4 - Sindivig Petrolina
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As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2021 a 31 de dezembro de 2021 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos empregados em empresas
de segurança privada exceto de transporte de valores, com abrangência territorial em Afogados da
Ingazeira/PE, Afrânio/PE, Araripina/PE, Belém do São Francisco/PE, Betânia/PE, Bodocó/PE,
Brejinho/PE, Cabrobó/PE, Calumbi/PE, Carnaíba/PE, Carnaubeira da Penha/PE, Cedro/PE,
Dormentes/PE, Exu/PE, Flores/PE, Floresta/PE, Granito/PE, Ibimirim/PE, Iguaracy/PE, Inajá/PE,
Ingazeira/PE, Ipubi/PE, Itacuruba/PE, Itapetim/PE, Jatobá/PE, Lagoa Grande/PE, Manari/PE,
Mirandiba/PE, Moreilândia/PE, Orocó/PE, Ouricuri/PE, Parnamirim/PE, Petrolândia/PE, Petrolina/PE,
Quixaba/PE, Salgueiro/PE, Santa Cruz da Baixa Verde/PE, Santa Cruz/PE, Santa Filomena/PE, Santa
Maria da Boa Vista/PE, Santa Terezinha/PE, São José do Belmonte/PE, São José do Egito/PE, Serra
Talhada/PE, Serrita/PE, Sertânia/PE, Solidão/PE, Tabira/PE, Tacaratu/PE, Terra Nova/PE, Trindade/PE,
Triunfo/PE, Tuparetama/PE e Verdejante/PE.
PISO SALARIAL
Fica modificada a cláusula que trata do adicional de risco de vida, a qual nessa nova convenção passa a ter
a ter a seguinte redação: as empresas pagarão o adicional de periculosidade, observando as regras
estabelecidas na Lei nº 12.704/2012 e a sua regulamentação pela Portaria MTE 1.855/2013. Em
consequência, a remuneração dos vigilantes será constituída das seguintes parcelas:
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PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica garantido que em caso de modificação da política salarial do Governo ou
perdas salariais, as partes convenentes poderão a qualquer tempo, voltarem a negociar objetivando a
reposição dessas perdas.
PARÁGRAFO QUARTO: Nos reajustes acima estabelecidos, incluem-se as antecipações, perdas e outras
demais correções salariais, decorrentes da legislação oficial, acordos, adotados no período de 1º de janeiro
de 2020 a 31 de dezembro de 2020.
PARÁGRAFO QUINTO: Fica convencionado que os empregados que percebem salário superior a
R$ 6.101.06 (seis mil, cento e um reais e seis centavos), terão os seus reajustes tratados diretamente com
seus empregadores, pela livre negociação, desde que não se encontre tipificadas as funções de vigilantes,
inspetor de área, inspetor de permanência, inspetor de base, inspetor de ronda, inspetor de eletrônica,
inspetor de contrato, segurança pessoal, monitor de contrato, supervisores de segurança, supervisor de
operação e fiscais. Na hipótese dos demais empregados que percebem salários superiores ao piso dos
vigilantes será aplicado o índice de 4,52% (quatro vírgula cinquenta e dois por cento), até o limite
estabelecido para a livre negociação, ou seja, R$ 6.101.06 (seis mil, cento e um reais e seis centavos)
PARÁGRAFO SEXTO: As empresas pagarão aos seus empregados a diferença de salário do mês de
janeiro, decorrente do reajuste concedido pela presente norma, quando do efetivo pagamento do salário na
competência do mês de abril do corrente de forma indenizada.
A data para o pagamento do salário mensal deverá obedecer a Legislação Federal aplicável ao presente
caso.
PARÁGRAFO ÚNICO: As empresas que não cumprirem o prazo legal para o pagamento dos salários serão
multadas na forma e percentuais definidos na legislação específica, percentual que incidirá no valor ou
importância salarial em atraso, e que deverá ser paga em favor do empregado prejudicado, excetuando-se
os casos de força maior.
PARÁGRAFO ÚNICO – As empresas que optarem pela emissão eletrônica dos recibos de pagamento, via
rede bancária ou outra forma eletrônica, deverão respeitar a presente Cláusula em sua totalidade, ficando
dispensadas apenas de colher a assinatura do empregado na sua respectiva via do recibo de pagamento.
As empresas fornecerão obrigatoriamente a 2ª via do holerite aos empregados que o solicitarem.
Á
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As empresas que realizarem o pagamento de sua folha mensal em cheques deverá efetuar tais pagamentos
pelo menos 3 (três) horas antes do término do expediente bancário.
As empresas concederão reembolso de passagens para o empregado vigilante que se deslocar da sede
para o posto em que for designado, bem como, quando tiver de utilizar mais de uma condução em
decorrência de transferência de posto.
As empresas asseguram aos empregados o reembolso total das despesas de alimentação e pernoite
quando os serviços sejam executados a mais de 150 km (cento e cinquenta quilômetros) da área
metropolitana do posto em que estiver lotada, desde que o empregado não possua residência própria ou
alugada no local de prestação de serviço, ou ainda, que a empresa não possua acomodações adequadas.
O custo dos contratos de prestação de serviços vigentes sofrerá um impacto econômico financeiro de
acordo com o percentual de acréscimo de 5,45% (quatro vírgula quarenta e um por cento), considerando
exclusivamente o custa da mão de obra utilizada na realização dos serviços.
GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO
PARÁGRAFO SEGUNDO: Visando melhor atender às necessidades contratuais das empresas, fica
autorizado que, num mesmo posto, haja remuneração diferenciada para vigilante que tenha por designação
expressa, emitida pela empresa empregadora, funções transitórias e de confiança, como as de Líder,
Supervisor, ou cargo equivalente.
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OUTRAS GRATIFICAÇÕES
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
Quando em virtude das necessidades dos serviços o empregado tiver sua jornada prorrogada além das 02
(duas) horas da sua escala normal, independente de qual seja a escala, ficará a empresa obrigada a
fornecer-lhes refeição e quando assim não o fizer reembolsarão as despesas efetuadas a esse fim.
PARÁGRAFO ÚNICO: Na hipótese do item acima, a quantia equivalente à refeição fornecida não
repercutirá na remuneração e nem poderá ser considerada salário in natura.
As empresas concederão aos seus empregados vale alimentação no valor de face de R$ 28,39 (vinte e oito
reais e trinta e nove centavos), efetivamente, por dia trabalhado a partir do mês de janeiro de 2021.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A parcela referente ao auxílio alimentação não constitui salário in natura, nos
termos do Art. 3º, da Lei 6.321/76, c/c Arts. 4º e 6º Decreto nº. 5, de 05 de janeiro de 1991.
PARÁGRAFO TERCEIRO: O auxílio alimentação previsto nessa cláusula será concedido observando-se as
determinações contidas no Programa de Alimentação do Trabalhador.
PARÁGRAFO SEXTO: As empresas pagarão a diferença referente ao mês de janeiro no salário do mês de
abril.
SEGURO DE VIDA
As empresas se obrigam a realizar seguro de vida individual ou em grupo para os vigilantes, objetivando
indenizações em caso de morte ou invalidez permanente em serviço, consoante a legislação vigente
atinente a segurança privada.
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PARÁGRAFO PRIMEIRO: Nos termos da legislação que trata o caput, o valor desse seguro é
correspondente, em caso de morte, a 26 (vinte e seis) vezes o salário do Vigilante, e, em caso de invalidez,
a 52 (cinquenta e duas) vezes esse mesmo salário.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Será dada prioridade para a contratação do seguro estabelecido no caput,
aquele contratado pelo FENAVIST, em razão dos benefícios concedidos, particularmente o pagamento do
funeral do vigilante quando em serviço.
OUTROS AUXÍLIOS
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Sem ônus de quaisquer espécies para os representados da entidade profissional
e a título de contribuição para o sistema, as empresas do segmento empresarial, inclusive aquelas que
contratam por período temporário, recolherão em favor da empresa gestora contratada para gerir esse
benefício, a importância mensal de R$ 47,66 (quarenta e sete reais e sessenta e seis centavos) por cada
empregado, por mês, devendo o valor correspondente ser recolhido a empresa gestora até o dia 10 do mês
subsequente.
PARÁGRAFO SEXTO: Em caso de descumprimento dessa obrigação por parte das empresas, os
sindicatos se comprometem a não fornecer Declaração de Regularidade Sindical e Convencional, além de
que caracterizará ilícito de apropriação indébita o não repasse do valor recebido do contratante.
PARÁGRAFO OITAVO: O presente serviço social não tem natureza salarial, por não se constituir em
contraprestação de serviços, tendo caráter compulsório e ser eminentemente assistencial.
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PARÁGRAFO DÉCIMO: O sindicato obreiro obriga-se a denunciar aos tomadores de serviços, no prazo de
até 10 (dez) dias, contados da data prevista para cumprimento da obrigação, o descumprimento da norma
por parte da empresa prestadora, bem como promover as ações necessárias ao recebimento do valor
devido.
Fica garantida a não celebração de um novo contrato de experiência para o empregado readmitido no
período de 01 (um) ano na mesma função, desde que tenha cumprido integralmente o contrato de
experiência anterior.
Na obediência estrita aos critérios adotados em documento firmado pelas entidades convenentes, perante o
Ministério Público do Trabalho da 6ª Região, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego -
Pernambuco e Delegacia Especializada de Segurança Privada – DELESP/PE, faculta-se excepcionalmente
a contratação de vigilantes para eventos extraordinários.
Considerando a tipicidade das atividades dos vigilantes, o risco que a função representa, a necessidade do
pré-requisito da função aprovação em curso de formação e reciclagem periódica profissional, o disposto no
art. 405, inciso I da CLT, o disposto no art. 67, inciso II do ECA e o disposto no art. 16, incisos II e IV da Lei
7.102/83, as partes reconhecem que os empregados que executam as funções de vigilantes devem ser
excluídos da base de cálculo utilizada para apuração da quantidade de aprendizes a serem contratados.
DESLIGAMENTO/DEMISSÃO
As empresas se obrigam a comunicar, por escrito, aos seus empregados vigilantes a fundamentação da
demissão, sempre que tal fato ocorrer sobre a alegação de justa causa, gerando a falta de tal comunicação
à presunção de que a dispensa se deu sem justa causa, desde que, não haja recusa por parte do
empregado em colocar o ciente nessa comunicação.
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O empregado que contar mais de 10 anos na mesma empresa, ainda que em períodos descontínuos, sendo
desligado sem justa causa nos 06 (seis) meses que antecedem a data de sua aposentadoria e desde que
tenha comunicado esse fato oficialmente a sua empregadora, receberá a título de indenização o valor
corresponde ao seu salário.
Em face da conciliação celebrada nos autos do processo n.º 09099-2002-000-06-00-2 (AAN - 00022/02),
promovido pelo Ministério Público, as empresas se obrigam quando da necessidade da contratação de
novos empregados, darem preferência a portadores de deficiência física, enquadrados no Art. 4º, do
Decreto n.º 3.298/99, devendo para tal observar os seguintes procedimentos:
PARÁGRAFO PRIMEIRO: As empresas farão publicar, em dois finais de semana em cada mês, durante
três meses, em jornal de grande circulação nos Estados onde tiver estabelecimento, a abertura de
programa de contratação de pessoas portadoras de deficiência e beneficiários reabilitados da Previdência
Social, para eventuais vagas que venham a ocorrer em seu quadro, indicando local para recebimento de
currículos.
b) Às entidades de e para pessoas portadoras de deficiência conforme listagem disponível na página
eletrônica da Procuradoria Geral do Trabalho (http://www.pgt.mpt.gov.br.), informando-lhes da
disponibilidade de vagas e das exigências necessárias ao seu preenchimento, bem como solicitando a
indicação, no prazo de 15 (quinze) dias, de candidatos que se enquadrem, nos termos do Art. 93, da Lei nº
8.213/91 e Art. 36, do Decreto nº 3.298/99 (beneficiário reabilitado ou portador de deficiência).
PARÁGRAFO TERCEIRO: Ter-se-á por cumprida a exigência legal relativamente àquela vaga, podendo a
empresa realizar livremente a contratação de trabalhador, ainda que não seja beneficiário reabilitado ou
portador de deficiência, nas hipóteses de:
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b) Os candidatos indicados ou que tenham se apresentados não atenderem à convocação da empresa para
participação em testes seletivos;
c) Os candidatos indicados ou que tenham se apresentados serem reprovados nos testes seletivos;
PARÁGRAFO SEXTO: A presente cláusula abrangerá todas as unidades da empresa no território nacional.
PARÁGRAFO SÉTIMO: As empresas deverão, ainda, a observar o disposto no § 1º do Art. 36, do Decreto
3.298/99.
As empresas, que porventura, venham a assumir, em decorrência de processo de licitação pública, contrato
de prestação de serviço de outra empresa, obrigam-se a contratar, pelo menos 90% (noventa por cento) dos
efetivos lotados naquele contrato, desde que esse efetivo haja sido colocado a sua disposição, por escrito,
pela empresa remanescente, no prazo de 30 (trinta) dias anteriores ao início do novo contrato.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O percentual previsto no caput poderá deixar de ser atendido nas seguintes
hipóteses:
a) Que não haja recusa do empregado em ser contratado pela nova empresa;
QUALIFICAÇÃO/FORMAÇÃO PROFISSIONAL
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Vigilante é a pessoa habilitada e preparada, nos termos da legislação específica, (Lei 7.102/83).
Convencionam as partes que as Empresas anotarão nas CTPS’s dos profissionais a real função
desempenhada pelo mesmo.
TRANSFERÊNCIA SETOR/EMPRESA
As empresas respeitarão o direito do empregado em permanecer prestando serviços nas cidades onde foi
contratado, não podendo ocorrer transferência sem anuência do mesmo, observado o disposto no art. 469,
do Diploma Consolidado.
As empresas pagarão as despesas de mudança do empregado, desde que a transferência seja de iniciativa
da própria empresa e importe necessariamente em mudança de residência e esta não ocorra dentro da
Região Metropolitana do Recife.
Serão realizadas, mensalmente, revisão e manutenção das armas e munições utilizadas nos postos de
serviços pelas empresas.
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As empresas prestarão assistência jurídica aos seus empregados vigilantes, sempre que se fizer
necessário, em virtude de prática de ações no desempenho de suas funções em defesa do patrimônio sobre
sua guarda, devidamente comprovada.
É vedado às empresas descontar dos salários de seus empregados qualquer importância a título de
indenização de armas ou outros instrumentos de trabalho, bem como qualquer bem que esteja sobre sua
guarda, que tenham sido furtados, roubados, ou danificados, salvo nos casos de dolo ou culpa do
empregado, devidamente comprovado em sindicância.
Sempre que ocorrer promoção de seus empregados, as empresas procederão ao devido registro em suas
respectivas CTPS’s, especificando o valor correspondente à gratificações ou dos aumentos dos salários a
que porventura tiveram direito.
Fica ajustado que o Dia do Vigilante será comemorado no dia 22 de junho de cada ano, não sendo, porém,
considerado como feriado.
Convencionam as partes, que poderá ser firmado convênio com Instituições Financeiras objetivando a
concessão de empréstimo consignado, nos termos estabelecidos na Lei 10.820/2002, bem como com
Farmácias ou Óticas, ficando as empresas, mediante autorização expressa do empregado, obrigadas a
efetuarem os descontos nos respectivos salários, sob a rubrica correspondente, desde que a entidade
conveniada encaminhe, oficialmente, por protocolo, até 5 (cinco) dias úteis que antecede o fechamento da
folha.
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Em face da Lei n. 13709/18 e atos normativos dela decorrentes, as entidades convenentes fixam, conforme
disposições contidas nos artigos 7º, inciso I, 11, inciso I, c/c 9º, § 3º, que os dados pessoais dos
trabalhadores, tais como nome, CPF, endereço residencial, certificado de formação/reciclagem e todos os
dados necessários para atender às normas e regras de segurança exigidas pelos tomadores de serviço,
poderão ser compartilhados sempre que necessário e quando autorizados por determinação legal, assim
entendida largo senso, ou quando vinculados diretamente à relação mantida por sua empregadora e seus
clientes, tendo em conta a atividade por ela exercida e as necessidades de segurança. Do mesmo modo,
tocará aos seus empregados estrita observação de tal conduta, no exercício dos seus cometimentos
funcionais, quando do acesso a dados de terceiros, direta ou indiretamente ligados à empregadora e/ou a
sua atividade junto aos clientes tomadores de seus serviços.
OUTRAS ESTABILIDADES
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Estabilidade esta que se inicia no dia posterior a data da comunicação por
escrito a empresa, encerrando-se 90 (noventa) dias após esta comunicação.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Encerrado esse prazo, o Sindicato obreiro, por seu Diretor-Presidente, indicará
o nome do novo delegado sindical.
DURAÇÃO E HORÁRIO
Para a fixação do horário de trabalho dos empregados atingidos pela presente norma, será observado o que
estabelece o art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal e o Termo de Ajuste de Conduta firmado pela
representação profissional perante o Ministério Público Federal do Trabalho, ficando desde já autorizado a
celebração de Acordo Coletivo de Trabalho, com a anuência e chancela dos Sindicatos convenentes,
objetivando a prorrogação e compensação de jornada, no prazo de até 60 (sessenta) dias, contados do
depósito da Convenção Coletiva de Trabalho.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Na hipótese da inobservância do previsto no caput fica instituída multa por
descumprimento da norma no percentual de 10% (dez por cento), por mês de atraso, ao ser calculado sobre
o valor do piso salarial da categoria e revertido em favor do empregado prejudicado.
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A quantidade de horas para todos os empregados é de 191 (cento e noventa e uma) horas efetivamente
trabalhadas, o que adicionado ao repouso remunerado perfaz um total de 220 (duzentos e vinte) horas
mensais.
PRORROGAÇÃO/REDUÇÃO DE JORNADA
Serão consideradas como horas extraordinárias àquelas que excederem o limite previsto no inciso XIII, do
art. 7º, da Constituição Federal e na presente norma, ressalvada a hipótese de Acordo Coletivo de Trabalho,
para fins de compensação de jornada.
Fica dispensado o registro do ponto pelo empregado, nos intervalos para repouso e alimentação, devendo
constar esse período no cartão de ponto, escala ou em livro próprio, na forma do que dispõe o § 2º, do art.
71, da CLT.
As empresas concederão aos seus empregados vigilantes, nos postos de serviços onde os mesmos
permaneçam em pé por mais de quatro horas de trabalho consecutivas, um período de 15 (quinze) minutos
de descanso sentado, sem que haja afastamento do posto de serviço ou local de trabalho, observados os
dispositivos legais de proteção do trabalho atinentes à matéria.
O Vigilante em estabelecimento que exerçam atividades bancárias e/ou similar, será obrigatória a
concessão do intervalo para repouso e/ou alimentação, no horário de 11h às 14h.
CONTROLE DA JORNADA
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As empresas fornecerão cartão individual para registro de frequência, onde os empregados anotarão o
horário de entrada e saída do serviço, obedecendo ao disposto na Cláusula quinta dessa Convenção ou em
Acordo Coletivo de Trabalho a ser celebrado.
FALTAS
A hora noturna, compreendida entre as 22h de um dia às 05h do dia subsequente, será remunerada no
percentual de 20% (vinte por cento) superior à hora diurna, conforme determina o art. 73, da Consolidação
das Leis Trabalho.
As empresas obrigam-se a incidir a média das horas extras, habitualmente praticadas, no repouso semanal
remunerado na proporção de 1/6, bem como, nas verbas rescisórias, 13º salário e outros adicionais.
Fica ajustado pelas partes que todas as horas extraordinárias e suplementares serão remuneradas com um
adicional de 50% (cinquenta por cento).
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
As empresas fornecerão para os vigilantes que exercem as suas atividades em estabelecimentos bancários,
desde que autorizadas pelo Ministério da Justiça, coletes à prova de bala.
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As empresas fornecerão, gratuitamente, aos seus empregados vigilantes, quando a serviço em campo
aberto ou área sem cobertura, uma capa ou agasalho destinado a sua proteção, somente sendo concedida
nova capa ou agasalho pela empresa, quando houver desgaste natural, decorrente do uso normal da capa
ou agasalho, o que não poderá ocorrer em período inferior a um ano, ficando subordinada a nova capa ou
novo agasalho à devolução do antigo utensílio.
UNIFORME
As empresas fornecerão aos seus empregados vigilantes os seguintes vestuários, que deverão ser
utilizados exclusivamente nos locais de trabalho para a prestação dos seus respectivos serviços: 02 (duas)
calças, 02 (duas) camisas e 01 (um) par de sapatos, somente sendo concedido novos vestuários pelas
empresas suscitadas, quando houver o desgaste natural, decorrente do uso normal do vestuário e no prazo
mínimo de 01 (um) ano, ficando subordinada à entrega de novo vestuário a devolução do antigo.
EXAMES MÉDICOS
As empresas se obrigam a não descontar do seu empregado, qualquer importância referente a testes e/ou
exames de saúde por ela solicitado ou exigido, quando da sua admissão.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: As empresas que possuírem serviços médicos próprios ou conveniados serão
responsáveis pelos atestados médicos e odontológicos para abono de falta.
PARÁGRAFO SEGUNDO: A falta justificada mediante atestado médico, só será abonada se o referido
atestado for apresentado, mediante contra recibo, ao Departamento de Pessoal das empresas até 96
(noventa e seis) horas, contadas do afastamento do empregado.
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Fica assegurado aos empregados o abono de falta, mediante comprovação por declaração do pediatra,
quando do seu efetivo acompanhamento à consulta médica de filho menor de um ano, devidamente
cadastrado pelo Departamento de Pessoal da empresa, para fins de salário família, ficando essa concessão
limitada a uma vez por ano.
PRIMEIROS SOCORROS
Fica garantido aos empregados, veículo de transporte para aqueles que foram acidentados, durante a sua
jornada de trabalho.
As empresas se comprometem a entregar, quando solicitado oficialmente, cópia do PPP, bem como o
respectivo laudo técnico.
RELAÇÕES SINDICAIS
Os diretores sindicais terão dispensa para participar das reuniões do sindicato, em número máximo de 02
(duas) reuniões ou Assembleias por mês, desde que comunicada prévia e expressamente pelo próprio
sindicato as empresas com uma antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, os empregados que
exercerem cargo de diretoria do sindicato, no total de 13 (treze) diretores, deixará de comparecer ao
trabalho, para exercício de suas funções sindicais, desde que devidamente indicado pelo Diretor-Presidente
da entidade profissional, aplicando-se no caso, o previsto no § 2º do art. 543, da Consolidação das Leis do
Trabalho, sem prejuízo da percepção de seu salário contratual, acrescido do adicional de risco de vida
previsto nesta Convenção Coletiva de Trabalho.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
meses de abril e maio, descontos esses que deverão ser recolhidos aos cofres da entidade profissional, até
10 (dez) dias após os efetivos descontos. Fica garantido o exercício do direito de oposição no prazo de 10
(dez) dias, contados da data do registro dessa convenção.
Com fundamento no Art. 8º, da Constituição Federal e na decisão da Assembleia Geral Extraordinária, as
empresas descontarão, dos empregados sindicalizados, a título de mensalidade, a partir de janeiro de 2021,
para o Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância no Estado de Pernambuco, o percentual
mensal de 3% (três por cento) do salário do empregado, sendo o menor valor a ser descontado a quantia
de R$ 50,79 (cinquenta reais e setenta e nove centavos), valor esse que deverá ser recolhido ao órgão
beneficiário até o quinto dia útil posterior ao efetivo desconto, sob pena do valor ser acrescido de multa de
10% (dez por cento) e juros legais.
As empresas contribuirão para a entidade patronal, com a importância de R$ 39,30 (trinta e nove reais e
trinta centavos) por empregado, devidamente informado ao Departamento de Polícia Federal, em duas
parcelas iguais de R$ 19,65 (dezenove reais e sessenta e cinco centavos) cada, a ser recolhidas até o dia
10 dos meses de abril e maio.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Objetivando o recebimento dos valores que trata o caput, deverão ser
observadas pelas empresas a mesma metodologia utilizada para o pagamento das mensalidades.
PARÁGRAFO ÚNICO: Após os prazos estabelecidos para os recolhimentos, será cobrado para resgates
destes débitos, 2% (dois por cento) de multa, 0,5% (meio por cento) de juros por mês de atraso, mais
correção monetária.
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As empresas permitirão a fixação nas suas dependências de quadro de avisos do sindicato, para que sejam
afixadas comunicações de interesse dos trabalhadores, porém não serão permitidos as de conteúdo
político-partidário ou ofensivo.
As empresas se obrigam a fornecer mensalmente ao sindicato obreiro, a relação nominal dos empregados
associados ao sindicato, fazendo constar o número do CPF e o valor descontado de cada um.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A declaração prevista no caput, só terá validade quando emitida e assinada
conjuntamente pelos respectivos representantes dos sindicatos convenentes ou por quem eles indicarem,
devendo ser apresentada por ocasião das homologações dos haveres rescisórios dos trabalhadores.
PARÁGRAFO QUINTO: A comprovação dos itens relacionados no caput desta cláusula será feita até o dia
10 do mês subsequente.
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PARÁGRAFO OITAVO: A certidão terá validade de 30 dias e será exigida para a certificação de atestados
perante o Conselho Regional de Administração em Pernambuco - CRA-PE.
Fica instituída comissão paritária de apoio técnico administrativo ao sindicato competente, constituída por
dois representantes da categoria patronal e dois representantes da categoria obreira, além de
representantes de órgãos públicos ligados direta ou indiretamente ao setor, caso esses aceitem.
PARÁGRAFO ÚNICO: Essa comissão tem por objetivo melhorar a prestação de serviços de vigilância e
segurança, proporcionando uma maior garantia às empresas e trabalhadores, ficando acordado que
acordos coletivos celebrados pela representação dos trabalhadores dar-se-ão com a ciência para a
representação econômica.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O percentual estabelecido nas planilhas anexadas, poderá ser majorado em
função das peculiaridades de cada serviço contratado.
Na forma do art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, todas as cláusulas previstas nos anteriores acordos
coletivos de trabalho e convenções coletivas de trabalho existentes entre as partes ora acordantes devem
consideradas revogadas, sendo substituídas pelas presentes cláusulas deste instrumento coletivo em
virtude da plena negociação delas o que resulta no estabelecimento de novas condições de trabalho aqui
ajustadas por mútuo consenso.
DISPOSIÇÕES GERAIS
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12/10/2021 22:31 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
Em caso de descumprimento dessa norma, será devido pela parte infratora em favor da parte inocente,
multa de 2% (dois por cento), calculada sobre o valor de R$ 1.693,06 (um mil, seiscentos e noventa e três
reais e seis centavos).
OUTRAS DISPOSIÇÕES
Todos os acordos coletivos preexistentes serão revogados de pleno direito, a partir do registro da presente
Convenção, desde que suas avenças conflitem direta ou indiretamente com as cláusulas nela
convencionadas.
Esta Convenção Coletiva de Trabalho será depositada no Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do
sistema mediador, em conformidade com o art. 614, da Consolidação das Leis do Trabalho.
E por estarem assim justos e acordados, assinam a presente Convenção Coletiva de Trabalho, assistidos
por seus respectivos advogados, para que produza os efeitos legais.
PRESIDENTE
PRESIDENTE
ANEXOS
ANEXO I - ATA AGE
Anexo (PDF)
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