso de haver
fibras sensitivas, em uma determinada espécie, a ligação é intermediada por um
gânglio que faz o mesmo papel dos nervos espinhais (dar sensibilidade).
Ao contrário dos nervos espinhais que se dividem em dorsais e ventrais, os
nervos cranianos chegam ao crânio através de orifícios específicos chamados
forames, entrando no encéfalo por diferentes pontos.
Usando uma analogia com máquinas, é possível verificar o sistema nervoso
periférico através de sensores, cabos e chips. Onde os sensores (receptores
sensoriais) estão por toda a extensão do organismo humano: pele, músculos,
ossos, articulações, vísceras, ... Onde o estímulo ambiental é captado (energia
= informação) que são traduzidas para uma linguagem que o sistema nervoso
entende (impulsos bioelétricos).
Os receptores sensoriais ficam ligados as fibras nervosas onde os impulsos são
migrados para o sistema nervoso central. E existem “cabos” que migram
informações em sentido contrário do receptor sensorial para efeito de dar um
feed back para uma região muscular específica (contração muscular, dor,
secreção glandular, ...).
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
11
O sistema nervoso periférico não tem função apenas condutora, alguns tipos de
processamento não precisam atingir o sistema nervoso central que o exercem
geralmente através dos gânglios.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
12
No interior da medula existe um líquido que circula por um canal necessário para
ativar funções motoras e sensitivas.
Conforme os estudantes podem acessar a internet, para ver imagens do cérebro,
constatarão que o encéfalo tem uma forma irregular e rugosa, possuindo muitas
dobraduras e saliências; o que facilita o estudo pelo estabelecimento de divisões
visíveis.
O encéfalo tem grau de complexidade bem maior que a medula espinhal. Nele
se despertam as capacidades cognitivas-emocionais.
Existem no interior do encéfalo três camadas com um líquido com
funcionalidades específicas (ventrículos). O tubo neural primitivo que aparece na
fase embrionária de um animal tem o seu crescimento orientado de forma
irregular de forma muito mais avantajada devido a pressão pelo seu
desenvolvimento, nesta fase, bem mais vigorosa que a porção caudal (que dá
origem medula).
Dentro do crânio, o encéfalo fica suspenso graças a proteção de três importantes
membranas (meninges), que formam um saco fechado cheio de líquido (liquor
ou líquido cefalorraquidiano): dura-máter, aracnoide e pia-máter. A função das
meninges é de proteger o cérebro contra impactos e a manutenção do meio
bioquímico em condições ideais internas. Vasos sanguíneos podem ser
observados a envolver o crânio em sua porção interna junto com as meninges.
Dentro do cérebro existem dois grandes grupos de substâncias: substâncias
cinzentas (possui maior concentração de células nervosas) e substâncias
brancas (possui maior concentração de fibras nervosas). Lent frisa que no córtex
cerebral e cerebelar a substância cinzenta é externa à substância branca, em
outras partes do corpo essa relação se mostra invertida.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
13
Assim, uma parte que se esteja nomeando, o que está mais próximo do focinho
(no caso animal) ou mais próximo do nariz (no caso humano) é conhecida como
Rostral (Anterior). A outra parte do órgão que esteja conexa no outro extremo
da parte rostral é conhecida como Caudal (Posterior).
Por outro lado, todo segmento de órgão que estiver localizado para baixo, de
uma região de consuta, é conhecida como Ventral (Inferior). E toda parte de
órgão que estiver localizada para cima é chamada de Dorsal (Superior).
Esse sistema de medidas acompanha a estrutura corpórea da espécie. Lent
afirma que as referências, embora siga o posicionamento gravitacional em que
o animal se mantém em pé, são posições relativas e dependem dos planos
móveis em distintas posições.
O Plano Coronal divide um organismo em duas partes distintas: Rostral e
Caudal. Ele serve para delimitar o que é anterior e o que é posterior. No qual
para toda espécie existe por definição um marco zero, que gera uma medida de
afastamento em milímetros deste eixo central.
O Plano Horizontal divide um organismo em duas partes distintas: Dorsal e
Ventral. Ele serve para delimitar o que é Superior e o que é Inferior. No qual para
toda espécie também existe por definição um marco zero, que gera uma medida
de afastamento em milímetros deste eixo central.
Outro plano móvel é o Plano Parassagital (Plano Sagital) que tem como
referência o plano zero entre dois hemisférios do cérebro, passando no meio do
sistema nervoso, que tenta gerar duas porções cerebrais aproximadamente
simétricas. O que está próximo da média do Plano Sagital é chamado de Medial;
o que está mais longe, para os lados é dita Lateral. O Plano Sagital divide o
cérebro em esquerda e direita. Quando estruturas são comparadas e situadas
cada uma delas no mesmo lado de referência o nome da ligação é chamada de
Ipsilateral (homolateral); se os elementos que estão sendo comparados ou
interligados se situam cada um em um lado oposto do outro é chamado de
Contralateral. Por exemplo, se um músculo do lado direito é controlado por um
órgão do lado esquerdo significa que esse sistema é contralateral.
No caso humano é mais comum usar os termos de posicionamento superior e
inferior em vez de dorsal e caudal. A exceção é quando se está fazendo uso do
termo para a coluna vertebral que geralmente se usa os termos dorsal e ventral.
As partes mais próximas da cabeça são Superiores e as mais próximas dos pés
são Inferiores.
O Plano móvel que define uma estrutura humana é chamado de Plano
Transverso. Onde se pode construir uma ideia de segmentação do corpo em
relação ao posicionamento Superior e Inferior.
Esse sistema de referências de localização de órgãos é muito importante para
os médicos. No caso de um tratamento dominar a técnica da posição pode
contribuir melhor para a localização de um coágulo ou tumor dentro de um órgão
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
14
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
15
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
16
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
17
Embora estudos mais recentes apontam que o cérebro humano possa atingir em
um dado momento um total de 80 Bilhões de Neurônios, o estudo apresentado
por Roberto Lent desenvolvida por Suzana Herculano Houzel pelo método
quimiomecânico conhecido como Fracionador isotrópico no qual transforma o
tecido celular em uma sopa de núcleos no qual permite construir uma densidade
mais homogênea que permite melhorar uma precisão de uma amostragem
estatística.
Este estudo parte do princípio que cada célula somente possui um núcleo, e o
cálculo da área em que os núcleos se concentram é possível estimar o
quantificador de elementos que um indivíduo possui.
Os núcleos nos neurônios podem ser diferenciados de outras células, porque
existe uma reação a um componente neural imunocitoquímica para uma proteína
específica presente apenas no neurônio.
Essa pesquisa foi suficiente para perceber que o córtex não possui a maior
quantidade de neurônios, e sim o cerebelo. O que acabou contribuindo para
verificar que o ápice da evolução não seja a parte de maior desenvolvimento
cerebral e abre portas para se discutir evolução do ponto de vista do quantitativo
de neurônios especializados. O cerebelo aloja cerca de 80% dos neurônios do
cérebro humano. No cerebelo existe uma relação de 1 neurônio para cada 5
gliócitos. No córtex cerebral essa relação é de um neurônio para cada 6 gliócitos.
Para pessoas de 50 a 70 anos de idade o número médio de neurônios
encontrado nesta pesquisa foi de 85 bilhões de neurônios.
A suposição de Lent é que pessoas mais jovens podem chegar a estes
quantitativos de 100 Bilhões de neurônios uma vez que pessoas mais jovens
possuem uma quantidade de neurônios bem maior que pessoas em fase sênior.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
18
A palavra Glia foi retirada do Grego que significa “Cola” também pode vir
acentuada na grafia: neuróglia que se refere a um tipo de cola neural.
No início dos estudos dos primeiros histologistas os gliócitos tinham apenas o
papel de agregação e sustentação dos neurônios por este motivo este material
era visto como algo que aderia aos neurônios. Embora também os gliócitos
apresentem as funções descobertas pelos primeiros pesquisadores o termo
continuou a prevalecer devido a parentologia com o aspecto inicial estudado.
Os gliócitos são da ordem de 84 bilhões de células no encéfalo, tão numerosos
quantos as quantidades neurais.
As formas variadas dos gliócitos são conhecidas como: Astrócitos (possuem
soma maiores), oligodendrócitos (possuem poucos prolongamentos e uma
espiral de membrana em torno dos axônios) e microgliócitos (representantes do
sistema imunitário).
Lent explica que o corpo celular dos gliócitos geralmente é menor que dos
neurônios e o seu núcleo é proporcionalmente grande. Os inúmeros
prolongamentos se enovelam e ramificam nas proximidades. Glíócitos não
possuem axônios. O contato dos prolongamentos pode acessar vasos
sanguíneos, células nervosas, e, gliócitos, a fim de estabelecer uma ponte
metabólica. Podem construir capacidade de isolamento sináptico em relação ao
meio extracelular. São eficazes na última função para a regulação de
concentração de íons, nutrientes e mensageiros químicos para neurônios.
Os prolongamentos dos gliócitos se enrolam formando a bainha de mielina sobre
os neurônios que tem uma função muito importante na condução dos impulsos
nervosos.
Os gliócitos protegem contra agentes agressores e absorvem partes do neurônio
que morrem ou degeneram e colaboram para a regeneração do tecido nervoso
quando verificado algum tipo de lesão.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
19
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
21
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
22
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
23
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
24
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
25
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
28
Na 23º semana de gravidez o feto é capaz de viver fora do útero materno com
devida assistência artificial. Nesta etapa as vias sensitivas têm um certo
amadurecimento funcional e passam a responder aos estímulos mecânicos.
O sistema auditivo já começa a funcionar por volta da 28ª semana, onde já se
tem registro de atividade sináptica.
Na 32ª semana de gravidez já é possível ao feto controlar a respiração e a
temperatura corporal. Em que suas chances de sobrevida se o bebê for retirado
do útero são maiores.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
29
Lent afirma que o trabalho dos neuroembriologistas avançou muito nos últimos
20 anos do século XX o que avançou bastante no conhecimento do tecido
nervoso. No qual para efeito didático Lent relacionou as 6 principais etapas:
1 – a determinação da identidade neural do neuroectoderma;
2 – a proliferação celular controlada;
3 – a migração das células jovens, resultando na formação das diferentes regiões
do sistema nervoso;
4 – a diferenciação celular, com a aquisição da forma e das propriedades das
células maduras;
5 – a formação dos circuitos neurais;
6 – a eliminação programada de células e circuitos extranumerários.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
30
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
31
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
34
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
36
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
38
Rita em sua pesquisa notou que alvos maiores pareciam manter mais neurônios
vivos do que alvos menores com a chegada dos cones de crescimento ao local
de destino a fim de realização de conexão sináptica.
Não se sabe quando de fato o sistema nervoso se torna adulto, porque
transformações mesmo na fase adulta costumam a ocorrer, mas se considera
que o processo de mielinização é demarcador do estágio de maturação
ontogenética do SN. Constituída de lipídios e gordura, a mielina é um material
isolante que é constituidora da membrana da maioria das células da neuroglia:
os oligodendrócitos. Quando a membrana glial toca as fibras nervosas, as capas
de mielina vão se enrolando em espiral em torno das fibras nervosas (fenômeno
conhecido como mielinização) ganhando como propriedade uma condução mais
veloz que as células não mielinizadas, onde a informação, no caso das fibras
mielinizadas, é migrada com maior fluência.
O estudo de mielinização é realizado atualmente por técnicas de neuroimagem
por ressonância magnética. Foi descoberto em virtude deste procedimento que
a mielinização inicia nos grandes feixes de fibras do tronco encefálico ao final da
gravidez e nos primeiros dias após o nascimento, conforme Lent, ascendendo
feixes diencefálicos de 1 a 3 meses após o nascimento. Para aos 6 a 8 meses
de vida de um bebê ascender à capsula interna e ao restante do corpo caloso,
para alcançar no primeiro ano de vida a substância branca dos hemisférios
cerebrais, prolongando até o final de puberdade de forma mais lenta.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
41
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
43
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
44
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
46
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
47
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
48
Alguns corpos celulares tem uma estrutura parecida com pirâmides, outros se
assemelham com estrelas, pequenos grãos, alongados na forma de fusos,
outros possuem aparência arbórea, ...
Conforme o tipo de especialização neural um grupo de neurônios é sensível ou
não para canalizar um impulso proveniente de um órgão receptor, como por
exemplo, a pele humana. Alguns neurônios neste modelo do exemplo são
sensíveis a impressões táteis de pressão, outros apenas a sensibilidade relativa
ao toque em que se transfere uma coordenada atmosférica de temperatura,
outros sensíveis apenas ao rompimento das estruturas na sinalização da dor.
Todo impulso que chega no ponto alvo e correto no SNC terá um significado
como comportamento a ser traduzido e interpretado e encaminhado de volta por
vias eferentes como uma resposta possível para lidar com a urgência pela
resposta da pressão vinda do plano exterior.
Os sinais elétricos gerados na forma de impulsos se transformam em unidades
sensoriais de informações que conforme a intensidade que se projeta no ponto
de destino causa a reação química necessária para que o indivíduo desperte a
funcionalidade que está sendo necessária em um dado momento.
É possível fazer uma analogia da máquina humana, especialmente o SN como
sendo um complexo computador multifacetado, com vias aferentes e eferentes,
exclusivas, com momentos que se fracionam a informação quando encaminhada
por vias seriais e momentos em que é necessário a distribuição de tarefas por
vias em paralelo quando a sensibilidade assim exigir.
Os pulsos coordenam a excitação e inibição de glândulas, músculos, realizam
complexas estruturas de códigos que são transformados em sensações,
pensamentos, memória, emoção e toda sorte de cognições.
Por outro lado, as glias em menor variedade morfológica e funcional, podem
também ser percebidas de forma distintas como: astrócitos (que tem a forma de
astros); oligodendrócitos (que tem poucos ramos de conexões), ...
As glias ou gliócitos controlam o fluxo sanguíneo levando e buscando nutrientes
para as células nervosas, participam do processo de sustentação neural,
controlam as concentrações de íons próximos aos axônios neurais, armazenam
glicogênio, ajudam em processos de cicatrizações além de defender o
organismo contra infecção ou lesões e fornecem uma capa de gordura isolante
no neurônio que acelera a velocidade do impulso quando o sistema de canais é
acionado.
Sem uma operação coordenada entre glias e neurônios o sistema funcional não
corresponderia a necessidade de um indivíduo.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
52
Existem canais para cátions de sódio (Na+), para potássio (K+) e o cálcio (Ca++)
e canais para ânions: cloreto (Cl-). A alteração da voltagem gera uma
interpretação por parte dos canais controlados que abrem e fecham suas
comportas. Estes canais são então dependentes da voltagem.
Hormônios neurotransmissores e neuromediadores carregam propriedades que
permitem fazer a abertura de determinados tipos de canais. Neste caso os canais
são classificados como dependentes de ligantes. Então este último foge à regra
que independentemente do tipo de íon o canal que é aberto por um hormônio irá
permitir a passagem de qualquer elemento que as dimensões do canal permitam
a passagem da substância.
A energia mecânica também permite a abertura de canais, como por exemplo, o
estiramento do neurônio ou a dilatação através do calor incidente sobre a
membrana.
Um dos ligantes que permite a abertura de um canal dependente de ligantes é o
neurotransmissor acetilcolina. Todos os ligantes são glicoproteínas com
subunidades repetidas ou diferentes.
Lent explica que o canal de Na+ dependente de voltagem é formado por uma
subunidade de 270.000 dáltons (tipo α) com duas subunidades reguladoras (tipo
β) de (39 e 37kDa). As subunidades α formam os poros por onde passam os
íons, sendo as moléculas também semelhantes aos canais de K+ e Ca++. O canal
de acetilcolina tem 275 kDa com cinco unidades parecidas.
Dentro da membrana na área do canal surge um poro de passagens dos íons, e
um segmento adere a uma voltagem relativa à membrana. Na parte externa
extracelular, certas regiões do canal existem um tipo de interação química com
ligantes naturais: neurotransmissores, neuromoduladores e hormônios.
Já a tetrodotoxina bloqueia um canal de Na+ e o tetraetilamônio bloqueia um
canal de K+.
O domínio intracelular recebe comandos a partir das interações internas para
abrir e fechar os canais e obedecem aos sinais de nucleotídeos AMPc, o GMPc2
e o íon Ca++. Estes são chamados de segundo mensageiros, enquanto os sinais
gerados a partir os ligantes são chamados de primeiros mensageiros.
Outra forma de abertura, fechamento ou inativação de um canal interno
intracelular é a ativação de uma enzima fosforilante de proteínas (cinases).
O íon Na+ possui 0,095 nm de diâmetro e atravessa as dimensões de um canal
de Na+ livremente, mas segundo explica Lent, o íon K + possui 0,133 nm sofre
bloqueios porque é incapaz de passar pelo poro.
Os cátions dentro do cérebro geralmente estão envolvidos em solução hidratada
envolvido por uma molécula de água com adesão por força eletrostática. E
estando hidratado o íon Na+ passa a ter dimensão superior ao K+ que impede a
passagem pelo canal deste último dada a condição química do movimento
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
55
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
57
mesma forma que o potássio os outros íons também estabelecem uma influência
sobre a geração de bioeletricidade.
O gradiente químico na condição de gradiente zero, ou seja, no potencial de
repouso, também empurram de fora para dentro da célula elementos químicos
porque possui no meio extracelular uma concentração maior destes materiais. E
ao produzirem um gradiente elétrico no sentido oposto do antepenúltimo
parágrafo, tenderiam a entrar cada vez menos material estabilizando e
garantindo o equilíbrio do potencial. O potencial de equilíbrio do potencial para
o íon de sódio foi calculado em +55mV e para o cloreto -60 mV.
O cálculo do potencial de repouso resulta uma combinação dos movimentos de
todos estes íons e passa a depender da permeabilidade do canal e a
concentração dos cátions.
A equação de Goldman permite chegar também no valor do potencial de repouso
conforme indicado anteriormente de -60 a -70 mV. Lent traz à tona o
conhecimento que as diferenças de permeabilidade entre os íons indicam que
há mais canais abertos de K+ no neurônio que canais de Na+ e de Cl-, sendo o
potencial de repouso mais próximo do potencial de equilíbrio do K + do que do
Na+ e do Cl-. Nos astrócitos o potencial de repouso é de -75 mV o que induz a
pensar que elas possuem apenas canais abertos para K+.
A situação de equilíbrio é referente aos diferenciais presentes na membrana,
enquanto o gradiente eletroquímico é referente ao diferencial entre as porções
intracelulares e a parte extracelular próxima à membrana. Quando a situação de
equilíbrio elétrico é atingida os fluxos iônicos através da membrana não são
interrompidos. Enquanto o neurônio estiver funcional o equilíbrio dinâmico e os
movimentos iônicos continuam a correr indefinidamente.
A ATPase de Na+/K+ ou seja a bomba de Na+/k+ é uma molécula da classe de
transportadores ativos que transloca íons e moléculas pequenas de um lado para
outro da membrana celular.
A bomba é formada por dois tipos de unidades: α (catalítica) e β (reguladora);
que são subunidades que atravessam a membrana. A subunidade α interconecta
os íons de Na+ e o ATP (molécula de alta energia) e os sítios extracelulares para
K+.
Lent explica que o ATP transfere fosfato para a subunidade α, em presença de
Na+ do lado de dentro e de K+ do lado de fora. A fosforilação permite a
exteriorização de 3 íons de Na+, em troca de dois íons de K+ que vão para o
citoplasma neural. Esse movimento faz parte do gradiente eletroquímico, por isto
a energia extraída do ATP é fundamental no processo. A bomba Na+/K+ é um
mecanismo natural de reposição automática das concentrações iônicas. Esta
bomba é responsável pelo consumo de 20 a 40% de toda a energia consumida
pelo cérebro.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
58
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
60
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
61
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
62
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
63
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
65
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
66
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
68
está em contínuo avanço científico, Lent explica que dois têm efeitos
semelhantes ao glutamato e o aspartato e outros menos conhecidos como ATP,
a taurina e a D-serina.
Em 2010 ainda não se sabia como os gliotransmissores são liberados e a
suposição era que vesículas faziam a excreção do material. Então já se sabia
que os astrócitos sinalizam através de neuroquímicos.
Os astrócitos e o NG2 recebem sinapses de axônios. Em que ficou mais evidente
da interação entre neurônios e glias a partir das novas descobertas.
O que podia se pensar em estruturas complexas de informações que têm o papel
de modulação da transmissão sináptica entre os neurônios ao atuar no meio
extracelular nos neuritos.
A compreensão leva ao conhecimento de que as sinapses são verdadeiros chips
neurais capazez de transmitir, modificar, bloquear uma informação a partir da
interação entre um neurônio e outro.
Dentro do fator de interação entre glias e neurônios algumas funções deste
circuito já são conhecidas: 1] absorver o excedente de neurotransmissores que
se deslocam pela fenda sináptica; e, 2] modular a transmissão sináptica
controlando e liberando gliotransmissores.
Os astrócitos e células NG2 são influenciadores dos neurônios em relação aos
seus movimentos sinápticos. Também não pode ser esquecido os
influenciadores: oligodendrócitos, células de Schwann e a glia embainhante
olfatória que também tem papeis importantes no circuito neural principalmente
na regulação da velocidade das transmissões dos impulsos bioelétricos.
O tecido nervoso é abastecido através do fluxo sanguíneo com nutrientes e
oxigênio. Os neurônios consomem muito oxigênio necessário para o
desencadeamento de suas atividades. E para a correção do funcionamento
cerebral o indivíduo passa a ingerir uma quantidade mais elevada de oxigênio a
fim de alcançar a função de funcionamento adequada para a manutenção da
homeostase.
O astrócito é especialista em absorver os nutrientes da corrente sanguínea, onde
faz uso dos neurotransmissores excitatórios produzidos dos neurônios pelas
sinapses para gerar correntes de fluxo de íons de cálcio que alojam por todo
astrócito chegando aos pedículos perivasculares, liberando moléculas para a
vasodilatação das arteríolas (hiperemia funcional), elevando o fluxo sanguíneo,
onde os alimentos para as células são capturados. Em tarefa semelhante estão
os neurônios nitridérgicos (que produzem ácido nídrico - gasoso).
As células glias são imaturas durante o desenvolvimento e muitas servem como
células-tronco, proliferar e criar astrócitos, oligodendrócitos, neurônios (o último
criado pela glia radial ou NG2 imaturas).
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
69
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
70
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
71
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
73
Nela existe uma matriz proteica adesiva que contribui na fixação das duas
células e a difusão de moléculas em seu interior a fim de serem captadas como
sinal químico.
A transmissão sináptica química é unidirecional, então existem dois tipos de
elementos: pré e pós-sináptico. Geralmente um axônio é o elemento pré-
sináptico e geralmente o elemento pós-sináptico é um dendrito do neurônio
seguinte.
Lent explica que o terminal pré-sináptico possui vesículas sinápticas, é mais
saliente e possui pequenas esférulas de aproximadamente 50 nm de diâmetro,
outras, porém, podem alcançar de 100 a 200 nm (material elétron-denso) na
fórmula de grânulos secretores. Uma estrutura piramidal ou cônica chamada de
zona ativa é encontrada fixa do lado de dentro do terminal na membrana pré-
sináptica.
Alguns tipos de sinapse a membrana pós-sináptica são mais espessas que
outras regiões mais afastadas na segunda célula. Nesta região se concentra uma
quantidade enorme de proteínas especializadas que fazem parte do princípio de
ativação neural.
São através dos potenciais de ação que a informação chega até o elemento pré-
sináptico, em que a propagação é gerada através do axônio até os terminais.
A fenda sináptica é larga o suficiente para barrar a bioeletricidade então o meio
é a forma encontrada para a continuidade do fenômeno de transdução, é a
liberação, na fenda sináptica, de uma quantidade expressiva de substâncias
armazenadas no interior das vesículas chamadas de neuromediadores.
Os neuromediadores são difundidos através da vesícula para a fenda sináptica
encontrando-se com a membrana pós-sináptica no qual ocorre a conversão da
informação química em informação elétrica e a transmissão química para os
sinais moleculares no interior da segunda célula.
Este fato o neuromediador pode resultar em uma ativação de um potencial de
ação na célula pós-sináptica, gerando potenciais de ação para a célula seguinte.
A sinalização química no neurônio pós-sináptico não interfere sobre a
sinalização elétrica.
A modulação da transmissão é conseguida graças a dupla conversão da
informação, de modo químico para elétrico, e de elétrico para químico de forma
que o conteúdo transmitido possa ser influenciado. Mas existem sinapses que
não há registro de modulação da transmissão sináptica.
Essas atividades sinápticas regulam na maioria das vezes o aumento,
diminuição ou bloqueio da atividade do neurônio pós-sináptico. Nem sempre o
potencial de ação que atravessa um axônio e chega ao terminal é forte o
suficiente para liberar neuromediadores através do terminal pré-sináptico em um
quantitativo que provoque atividade similar no neurônio pós-sináptico.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
74
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
75
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
76
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
77
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
78
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
79
Mas se perguntou aos primeiros bioquímicos como era realizado este potencial
sináptico?
Havia que se pensar em uma reação química do neuromediador com a
membrana citoplasmática pós-sináptica. John Langley em 1906 (1852 a 1925)
estudou a sensibilidade da célula muscular à nicotina e ao veneno curare. O que
fez supor que sobre a membrana pós-sináptica havia moléculas receptoras que
podiam canalizar estas drogas.
O receptor pode ser visto como um complexo proteico molecular que se situa na
membrana pós-sináptica com capacidade de estabelecer uma ligação química
com um neurotransmissor ou neuromodulador. Supôs-se que a reação química
do agente com a membrana celular provocava o potencial pós-sináptico.
Os receptores sinápticos podem ser: ionotrópicos (canais iônicos dependentes
de ligantes) ou metabotrópicos (dependentes de uma proteína intracelular
chamada de G ou ação enzimática intracelular efetuada no receptor).
Os receptores ionotrópicos são neuromediadores e substâncias de mesma
funcionalidade que reagem de forma específica com os receptores. O
lançamento do neuromediador pela fenda sináptica quando atinge um canal
iônico no elemento pós-sináptico altera a estrutura da membrana fazendo abrir
o canal para a passagem do neuromediador. Existe pouca seletividade dentro
deste processo num receptor sináptico permitindo a passagem de íons diferentes
pela membrana dos canais iônicos dependentes de voltagem.
A predominância dos íons de sódio para dentro da célula, conforme Lent, a
ligação do mediador como receptor provoca uma despoliarização da membrana
pós-sináptica e o receptor (despolarizado excitatório) aproximando do limiar de
disparo de potenciais de ação (potencial sináptico excitatório).
Se a predominância for o fluxo de Cl- de fora para dentro ou K+ de dentro para
fora ocorre uma hierpolarização, uma reação ligante-receptor, onde o receptor
se torna hiperpolarizante ou inibitório, afastando o neurônio pós-sináptico do seu
limiar não surgindo o potencial de ação (potencial pós-sináptico inibitório).
Lent cita como exemplo de receptor ionotrópico deslolarizante a sinapse
neuromuscular. A acetilcolina, neste caso, como molécula receptora se
apresenta em grande quantidade nas dobras juncionais nas zonas ativas.
Quando liberadas pela fenda sináptica através dos potenciais de ação, a
acetilcolina, forma um gradiente químico difundindo na direção da membrana
pós-sináptica para quem sabe se encontrar com as moléculas receptoras
ocorrendo a recepção química pelo receptor da acetilcolina, a conformidade
espacial do receptor na membrana promove a abertura do canal iônico, onde os
íons de sódio e potássio atravessam a membrana ativando a membrana da
célula muscular.
Existe outro tipo de receptor muscarínico que faz parte do sistema cardíaco do
tipo metabotrópico cujo efeito final é hiperpolarizante. Assim, a acetilcolina sobre
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
80
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
81
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
83
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
85
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
87
Observou-se nestes estudos que o óxido nítrico pode modificar muitas funções
cerebrais, tais como a regulação da excitabilidade neuronal e a plasticidade
sináptica.
Então foi possível estudar as reações emocionais de medo, em que a influência
de receptores de glutamato do tipo NMDA gerava respostas em um indivíduo.
Era sabido da grande concentração de neurônios contendo a NOS em regiões
em que estas respostas estavam sendo sinalizadas como: a grísea peraquedutal
dorsal (GPd) e a amígdala medial.
O professor Guimarães iniciou os estudos em 1994 no papel deste
neurotransmissor gasoso sobre a ansiedade. No qual foi possível demonstrar
que uma aplicação de inibidores que formam o óxido nítrico na GPd tinha efeito
semelhantes a drogas ansiolíticas clássicas.
O avanço dos estudos foi possível demonstrar que doadores de óxido nítrico na
GPd produziu reações intensas de fuga e ativação de áreas cerebrais que
induziam à manifestação de medo. E utilizando ratos no laboratório se percebeu
que eventos estressantes ou de ameaças, que podem ser compreendidos como
a introdução de um caçador natural, causa um aumento da expressão de RNAm
e da proteína NOS neuronal como uma resposta ao medo e ao estresse.
Estudos mais recentes demonstram a inibição da formação do óxido nítrico no
hipocampo diminuem a formação de respostas a estímulos estressores que
foram raciocinados como drogas antidepressivas.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
88
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
91
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
94
A perca da função neural ocorre sobre as células lesionadas que não tiverem
mais integradas dentro do sistema neural, no qual este decaimento de sua
função, irá representar a sua morte celular. Porém, aquelas células que tiverem
parcialmente danificadas, na forma que seus prolongamentos possam
novamente se desenvolver no sentido do alvo ao qual fora projetada, terão sua
capacidade plástica renovadas por meio do uso de células tronco. Desta forma
é possível fazer com que um elemento neural estabeleça por meio de sua
plasticidade cerebral, uma regeneração diante de uma agressão ou insulto
ambiental que lhe devolva a sua plena capacidade funcional de atuar conforme
sua funcionalidade ou razão de sua existência como elemento-componente
neural.
A capacidade ontogênica é manifestada na fase etária de desenvolvimento cuja
manifestação pode ser morfológica, funcional e comportamental; e a plasticidade
adulta também pode se comportar, manifestando-se mofologicamente,
funcionalmente e comportamentalmente.
Porém, na fase ontológica morfologicamente, o alvo pode ser: uma plasticidade
somática (Neurogênese, morte celular programada); axônica (Regeneração de
fribras lesadas, brotamento de fibras íntegras, regulação da mielinização);
dendrítica (Ramificação dendrítica e brotamento de espinhas); sináptica
(Sinaptogênese).
Na fase ontológica funcional o alvo pode ser uma plasticidade: neuronal
(Parâmetros de atividade neuronal); sináptica (Fortalecimento e consolidação
sináptica).
E na fase ontológica comportamental o alvo são os processos cognitivos que
afetam ao aprendizado e afetam a memória.
Porém na fase adulta morfologicamente, o alvo pode ser: somático
(Neurogênese e morte celular), axônico (Regeneração de fibras lesadas apenas
no SNP e Brotamento de fibras íntegras); dendrítica (Formação e
desaparecimento de espinhas); e, sináptico (Formação de novas sinapses).
Na fase adulta funcional o alvo pode ser uma plasticidade sináptica (Habituação,
sensibilização, LTP, LTD e outras).
E por fim, na fase adulta comportamental o alvo são os processos cognitivos que
afetam ao aprendizado e afetam a memória.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
98
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
99
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
101
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
103
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
105
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
106
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
107
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
108
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
109
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
110
No caso do caramujo marinho aplísia o estímulo forte pode ser um jato de água
mais forte por sobre o sifão do animal, a introdução de uma pinça sobre a calda
do animal, ou um estímulo elétrico artificial via equipagem. No qual após o
estímulo forte o animal se retrai completamente: calda, cabeça e a retirada da
brânquia do sifão, liberando uma tinta como forma de defesa.
Nos instantes seguintes mesmo se for aplicado um novo estímulo leve a resposta
motora completa com nova carga de tinta é ministrada sobre o ambiente onde
se encontra o animal.
Para a compreensão deste fenômeno descobriu-se que na aplísia existe
interconectado ao neurônio sensitivo, um interneurônio facilitador que o axônio
abastece sinapses axoaxônicas fixados no terminal pré-sináptico do neurônio
sensitivo do sifão.
O microelétrodo posicionado no neurônio motor, segundo Lent, mostra um
potencial pós-sináptico excitatório de uma amplitude considerável, precedendo
a resposta motora.
No instante seguinte o pesquisador aplica um choque elétrico sobre a calda cuja
correspondência comportamental do animal é a retração completa devido ao
nível de descarga exercido sobre o caramujo. Seguido de um estímulo suave de
um pincel que provocou forte reação de correspondência no animal, conforme
registro da equipagem, sobre o neurônio motor um grande potencial pós-
sináptico excitatório bem maior que o anterior.
Sobre o neurônio facilitador descobriu-se que o neurotransmissor liberado pela
fenda sináptica é a serotonina que é reconhecida por receptores metabotrópicos
no terminal pré-sináptico do neurônio sensitivo do sifão. Os receptores acionam
a adenililciclase, produzindo o segundo mensageiro AMPc e a fosfolipase C
(PLC) produzindo a diacilglicerol (DAG).
O aumento do segundo mensageiro sobre o terminal ativa a proteína-cinases
provocando o fechamento dos canais de íons de potássio que retarda a
repolarização do impulso nervoso e prolonga a duração do potencial de ação no
terminal. E a abertura dos canais de íons de cálcio do tipo N aumenta a entrada
destes íons no terminal.
O resultado é o aumento das zonas ativas, provocado pelo número de vesículas
sinápticas que as ancoram, gerando o aumento da produção e liberação de
glutamato na fenda sináptica na região entre o terminal do neurônio sensitivo e
motor. Tudo isto decorre graças à intervenção do neurônio facilitador
serotoninérgico que facilita as sinapses entre os neurônios sensitivos e motores.
Portanto desta forma a eficácia de transmissão é garantida, ou seja, ocorre a
sensibilização. Que é o oposto da habituação. Assim, pode-se concluir que o
ambiente é capaz de modificar respostas através do controle do desempenho ou
morfologia do sistema nervoso. Também, a sensibilização pode ser idealizada
como uma memória de curto prazo para muitos circuitos neurais.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
111
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
113
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
115
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
117
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
119
da pressão em que esta informação passa a circular por transdução através dos
nervos.
Enquanto estas partículas estão em movimento no plano real não produzem
efeitos sonoros, apenas circulam como forças que podem ou não serem
interceptadas por meio da aquisição, em que o elemento perceptivo se forma.
A luz que se propaga, pode convergir em sinal caso seja percebida, ou vir a se
integrar com outras forças e passar desapercebida de uma espécie por não ter
sido incorporada ou não haver receptores capazes de interpretar sua frequência.
O gosto é o efeito gerado pela sensação do degustar. Enquanto não incorporado
o objeto alimentar com suas propriedades é apenas um composto químico, como
frisa Lent.
Uma espécie através de sua percepção arca com um ônus de interpretar o plano
real. Que não pode ser tocado, apenas experimentado, porque os receptores
nada são do que instrumentos de coleta da fronteira do universo com o
organismo biológico, que está inserido dentro dele neste processo.
O mundo percebido tenta se sustentar diante do mundo real. Captando as
urgências deste que lhe permite perpetuar a si próprio e a espécie. O plano real,
ou seja, a natureza, é o holístico, ou seja, o todo que dá sustentação e base para
fixação de quaisquer indivíduos de uma espécie, mesmo que a fixação seja
algum lugar no espaço, longe de um plano terrestre.
Como os receptores são codificadores físicos do plano real, há que se pensar
que o biológico possibilita diferenciações na forma aquisitiva de consulta ao
plano externo. E se colocadas em torno de métricas, a combinação de diferentes
aquisições de uma infinidade de receptores, introduz dentro do indivíduo
percepções de níveis variados para todos os indivíduos de uma espécie. Embora
as aquisições sejam diferentes, se observadas em grau de precisão, é possível
imaginar um intervalo de combinações de frequências capturadas, em que a
similaridade de um movimento, por exemplo, confere a percepção que desperta
o mesmo tipo de funcionalidade, ou seja, a diferença comparativa do movimento
indivíduo à indivíduo não permite observar diferenças relevantes, razão que para
um observador os movimentos se situam dentro da mesma faixa de expressão,
portanto são classificados como iguais ou similares.
O genoma e as experiências condicionam o indivíduo a reagir internamente, no
qual a experimentação fica cada vez mais condicionada, com o passar do tempo,
as influências internas em que um conhecimento que se acumula passa a
coordenar e a influenciar cada vez mais as novas aquisições perceptivas.
Tornando-se ainda mais expressiva a diferença de percepção indivíduo a
indivíduo dentro de uma espécie.
Outro fator relevante é o efeito do deslocamento do indivíduo ao longo do dia,
que lhe permite estar em contato diferenciado do real em relação a outro
indivíduo, gerando fases caracterizadas por mudanças de estados em que não
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
120
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
121
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
122
Seja através de um toque, seja através de um olhar que gera uma expressão
corporal, como uma reação para com o que se observa, que faz repercutir uma
impressão no próprio corpo, como um suspiro indexado.
Por isto que Cruzeiro afirma, que para existir o sentimento precisa conjugar
associativamente mais de um sentido, porque a complexidade exige mais de
uma modalidade e submodalidade sensoriais que se interceptam.
As modalidades que estão na fronteira como expressão corporal são: a audição,
visão, olfato, paladar e tato. Que geralmente atingem o nível consciente para
controlar as funções motoras e orgânicas.
Cada modalidade é responsável por administrar uma fonte de energia que chega
como influência até o organismo humano. Os sensores biológicos de uma
espécie são concebidos pela lei da evolução para suprir uma necessidade de
uma faixa de variação da energia ao qual se destina capturar; que reflete a
urgência das atividades motoras e orgânicas. Por isto, nem toda a luz é
percebida, nem toda a influência eletromagnética é percebida, e nem toda
influência mecânica é percebida. Somente as faixas de energia que repercutem
numa espécie que são necessárias e condicionantes ao seu desenvolvimento a
percepção é despertada. Estas forças que não são gerenciáveis ou capturadas
pelos sensores passam desapercebidas e invisíveis diante das apreensões de
um indivíduo pelo organismo julgá-las desnecessárias em termos de
administração ao seu desenvolvimento cujo fenômeno é fruto de milhares de
anos de adaptação que observou a força como não necessária à administração.
Então pode se falar em espectro visual, audível, olfatório, tátil e gustativo; em
que faixas de frequências são administradas para catalogar o “ambiente que
importa” ser seletivo para uma espécie e para um indivíduo.
As submodalidades sensoriais dentro das neurociências são os aspectos
qualitativos indexáveis as projeções sensoriais percebidas como sentimentos.
Percebidas como elementos internos de expressam da aquisição da energia,
como por exemplo: cores, forma, densidade, tons, timbres, dor, doce, amargo,
salgado, azedo, temperado, umami, luminosidade, luminescência, eco, odor,
pressão, temperatura, ...
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
123
Com isto é possível gerar uma localização espacial instanciada no meio que
permite o homem, mesmo que temporariamente se apropriar de um sentido que
o faz se preparar para interagir com as forças ao seu redor.
A posição das coisas é fundamental para uma leitura do ambiente e para um
condicionamento que permita ao homem gestar os instrumentos de que
necessita para fazer repercutir suas atividades motoras, orgânicas, psíquicas e
organizacionais.
Assim, o homem poderá gerenciar uma série de atributos, percebidos como
instruções que permite deslocar o seu conhecimento para a determinação
comportamental que melhor represente o seu deslocamento pela vida.
A localização espacial difere de modalidade e submodalidade, em intensidade,
características e sentido. Cada dimensão física é importante como modelo que
permite um indivíduo se sujeitar para uma proximidade ou distanciamento entre
objetos.
Por isto a relevância em um modelo cognitivo das dimensões descritas como
submodalidades pois seus atributos são essenciais para descrever a tendência
que uma estrutura de decisão deve canalizar uma ação a fim de responder a um
regime de urgência ambiental.
Como a localização espacial, também é importante a determinação da
intensidade do estímulo como uma segunda componente que irá determinar o
tipo de balanceamento lógico que um indivíduo deva se sujeitar para a
correspondência ambiental.
Observe que a primeira característica é um fenômeno de localidade, e a segunda
um fenômeno de variação do atributo que indica um deslocamento no ponto onde
a margem do atributo gera um gradiente (derivada) que permite ajustar a
correspondência com o comportamento para se influenciar no comportamento
quanto ao que está perto e longe e assim proferir a decisão mais justa ou
adequada para se realizar uma ação ou atividade.
A diferença em um brilho ou um odor por exemplo, pode levar um indivíduo a
tomar uma decisão, para moldar o seu comportamento, que lhe permita criar um
relacionamento com um objeto que se situa a uma determinada distância do seu
corpo, e se projetar no sentido que melhor sinalizar uma medida de conservação
que lhe permita preservar a sua característica individual.
Conforme Lent, uma avaliação de um sistema sensorial permite dimensionar
uma carga, ou seja, uma quantidade de energia, contida em determinado
estímulo, no qual, complemento, ser necessário para que a consciência aflore
ajustada dentro do padrão aceitável de correspondência aos desígnios
desencadeados pela natureza.
Porém existe uma terceira dimensão tão importante quanto as outras duas
anteriores: a determinação da duração de um estímulo, que faz o indivíduo
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
124
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
125
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
126
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
127
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
128
No qual mais tarde foi reformulada para sinalizar que a especificidade não partia
dos sentidos e sim dos receptores onde na época a informação era
desconhecida.
O limiar de sensibilidade é mínimo para a forma de energia específica e a
sensibilidade é máxima para a fonte específica de energia que o receptor se
propõe a interpretar.
O limiar da sensibilidade é registrado por biofísicos para um determinado
receptor, através do registro da atividade bioelétrica isolada, controlando as
respostas a estímulos físicos.
Um estímulo aplicado torna possível o registro de uma resposta elétrica da célula
e a variação da intensidade permite descobrir qual o ponto mínimo que o
estímulo passa a não mais ser percebido até se descobrir qual o limiar absoluto.
Certas faixas restritas de estimulação são percebidas pelos receptores que vai
variar dependendo do tipo de energia e do tipo de receptor condicionado a sua
recepção.
Os receptores por sua vez se interconectam no córtex cerebral, no sistema
nervoso central, com linhas sensoriais exclusivas, através de vias aferentes. No
qual a informação lapidada é armazenada para posterior processamento.
Assim é possível listar funções específicas para tipos de receptores como por
exemplo:
O equilíbrio tem como estímulo específico a posição e movimentos da cabeça,
sendo o seu órgão receptor o labirinto, ativado inicialmente pelo tipo funcional
conhecido como mecanoceptores de tipo morfológico de células ciliadas do
labirinto.
A função de controle motor possui o estímulo específico de estiramento muscular
ativado pelo órgão receptor conhecido como fuso muscular, através do tipo
funcional mecanoceptores cujo tipo morfológico são os neurônios ganglionares
da raiz dorsal.
O controle motor, também, tem como estímulo específico a tensão muscular,
possui órgão receptor conhecido como órgão tendinoso, o seu tipo funcional são
os mecanoceptores, sendo o tipo morfológico os neurônios ganglionares da raiz
dorsal.
O controle motor, pode ser relacionado também, ao estímulo específico do
ângulo articular, não possui órgão receptor conhecido para esta funcionalidade,
tem como tipo funcional os mecanoceptores e seu tipo morfológico são os
neurônios ganglionares da raiz dorsal.
O controle cardiovascular possui como estímulo específico a pressão sanguínea,
cujo órgão receptor é o seio carotídeo, do tipo funcional de mecanoceptores
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
129
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
130
E essa divisória está justamente nos mecanismos receptores que são capazes
de reduzir e fracionar a influência para ser percebida e assim o organismo ser
capaz de ser independente do ambiental.
E este fracionamento é se não, um fenômeno de transdução e um fenômeno de
codificação, em que faz uma via aferente trafegar a informação do exterior para
o interior do indivíduo.
Assim no fenômeno de transdução a energia do ambiente é absorvida gerando
um princípio ativador que permite gerar ciclos de pulsos até encontrar-se com o
trato neural que permite armazenar temporariamente a informação catalogada
para ser processada em outros feixes e combinada para representar a resposta
mais justa que proceda o organismo a uma resposta como atividade sensorial
que irá moldar o seu comportamento. Como se houvesse um mecanismo inato
no córtex cerebral, capaz de estimar a sua própria continuidade e proceder com
ajustes quando necessário.
Já a codificação consiste na transformação do potencial receptor em potenciais
de ação, conforme Lent. Que permite que as transformações rápidas que o
ambiente remete ao indivíduo possa ser coletado o efeito a fim de ser tratado
após a coleta da transdução e gerar o mental necessário para coordenar a
resposta que irá ajustar o indivíduo frente a sua demanda ambiental, para
conduzi-lo a suprir uma falta que a fonte de energia despertou como influência
projetiva do meio sobre o indivíduo, para este canalizar o fluxo correto que seu
conhecimento é capaz se sinalizar a tratativa mais correta de se conservar dentro
deste universo.
A transdução não é uniforme, o tipo de transdução, portanto, varia de acordo
com a característica do receptor. Os mecanorreceptores, por exemplo, possuem
transdução mecanoneural ou mecanoelétrica; os fotorreceptores possuem
transdução fotoneural ou fotoelétrica; existe também transdução termoneural ou
termoelétrica e transdução quimioneural ou quimioelétrica.
Para compreender à fundo cada mecanismo há necessidade de estudar cada
receptor em específico para compreender como é o seu funcionamento quando
ativado.
Na transdução a proporcionalidade do estímulo e a resposta influencia na
intensidade e duração da codificação ou pulso. Este último no sentido de
deslocamento em que a velocidade dos potenciais de ação passa a ser mais ou
menos célere em virtude a urgência ambiental.
Portanto, um potencial maior provocado por um estímulo mais forte, poderá
influenciar no transporte da informação quando a celeridade de seu
deslocamento. Se o potencial for acima do limiar que é a condição essencial para
a transposição da informação e encaminhamento do pulso para a realização de
transferência sináptica.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
131
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
133
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
134
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
135
Estudos posteriores sobre nervos tinham como hipótese que a contração total
de algumas fibras é também um sinal nervoso total sobre essas poucas fibras, e
não um sinal progressivo para todo o músculo.
No experimento de Adrian se utilizou um vapor de álcool para enfraquecer a
transmissão do impulso no nervo, sem causar o bloqueio, e segundo as palavras
da Professora, mediu-se o quanto de álcool era necessário em um segundo
ponto mais abaixo para bloquear o impulso.
A gradação do bloqueio fora medida a partir do consumo gradativo de álcool
necessário para inibir o impulso no nervo. Adrian observou que se o impulso era
capaz de passar pelo primeiro ponto era necessário mais álcool para ativar num
processo de “tudo ou nada” o nervo seguinte.
Mas um acidente aéreo que vitimou Lucas e os efeitos da guerra mundial
paralisam os estudos por um longo tempo prejudicando a continuidade dessas
pesquisas.
Após a guerra, a expansão da tecnologia permitiu-se trabalhar com uma válvula
eletrônica a vácuo para a amplificação de sinais com distorção mínima. Foi uma
oportunidade de desenvolvimento para o fisiologista Alexander Forbes que
construiu um amplificador que aumentava o potencial de ação em um fator de
até 50 vezes. No qual tais estudos foram muito úteis para a retomada do projeto
de Adrian.
Adrian utilizando o nervo da coxa de uma rã tinha por objeto efetuar o registro
de impulsos do nervo e também de um único neurônio. Sua dificuldade era
posicionar a equipagem para registrar um único nervo. Até que Yngve Zotterman
usando uma técnica deixada por Lucas cortou continuamente o músculo da rã
até permanecer somente um feixe de fibras com um só fuso muscular ligado ao
nervo que encaminhava sinais para somente um axônio.
Neste último experimento foi possível a comprovação do esquema de “Tudo ou
Nada” do acionamento do nervo em relação ao sinal nervoso. Observou-se
também que no mesmo axônio os potenciais de ação trafegavam na mesma
intensidade. E que sinais mais fortes possuíam potenciais de ação que
trafegavam com uma intensidade mais elevada dentro do mesmo axônio
(uniforme). E sinais mais fracos a intensidade do pulso era mais baixo (também
uniformes no mesmo axônio).
Desta forma foi possível constatar o código primário dos sentidos – binário – em
sua versão neuronal, onde se constatava a presença ou não do potencial de
ação.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
136
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
137
objetos). Eles possuem adaptação rápida. Sua adaptação é rápida também. Eles
estão envolvidos por uma cápsula, como uma bolsa na extremidade receptora
da fibra. É um elemento fásico e lento. Respondem à 50% da inervação da mão
junto com os corpúsculos de Meissner.
Os Corpúsculos de Rufini fazem transdução por mecanoelétrica. Seus tipos de
fibras são Aβ, e possuem um limiar baixo. Sua localização no corpo situa-se em
toda a derme, ligamentos e tendões. Têm como função a indentação ou
estiramento da pele. Possuem adaptação lenta. São estruturas encapsuladas
com fibras sensoriais mielínicas rápidas. Respondem a aproximadamente 20%
da inervação sensorial da mão.
Os Discos de Merkel fazem transdução por mecanoelétrica e termoelétrica. Suas
fibras são do tipo Aβ, eles possuem um limiar baixo. Sua localização está sob
toda a epiderme glabra e pilosa, principalmente dedos, lábios e genitália. Têm
como função o tato e a pressão estática (forma dos objetos). Eles têm adaptação
lenta. São pequenas arborizações das extremidades receptoras de fibras
sensoriais mielínicas. Em cada ponta existe um disco que se associam às células
epiteliais, que possuem vesículas secretoras, que podem gerar influências
hormonais (?). Os Discos de Merkel são tônicos e representam em torno de 25%
da inervação da mão, muito específicos para os dedos, lábios e genitália
conforme descritos anteriormente.
Os Bulbos de Krause fazem transdução por mecanoelétrica. Suas fibras são do
tipo Aβ. Não há registro por Lent do nível do limiar. Localizam-se nas bordas da
pele comas mucosas. A função ainda era incerta, talvez se relacione com o tato
e a temperatura. Supõe-se que a adaptação seja lenta.
Os Folículos pilosos fazem transdução mecanoelétrica. Suas fibras são do tipo
Aβ. O seu limiar é baixo. Localizam-se na pele pilosa, e têm como função o tato.
Possuem adaptação rápida. São fibras sensoriais mielínicas em espiral em torno
da raiz dos pelos. São fásicas ou tônicas e são responsáveis por detectar a
movimentação dos pelos.
Os Órgãos tendinosos de Golgi fazem transdução mecanoelétrica. Suas fibras
não do tipo lb. O seu limiar é médio e se localizam nos tendões. Sua função é a
propriocepção, e possuem adaptação lenta.
Os Fusos Musculares fazem transdução por mecanoelétrica. Possuem fibras do
tipo Ia e II. O seu limiar é baixo. Localizam-se nos músculos esqueléticos. Tem
como função a propriocepção e sua adaptação é lenta e rápida.
A transdução para cada tipo de receptor dependerá do tipo de moléculas
disponíveis na região da membrana exposta às energias ambientais incidentes.
São receptores moleculares do tipo TRP (transiente receptor potential) no qual
no ser humano seu genoma administra mais de 30 tipos identificados até o
momento. São exemplos de moléculas para receptores: vaniloide, anquirina,
mentol, ...
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
138
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
139
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
140
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
141
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
142
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
143
retina, para que o sangue não represente um obstáculo visual em relação a sua
coloração avermelhada.
A evolução da retina acabou afastando a maioria dos vasos sanguíneos para a
sua periferia a fim de não prejudicar a acuidade e foco da visão. As imagens que
são fixadas nos olhos são formadas na região central da retina. Essa região é
conhecida pelo nome de fóvea, no qual existe uma grande densidade de
fotorreceptores nesta região. É na fóvea que a precisão ou acuidade é mais
desenvolvida em relação a absorção de uma imagem.
Lent explica que a retina está organizada em sete camadas paralelas: camada
fotorreceptora; camada nuclear externa; camada plexiforme externa; camada
nuclear interna; camada plexifomre interna; camada de células ganglionares; e,
camadas de fibras ópticas.
Os fotorreceptores da visão são de dois tipos: cones e bastonetes. Os cones são
curtos e os bastonetes um pouco mais alongados. Porém ambos são alongados.
E ficam posicionados de forma radial na retina. Cones e bastonetes possuem um
cílio modificado (segmento externo fotorreceptor) onde a membrana invagina
várias vezes, formando uma pilha de discos que ativam mecanismos
moleculares de fototransdução. Eles são empacotados lado a lado formando
uma camada fotorreceptora.
O segmento interno forma múltiplos botões sinápticos com dendritos das células
de segunda ordem. Existem diferenças funcionais bastante significativas entre
cones e bastonetes.
A identificação de objetos em condições normais de luminosidade e foco é tarefa
conjunta de milhares de fotorreceptores e os neurônios de ordem superior
posicionados na retina e no cérebro.
O receptor é responsável por gerenciar um código de apreensão de um ponto de
luz de um determinado comprimento de onda, projetado por um período e com
determinada intensidade. Os fotorreceptores traduzem os parâmetros do
estímulo para a linguagem dos potenciais bioelétricos.
Este processo é desencadeado a partir de uma molécula (fotopigmentos ou
pigmentos visuais) que absorve a luz e utiliza a energia consumida para disparar
uma sequência de reações bioquímicas criando potenciais de ação. Essas
proteínas integrais de membrana ficam encravadas nos discos dos segmentos
externos em grande número.
O pigmento do bastonete é a rodopsina = proteína opsina + o retinal; na ausência
de luz o retinal fica ligado a opsina, quando a luz incide sobre o disco do
segmento externo o 11-cis-retinal a absorve, resultando em uma transformação
em trans-retinal soltando-se da opsina, depois a conformação alostérica muda
transformando-se em opsina ativada. O trans-retinal cai no espaço extracelular,
conforme Lent, e é captado pelo epitélio pigmentar de volta aos fotorreceptores
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
144
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
145
de 420 nm, os verdes 530 nm, e, os cones vermelhos 560 nm essa variação
permite segmentar a submodalidade de cores.
Após a transdução o potencial receptor ativa a membrana até o axônio do
fotorreceptor, caso seja hiperpolarizante, inibe a liberação do neurotransmissor.
Ocorre maior liberação de neurotransmissores quando o receptor está no
escuro. O glutamato estimula neste caso os fotorreceptores do escuro. As
oscilações do glutamato são proporcionais a incidências de estímulos luminosos
na retina para ativar a célula bipolar seguinte incapaz de gerar potenciais
sinápticos, mas é capaz de gerar potenciais pós-sinápticos de tipo analógico.
Mas neste trecho ocorre transmissão sináptica para o neurônio de terceira ordem
sendo a informação digitalizada enviada para o cérebro na forma de pulso.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
146
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
147
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
148
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
152
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
155
fibras na realidade são dendritos dos neurônios primários do tato, situadas nos
gânglios espinhais. O axônio conduz o potencial de ação pelo respectivo
filamento que corresponde ao grupo situado na medula. Muitas fibras de
diâmetro elevado ou de baixo calibre são ativadas.
Os potenciais de ação percorrem o nervo até atingir a coluna e encaminha o
fluxo de informações de forma ascendente até se encontrar com o bulbo para
atingir os núcleos da coluna dorsal, no tronco encefálico, para alcançar os
neurônios de segunda ordem. Lent detalha que os ramos colaterais emergem
desses axônios logo à entrada na medula, penetrando na substância cinzenta
medular nos neurônios do corno ventral para que o movimento organizado por
um membro do indivíduo receba o fluxo reverso da decisão sensorial do sistema
nervoso central na realização da ação motora.
Através de fascículos as fibras vão se juntando das regiões sacras até as regiões
cervicais. O fascículo mais medial é o que contém as fibras originárias do
membro inferior chamado fascículo grácil que faz conexão com o núcleo grácil
do bulbo. O mais lateral representa o ombro e pescoço (segmento torácico mais
altos e nos cervicais) conhecido por fascículo cuneiforme que fazem conexão
com o núcleo cuneiforme.
As fibras Aσ conduzem em menor velocidade (+/- 20 m/s) até a medula e nervos
raquidianos das raízes dorsais. Lent expõe que as lâminas I e V contém
neurônios de segunda ordem recebem sinapses das fibras somestésicas mais
finas. As lâminas II, III e IV contém interneurônios moduladores. Muitos
neurônios de segunda ordem, cruzam na linha média do mesmo segmento,
fazendo uma curva ascendente penetrando na coluna anterolateral para formar
feixes espinotalâmicos, para se dirigir até o tálamo, no diencéfalo. Conhecer a
comunicação com os núcleos da coluna dorsal e com o núcleo principal do
trigêmeo do sistema perceptivo permite a compreensão do sistema
exteroceptivo.
Já as que trafegam pela coluna anterolateral e as que terminam no núcleo
espinhal do trigêmeo fazem parte do sistema interoceptivo que permite
administrar o tato fino (epicrítico) e o grosseiro (protopático).
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
157
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
158
que o substrato neural responsável pela rotação mental seja compartilhado com
o sistema de neurônios-espelho, conforme suas palavras.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
159
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
160
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
161
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
163
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
164
núcleo talâmico pela região S1. Outra parte dos neurônios termossensíveis estão
alojados na lâmina 1, na entrada do corno dorsal.
Muitos neurônios são sensíveis a estímulos mecânicos e químicos por isto são
chamados de polimodais. Eles se conectam com o córtex insular pelos núcleos
talâmicos distintos do ventral posterior. Lent complementa que em conjunto, as
vias da termossensibilidade fazem parte do sistema somestésico introceptivo,
este, responsável pela síntese do estado funcional de todo o corpo.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
166
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
167
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
168
Mas o que é dor? O que um beliscão desperta como sensação capaz de provocar
a dor? A dor é seletiva, determinadas regiões do corpo são mais propícias a sua
manifestação por concentrarem mais nociceptores em torno de sua periferia.
Esse é o conhecimento que a Professora-adjunta do Instituto de Ciências
Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Suzana Herculano-
Houzel deixa à tona como fruto de seu esforço em catalogar os mecanismos de
reprodução da dor.
Seria a dor uma punição divina a um indivíduo, que correspondesse a uma
infração por uma conduta não permitida? Assim, se acreditava os povos da
antiguidade.
A dor deixou de ter meramente conotação espiritual depois do século 5 a. C.
quando o filósofo grego Demócrito (ca. 460 a 370 a. C. manifestou um
conhecimento que os objetos emitiam átomos que agiam em interação com os
átomos da alma, sendo a visão de Aristóteles bastante parecida.
O foco dos ensinamentos de Aristóteles partia da influência do coração sobre o
corpo. Então a emanação que induzia a dor havia uma relação, segundo o seu
parecer com os vasos sanguíneos que detinham maior quantidade de material
sanguíneo em seu interior. Assim, o sentido era despertado a partir das
impressões emanadas dos objetos sensíveis a percepção das interligações que
chegavam até o coração.
No século II, o médico romano Galeno (130 a 200) argumentava que a dor era
gerada pela irritação, que era responsável por canalizar uma impressão sobre
os nervos macios, abaixo da pele, das feições dos objetos externos.
Não se conhecia naquela época nada sobre a diferenciação dos sensores do
corpo, os receptores, e esta ampliação de conhecimento começou a ganhar
forças a partir do século XIX, sob a forma de visualização de pontos que eram
responsáveis para canalização de frio e pressão, distintos segundo o tipo de
estímulo.
Friedrich Kiesow (1858 a 1940) estudou pontos do corpo humano que não tinham
sensibilidade para a dor, mas que tinham sensibilidade para o toque chegando
a conclusão que existiam mecanismos diferenciados para estímulos diferentes.
A sensibilidade a dor, intuiu Kiesow corresponde às concentrações de receptores
específicos conforme a área de um organismo vivo.
Max von Frey (1852 a 1932) associou a dor as terminações nervosas livres na
pele, tornando a dor uma submodalidade sensorial dos sentidos.
Hoje, o aspecto punitivo da vida se vincula ao cógnito dos indivíduos de
praticamente todas as sociedades humanas, mesmo sendo sua função uma
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
169
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
170
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
171
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
172
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
173
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
175
insular dorsal que se comunica com uma região que “desperta” a emoção
conhecida como o córtex cingulado anterior.
Através das terminações livres situadas na pele e nos órgãos, o efeito
somestésico pode ser gerado, interligando aspectos submodais capazes de um
indivíduo represar informações a respeito da temperatura, pressão, umidade,
dor, coceira, prazer sexual, nojo, raiva, respostas corporais e comportamentos
específicos. E a comparação dos diferenciais de tais elementos submodais
indicar uma particularidade do comportamento em que o estímulo-resposta deve
guiar a vontade de um indivíduo para posicioná-lo frente as demandas
ambientais.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
176
Lent deixa claro que este processo requer órgão receptor capaz de transformar
os estímulos em um movimento bioelétrico para processamento no sistema
auditivo.
As frequências que o sistema auditivo é capaz de captar variam de 20 Hz e 20 k
Hz e intensidades entre 0 e 120 dB. Para um leigo de física frequência é um
deslocamento na linha do tempo de um pulso. E intensidade é o quão repetitivo
é um ciclo de pulsos em uma métrica de segmento temporal.
Os receptores da audição recebem o nome de células estereociliadas presentes
no ouvido interno, na região da cóclea. Os neurônios bipolares formam fibras
aferentes contidas no gânglio espiral, onde o nervo auditivo forma o oitavo nervo
craniano.
Existem três conjuntos de áreas corticais auditivas: o giro temporal superior; a
região central (área auditiva primária A1 e o cinturão auditivo); e, o paracinturão
auditivo.
A correlação entre: amplitude da onda sonora; amplitude da vibração da
membrana basilar; a amplitude do potencial receptor; a frequência de potenciais
de ações das fibras auditivas; número de elementos recrutados no processo;
formam, a discriminação da intensidade sonora num modelo de análise
multidimensional.
Já os tons são gerados a partir da correlação entre: a frequência da onda
sonora; a frequência da vibração basilar; a área de propagação da vibração
basilar; a frequência do potencial receptor; e, a frequência das descargas de
potenciais de ação nas fibras auditivas.
O timbre, na percepção de ondas complexas, de composição harmônica, é
obtido pela correlação da membrana basilar, e, a frequência de propagação
sobre os núcleos subcorticais tonotópicos.
A submodalidade da localização espacial dos sons, que permite pontuar sons
por um reflexo de origem, de posição horizontal e vertical e obtido graças a
correlação da intensidade da informação sonora que chega no complexo olivar
superior nos dois ouvidos, a detecção de diferenças de tempo, a detecção de
diferenças de intensidade da informação sonora; e, a propagação de diferentes
reflexões no pavilhão auricular.
A compreensão da fala depende das áreas corticais auditivas cujas
submodalidades foram estudadas nos parágrafos anteriores. As áreas
associativas são fundamentais para este sistema, em especial a área de
Wernicke, que é apontada como região associada à compreensão linguística
verbal.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
178
de ruídos, que quando organizados pelo ouvido humano pode trazer informações
sinfônicas harmônicas ou saturadas.
A velocidade do autofalante propaga uma média de 340 m/s, ou seja, 1.224 km/h.
Um campo vibracional da bobina altamente expansivo e retrátil em um único
segundo pode gerar uma infinidade de combinações de sons audíveis.
O autofalante convencional se propaga em linha reta, porém já existem
experimentos de autofalantes que se propagam para todas as direções,
possibilitando a impressão de sons multidirecionais.
Porém, autofalantes não são as únicas vias em que é possível propagar sons
pela corrente atmosférica. Os instrumentos musicais também são especializados
na propagação sonora, através do atrito em que um fluxo de ar interrompe a
passagem atmosférica permitindo a uma impressão sobre o próprio ar em
expansão da vibração pelo ambiente atmosférico.
A voz humana é formada a partir de uma combinação de sopros e impulsos de
uma corrente de ar que se projeta ao expandir por sobre o eixo de abertura da
boca para com a atmosfera. Isto apenas é possível graças ao controle das
emanações de ar que passam pelas cordas vocais em combinação com o fluxo
de ar das vias respiratórias, pode-se dizer que este mecanismo é um
“instrumento musical” de grande perfeição e habilidades diferenciais.
Objetos que sofrem impactos com outros objetos também produzem efeitos
sonoros, porque o atrito desencadeia efeito vibratório.
As ondas sonoras são a representação das vibrações periódicas de ar. Esse
coletivo sintetiza tudo aquilo que possa ser percebível como audível. Pode-se
pensar em ondas também como movimentos oscilatórios de partículas ou fontes
de energia que se propagam numa direção que podem ser para melhor
compreensão: transversais e longitudinais.
Nas ondas transversais as partículas vibram em direção perpendicular à sua
propagação (formação de ondulação de corda). Nas ondas longitudinais a
propagação possui a mesma direção (formação de aro).
Através do som é possível perceber tons, ritmos, timbres,... Os sons são
formados por oscilações complexas. Os tons puros são senoides perfeitas,
praticamente impossíveis de serem registrados no habitat, apenas através de
potentes instrumentos mecânico-computacionais.
A amplitude é a altura da curva senoidal os tons puros. Ela tem a característica
laboratorial de representar uma densidade de partículas para cada movimento.
Quando possui maior compressão sua altura é máxima, quando possui menor
compressão sua altura é mínima nos momentos de maior descompressão. As
ondas sonoras neste modelo de pureza se propagem na forma de ciclos
contínuos gerando variações de amplitude. A quantidade de energia de um pico
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
179
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
180
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
181
A quantidade de energia contida num som é medida pelo sistema auditivo. Esta
informação é fundamental para medir a intensidade e volume sonoros. As
diferenças de carga, que transportam energia, podem variar numa faixa de 1
trilhão de vezes.
Porém o som não apresenta uma medida estática, mas se pode utilizar uma
fotografia para se perceber um determinado instante, ou momento. Por ser uma
estrutura altamente dinâmica, de realização contínua, sugere variações sobre a
amplitude das vibrações sonoras incidentes.
O som é considerado forte ou fraco quando mais marcante for a correlação com
uma medida de precisão, isto irá indicar uma fração de intensidade para uma
taxa mais ou menos concentrada de percepção do espectro sonoro.
Estudando a discriminação tonal, aquela que é possível denotar diferenças
entre diversos tons, sobre o espectro audível, entre 20 Hz e 20 kHz, no caso da
espécie humana, nos permitem diferenciar o espectro a partir de variações de
tons; sendo o caso particular da música a percepção de acordes e notas
musicais.
Nem todo ser humano tem potencial para ter seu espectro audível delimitado
entre as faixas de 20 Hz e 20 kHz, este dado é apenas um parâmetro modal
observado em laboratório, que pode ser alterado pelas influências do meio e as
influencias adaptativas-tecnológicas que levam os indivíduos a se adequarem as
novas demandas ambientais.
Já a identificação dos timbres de tons, que é a percepção das variações dentro
de cada tom, como visto antes, a diferenciação do ”Mi“ para dois ou mais tipos
de instrumentações diferentes, pelo sistema auditivo, irá sinalizar para o Sistema
Nervoso Central um movimento de percepção fino que permite a um indivíduo
adquirir maior segurança quanto a natureza do estímulo, repassando novas
informações que lhe permitem a identificação de diversos objetos situados à
margem, na circunferência do contexto onde o indivíduo promove a ação.
Na composição harmônica, considerada atualmente a submodalidade mais
complexa (2012), é um processo de integração de um trecho do comprimento
audível. No qual cada tom, timbre, intensidade de som, ... é transformado em um
padrão onde é reconhecido unidades conceituais que adquirem a expressão de
um objeto dimensional, onde está representado um conhecimento inserido
dentro de aspectos audíveis. Essa capacidade de juntar informações permite
dotar um indivíduo de precisão e acurácia, na sua estrutura de decisão em
perseguir ou não o espectro audível. Assim, uma música represa impressões
que o “poeta musical” encaminha sua escuta através de acordes, onde é capaz
de sinalizar uma linguagem sinfônica onde fragmentos de frequência integrais
indiquem movimentos de luta, fuga, acasalamento, apaziguamento, inspiração,
desejo, amor, retenção, ... que uma vez armazenados no cérebro serem de
sinalizadores quando assim a urgência ambiental sinalizar a necessidade de
uma ação ser integralmente iniciada.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
182
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
183
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
184
que uma lesão do núcleo colear provoca surdez lateral. Porém outros tipos de
adoecimento provocam perda parcial auditiva em ambos planisférios dos
ouvidos.
Lent expõe que as fibras do nervo auditivo penetram no Sistema Nervoso Central
bilateralmente pelo bulbo, inervando os núcleos cocleares (primeiro estágio).
Cada núcleo lateral pode ser segmentado em três divisões: anteroventral, dorsal
e posteroventral, para melhor compreensão anatômica de como o órgão pode
ser estudado e identificado.
A emersão de neurônios através de axônios na cóclea intrinca, como
característica, no sistema auditivo (no sentido de permeabilidade).
O complexo olivar superior recebe a projeção de neurônios do núcleo coclear
anteroventral e os do núcleo coclear posteroventral (estágio pontino). Ocorre
nesta etapa o cruzamento lateral oposto pelo corpo trapezoide e pelas estrias
auditivas, que esta última são comissuras na ponte, e outros feixes são
encaminhados para o plexo olivar superior do mesmo lado.
Os neurônios do núcleo coclear dorsal deslocam fibras que ultrapassam o
complexo olivar podendo ou não estabelecer sinapses no mesencéfalo no
colículo inferior de projeção completamente cruzada.
O complexo olivar pode ser estudado a partir de três funções distintas
anatomicamente: o núcleo olivar superior lateral, o núcleo olivar superior medial
e o núcleo do corpo trapezoide. Todos esses núcleos recebem fibras dos núcleos
cocleares ventrais: cruzadas e ipsilaterais. A emissão de axônios neste nível é
um feixe achatado conhecido por lemnisco lateral, que sobe pelo tronco
encefálico e termina no colículo inferior.
Existe um vizinho ao lemnisco lateral conhecido por núcleo do lemnisco lateral
onde ocorre a recepção de fibras dos núcleos cocleares e ocorre a projeção de
axônios para os colículos inferiores para ambos os lados.
O complexo olivar tem como função a regulação fina dos receptores, a
localização espacial de sons que projetam pela esquerda ou pela direita. Através
do colículo inferior todos os feixes inervados convergem de forma ascendente
cuja origem são setores abaixo desta estrutura. O colículo inferior pode ser
estruturado em três microrregiões: o núcleo central (percepção auditiva) que se
projeta para o tálamo; o núcleo externo (reflexos audimotores); e, córtex dorsal
(reflexos audimotores). O núcleo externo e o córtex dorsal emitem fibras para o
mesencéfalo. Fibras do colículo inferior de um lado podem se estender para
outro lado, facilitando o envio de informações de ambos os lados para o tálamo.
No mesencéfalo as fibras auditivas são encaminhadas pelo tálamo para o núcleo
geniculado medial. Este último é um núcleo talâmico estudado em três partes:
ventral, dorsal e medial. Seus neurônios emitem fibras que formam a radiação
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
185
auditiva e se projetam pela cápsula interna até o lobo temporal até as áreas
auditivas.
A identificação do córtex auditivo foi realizada através de estudo em animais, em
seres humanos, este estudo é possível apenas através de pesquisa post mortem
de pacientes com distúrbios auditivos ou técnicas de imagiamento e ressonância
magnética.
Com o avanço dos estudos no século XX descobriu-se que o córtex auditivo
ocupa parte do lobo temporal em ambos os hemisférios.
O cinturão auditivo é uma área que abrange diversas regiões que formam o
circuito auditivo, na forma de uma região auditiva central, no giro de Herschl,
dentro do sulco lateral. Em torno do cinturão auditivo encontra-se o paracinturão
auditivo. Esses núcleos incorporam fibras talâmicas originárias do núcleo
geniculado medial, no qual a área mais expressiva é conhecida como A1.
Posteriormente situa-se a área de Wernicke especializada em interpretar os sons
linguísticos (fala humana).
A surdez pode ser causada por traumatismos, infecções, substâncias nocivas,
enrijecimento das estruturas do ouvido médio pelo fator de idade. Geralmente
quando uma surdez é provocada por uma causa que se situa num nervo
específico do ouvido, é possível que a surdez seja apenas unilateral.
Lent explica que a surdez pode ser “de condução” ou “neural”. O primeiro caso
ocorre quando a lesão atinge o tímpano ou a cadeia ossicular. O segundo caso
quando a avaria ocorre associada aos receptores auditivos ou nas fibras do
nervo VIII.
Sons fortes e súbitos podem causar rupturas do tímpano. Como também objetos
penetrantes e contundentes ou pontiagudos. Na impossibilidade de restauração
desta membrana pode-se introduzir no ouvido, pequenos microfones e
amplificadores posicionados na orelha e no meato auditivo externo cujo efeito
esperado é a vibração do ossículo remanescente ou membrana remanescente.
No caso de lesão dos receptores com as fibras permanecendo normais, pode-
se optar por um implante coclear, onde se introduz um fino eletródio, inserido ao
longo da escala vestibular da cóclea pela janela oval gerando um estímulo
tonotópico das fibras auditivas, habilitando o ouvido para conduzir a informação
de frequência para os núcleos da cóclea.
É difícil o tratamento para a surdez central, porque as regiões auditivas do tronco
encefálico, mesencéfalo, tálamo e córtex cerebral são mais difíceis em se
administrar uma intervenção.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
186
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
188
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
189
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
192
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
193
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
194
Existe uma infinidade de ondas sonoras, o que possibilita ao ouvido humano ter
uma diversificação incalculável de vetores sonoros para se trabalhar com a
habilidade de interpretar o mundo em sua volta.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
195
O padrão sonoro represa uma rotina que repercute um ensinamento que pode
ser indexável a outros processamentos cognitivos de influência de um fenômeno
de localidade, onde se situa o contexto apreendido e vivenciado por um
indivíduo.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
196
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
197
Assim o som emitido da palavra AMOR pode chegar no ouvido esquerdo 300
microssegundos à frente do que o ouvido direito, a coleta de informações faz
com que o som mais forte e direcional obtido através do ouvido esquerdo chegue
mais célere sobre o complexo olivar, logo após, o som da palavra AMOR sobre
o ouvido direito chega também ao complexo coclear, que já possui uma
informação primária, o feixe de neurônio combina as duas informações no qual
a diferença de fase é percebida, conectando o indivíduo para fornecer
informações primárias de deslocamento, na parceria com outros centros de
decisão que poderá fazer com que o indivíduo movimente o pescoço para se
projetar na direção do som percebido.
Surge então uma questão interessante para se pensar: A que distância temporal
um som introduzido no ouvido esquerdo causa uma discriminação pela
percepção do mesmo som sobre o ouvido direito no mesmo instante de projeção
sonora? Lent facilitou a descoberta em tornar pública a informação de que o
processo de discriminação pode gerar percepção de ondas sonoras até 3kHz de
frequência.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
198
Observe que este pulso que conecta a membrana basilar da cóclea, passou por
várias transformações mecânicas que também podem ser consideradas
processos de conversão de energia, como elementos de transformação
mecânica do movimento.
Porém, o sinal que sai da membrana basilar ainda é uma frequência modular,
que precisa filtrar todas as informações na forma das submodalidades descritas
no primeiro parágrafo, para que os sinais possam ser objeto de comparação via
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
199
A cóclea tem uma função muito importante ao longo deste sistema, uma vez que
ela fornece, como “instrumento” o suporte para a quebra do sinal, que permite
decompor todas as frequências em que foi possível resgatar do ambiente através
de processo vibracional.
As áreas auditivas foram descritas como regiões que a absorção sonora causa
uma reação de base bioelétrica. Essas regiões são situadas no lobo temporal,
em torno do sulco lateral. Por ser uma área muito interna existe dificuldades em
se apropriar das informações geradas a partir destes núcleos. Essas áreas
podem ser divididas para melhor serem estudadas em: região central, o cinturão
auditivo e o paracinturão auditivo. Onde existe um tipo de conexão recíproca
entre elas.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
200
Existe uma área auditiva primária conhecida por A1. Ela é codificada pelo
número 41, da classificação de Brodman. As áreas de número 42 e 52 é o
cinturão auditivo que está presente nas laterais da área 41. E supõe-se em 2012
que o paracinturão situa-se nas áreas 22 e 38 que estão representados nas
extremidades de todo o córtex auditivo, semelhante à
sequência:38[22[52[41]42]22 visto como um feixe que integra todo o sistema no
neurocórtex.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
201
tátil sobre o pescoço, gerando o código que pode ser interpretado pelo deficiente
auditivo como uma mensagem a fim de ser analisada pelo córtex central.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
202
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
203
converge para uma saída eferente mecânica a partir da coleta de múltiplas fases
de cada segmento neural, que se apresenta na forma de feixe-comunicante, que
as medidas compensadoras sinalizam o gral em que o pescoço, o olho e o corpo
deve se movimentar, como resultante para que a retenção da luz seja capturada
pelo movimento mais eficaz dentro do regime de urgência.
Para melhor explicar, imagine que o feixe em que uma fração de luz foi
deslocada através da retina, ao entrar em um órgão os neurônios que estavam
encaminhando o pulso de cada setor do campo de visão passam a receber
influência de cada neurônio com todos os outros neurônios. As fiações seriais
situam-se em fases distintas dentro do órgão, fatores de atração de energia
provocam uma necessidade de balanceamento cuja saída do órgão é o calibre
de uma fibra motora que irá gerar o movimento a ser propagado para
corresponder ao aprendizado biológico contido na codificação da estrutura do
DNA. Que no caso do colículo superior do mesencéfalo, irá encaminhar como
elemento efetor uma sequência de pulsos correspondentes a necessidade da
próxima ação motora requerida para o movimento.
Mas caro leitor, você deve estar se questionando como dentro de um órgão como
o colículo superior do mesencéfalo vias aferentes que antes andavam
serialmente ponto a ponto sem trocas em paralelo ao entrarem dentro do órgão
com uma especificidade que desperta uma função privativa é capaz de provocar
mutações no código de envio de uma mensagem óptica sensorial?
Cada vez que o sinal entra em um órgão, uma transformação específica irá
registrar a passagem como o despertar de uma funcionalidade, que se
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
204
A forma de um objeto é obtida pela combinação das bordas dos objetos, onde a
combinação das informações de saturação de cores, contraste e orientação
espacial e outras informações complementares permita observar a luz como um
elemento de propriedade integral ou total.
Mas o que é a luz? Mas o que é energia? Mas o que é carga? Mas o que é
Corrente Elétrica? O que é fase? O que é tensão? O que é Resistência? E, o
que é Voltagem?
A luz pode ser interpretada como uma emissão de partículas numa determinada
direção que possuem um campo eletromagnético que é percebido como um
princípio de luminescência quando defletido sobre um corpo ou meio. A
luminescência é a propriedade de um corpo de expandir o efeito das projeções
das partículas de luz sobre si mesmo na direção de propagação do meio
atmosférico. Enquanto a luminosidade é a capacidade do próprio corpo de emitir
sua própria luz. O efeito do campo eletromagnético sobre uma superfície é uma
impressão pictórica de desencadeamento de um fenômeno de visibilidade de um
objeto, na forma de uma coloração, em que é percebido um espectro de energia
como um comprimento de onda. Entenda comprimento de onda como sendo um
nível de conteúdo de energia (partículas) que se desloca como um espectro de
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
205
Fase é uma medida de nível, onde a corrente elétrica se condiciona a fluir dentro
de um canal de transmissão de energia. Ela é uma relação em que fatores de
corrente elétrica, voltagem e resistência, indicam uma sequência modular que
indica o nível com que a onda de energia é deslocada.
O espectro de luz que incide sobre os corpos através de uma fonte de irradiação
de fótons e a própria energia represada dos corpos que emitem sua própria luz
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
206
Quanto mais forte uma luz, maior é a amplitude de uma onda. A amplitude é um
diferencial da quantidade de energia irradiada, enquanto comprimento de onda
é uma distância entre dois homólogos, ou segmentos de energia idênticos, que
conforme vistos antes represa uma noção de nível de frequência e intensidade
sobre uma variável temporal.
Uma luz sofre influência de acordo com os meios que ela interage ou penetra. A
densidade dos meios pode provocar um fenômeno de redução ou ampliação da
velocidade da luz (Refração), ou mudança de direcionamento (Reflexão). Ou
ambas (Refração com Reflexão). E a absorção ocorre quando parte ou toda a
energia de um raio de luz que penetra em um meio é transferida a ele (Lent). Já
a transformação ocorre quando parte ou toda a energia de um raio de luz que
penetra em um meio incorpora novas informações modificando a característica
da energia (Cruzeiro).
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
207
A luz é tão valiosa para nossa espécie que muitas funções internas são
reguladas devido a sincronização destas variações de energia. Ela é
responsável por ativar a regulação de ciclos biológicos. Como por exemplo o
batimento cardíaco, o estado de vigília, o estado de sono, a regulagem parcial
da pressão arterial, e todo o ciclo circadiano.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
208
Além de se focalizar sozinho, o olho humano não necessita que o seu filme, ou
seja a retina, seja trocado de tempos em tempos. O próprio sistema alimentar
cuida para que os complexos biológicos possam ser repostos e correspondam à
atividade durante o ciclo de vida de um indivíduo até chegar à idade senil.
O tipo de Fibra Muscular Estriada esquelética coordena ação dos músculos Reto
superior, Reto inferior, Reto lateral, Reto medial, Oblíquo superior e Oblíquo
inferior. O tipo de fibra muscular lisa opera em músculos oculares ciliares, circular
da íris e radial da íris.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
210
O estímulo que é encaminhado para a cóclea que forma a imagem, sofre grande
refração ao penetrar a córnea, pela relação ar-[curvatura esférica do globo
ocular]. Este processo gera a conversão da luz a fim de ser encaminhada para
a retina.
A pupila é formada pela íris, ela possui dois conjuntos de músculos lisos. O
primeiro músculo provoca o fechamento da pupila (miose) o outro radial causa a
abertura da pupila (midríase). O funcionamento da pupila é semelhante a um
diafragma de uma máquina fotográfica. Quando se fecha ocorre o estreitamente
do feixe de luz incidente, quando se abre ocorre o alargamento do feite de luz
incidente sobre a retina.
Parte dos raios ultravioletas que acompanham as frequências de luz emitido por
fontes luminosas é absorvido na córnea, gerando proteção natural das células
fotorreceptoras a fim de não causar danos de radiação para regiões mais
internas.
Lent aprofunda que uma pequena parte atravessa as fibras da zônula e o humor
vítreo, formando um fino líquido entre este e a retina.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
213
Ela ressalta que os gregos tinham por premissa fundamental, dentro deste
conceito, que: o semelhante é percebido por semelhante. Cuja
fundamentação partia da doutrina Jônica.
Aristóteles (384 a 322 a. C.) postulou sobre a percepção do som, em que suas
conclusões o fizeram raciocinar que o ar em movimento era o agente que
despertava a percepção do som, graças a presença do ar no ouvido, fazendo
uma adaptação moderna de seu aprendizado.
“assim como a visão seria impossível sem luz [entre o objeto e o olho], também
o seria se não houvesse uma luz interior [ao próprio olho]”
Assim, o “fogo” tocado nos olhos acende o seu interior. E Platão (ca. 429 a 348
a. C.) anteriormente à Aristóteles acreditava que os olhos emitiam uma espécie
de fogo “que não queima”, que uma vez tocado pela luz exterior fundia-se a ela,
desta forma se formava um único corpo, a luz sobre a pupila como uma
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
214
No qual o campo visual é a plataforma onde é impressa essa luz natural que está
presente na natureza, e que o deslocamento do efeito ígneo da energia fez
imprimir nos olhos a presença, de forma que a representação passa a existir
dentro do ser, através do despertar da “flâmula interior”, um fogo que pertence
ao “objeto” ou seja, este indivíduo que reage arquivando a presença do fogo
elemental.
O fogo real é transacionado pelo ar, como um conteúdo que é migrado pela
influência projetiva que o fogo é capaz de transmitir no exercício de sua influência
sobre o indivíduo. O fogo se transforma em objeto. Essa representação que ativa
o sujeito, esse indivíduo que internaliza os elementos da natureza para reagir
conforme as análises daquilo tudo que apreendeu como uma devolutiva para
significar o que o fogo realmente o é para si mesmo.
Assim, Platão justifica que o interior represa um elemento dissimilar, e não mais
é a mesma coisa que se situa no âmbito externo. E se encontrava a razão para
o sono e uma razão para o não-sono. Em que o fechar das pálpebras pudesse
ser percebido como o fogo interior razão para explicar a ausência, vista como
sono, e razão para explicar a presença, vista como o não-sono. Em que o sono
era possível devido este represamento da luz que fora colhida durante o dia.
Epicuro (ca. 341 a 270 a. C.) passou a não perceber mais a luz como sendo uma
emanação que sintetizava o princípio natural para a ativação da visão, mas que
unidades, menores, na forma de partículas que eram deslocadas dos objetos
que distavam do indivíduo em sentido de propagação, eram os reais
responsáveis, pela projeção da visão.
Talvez o modismo com que os conceitos circulam numa época são inapropriados
para dizer do modismo conceitual de outra época, que faça as pessoas
perceberem contradição dentro do limite do valor histórico. Porém, a verdade de
Platão, não é menor que a verdade de Aristóteles, e deste de quem sabe Epicuro
e do grego Alemaeon. A linguagem em que fatos são expostos diferem em
sentido para o contexto de épocas de conhecimento não homologas.
O grego Galeno (130 a 200 d.C.) não mais percebia uma comunicação para
significar o conceito de Epicuro que pudesse perceber um link conceitual para
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
215
dizer sobre o sistema visual como um conhecimento que fosse possível ser
compreendido em sua época, pelo argumento de distorção do tamanho real,
caso a propagação de partículas fosse observada pela presença de objetos.
Ele não conseguiu construir em sua mente como uma montanha tinha
representação dentro de uma pupila. Porque o tamanho real de uma montanha,
era inconcebível para seu imaginário ser encolhido para significar o mesmo
objeto em uma estrutura tão pequena quanto ao olho humano.
E que os espíritos dos animais, ao utilizar o nervo óptico emanava a força que
canalizava a visualização da imagem. O que também, nos dias atuais (2018),
pode ser concebido como uma verdade.
Galeno admitia que se um olho deixasse de funcionar o olho sadio iria acoplar
toda a visão do espírito.
Sir Isaac Newton (1642 a 1727) foi o primeiro relato do mundo ocidental da
organização parcialmente cruzada do nervo óptico. Onde aflorou os primeiros
conhecimentos sobre a visão binocular. Sendo a confirmação desta descoberta
fornecida por Gottfried Zinn (1727 a 1759) no ano de 1755.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
216
A visão pode ser classificada por duas distintas formas de interação ambiental:
a visão escotópica – quando a adaptação é realizada para a produção de
imagem em baixo nível de luz; e, a visão fotópica – quando a adaptação é
realizada para a produção de imagem em alto nível de luz.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
217
como uma medida de cautela em não absorver um conteúdo externo, sem antes
sofrer um processo de validação interna. Então durante o dia, a sensibilidade
sob controle, permite que o nível de intensidade luminosa que o organismo é
condicionado por sua espécie a proceder com a correspondência ambiental.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
218
Existe um ponto cego no globo ocular, no disco óptico, onde não há retina.
Região em que não há como capturar imagem.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
219
As fibras do nervo óptico são enviadas para três grandes regiões encefálicas: o
diencéfalo; a região que delimita o diencéfalo com o mesencéfalo; e, o
mesencéfalo.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
220
para diversos núcleos motores do tronco encefálico, afirma Lent, e também para
a medula espinhal.
As camadas 1 e 2 são formadas por grandes grupos de neurônios e por isto são
conhecidas por magnocelulares. Já as camadas 3 e 6 apresentam neurônios
pequenos (parvocelulares).
O órgão geniculado lateral lança muitos axônios para o córtex cerebral. Lent
aprofunda nos dizendo que certa de 80% das sinapses excitatórias desse núcleo
são de axônios corticais.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
221
extrastriadas conhecidas pelas denominações V2, V3, V4, V5, V6, 7a, LIP, TEO,
STP e TE.
Leslie&Mortimer observou o segundo subsistema como uma via ventral, que era
responsável pelo reconhecimento dos objetos, formas e cores. Este cientista
percebia a via ventral como o conjunto de instanciamentos cerebrais que
permitiam a identificação do ambiente.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
222
Para que serve então estudar as operações funcionais dos Neurônios da visão?
Serve para a compreensão do refino em que a característica visual apropriada
irá gerar como conteúdo lexical de correspondência projetiva do ambiente, que
permita aprimorar a gestão dos conflitos e da identidade de relacionamento de
um indivíduo.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
223
Lent finaliza que o paradigma experimental da visão tem sito utilizado para todas
as partes do sistema visual, da retina ao córtex, e que o estudo leva à
compreensão das operações funcionais dos neurônios da visão.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
224
Devido a área exclusiva das linhas de transmissão ser muito pequena, o efeito
gerado pela transmissão do estímulo por meio de luz sobre o cone praticamente
repercute sobre as dimensões em que o efeito pós-sináptico se propaga na
direção do neurônio bipolar. Por isto que analiticamente se despreza o efeito
transversal de uma linha exclusiva por influência de mais de um cone dentro a
ativação deste limiar de potencial de ação que se estabelece a partir da influência
do fotorreceptor.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
225
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
226
O canal M contribui para a visão com alta resolução temporal para a captura de
diferenciais de velocidade e sentido dos objetos em movimento. Aqui ocorre a
transmissão de eixos de cores oponentes branco-preto
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
227
Lent deixa claro que o sistema descrito no parágrafo anterior é muito complexo
em que se pode perceber algumas exceções ainda não explicadas totalmente,
no qual sugere a presença de propriedades mistas dos canais originais.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
228
O campo visual de cada olho, por convenção, está segmentado em duas regiões:
os hemisférios nasais (próximo as fossas nasais), e, o hemisfério temporal
(próximo da têmpora).
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
230
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
231
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
232
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
233
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
234
avançadas, hipotálamo, tálamo, ... A atividade dentro deste circuito existe uma
grande contribuição dos canais M e P.
A passagem da imagem sobre diferentes pontos da retina, e, a informação
proprioceptiva e motora que parte da ativação dos músculos extraoculares pelos
núcleos correspondentes são exemplos de mecanismos de como o sistema
visual utiliza insumos do campo visual para a coleta de movimento.
As células M geram precisão para a percepção de mudanças do padrão do
comportamento do movimento. Já as células P geram coordenadas espaciais
dos objetos. A integração de todas as informações das submodalidades cria o
conceito-objeto que passa por uma transformação psicológica, onde o elemento
psíquico é formado.
Lent expõe o caminho do processamento de movimento como sendo a extensão
de grupos da camada 4B de V1, às bandas largas de V2 e depois às áreas V3 e
V5 da via dorsal do córtex visual.
O caminho consegue extrair a sensação de velocidade com que as mutações de
uma imagem geram uma sensação de movimento, onde a medida relativa de
velocidade é percebida pela coleta de informações retinotópicas
correspondentes à posição do objeto em cada movimento.
A área MT (V5 – temporal média) é a região que mais sinaliza processamento
de informações para movimento.
Existe um outro mecanismo conhecido por “espionagem visual” onde se
pressupõe a existência de uma região do sistema visual que receberia uma cópia
do sistema motor de responsabilidade dos mecanismos extraoculares, na
realização de cada movimento ocular. Este mecanismo traz um tipo de
informação denominado de cópia eferente, que é um condicionamento a um
padrão motor dos músculos oculares capaz de despertar o movimento dos olhos.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
236
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
237
pelas bandas finas de V2 e em toda extensão de V4. Lent deixa claro que, o
neurônio pode ser ativado neste sistema quando o centro do campo receptor é
estimulado por uma cor e inibido pela cor complementar, enquanto a periferia é
inibida pela primeira cor e estimulada pela cor complementar.
Na Área V4 o fenômeno de transdução perde a conexão com o comprimento de
onda deslocado da retina, agora o código apresenta um outro tipo refratário de
composição que não mais é identificado a partir da informação inicial (base
neurobiológica do fenômeno da constância de cor).
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
238
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
239
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
241
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
244
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
245
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
247
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
248
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
249
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
250
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
251
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
252
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
254
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
255
Não há, portanto, um indício de utilização de vias exclusivas para cada tipo de
sabores básicos, devido a não discriminação dos sabores pelos neurônios
individuais.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
256
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
257
Outros efeitos percebidos pelo contato com estas substâncias são a salivação,
a secreção nasal e o lacrimejamento. O efeito direto do organismo é uma
lavagem ou limpeza da região com o objetivo de diluir as substâncias causadoras
da irritabilidade das mucosas.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
258
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
259
Por isto os parâmetros metabólicos devem ser bem ajustados, para controle do
ritmo e regulação respiratórios. Para que a profundidade da respiração
corresponda ao fluxo de energia que permite calibrar os batimentos cardíacos
para a coordenação das funções vitais de todo o organismo. Os deslocamentos
dos fluxos sanguíneos fornecem uma relação direta com o diâmetro dos canais
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
260
Os estudos sobre as células glomus em 2012 ainda eram muito restritos, mas já
sinalizava a presença da dopamina, acetilcolina, substância P e o ATP como
parte deste sistema, que coordenam ações excitatórias e inibitórias sobre as
membranas.
Os fluídos corporais podem estar presentes no interior das células ou nas áreas
intersticiais, se a concentração de solutos é maior no interior das células em
relação ao meio, o meio é chamado de hipotônico em relação à célula. Agora
se a concentração de solutos é maior no meio do que no interior das células, a
célula é chamada de hipertônica em relação ao meio.
Isto gera a condição hídrica do solvente passar para o interior da célula para o
estabelecimento do equilíbrio osmótico, pois as diferenciações nos conteúdos
geram um tipo de gradiente de falta-consumo em que um equilíbrio local deve
ser gerado por fatores de atratividade de materiais.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
262
Lent esclarece que quando o meio está hipertônico (corrente sanguínea muito
concentrada) a célula declina suas funções vitais (murcha) porque cede água
para o meio. A membrana relaxa, a tensão mecânica diminui, os canais são
ativados, e, a resultante é a despolarização do neurônio, gerando potenciais de
ação que são encaminhados para o sistema nervoso central na sinalização de
que o meio se tornou hipertônico.
Uma hidratação pode tornar o sangue hipotônico, neste caso a célula incha com
a entrada de água, a tensão mecânica aumenta, os canais são desativados, e
resulta em uma hiperpolarização do neurônio, gerando inibição na sinalização
de que o meio se tornou hipotônico. Esses quimiorreceptores atuam como se
fossem mecanorreceptores. A sequência de salvas de potenciais de ação dos
osmorreceptores com os neurônios excretores é proporcional à tonicidade do
meio extracelular.
Um músculo pode ser inervado por motoneurônios, onde cada um pode receber
inúmeras células musculares.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
263
Ainda o corpo tem que compensar as forças que o deixa fixo ao chão, na forma
de uma influência da gravidade do planeta. Outra vantagem da locomoção é a
retira do corpo de uma zona de influência que comprometa a segurança, como
por exemplo, a proximidade de predadores, ou de outros elementos no habitat,
como um vulcão, que possa representar risco da integridade do corpo físico.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
264
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
265
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
266
Mas o que é um músculo? São conjunto de células que quando ativadas sofrem
deformação em seu comprimento, podendo se alongarem ou contraírem-se na
forma de conjuntos maciços ou armações de células, que o controle direto ou
indireto das fibras nervosas, em movimento ritmo interno, de forma espontânea
ou controlada, manifesta capacidade contrátil através de proteínas
especializadas no seu citoesqueleto cuja ação muscular é desencadeada por
moléculas ativadores de potencial de ação capazes de influenciar nas condições
de estiramento das membranas dessas células fornecendo uma gradação
proporcional de contratura ao estímulo desencadeado (condição de
excitabilidade do músculo) como uma sinalização de disparo sobre a membrana
plasmática.
Um único neurônio inerva uma fibra muscular, mas um único neurônio pode
inervar várias fibras musculares. A célula muscular e o neurônio formam uma
relação interdependente, onde fatores tróficos, na forma de sinalizadores
químicos na manutenção vital de ambos, são trocados na formação do vínculo
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
267
A fibra muscular é formada por células multinucleadas devido sua fusão ser
constituída na fase embrionária. Ocorrendo também a presença de células
satélites, na constituição de células-tronco como reserva repositória que podem
ser transformadas em mioblastos para o repovoamento de novas fibras
musculares caso haja necessidade.
A proteína miosina faz parte dos filamentos grossos, formada por duas cadeias
trançadas, contendo cada uma, uma cadeia de aminoácidos que na parte
terminal gera uma parede comprimida como um delimitador de área. Muitas
moléculas de miosina formam filamentos na forma de feixes, onde as áreas
delimitadoras sobressaem-se como divisórias. Essas divisórias de miosina são
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
268
ricas em ATPases (enzimas que quebram o ATP para geração de energia) que
fazem ligação com os filamentos finos.
As linhas Z fazem âncora com os filamentos finos. Esta faixa do nervo é formada
pelas proteínas alongadas: actina-F4, tropomiosina; e a proteína globular
troponina (ligadora de íons de cálcio). As linhas Z são ricas em proteínas do tipo
α-actinina.
VI – Por fim o movimento executado, e não mais necessário, deve fazer com que
o músculo volte a posição de repouso, através da repolarização do sarcolema,
bombeamento dos íons de cálcio do retículo, resultando em deslizamento
reverso dos filamentos e consequente afastamento das linhas Z.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
271
Uma das descobertas foi que os hormônios, tais como, a adrenalina e a insulina,
aumentam o consumo de glicose no músculo e estão ligados com enzimas
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
272
Outro dado importante que foi demonstrado pela equipe do Professor Sola-
Penna, que níveis plasmáticos de serotonina sofrem ampliação com a prática de
atividade física ou pela aparição de diabetes mellitus, fazendo associação com
enzimas glicolíticas com a actina-F. Em outras palavras, a ativação de serotonina
melhora o vigor físico e para pacientes diabéticos aumenta o consumo de glicose
plasmática reduzindo o nível desta substância no organismo.
Tipo L (ou I)
Cor: Vermelha
Suprimento Sanguíneo: Rico
Número de mitocôndrias: Alto
Grânulos de glicogênio: Raros
Quantidade de mioglobina: Alta
Metabolismo: Aeróbico
Velocidade de contração: Lenta
Tempo de Contração: Longo
Força contrátil: Baixa
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
274
I – Motoneurônios α
Corpo celular: tamanho grande e médio
Dendritos: extensas árvores dendríticas
Axônios: emergem das raízes ventais medulares / emergem das raízes dos
nervos cranianos
Integração: integrados aos nervos até encontrar-se com o músculo específico
Inervação Muscular: maioria das fibras musculares
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
275
I – Motoneurônios γ
Corpo celular: tamanho diminuto
Dendritos: pequenas árvores dendríticas
Axônios: emergem certas fibras musculares modificadas na forma de fusos
musculares
Integração: especializados na monitoração do comprimento muscular e suas
variações
Inervação Muscular: nada citado por Lent
Função: participam de um mecanismo de controle indireto da contração
muscular
II – Motoneurônios β
Corpo celular: tamanho intermediário
Dendritos: intermediárias árvores dendríticas
Axônios: bifurcam-se em ramos que inervam fibras musculares comuns (α e γ)
Integração: integrados aos nervos até encontrar-se com o músculo específico
Inervação Muscular: fibras musculares mistas
Função: Fornecer um tempo de contração intermediário com velocidade de
contração rápida
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
276
Uma fibra muscular é inervada por um único motoneurônio e este pode inervar
várias fibras musculares. Uma unidade funcional de comando, na população de
motoneurônios de um músculo é constituída por um motoneurônio e suas fibras
musculares (unidade motora). Desta forma uma unidade motora é o menor
elemento que realiza uma atividade motora do músculo sob o comando neural,
na forma de um conjunto de fibras musculares agrupadas com seu motoneurônio
ordenador.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
278
Essas informações que partem dos motoneurônios para níveis de comando mais
elevados são auxiliares no planejamento motor, necessário para correção de
comandos e a execução de movimentos.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
279
Lent esclarece que quanto maior a tensão, maior é o potencial receptor e maior
é a frequência dos potenciais de ação conduzidos pela fibra aferente Ib no
sentido do sistema nervoso central. O sentido inverso, de decréscimo da tensão,
também é válido para este postulado.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
280
Axônios: Finos
Limiar de excitabilidade: Baixo
Velocidade de Condução: Baixa
Frequência de disparo: Baixa
Tempo de contração: Longo
Velocidade de contração: Lenta
Força contrátil: Pequena
Resistência à fadiga: Alta
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
282
Lent aprofunda dizendo que a mesma informação aferente que é utilizada para
ativar os motoneurônios do quadríceps é também utilizada para inibir os que
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
283
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
284
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
285
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
286
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
287
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
289
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
290
Ou quando se anda de skate onde uma série postural é necessária para que o
praticante possa se posicionar ereto enquanto faz as manobras requeridas pelo
objeto auxiliar na locomoção.
Dependendo do movimento, as vezes é necessário a realização de centenas de
submovimentos através da ativação de vários músculos esqueléticos, na forma
de atos reflexos: voluntários e involuntários ou automáticos. Que combinados
geram reações posturais mais complexas, que podem sinalizar um
posicionamento perante o ambiente: ficar em pé, sentado, movimentar-se,
paralisar-se, ...
Movimentos complexos formam sequências de comandos voluntários que
desencadeiam ações involuntários gerando movimentos que posicionam o corpo
diante das demandas ambientais na manutenção do equilíbrio corporal e atos de
locomoção, movimentos de captura da imagem e fixação de alvos no habitat.
Uma sequência de movimentos exige programações corretas dos movimentos,
iniciação coordenada de cada movimento, ativação de comandos para cada
músculo correspondente no tempo requerido e, controle da força, velocidade e
direção dos movimentos, para que o modelo de gestão possa interromper a série
em sua finalização ou quando não mais necessária no contexto do ambiente.
As ações de planejamento e programação motora são realizadas por áreas
específicas do córtex cerebral, enquanto o comando direto dos músculos é
realizado pela influência da medula e núcleos motores dos nervos cranianos. As
ações de planejamento abastecem as ações de controle cortical sobre a medula
e o tronco encefálico, onde estes últimos atuam na modulação de reflexos e
movimentos mais grosseiros. O cerebelo e os núcleos de base exercem um
sofisticado sistema de controle para iniciação e término dos movimentos dentro
do time coreto, na realização harmônica prevista para o movimento pelas áreas
de planejamento.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
291
parte inferior do bulbo como o mesencéfalo acima. Seus axônios geram feixes
reticuloespinhais que também participam dos mecanismos posturais.
As regiões motoras no mesencéfalo são: o núcleo rubro (uma esfera no interior
do mesencéfalo) e o colículo superior (um agrupamento neural na superfície
dorsal do mesencéfalo – tecto mesencefálico). O feixe rubroespinhal é formado
por vias descendentes que partem do núcleo rubro e sua função é de ser um
coadjuvante (intermediário) do comando motor dos membros. O feixe
tectoespinhal é formado por vias descendentes que partem do colículo superior
e sua função é fornecer orientação sensorial motora, de suas fibras
multissensoriais (visuais, auditivas e somestésicas) para o posicionamento dos
olhos e da cabeça na percepção da direção do estímulo ambiental.
O córtex motor primário (M1) emitem axônios descendentes e outras áreas
motoras adjacentes e somestésicas do córtex parietal dão origem a feixes
corticoespinhais.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
293
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
294
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
295
Sistema Medial
Origem no córtex cerebral nas áreas 6 e 4
Feixe: Corticoespinhal medial
Lateralidade: Bilateral (cruzamento parcial na medula)
Terminação: Motoneurônios e interneurônios mediais
Função: Movimentos axiais voluntários
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
296
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
297
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
298
ramo da coluna de Clarke ascende axônios pelo funículo lateral até o cerebelo
na formação dos feixes espinocerebelares. Portanto o cerebelo também está
envolvido em reações posturais.
Nem todas as reações posturais são automáticas, involuntárias. Algumas são
conscientes, geralmente organizadas na forma de reações antecipatórias, o que
sugere haver uma conexão do córtex cerebral com os circuitos descendentes
que ativam os movimentos posturais. Lent traz como fato que inúmeras fibras do
córtex cerebral terminam nas formações reticulares pontina e bulbar na formação
de feixes reticuloespinhais. Esse conhecimento permite a identificação dos
movimentos de ajuste postural de natureza voluntária.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
299
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
301
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
302
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
304
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
306
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
308
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
309
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
310
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
311
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
312
I – Lobo floculonodular;
II – Verme;
III – Hemisfério intermédio;
IV – Hemisfério lateral.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
313
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
314
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
315
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
316
O corpo estriado, porta de entrada dos núcleos da base, tem um aspecto rajado
porque é atravessado por fibras da cápsula interna (principal feixe de fibras
comunicantes com o córtex cerebral e regiões subcorticais), ele é separador das
funções do núcleo caldado do putâmen embora sejam semelhantes. George
Huntington (1850 a 1916) em 1872 descreveu a doença de Huntington na forma
de movimentos incontroláveis que um paciente realiza sem noção de controle. E
está associada à degeneração de neurônios do corpo estriado. Do estriado
partem axônios para outros corpos do sistema motor.
O globo pálido está na posição ventromedial ao corpo estriado e subdivide-se
em um núcleo externo (GPe) e outro interno (GPi) faz o processamento final da
informação dos núcleos da base. Este núcleo acessa o tálamo através de
axônios da divisória GPi.
O núcleo subtalâmico está situado na região diencefálica ventral ao tálamo, é um
núcleo de entrada de informações motoras e recebe amplas projeções do córtex
cerebral.
A substância negra (compacta e reticulada) faz comunicação recíproca com o
reticulado (SNc) e encaminha aferentes ao colículo superior do mesencéfalo
(SNr).
Praticamente todas as regiões corticais, em relação ao estriado, emitem fibras
nesta direção. As fibras que chegam ao caldado partem de regiões associativas,
a maioria que termina no putâmen são sensoriais e motoras.
Lent afirma que todas as fibras são excitatórias glutamatérgicas e estabelecem
sinapses com a ponta das espinho dendríticas do principal tipo neuronal do corpo
estriado: a célula espinhosa média. São 95% das células do núcleo estriado que
convergem da substância negra, fibras glutamatérgicas do tálamo e axônios
colinérgicos e GABAérgicos de neurônios locais, e, aferentes locais.
Os axônios de saída dos núcleos da base emergem dos neurônios inibitórios
(GABAérgicos), segundo Lent, do núcleo interno do globo pálido e da substância
negra reticulada.
Os neurônios do núcleo interno do globo pálido inervam núcleos do tálamo e a
substância negra inerva o colículo superior do mesencéfalo. O tálamo faz a
conexão com as áreas corticais adjacentes do córtex motor completando o
sistema. O colículo superior também completa o sistema inervando os núcleos
de comando dos músculos dos olhos. Onde os movimentos corporais (via
palidotalâmica) e movimentos oculares (via nigrotectal) são influenciados.
As conexões do córtex cerebral com os núcleos da base são duas: via direta pelo
corpo estriado (GPi); e, via indireta de estágio sináptico intermediário no GPe.
Na forma de um circuito de retroação.
Os neurônios espinhosos médios recebem influência de axônios dopaminérgicos
da substância negra compacta. Os neurônios da via direta têm receptores
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
317
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
318
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
321
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
322
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
323
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
324
Liquor contém:
# 99% de água;
# 35 proteínas a cada mg/dL;
# 60 moléculas de glicose a cada mg/dL;
# 265 densidades de osmolaridade para cada mOsm/L;
# 138 íons catiônicos de Na+ para cada mEq/L;
# 2,8 íons catiônicos de K+ para cada mEq/L;
# 2,1 íons catiônicos de Ca++ para cada mEq/L;
# 0,3 íons catiônicos de Mg++ para cada MEq/L;
# 119 íons catiônicos de Cl- para cada mEq/L;
# 7,33 pH.
Plasma contém:
# 93% de água;
# 7.000 proteínas a cada mg/dL;
# 90 moléculas de glicose a cada mg/dL;
# 295 densidades de osmolaridade para cada mOsm/L;
# 138 íons catiônicos de Na+ para cada mEq/L;
# 4,5 íons catiônicos de K+ para cada mEq/L;
# 4,8 íons catiônicos de Ca++ para cada mEq/L;
# 1,7 íons catiônicos de Mg++ para cada MEq/L;
# 102 íons catiônicos de Cl- para cada mEq/L;
# 7,41 pH.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
325
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
326
Os plexos coroides produzem cerca de 500 mL de líquor por dia. O volume das
cavidades e no espaço subaracnóideo total é de 150 mL, o que significa
renovação de todo o volume de líquor de três a quatro vezes por dia.
Para a manutenção do volume constante de líquor deve existir um sistema
compensatório e de absorção deste conteúdo líquido que mantenha o equilíbrio
do sistema nervoso.
A circulação do líquor é unidirecional e pulsátil em relação aos ventrículos
laterais para o terceiro e quarto ventrículos e do último para o espaço
subaracnóideo, segundo Lent, através de duas aberturas laterais e uma
mediana. Lent pontua que no espaço subaracnóideo, o líquor circula pela medula
espinhal e o encéfalo até a drenagem no topo do encéfalo e ao longo da medula.
As células da aracnoide são justapostas em junções oclusivas que impedem a
passagem do líquor e restringem a drenagem de áreas específicas.
A circulação do líquor pode ser registrada através da ressonância magnética.
O quarto ventrículo comunica com o canal central da medula e abre para o
espaço subaracnóideo que penetra o sistema nervoso central. O resultado é
ausência de líquor no interior da medula.
Quando o líquor passa pelas cavidades ventriculares e o espaço subaracnóideo
ocorrem intensas trocas do líquido intersticial com o sangue através do
epêndima, no complexo coroide e nas paredes ventriculares, e nos espaços
perivasculares.
Os espaços conhecidos por granulações e vilosidades aracnoides ocorrem a
drenagem do líquor. São pequenas invaginações da aracnoide para dentro dos
seios venosos. As invaginações são espaços conhecidos como vilosidades
aracnóideas que formam estruturas macroscópicas chamadas de granulações
na linha média dorsal do encéfalo e nas saídas dos nervos espinhais.
Lent aprofunda que nas vilosidades o líquor vem separado do sangue venoso
que circula dentro dos seios e das veias radiculares por uma fina camada de
células aracnóideas que apresentam uma extensa formação de vacúolos que
transportam o líquor do espaço subaracnóideo para seio venoso, e vice-versa.
As diferenças de pressão entre o espaço subaracnóideo e o sangue venoso
permitem a passagem do líquor para o sangue diretamente entre as células em
processos de frenestrações entre as células aracnóideas das vilosidades.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
327
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
328
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
329
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
330
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
331
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
332
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
333
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
334
são gerados ao longo do caminho vários ramos que irrigam as faces medial e
dorsal do córtex cerebral.
A artéria cerebral média emerge da carótida interna em sentido lateral e recebe
no sulco lateral, emergindo lateralmente na superfície externa do encéfalo,
ramificando verticalmente, para baixo e para cima, irrigando toda face lateral do
lobo temporal, conforme Lent, a face dorsolateral dos lobos frontal e parietal e o
lobo da ínsula.
A artéria cerebral posterior tem sua origem basilar contorna o tronco encefálico
e se ramifica profusamente pela extensão da superfície medial e lateral do lobo
occipital.
Lent explica que os núcleos da base e o diencéfalo são irrigados pelos ramos
profundos das três artérias cerebrais e por um ramo que emerge diretamente da
carótida interna (artéria coróidea anterior), esta última, irriga parte do hipocampo.
A artéria oftálmica é responsável pela irrigação que deverá ativar a retina e o
nervo ótico. Lent conclui que o mesencéfalo e o tronco encefálico são
alimentados pelas artérias que constituem a via posterior.
Resumo:
Principais vias de irrigação arterial do sistema nervoso central:
Via anterior
# Carótida comum (par bilateral)
## Carótida interna (par bilateral)
- Ramo cerebral anterior (par bilateral): tem como principal território as regiões
dos lobos frontal e parietal e cápsula interna.
- Ramo cerebral média (par bilateral): tem como principal território as regiões
laterais do lobo frontal, parietal, temporal e da ínsula, cápsula interna e núcleos
da base.
- Ramo comunicante posterior (par bilateral): tem como principal território
anastomose com a via posterior.
- Ramo oftálmica (par bilateral): tem como principal território o nervo óptico e a
retina.
- Ramo coróidea anterior (par bilateral): tem como principal território o
hipocampo, diencéfalo e núcleos da base.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
335
Via posterior
# Vertebral (par bilateral)
## Basilar (única mediana)
- Ramo cerebelar inferior anterior (par bilateral): tem como principal território
regiões superiores do cerebelo.
- Ramo pontinos (várias bilaterais): tem como principal território a ponte.
- Ramo cerebelar superior (par bilateral): tem como principal território regiões
superiores do cerebelo.
- Ramo cerebral posterior: tem como principal território regiões mediais e laterais
do lobo occipital.
## Cerebelar inferior e posterior (par bilateral): tem como principal território
regiões inferiores e caldais do cerebelo.
## Espinhal anterior (única mediana): tem como principal território região anterior
da medula espinhal.
## Espinhal anterior (par bilateral): tem como principal território a região posterior
da medula espinhal.
Via sistêmica
# Segmentares (algumas bilaterais)
## Radiculares (muitas, bilaterais): tem como principal território anastomose com
a via posterior
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
336
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
337
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
338
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
339
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
340
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
341
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
343
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
344
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
345
John Langley (1853 a 1925) criou o conceito de sistema nervoso autônomo para
designar seus componentes funcionariam em grau de independência do restante
do sistema nervoso. Para efeitos de refinamento da teoria, outros teóricos
tentaram propor outras nomenclaturas: sistema regulatório visceral, sistema
motor visceral, sistema nervovegetativo, sistema vegetativo e sistema
automático. Porém, houve predominância do modelo adotado por Langley.
O consenso em torno do sistema nervoso autônomo é pela forte evidência de
que este sistema reúne um conjunto de neurônios na medula e tronco encefálico,
exercendo controle através de gânglios periféricos sobre a musculatura lisa dos
vasos sanguíneos, das vísceras digestivas, a musculatura estriada do coração,
e, gânglios exócrinos e endócrinos no corpo.
Existe uma tendência de muitos autores em considerar o sistema nervoso
autônomo como um sistema efetor devido a visualização de muitos mecanismos
de neurônios secretores e visceromotores.
As funções autonômicas dependem de informações viscerais, de volumes,
pressão interna, tensão das paredes, temperatura, osmoralidade, ...
Lent conclui que o sistema nervoso autônomo não é realmente autônomo, mas
é dependente do controle de regiões neurais supramedulares e não funciona
apenas através de controles efetores “cegos”, segue também o gerenciamento
de informações aferentes viscerais na modulação de sua operação de
funcionamento.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
346
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
347
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
348
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
349
Nos dois casos descritos nos parágrafos anteriores, cada fibra sináptica pré-
ganglionar inerva uma dezena de neurônios pós-ganglionares no gânglio ou
vizinhanças.
Troncos nervosos interconectam os gânglios paravertebrais por onde passam
ramos ascendentes e descendentes das fibras pré-ganglionares, formando duas
cadeias laterais em cada lado da coluna vertebral responsáveis pela modulação
e transmissão funcional da informação do neurônio pré-ganglionar para o pós-
ganglionar.
Não existe uma ordenação aparente para os gânglios pré-vertebrais, não
formando, portanto, cadeias, por isto são conhecidos pelo termo plexos, que
formam no geral estruturas ímpares e não bilaterais. Os plexos são mais
complexos, contêm fibras aferentes viscerais e interneurônios, que estabelece
um controle ligado aos plexos intramurais (divisão gastroentérica) das vísceras
digestórias.
Lent aprofunda sinalizando que os axônios pós-ganglionares simpáticos são
amielínicos e muito finos e emergem dos gânglios através dos ramos
comunicantes cinzentos reunindo-se a nervos mistos ou formam nervos
exclusivos autonômicos.
A segmentação da cadeia ganglionar vertebral gera um gânglio para cada
segmento no controle das estruturas da pele do tronco e dos membros na forma
de vasos, glândulas e pelos. Ao contrário dos gânglios cervicais que se fundem
na fase de desenvolvimento, que não refletem a segmentação (gânglios
maiores). Seus axônios inervam estruturas da cabeça e algumas vísceras
torácicas. Os gânglios pré-vertebrais, não acompanham a segmentação
vertebral, e possuem vísceras abdominais e pélvicas.
A medula da glândula adrenal deriva, embrionariamente, da crista neural atípica,
desprovida de prolongamentos e secretam catecolaminas, sua forma principal
de adrenalina. Ela recebe inervação pré-ganglionar simpática cujos gânglios são
parecidos com a divisão autonômica. Suas células secretoras são neurônios
pós-ganglionares que o neurotransmissor estabelece uma ação de vínculo à
distância pela circulação sanguínea; o resultado é a amplificação e
generalização dos efeitos locais da ativação simpática.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
350
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
351
Nos nervos III, VII e o IX suprem a inervação da cabeça e o nervo vago (X) é
responsável pela inervação de todo o corpo, exceto a região pélvica inervada
pelos neurônios pós-ganglionares sacros.
Os gânglios parassimpáticos se posicionam próximos dos alvos
correspondentes, são estruturas arredondadas e bem delimitadas. Atrás do
globo ocular está o gânglio ocular, super próximo ao nervo óptico e o
pterigopalatino fica dentro do osso craniano, perto da mucosa nasal e da mucosa
oral, e o mandibular e o ótico fica perto das glândulas salivares.
O nervo vago e seus ramos inervam os neurônios pós-ganglionares do corpo,
situam-se nas proximidades dos gânglios ou plexos na região ou dentro da
parede das vísceras torácicas e abdominais.
Os nervos parassimpáticos esplâncnicos inervam os neurônios pós-ganglionares
pélvicos cuja origem é a coluna intermédia sacra.
O descrito nos dois últimos parágrafos ambos os gânglios são menores, mais
numerosos e muito interconectados e recebem o nome de plexos, onde alguns
posicionam-se fora das vísceras correspondentes (ex.: gânglios cardíacos), mas
a maioria está no interior das paredes viscerais na formação dos plexos
intramurais contendo neurônios sensoriais e interneurônios interconectados.
A musculatura lisa do trato gastrointestinal é inervada pelos neurônios pós-
ganglionares que se responsabilizam pelos movimentos peristálticos que
protelam o bolo alimentar. A atuação modulada é organizada por outros
neurônios que formam o plexo.
Os núcleos parassimpáticos, seus gânglios e seu alvos:
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
352
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
353
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
354
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
355
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
356
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
357
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
358
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
360
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
361
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
362
Desde quando uma pessoa sente fome até a eliminação de parte do conteúdo
na forma de resíduos durante o trajeto do bolo alimentar (cocô), vários processos
e eventos ocorrem dentro do organismo humano.
O despertar da fome e sede, são eventos antecipatórios à digestão que
provocam ativação autonômica, que pode resultar em ativação salivar, gástrica
e movimentos peristálticos no estômago.
Sequências voluntárias são ativadas quando o alimento é deslocado e
posicionado sobre a boca, através de movimentos de mastigação comandados
por aferentes gustatórios dos nervos fácil (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X)
que fornecem dados e informações ao núcleo do trato solitário a presença e
composição da comida. Onde indiretamente suas fibras pré-ganglionares
parassimpáticas vagais ativam a secreção salivar.
O alimento mastigado, fracionado e fragmentado, além de umedecido e
encaminhado para o esôfago. Neste nível, coordenações voluntárias e
involuntárias fazem o fechamento da passagem respiratória para a passagem do
alimento. Um terço das fibras musculares do esôfago são fibras musculares
estriadas, os segmentos mais abaixo são fibras lisas. Os comandos autonômicos
seguintes têm predominância parassimpática que ativam plexos intramurais para
o surgimento de movimentos peristálticos para que o bolo alimentar seja
encaminhado para os próximos estágios da ingestão. Nesta etapa as glândulas
mucosas passam a entrar em ativação, vistas como um facilitador para o
deslocamento do bolo alimentar. Ao todo Lent relaciona seis etapas:
I – Mecanorreceptores sensíveis ao estiramento da parede visceral detectam a
presença do bolo alimentar;
II – As glândulas com ação lubrificantes e solubilizantes de ativação
parassimpática ativam a saliva e o muco de todo o trato;
III – Movimentos peristálticos são acionados parassimpaticamente e
intramuralmente em resposta a ativação sensorial (ativam uma região de
relaxamento receptivo e uma região de contração proximal);
IV – Comandos coordenados da divisão simpática, parassimpática e intramural
fornecem a abertura e fechamento dos esfíncteres;
V – Acionamento das glândulas digestórias da parede gastrointestinal de
ativação parassimpática e intramural e de órgãos separados (pâncreas e fígado);
VI – Controle sináptico da interrupção da motilidade e da secreção.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
363
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
365
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
366
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
367
A tensão mais forte das paredes da bexiga aumenta o disparo de impulsos pelos
nervos parassimpáticos sacros gerando a contração da musculatura da parede
lisa fornecendo o sinal da necessidade de urinar. O tônus simpático decai e o
esfíncter interno relaxa como resposta. Nesta fase a micção é contida apenas
pelo efeito do esfíncter externo, na forma de fibras musculares estriadas cujos
neurônios da ponte (núcleo de Barrington) exercem o controle voluntário e
motoneurônios da medula sacra.
Lent esclarece que o núcleo de Barrington recebe informação sensorial sobre o
enchimento da bexiga e os comandos do prosencéfalo sobre as condições
“sociais” para fazer fluir o jato mictório pela liberação do esfíncter externo. O
momento para fazer “xixi” fica a cargo da decisão do usuário que possui
motoneurônios específicos que comandam o esfíncter externo, que ao gestar a
sua inibição, provoca o relaxamento da musculatura estriada do esfíncter
externo. O controle da micção envolve a área M1, o córtex motor primário e áreas
pré-frontais.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
368
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
369
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
370
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
371
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
372
Hipotálamo
# Coluna periventricular
[I]
Região Pré-óptica: Órgão vascular da lâmina terminal detecção de sinais
químicos para termorregulação e sede.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
373
[ II ]
Região Pré-óptica: Núcleo pré-óptico mediano
Hipotálamo Anterior: Núcleo periventricular anterior
Região Tuberal: Núcleo arqueado monitoração da quantidade de gordura do
tecido adiposo
Hipotálamo Posterior: Núcleo hipotalâmico posterior detecção de
hipotermia; termorregulação.
[ III ]
Região Pré-óptica: Núcleo pré-óptico periventricular
Hipotálamo Anterior: Núcleo hipotalâmico anterior detecção de hipotermia;
termorregulação.
Região Tuberal: Eminência mediana secreção de hormônios de liberação e
inibição de hormônios de adenohipófise.
Hipotálamo Posterior: Núcleo hipotalâmico posterior detecção de
hipotermia; termorregulação.
[ IV ]
Região Pré-óptica: Núcleo periventricular anterolateral
Hipotálamo Anterior: Núcleo paraventricular síntese de hormônios da neuro-
hipófise; comportamentos consumatórios de sede.
Região Tuberal: Eminência mediana secreção de hormônios de liberação e
inibição de hormônios de adenohipófise.
Hipotálamo Posterior: Núcleo hipotalâmico posterior detecção de
hipotermia; termorregulação.
## Coluna medial
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
374
[I]
Região Pré-óptica: Núcleo pré-óptico medial controle de comportamentos
consumatórios sexuais
Hipotálamo Anterior: Núcleo supraóptico síntese de hormônios da neuro-
hipófise; comportamentos consumatórios de sede.
Região Tuberal: ventromedial controle de comportamentos consumatórios de
fome e sede.
Hipotálamo Posterior: Núcleo pré-mamilar dorsal.
[ II ]
Região Pré-óptica: Núcleo pré-óptico medial controle de comportamentos
consumatórios sexuais
Hipotálamo Anterior: Área retroquasmática.
Região Tuberal: Núcleo dorsomedial
Hipotálamo Posterior: Núcleo mamilares talvez o controle de estados
emocionais.
[ III ]
Região Pré-óptica: Núcleo pré-óptico medial controle de comportamentos
consumatórios sexuais
Hipotálamo Anterior: Área retroquasmática.
Região Tuberal: Núcleo pré-mamilar ventral
Hipotálamo Posterior: Núcleo supramamilares.
[ IV ]
Região Pré-óptica: Núcleo pré-óptico medial controle de comportamentos
consumatórios sexuais
Hipotálamo Anterior: Área retroquasmática.
Região Tuberal: Núcleo pré-mamilar ventral
Hipotálamo Posterior: Núcleo túbero-mamilares Regulação dos
comportamentos de alerta durante o despertar e a vigília.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
375
[I]
Região Pré-óptica: Área pré-óptica lateral termorregulação.
Hipotálamo Anterior: Área hipotalâmica lateral controle de comportamentos
consumatórios de fome.
Região Tuberal: Área hipotalâmica lateral controle de comportamentos
consumatórios de fome.
Hipotálamo Posterior: Área hipotalâmica lateral controle de comportamentos
consumatórios de fome.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
376
VII – Hipocampo.
Grande parte das informações sensoriais que o hipotálamo utiliza, vem do feixe
prosencefálico medial e do fascículo longitudinal dorsal, para orientar os
comportamentos motivados.
O comportamento alimentar e sexual necessita das conexões olfatórias. As
informações que chegam dos nervos facial (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X)
são utilizadas pelo hipotálamo em quase todos os comportamentos motivados.
Essas projeções são recebidas pelo núcleo do trato solitário, da região
ventrolateral do bulbo e do núcleo parabranquial provenientes principalmente do
fascículo longitudinal dorsal.
As projeções especificas vindas do tálamo visual e da retina terminam no núcleo
supraquiasmático e informa sobre as variações de luz ao relógio hipotalâmico,
sincronizando o ciclo dia-noite.
As atividades do núcleo supraquiasmático são repassadas para outros núcleos
hipotalâmicos na coordenação do ajuste de ciclos fisiológicos e os
comportamentos motivados.
Grupos de neurônios histaminérgicos participam dessa função rítmica de
comportamentos que apresentam alternância entre a vigília e o sono, para isto
recebe colaterais de fibras aminérgicas contidas, segundo Lent, no feixe
prosencefálico medial, que cooperam nos sistemas ascendentes difusos.
O hipotálamo também recebe informações provenientes do sistema límbico com
grande potencial em abastecer o organismo com informações emocionais.
O subículo, que é uma parte da formação hipocampal, emite axônios através do
fórnix para os corpos mamilares, segundo Lent, desencadeando as fibras no
tálamo, pelo feixe mamilo-talâmico (circuito de Papez).
A área septal também é ligada ao sistema límbico e emite fibras para o
hipotálamo pelo fórnix e o feixe prosencefálico medial.
O botão disparador das reações emocionais é o complexo amigdaloide que emite
um número expressivo de fibras para o hipotálamo pela via amigdalófuga ventral.
O gerenciamento das emoções somente é possível graças ao sensoriamento do
hipotálamo.
As informações que chegam ao hipotálamo são através de sistemas de feixes
que podem trazer neurônios reunidos ou não, na forma de pulsos originários de
deslocamentos de potenciais de ação. O hipotálamo não usa apenas os sinais
de ajustes homeostáticos, como também sinais químicos circulantes para
modulação fisiológica ou de comportamentos motivados.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
377
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
378
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
379
II – Testosterona (Testículos);
III – Foliculostimulante (Testículos e Ovário);
IV – Luteinbizante (Ovário);
V – Ocitocina (Hipófise);
VI – Vasopressina (hipófise);
VII – Somatotrofina (Fígado);
VIII – Estrogênio (Ovário);
IX – Progesterona (Ovário);
X – Tireotrofina (Tireoide);
XI – Fator de crescimento (Fígado);
XII – Insulina-símile (Fígado);
XIII – Pro-opio-melanocortina (Córtex Adrenal);
XIV – Tiroxina (Tireoide);
XV – Triodotironina (Tireoide);
XVI – Adreno-corticotrofina;
XVII – Glicorticóides (córtex adrenal);
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
380
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
383
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
384
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
385
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
387
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
389
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
390
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
391
comportamento sexual, a fim de obter mais prazer. Que pode ser organizado
como uma atividade que gerencia uma compulsão e dependência.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
392
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
393
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
395
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
397
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
399
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
400
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
402
ocorre a repetição do ciclo. Lent contribui com um dado adicional de que existe
no feto a expressão de genes-relógio antes da sinaptogênese e não é bloqueada
pela tetrodotoxina (bloqueador específico de canais de sódio dependentes de
voltagem).
Existe uma certa imprecisão do relógio hipotalâmico e por esta razão ele
necessita ser sincronizado ao ciclo natural dia-noite. Então o organismo passa a
fazer o monitoramento da intensidade da luz através do núcleo supraquiasmático
pelos aferentes visuais que faz o ajuste para os neurônios osciladores. Além
disto, essas conexões aferentes comandam funções autonômicas,
neuroendócrinas e comportamentais que possam sofrer necessidade de
regulação em um período de 24 horas.
Existem na esfera da psicologia social outros tipos de temporizadores, como a
jornada de trabalho, lazer diurno e lazer noturno, hábitos alimentares e de
ingestão de líquidos.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
403
A melatonina reduz a função das gônadas durante o inverno: dias curtos e noites
longas. Quando as noites são mais longas a melatonina tem seu pico de
excreção. O que faz da glândula pineal um sensor de fotoperíodo. Esse pigmento
proteico como medicamento diminui os efeitos do jet-lag, que são alterações do
ciclo circadiano de quem faz viagens longas para distintos fuso-horários.
Os receptores MT1 e MT2 desencadeiam a ação da melatonina, onde os
neurônios supraquiasmáticos fecham quimicamente o circuito do sistema
temporizador circadiano com o circanual para uma regulação de efeito conjunto.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
404
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
405
Neurotransmissor: Noradrenalina
Classificação Neuroquímica: A1
Equivalência Anatômica: Núcleo ambíguo
Projeção: Ascendente (hipotálamo)
Função: Modulação cardiovascular e endócrina
Neurotransmissor: Noradrenalina
Classificação Neuroquímica: A2
Equivalência Anatômica: Núcleo do trato solitário e Núcleo dorsal do vago
Projeção: Ascendente (hipotálamo)
Função: Modulação cardiovascular e endócrina
Neurotransmissor: Noradrenalina
Classificação Neuroquímica: A3
Equivalência Anatômica: Formação reticular bulbar
Projeção: Ascendente (hipotálamo)
Função: Modulação cardiovascular e endócrina
Neurotransmissor: Noradrenalina
Classificação Neuroquímica: A4 e A6
Equivalência Anatômica: Locus ceruleus
Projeção: Ascendente (todo o prosencéfalo e mesencéfalo) e descendente
(rombencéfalo e medula)
Função: Modulação da excitabilidade cortical e subcortical; regulação do ciclo
vigília-sono.
Neurotransmissor: Noradrenalina
Classificação Neuroquímica: A5 e A7
Equivalência Anatômica: Formação reticular pontina
Projeção: Descendente (medula)
Função: Controle do tônus muscular
Neurotransmissor: Dopamina
Classificação Neuroquímica: A8, A9 e A10
Equivalência Anatômica: Substância negra e área tegmentar ventral
Projeção: Ascendente (núcleos da base e regiões límbicas)
Função: Coordenação motora, modulação emocional e comportamentos
motivados.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
407
Neurotransmissor: Dopamina
Classificação Neuroquímica: A11 a A15
Equivalência Anatômica: Hipotálamo
Projeção: Local (infundíbulo e neuro-hipófise) e descendente (coluna
intermediolateral da medula)
Função: Controle neuroendócrino e regulação do tônus simpático.
Neurotransmissor: Dopamina
Classificação Neuroquímica: A16
Equivalência Anatômica: Bulbo olfatório
Projeção: Local
Função: ignorada em 2012
Neurotransmissor: Dopamina
Classificação Neuroquímica: A17
Equivalência Anatômica: Retina
Projeção: Local
Função: Modulação da adaptação retiniana
Neurotransmissor: Serotonina
Classificação Neuroquímica: B1 a B3
Equivalência Anatômica: Núcleos da rafe bulbar
Projeção: Descendente (coluna intermediolateral da medula)
Função: Regulação do tônus simpático
Neurotransmissor: Serotonina
Classificação Neuroquímica: B4
Equivalência Anatômica: Núcleo magno da rafe
Projeção: Descendente (como dorsal da medula)
Função: Modulação da dor
Neurotransmissor: Serotonina
Classificação Neuroquímica: B5 a B9
Equivalência Anatômica: Núcleos da rafe pontina e mesencefálica (grísea
periaquedutal)
Projeção: Ascendente (todo o prosencéfalo)
Função: Modulação da excitabilidade cortical e subcortical
Neurotransmissor: Adrenalina
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
408
Classificação Neuroquímica: C1
Equivalência Anatômica: Núcleo ambíguo
Projeção: Ascendente e descendente (hipotálamo e coluna intermediolateral da
medula)
Função: Regulação do tônus vasomotor simpático e controle cardiovascular
Neurotransmissor: Adrenalina
Classificação Neuroquímica: C2
Equivalência Anatômica: Núcleo do trato solitário
Projeção: Ascendente (núcleo parabraquial)
Função: Modulação da motilidade gastrointestinal
Neurotransmissor: Acetilcolina
Classificação Neuroquímica: Ch1 a Ch4
Equivalência Anatômica: Área septal, núcleos da banda diagonal e núcleo basal
de Meynert
Projeção: Ascendente (todo o córtex cerebral) e descendentes (tronco
encefálico)
Função: Modulação da excitabilidade cortical e da memória
Neurotransmissor: Acetilcolina
Classificação Neuroquímica: Ch5 a Ch6
Equivalência Anatômica: Núcleos pontinos rostrais e formação reticular
mesencefálica
Projeção: Ascendente (mesencéfalo e diencéfalo) e descendente (bulbo)
Função: Manutenção da vigília; iniciação do sono paradoxal.
Neurotransmissor: Histamina
Classificação Neuroquímica: E1 a E5
Equivalência Anatômica: Núcleo tuberomamilar do hipotálamo posterior
Projeção: Ascendente (todo o prosencéfalo) e descendente (rombencéfalo)
Função: Manutenção da vigília; controle do nível de alerta comportamental.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
409
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
410
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
412
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
413
Existe variação entre o período em que uma espécie escolhe para dormir. E
também alguns espécimes podem dormir continuamente (sono monofásico) ou
podem fazer por meio de pausas (sono polifásico).
Nos vertebrados o sono de ondas lentas é universal, mas o sono paradoxal é
próprio dos animais endotérmicos (aves e mamíferos), que evolutivamente são
os mais desenvolvidos. A proporção do estado de sono também varia de acordo
com a espécie, Lent esclarece que alguns mamíferos primitivos (monotremos)
não apresentam estado de sono.
Os roedores ocupam 10% do seu tempo com o sono. No homem esta taxa fica
em torno de 20%.
Existem aves marinhas que voam durante muitos dias e dormem em pleno voo
por alguns segundos. Em golfinhos e baleias o instinto de filiação coordena para
que um indivíduo sustente a vigília diante da percepção de sono do outro.
Dentro de uma mesma espécie existem diferenças consideráveis adaptativas de
um indivíduo para outro. Nos seres humanos por exemplo, tem pessoas que
dormem de 4 a 5 horas por dia, outras de 6 a 8 e indivíduos bem sonolentos que
dormem de 9 a 10 horas. Geralmente em humanos o sono costuma a ser
desencadeado no período noturno.
Nos seres humanos os estágios de 1 a 4 do sono ocorrem antes que se complete
a primeira hora de sono. Os estágios 3 e 4 aparecem após a primeira meia hora
de sono, para ingressar no sono paradoxal, após 20 a 30 minutos, até o
comportamento fixar os estágios poderão se repetir. O ciclo de 90 minutos
alterna o sono de ondas lentas para o sono paradoxal, Lent aprofunda que ao
longo da noite a duração de cada estágio e do sono paradoxal ficará cada vez
maior. Ao final de todos estes processos finalmente o indivíduo acorda e poderá
relatar o seu sonho se achar necessário, ou não tiver vinculado ao seu
comportamento um modelo restritivo para publicitação de tais elementos.
Nos seres humanos até os 4 primeiros meses de vida o ciclo circadiano não está
completamente formado, por isto o bebê acorda várias vezes durante a noite, e
dorme bastante durante o dia. No qual pode perfazer um total de 18 horas de
sono. Logo o padrão bifásico do bebê é substituído pelo comportamento
monofásico dos adultos, mas pode ter variações dependendo da cultura, como
por exemplo, na França que se faz a sesta após o almoço. Geralmente em idosos
a quantidade de sono é menor do que o visualizado em jovens. Em crianças o
sono paradoxal apresenta 80% do sono total. E nos idosos a proporção dos
estágios 3 e 4 diminuem e desaparecem após os 90 anos.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
414
# Fenômenos Autonômicos
## Vigília (Variáveis segundo as necessidades)
Frequência cardíaca: Normal
Frequência respiratória: Normal
Pressão arterial: Normal
Temperatura corporal: Normal (36º C)
Motilidade gastrointestinal: Normal
Taxa metabólica: Variável
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
415
# Fenômenos eletrográficos
## Vigília (Ativos e variáveis)
Atividade neuronal: Frequente e variável
EEG: Dessincronizado
EMG: Ativo e variável
EOG: Ativo e variável
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
416
# Fenômenos mentais
## Vigília (Numerosos e variáveis)
Sonhos: -
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
417
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
419
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
420
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
421
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
422
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
423
Outra descoberta foram alterações da taxa de disparo neuronal cuja causa era
exposição a objetos novos, desaparece rapidamente no hipocampo (frações de
minutos), mas o efeito permanece no córtex cerebral por muitas horas durante o
sono após a exploração dos objetos por parte do experimentador.
Doutor Ribeiro aprofunda dizendo que houve confirmação que a expressão do
GI arrefece após poucos ciclos de sono paradoxal no hipocampo, mas persiste
no córtex cerebral.
A promoção da propagação de memórias desde o ponto de entrada pelo
hipocampo até o local de destino final no córtex cerebral ao que tudo indica é
formado a partir de uma cooperação dos dois estados do sono: sono de ondas
lentas e o sono paradoxal.
O sono de ondas lentas reverbera e amplifica mudanças de transmissão recém
adquiridas. O sono paradoxal dispara a expressão cortical de genes
relacionados com a estabilização e programação da memória.
Doutor Ribeiro afirma que experiências novas de ondas múltiplas de plasticidade
cortical, à medida dos desdobramentos dos ciclos de sono, faz com que as
memórias venham a se tornar mais dependentes do córtex do que do hipocampo
no decurso do sono, migrando dos circuitos de entrada para redes corticais mais
profundas.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
427
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
428
Existem vários distúrbios próximos da fase do acordar, como por exemplo falar
dormindo, fazer xixi na cama, sentar na cama e se levantar ainda dormindo
(sonambulismo), tremor noturno infantil e o sono paradoxal sem atonia. O último
caso, um indivíduo passa a se mexer bruscamente na cama pela aquisição do
tônus muscular, mas apresenta dificuldades de acordar. Hoje se acredita que as
parassônias atinjam os mecanismos de transição entre o sono paradoxal e a
vigília.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
430
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
434
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
436
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
437
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
438
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
440
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
441
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
442
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
443
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
444
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
445
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
446
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
449
Muitas colocações de Lashley foram deixadas para trás quando técnicas mais
modernas de registro da atividade elétrica dos neurônios em diferentes regiões
do sistema nervoso passaram a ser realizadas.
Donald Hebb, aluno de Lashley, estudou a concepção antilocalizacionista da
memória. Sua observação foi possível intuir a ideia de que certos circuitos do
neocórtex seriam ativados quando um evento fosse percebido.
Então nesta época partia de um conhecimento de representação de eventos e
um fenômeno de evocação, de fundamentação da ativação da lembrança, como
o retorno a mesma condição de excitabilidade, para o último caso.
Assim o circuito responsável por evocar um evento poderia ser ativado pelo
sistema nervoso pela visão, audição e pelas áreas motoras. Com base nos
desdobramentos de Hebb era possível conceber a memória como sendo
distribuída e inerente a todos os circuitos neurais.
Em 1950 Hebb criou um modelo de sinapses no qual supôs que as conexões
mais ativas seriam mais fortalecidas e, portanto, mais estabilizadas, e conexões
frágeis tenderiam a se perder mais facilmente.
David Marr (1945 a 1980) no final da década de 1970 elaborou um modelo
computacional com as informações de Hebb, onde foi possível formular as ideias
de redes neuronais. Os circuitos de neurônios eram percebidos como chips
computacionais. No qual o modelo servia para desenvolver computadores
adaptativos que permitissem a um equipamento desencadear atividades de
aprendizagem diante dos comandos executados e as falhas e acertos, ou
atividades de fracasso ou sucesso no atingimento de objetivos específicos
ligados à programação de tais computadores.
Por não compreensão do sistema de significantes (termo psicanalítico), ou
engramas (termo neurocientífico) deu margens a concepção de Marr fosse
refutada por inúmeros cientistas. Porque o conceito de circuito era percebido
como específico apenas para uma única atividade referencial, e não se idealizou
nesta época a existência de compartilhamento de funções em que 01 único
circuito seria funcional para várias atividades específicas e diferenciadas de
memória.
Os neurônios planejadores e controladores não eram bem conhecidos nesta
época, razão em que a evocação por ativação parcial era percebida com grande
desconfiança do meio científico como uma forma válida de processamento de
informações porque a visão da época percebia que se assim fosse, o sistema
nervoso poderia sinalizar muitos erros devido conexões falhas.
Então Marr passou a evocar o conhecimento de memória temporária para
sinalizar um tipo de consentimento de seus estudos para ter validação científica.
Segundo Cruzeiro, na realidade Marr estava se referindo a manifestação da
Mente Humana como um gerenciador de planejamento que deixava de forma
consciente as elaborações psíquicas em que o regime de urgência manifestava
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
450
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
451
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
452
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
453
Curta Duração
Dura minutos ou horas, garante o sentido de continuidade do presente.
Longa duração
Dura horas, dias ou anos, garante o registro do passado autobiográfico e dos
conhecimentos do indivíduo.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
454
Quanto à natureza
Explícita ou declarativa
Pode ser descrita por meio de palavras e outros símbolos.
Episódica
Tem uma referência temporal: memória de fatos sequenciados.
Semântica
Envolve conceitos atemporais: memória cultural.
De representação percentual
Representa imagens sem significado conhecido; memória pré-consciente.
De procedimentos
Hábitos, habilidades e regras.
Associativa
Associa dois ou mais estímulos (condicionamento clássico), ou um estímulo a
uma certa resposta (condicionamento operante)
Não Associativa
Atenua uma resposta (habituação) ou aumenta-a (sensibilização) através da
repetição de um mesmo estímulo.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
455
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
456
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
458
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
459
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
461
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
462
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
464
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
466
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
467
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
468
Tais fenômenos podem ter duração de dias e induzir alterações estruturais das
sinapses. O resultado é a consolidação da memória nos engramas estáveis e
duradouro da memória de longa duração, conforme Lent.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
469
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
470
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
471
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
472
Para Franz Gall (1757 a 1828) a linguagem era localizada nos lobos frontais,
bem próximo aos olhos. E através de craniometria provou que alguns pacientes
perdiam a fala depois de lesão neste órgão.
Nos conta Doutora Herculano que a frenologia não era muito bem aceita em sua
época. Nesta época mais de 500 casos foram estudados em que se constatava
que Gall pudesse em parte ter alguma razão sobre sua descoberta.
Paul Broca (1824 a 1880) em abril de 1861 após analisar um paciente recém
falecido, e outras análises seguintes, permitiu identificar que a região do cérebro
esquerdo também contribuía e muito para o sentido da comunicação da
percepção da fala humana.
Em 1863 Jean-Martin Charcot (1825 a 1893) descreveu oito casos de afasias
provenientes de lesões no lobo frontal esquerdo. O que levou Broca a deduzir a
especialização do hemisfério esquerdo para a função da linguagem.
Um manuscrito de Marc Dax (1770 a 1837) datado de 1836 depositado na
Académie de Médecine relatava uma associação entre lesões do hemisfério
esquerdo e afasia. Os dados eram integrantes de mais de 40 casos.
Em 1865 Broca publicou um trabalho que sintetizava informações sobre a
questão da lateralidade da fala. E a capacidade de conceber as conexões entre
ideias e palavras era de ambos hemisférios. Porém broca atribuiu à capacidade
de exprimir com movimentos articulados a fala humana era de responsabilidade
do hemisfério esquerdo.
Criou-se assim na medicina desta época um modelo de localização de funções
cerebrais do qual a humanidade até hoje utiliza, no estudo de lesões para
sintetizar o tipo de conhecimento requerido para nomear de onde despertam as
habilidades humanas.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
473
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
474
Assim, para um indivíduo poder estudar outro idioma deverá incorporar uma
estrutura básica necessária para toda a ordenação do idioma no qual pode ser
desdobrada para sintetizar todo o conhecimento requerido para a profundidade
em que um processo de comunicação possa se propagar em nível de fluência
verbal no agrupamento onde o idioma é recém-adquirido.
Muitas vezes os psicolinguísticas desencadeiam testes psicológicos em
indivíduos que estão sendo avaliados quando a fluência e o domínio de um
idioma. Geralmente a organização deste tipo de instrumentação de habilidades
leva em consideração se o indivíduo foi capaz de se orientar quanto a
identificação dos processos psicológicos que permite a emissão e a recepção de
formas de linguagem.
Características mais experimentais como tempo de resposta ocular a um
estímulo linguístico geralmente pode ser utilizado como um teste mais refinado
para medir eficiência do comportamento cerebral numa instrução de leitura de
um conteúdo textual.
Noam Chomsky postulou que a linguagem humana seja universal, mesmo na
existência de uma grande diferenciação de idiomas no planeta. Apreende o
neurolinguista que existem características universais comuns em todos os
idiomas e que estas características seriam derivadas da capacidade biológica
inatas já presentes do DNA humano.
Técnicas para obtenção de imagens funcionais do sistema nervoso e as técnicas
de estimulação e registro elétrico ou magnético do tecido cerebral têm sido
empregadas nos estudos neurolinguísticos.
Nos estudos são observados indivíduos sadios e indivíduos portadores de
doenças neurológicas que envolvem a fala e funções correlatas. Muitas funções
já foram mapeadas devido os equipamentos de imagiamento. Assim problemas
relativos à fala podem ser resolvidos e os distúrbios tratados por neurologistas e
fonoaudiólogos.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
476
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
477
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
478
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
479
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
480
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
481
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
482
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
483
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
484
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
485
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
486
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
487
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
488
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
490
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
491
A leitura não deve ser percebida como uma programação neural computacional,
mas como uma série de instruções que trazem oportunidades para aplicações
de estímulos que podem contribuir para o desenvolvimento humano e pessoal
de um indivíduo que pratica a leitura. A leitura é uma oportunidade de trabalho
interno, onde cada pessoa ou sujeito que a incorpora é sabedor do que deve
ajustar dentro de si para que as oportunidades que se abrem com o
conhecimento possam sinalizar um tipo de benefício para quem deseja se
organizar e passar a construir em sociedade dentro do estabelecimento de um
papel complementar na sociedade que permita a este indivíduo perceber uma
função de utilidade durante o tempo de sua permanência dentro de uma
sociedade.
Então a fixação não é uma componente que deve ser administrada de forma
imperativa e impessoal, porque distintos indivíduos possuem distintas
necessidades e desejos por interação.
Do ponto de vista neurocientífico a leitura é possível graças ao
desencadeamento de uma sequência de fixações e sacadas dos olhos
(movimento de sacada) durante a leitura e reiniciada a cada fixação.
Existe uma tendência da memória quando ativada, de fixar por mais tempo
palavras maiores, palavras raras e palavras imprevistas.
A força da repetição de uma ou mais palavras durante um hábito de leitura pode
provocar um efeito de pula coordenada do movimento de sacada sobre a palavra
prontamente reconhecida que não comprometa a compreensão de uma
sentença, o que facilita mais rapidamente a apropriação de um código de escrita.
Mas de acordo com a celeridade pode gerar erros de leitura quando o código
ignorado não é subsidiariamente incorporado nos outros códigos fixados ao
longo da sentença.
A retenção no hábito da leitura de uma palavra por meio da fixação geralmente
recai de forma mais prolongada sobre as palavras mais importantes de uma
estrutura semântica. As mais importantes são aquelas que detém a
essencialidade do que está sendo transmitido do qual um leitor possa se
apropriar de um sentido interno para a atividade de apropriação da leitura.
Os movimentos oculares no hábito da leitura ficam sobre o estrito controle
cognitivo. Quando um indivíduo na busca de compreensão do que está sendo
transmitido trava a fixação em um determinado trecho de uma sentença, é sinal
que algum elemento despertou sua atenção que deve ou ser memorizado ou
apreendido, porque é fundamental para que algum traço mnêmico seja
despertado para que o sentido integral do aprendizado seja necessário como
ensinamento que deve ser vivenciado dentro da psique através da gestão da
mente humana. Por vezes a perca do sentido em que a frase se estrutura na
cadeia lógica de pensamentos de quem lê, deve recorrer à prática da repetição,
para que o resgate do sentido seja necessário para a aprendizagem da leitura
que está sendo transmitido. Para isto vários códigos utilizam sistema de
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
492
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
494
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
495
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
496
ms = milissegundos
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
498
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
499
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
500
próximo a uma pessoa, o choro de alegria quando se nasce um filho, ... são
ligados ao sistema simpático-parassimpático que induzem estados superiores
de consciência que conectam pessoas dentro de uma vivência e existencialismo
que integra elementos sociais dentro da espécie.
A modulação da razão com a emoção permite gerar o equilíbrio dentro do nível
requerido para desencadear um comportamento humano que não exceda a
barreira da razoabilidade das respostas que devem ser produzidas e
encaminhadas pelas vias de expressão para o meio, sem com isto representar
um perigo para o estado de conservação do organismo.
A amígdala é o botão de disparo para que uma emoção seja desencadeada
através do sistema límbico de um ser humano. Ela recebe as informações
sensoriais e interiores proveniente do córtex e do tálamo, no qual realiza um filtro
ao nivelar a intensidade de propagação dos estímulos no nível emocional,
iniciando o comando para os ajustes fisiológicos para a atuação do hipotálamo
e no tronco encefálico.
Também muito complexa, a razão, envolve muitas operações como o raciocínio,
a resolução de problemas, cálculos mentais, formulação de objetivos,
planejamento, ajuste social do comportamento, pensamento, lógica estruturada,
... O córtex pré-frontal é a principal região envolvida, onde as informações
correntes são armazenadas transitoriamente como engramas operacionais no
córtex pré-frontal ventrolateral. E no córtex pré-frontal dorsolateral as
informações são processadas. No córtex pré-frontal ventromedial após o
processamento, analisa por comparadores as informações para ativação da
memória de longa duração estabelecendo conexão com os objetivos de vida ou
da tarefa que uma pessoa se condicionou a seguir e a reproduzir; esse órgão é
essencial no planejamento das ações e o despertar da orientação motivacional
que coordena a necessidade de execução ou concretização das atividades
humanas que devem ser realizadas com o objetivo de suprir e gerar realização
dos critérios do planejamento de um indivíduo. No córtex cingulado anterior é
responsável por orientar o foco e a atenção cognitiva, necessários para a seleção
das informações essenciais, relevantes e importantes para fusionar o indivíduo
dentro da programação do objetivo a que se destina a realização de uma tarefa.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
503
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
504
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
505
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
508
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
509
O córtex cingulado recebe projeções das áreas corticais associativas que dentro
desta teoria formaria as bases da experiência subjetiva da emoção. Logo, ao
circuito foi adicionado a amigdala. E concluiu-se que o hipocampo não era um
mecanismo neural determinante para a ativação de uma emoção, mas sim um
poderoso consolidador da memória explícita inclusive as que trazem conteúdos
emocionais. Descobriu-se que a amigdala é um verdadeiro botão de disparo que
desperta os mecanismos neurais para a ativação da emoção, pois ela controla
as manifestações fisiológicas que acompanham as emoções. A tarefa é
realizada pelos sistemas: autônomo, endócrino e imunitário. Lent afirma que
algumas manifestações comportamentais foram atribuídas ao hipotálamo. Em
2012 ainda não se sabia bem ao certo a participação nas emoções do grupo de
núcleos anteriores do tálamo.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
510
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
511
vida. E tem uma posição de sinalização que indica um tipo de disposição para o
enfrentamento.
O medo é acionado pelo sistema simpático do sistema nervoso. As regiões
eferentes envolvidas são o sistema motor somático e o sistema nervoso
autônomo.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
512
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
513
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
514
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
515
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
516
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
517
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
518
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
520
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
521
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
522
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
523
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
525
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
526
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
527
culpado mais provável. Ilustra bem o dilema sobre as experiências vividas por
um ser humano inteligente que quer a todo custo se compreender e para isto faz
do seu desejo de conhecimento o desenvolvimento e suporte das neurociências.
Datam-se remotamente as primeiras cirurgias. Existem registros no Egito Antigo
de trepanações há quatro mil anos atrás. E mais recente, existem registros na
Idade Média e no Renascimento como mostram as pinturas destas épocas.
Dos séculos XVII ao XIX, doenças mentais eram tratadas com a aplicação de
água fria na cabeça e “contrairritantes” produzidos a partir de diversas
substâncias aplicadas conforme a necessidade.
No século XX, Wagner von Jauregg (1862 a 1930) criou o uso induzido da febre
terapêutica que tratava a “demência paralítica” no qual tem associação ou
pareontologia com a sífilis do sistema nervoso. O tratamento era realizado a
partir de um protozoário causador da malária. Embora o tratamento
representasse a destruição de algumas áreas cerebrais permitia aliviar distúrbios
psiquiátricos severos e intratáveis. Este tratamento é chamado de psicocirurgia.
Ou cirurgia psiquiátrica.
Egas Moniz (1874 a 1955) foi o responsável por disseminar a psicocirurgia. Outro
expoente desta época foi Gottlieb Burckhandt.
Em 1930 a teoria de Cannon-Bard chamava bastante atenção e trazia como
argumento que o córtex cerebral e os lobos frontais exerciam controle sobre os
centros do tronco encefálico, responsáveis pelas emoções primitivas.
Um simpósio em 1935 para a apresentação de dados do experimento com um
chipanzé Becky, do experimento de Carlyle Jacobson e John Fulton ganhou
muita atenção devido o animal ter ficado dócil, onde seu quadro anterior era de
extrema agressividade, cujo efeito de mansidão surgiu após a ablação dos dois
lobos frontais.
A percepção de Moniz da aplicação da descoberta dos médicos com o
experimento no macaco, fez com que ele introduzisse a ideia em uma paciente
humana, no qual possibilitou que ela tivesse recuperação de seu quadro
funcional em virtude do adoecimento de uma sífilis nervosa.
Walter Freeman (1895 a 1972) e James Watts (1904 a 1994) operaram pacientes
psiquiátricos desde 1936 através de lobotomia, que interrompia a conexão dos
lobos frontais com os circuitos da emoção.
Em 1950 essas práticas começaram a declinar com a introdução de
psicotrópicos para o tratamento da esquizofrenia (clorpromazina) Em 1970 se
pensou novamente em psicocirurgia para o tratamento permanente para
criminosos.
A desvantagem principal da psicocirurgia é a irreversibilidade do potencial
criativo do paciente, e sua capacidade de usufruir de experiências emocionais e
intelectuais.
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
528
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com
529
– DESKTOP: www.lenderbook.com –
– CELULAR: www.lenderbook.com/App –
Max Diniz Cruzeiro: contato@lenderbook.com