Projeto Integrador I - OS EXPLORADORES DE CAVERNA
Projeto Integrador I - OS EXPLORADORES DE CAVERNA
Projeto Integrador I - OS EXPLORADORES DE CAVERNA
JUIZ DE FORA
NOVEMBRO/2018
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SUMÁRIO
Introdução ........................................................................................................................03
Objetivos ...........................................................................................................................04
Resumo....... ......................................................................................................................05
Formação Geral..................................................................................................................07/08
Ciencia Politica..................................................................................................................10
Antropologia......................................................................................................................11/12
Conclusão...........................................................................................................................13
Bibliografia .........................................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
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OBJETIVOS
GERAL:
Resumo do livro e demonstrar as varias vertentes com as disciplinas do curso de
direito.
ESPECÍFICOS:
- Formação Geral
- Introdução ao Estudo do Direito I
- Ciência Política
- Antropologia
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RESUMO DO LIVRO
1º - Foster: Ele propôs que os acusados não poderiam ser condenados, pois as leis
legais não se encaixavam neste caso. Foster diz que como as leis legais são para a
sociedade, os quatros réis não estavam numa sociedade, então as leis legais perdem
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valor e entra as leis naturais. Aqueles homens só fizeram aquilo para garantir a própria
sobrevivência.
3º - Keen: Fala que se ele pudesse ele iria libertar todos, pois eles já sofreram demais.
Mas como o seu trabalho não é moral e sim legal, ele necessita aplicar a lei. A lei diz
que todo homem que matar outro vai cumprir com a pena de morte, ele acusa os réus.
1) FORMAÇÃO GERAL
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- Relação da Formação Geral com o caso: Pelo prisma dos direitos humanos, tópico
trabalhado na disciplina Formação Geral, matar um homem para se alimentar de sua carne
não seria uma opção.
Dentro da caverna, não estavam assegurados nenhum direito humano, estavam privados por
exemplo da liberdade, mas estavam em grau de igualdade, pois todos estavam presos!!
‘Matar um homem para se alimentar de sua carne não seria uma opção”
Mas também não tiveram outra opção ante o silencio das autoridades questionadas, conforme
esta no próprio texto:
Em minha opinião, creio que logicamente os exploradores fizeram a única coisa possível a
fim de saírem da caverna com vida.
Se mutilassem seus próprios órgãos a fim de se alimentar deles, creio que também não seria
uma solução, dado as condições que estavam. Eles teriam que fazer a amputação com
materiais não esterilizados, num local extremamente úmido e rico em bactérias, nestas
condições provavelmente todos que se mutilassem seriam mortos devido a infecção que viria.
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É praticamente impossível para qualquer ser humano manter o seu controle emocional diante
do iminente risco de morte, complementado ainda pelo medo de ser sacrificado enquanto
dorme ou apunhalado pelas costas, gerando contenda e desconfiança entre eles.
Ocorre que nesse momento “nasce” uma situação de perigo atual, e de injusta agressão
eminente e diante de um risco de vida o homem faz de tudo para sobreviver, inclusive tirar a
vida de outrem para não perder a sua. Uma situação de pavor, que só pode ser compreendida
por alguém que passou por situação semelhante, uma busca imensa de sobreviver.
“Os direitos humanos estão vinculados com os direitos naturais, e descendem desta tradição,
eles constituem o elemento utópico por trás dos direitos legais. Os direitos humanos
representam a necessária e impossível reivindicação da lei à justiça. Eles extraem sua força do
sofrimento do passado e das injustiças do presente e atuam como parasitas no corpo dos
direitos, ao consumir o hospedeiro e projetar um futuro a partir de uma história jurídica
(DOUZINAS, 2009, p. 383).”
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2) – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO I
Relação da Introdução ao Estudo do Direito I com o caso: As normas são feitas para
regulamentar uma sociedade, garantindo ordem/paz social e segurança jurídica. Dentro da
caverna, numa situação completamente adversa, os exploradores fizeram novas regras. As
regras do Direito regem a sociedade não eram cabíveis na caverna. Em razão do estado de
necessidade, chegaram à conclusão de que um dos exploradores deveria ser morto para que os
demais se alimentassem da carne dele.
Vale lembrar que o sacrifício veio após um período de 21 dias sem alimentos, e a única
maneira de se manterem vivos foi comendo a carne de um deles, não havia outro modo para
os exploradores se alimentarem, e sendo água e comida indispensáveis à vida, não tendo eles
alternativas, pois havia o risco de morte por desnutrição, sendo inviável aguardar a morte
natural de um dos indivíduos para se alimentarem de sua carne, visto o lapso temporal
exigido, diminuindo ainda mais as chances de sobrevivência, sendo adiado o máximo
possível à medida extrema de sobrevivência conforme relatos dos réus.
Ainda de acordo com o texto do art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental
ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão,
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento. Entende-se que no período em que estavam afastados da sociedade, os
acusados sofreram variações mentais causadas pelas circunstâncias do meio em que se
encontravam o que influenciou no comportamento psicossocial deles. Não possuía desta
forma, o discernimento mental mínimo necessário para tornar o sacrifício punível.
3) - Relação da Ciência Política com o caso: A opção a que chegaram, de matar um colega
para se alimentarem de sua carne, não foi imposta. Houve uma votação para sua aceitação e,
posteriormente, houve sorteio de quem deveria ser morto. Nada foi imposto, tudo debatido e
decido de forma imparcial. Esse modelo se assemelha à democracia.
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Sim. Houve democracia, a partir da decisão de cada um, e foi através do voto, sem qualquer
ameaça, tudo consentido.
Pode a democracia ser imposta e continuar democracia? Tomada de cima para baixo e sem
ponto de toque com o sistema de valores do povo, a lei estaria condenada a ser transgredida.
Pior: Direitos humanos impostos nada mais são que justificação para a dominação do mais
forte, do mais rico, do mais letrado e assim por diante (RUFINO DOS SANTOS, s/d, s/n).5
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direitos humanos universais, ou os mesmos dependerão da cultura de uma determinada
sociedade?
Novamente temos que colocar o estado de necessidade, pois nesse caso em minha opinião,
não se pode falar ou pensar que no estado em que se encontravam a cultura e ou direitos
universais valeria algo, já que foram privados devido aos acontecimentos.
Quando Roger Wetmore foi morto, o grupo não se encontrava em um estado de sociedade
civil‟ e sim em um estado natural‟. Portanto, as leis impostas aos réus não devem ser as
nossas e sim as apropriadas a eles.”(pág. 14-15).
Sabe-se por meio da Antropologia que a sociedade passou por um estágio triplo de evolução.
Desde a selvageria, passando pela barbárie até a civilização. Estes estágios são os tópicos para
se aferir o desenvolvimento das sociedades.
A fase selvagem permite a prática de atos totalmente reprováveis pelas sociedades civilizadas,
como o canibalismo. Esta ação foi praticada pelos exploradores,mas só ocorreu para manter
os seus corpos alimentados e continuarem vivos, uma vez que dentro da caverna não existia
nenhuma outra fonte de alimento. Portanto, deve-se analisar que o grupo estava em um estado de
necessidade.
CONCLUSAO
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O livro é excelente, e leva a variadas conclusões dentro do direito.
Minha opinião pessoal dentro dos fatos aqui narrados é de absolvição dos réus, já que
naqueles momentos vividos não tinham o que fazer a não ser conseguir um meio ainda
que terrível de sobreviver, o tempo necessário a suas salvação, ainda que não soubessem
ao certo se sobreviveriam e quando seriam e se seriam resgatados.
BIBLIOGRAFIA
O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA, LION L. FULLER
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988
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