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12/10/2021 22:31 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2021/2021

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PE000069/2021


DATA DE REGISTRO NO MTE: 27/01/2021
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR002705/2021
NÚMERO DO PROCESSO: 13623.100202/2021-16
DATA DO PROTOCOLO: 25/01/2021

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS VIGILANTES DE PETROLINA-PE , CNPJ n. 13.691.072/0001-74,


neste ato representado(a) por seu ;
 
E

SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANCA PRIVADA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, CNPJ n.


24.417.867/0001-05, neste ato representado(a) por seu ;
 
celebram
a
presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO,
estipulando as condições de trabalho
previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de
2021 a 31 de dezembro de 2021 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos empregados em empresas
de segurança privada exceto de transporte de valores, com abrangência territorial em Afogados da
Ingazeira/PE, Afrânio/PE, Araripina/PE, Belém do São Francisco/PE, Betânia/PE, Bodocó/PE,
Brejinho/PE, Cabrobó/PE, Calumbi/PE, Carnaíba/PE, Carnaubeira da Penha/PE, Cedro/PE,
Dormentes/PE, Exu/PE, Flores/PE, Floresta/PE, Granito/PE, Ibimirim/PE, Iguaracy/PE, Inajá/PE,
Ingazeira/PE, Ipubi/PE, Itacuruba/PE, Itapetim/PE, Jatobá/PE, Lagoa Grande/PE, Manari/PE,
Mirandiba/PE, Moreilândia/PE, Orocó/PE, Ouricuri/PE, Parnamirim/PE, Petrolândia/PE, Petrolina/PE,
Quixaba/PE, Salgueiro/PE, Santa Cruz da Baixa Verde/PE, Santa Cruz/PE, Santa Filomena/PE, Santa
Maria da Boa Vista/PE, Santa Terezinha/PE, São José do Belmonte/PE, São José do Egito/PE, Serra
Talhada/PE, Serrita/PE, Sertânia/PE, Solidão/PE, Tabira/PE, Tacaratu/PE, Terra Nova/PE, Trindade/PE,
Triunfo/PE, Tuparetama/PE e Verdejante/PE.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - REAJUSTE E DO PISO SALARIAL

Fica modificada a cláusula que trata do adicional de risco de vida, a qual nessa nova convenção passa a ter
a ter a seguinte redação: as empresas pagarão o adicional de periculosidade, observando as regras
estabelecidas na Lei nº 12.704/2012 e a sua regulamentação pela Portaria MTE 1.855/2013. Em
consequência, a remuneração dos vigilantes será constituída das seguintes parcelas:

Piso Salarial.......................................:  R$  1.302,35


Adicional de Periculosidade 30%...........:  R$    390,71
Total.................................................:  R$  1.693,06

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PARÁGRAFO PRIMEIRO: Considerando  apenas remuneração, reajuste salarial, vale alimentação e


convênio saúde, concedida aos trabalhadores nessa convenção, implica em um  aumento dos custos no
percentual  de 5,45% (cinco vírgula quarenta e  cinco por cento), sobre os valores vigentes em janeiro de
2020.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica garantido que em caso de modificação da política salarial do Governo ou
perdas salariais, as partes convenentes poderão a qualquer tempo, voltarem a negociar objetivando a
reposição dessas perdas.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Ficam autorizadas as empresas que concederam antecipações salariais,


descontarem os percentuais respectivamente concedidos no período de  1º de janeiro de 2020 a 31
de dezembro de 2020.

PARÁGRAFO QUARTO: Nos reajustes acima estabelecidos, incluem-se as antecipações, perdas e outras
demais correções salariais, decorrentes da legislação oficial, acordos, adotados no período de 1º de janeiro
de 2020 a 31 de dezembro de 2020.

PARÁGRAFO QUINTO: Fica convencionado que os empregados que percebem salário superior a
R$ 6.101.06 (seis mil, cento e um reais e seis centavos), terão os seus reajustes tratados diretamente com
seus empregadores, pela livre negociação, desde que  não se encontre tipificadas as funções de vigilantes,
inspetor de área, inspetor de permanência, inspetor de base, inspetor de ronda, inspetor de eletrônica,
inspetor de contrato, segurança pessoal, monitor de contrato, supervisores de segurança, supervisor de
operação e fiscais. Na hipótese dos demais empregados que percebem salários superiores ao piso dos
vigilantes será aplicado o índice de    4,52% (quatro vírgula cinquenta e dois por cento),  até   o limite
estabelecido para a livre negociação, ou seja,  R$ 6.101.06 (seis mil, cento e um reais e seis centavos)

PARÁGRAFO SEXTO:  As empresas pagarão aos seus empregados a diferença de salário do mês de
janeiro, decorrente do reajuste concedido pela presente norma, quando do efetivo pagamento do salário na
competência do mês de abril do corrente de forma indenizada.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA QUARTA - PAGAMENTO SALARIAL - MULTA POR ATRASO NO PAGAMENTO

A data para o pagamento do salário mensal deverá obedecer a Legislação Federal aplicável ao presente
caso.

PARÁGRAFO ÚNICO: As empresas que não cumprirem o prazo legal para o pagamento dos salários serão
multadas na forma e percentuais definidos na legislação específica, percentual que incidirá no valor ou
importância salarial em atraso, e que deverá ser paga em favor do empregado prejudicado, excetuando-se
os casos de força maior.

CLÁUSULA QUINTA - COMPROVANTE DE PAGAMENTO

As empresas fornecerão aos seus empregados, comprovantes de pagamento do salário, indicando,


discriminadamente, a natureza e os valores das diferentes importâncias pagas, dos descontos efetuados e
dos montantes das contribuições para o F.G.T.S. e  Previdência Social.

PARÁGRAFO ÚNICO – As empresas que optarem pela emissão eletrônica dos recibos de pagamento, via
rede bancária ou outra forma eletrônica, deverão respeitar a presente Cláusula em sua totalidade, ficando
dispensadas apenas de colher a assinatura do empregado na sua respectiva via do recibo de pagamento.
As empresas fornecerão obrigatoriamente a 2ª via do holerite aos empregados que o solicitarem.

Á
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OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E


CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

CLÁUSULA SEXTA - EFETUAÇÃO DO PAGAMENTO DO SALÁRIO EM CHEQUE

As empresas que realizarem o pagamento de sua folha mensal em cheques deverá efetuar tais pagamentos
pelo menos 3 (três) horas antes do término do expediente bancário.

CLÁUSULA SÉTIMA - REEMBOLSO DE PASSAGENS

As empresas concederão reembolso de passagens para o empregado vigilante que se deslocar da sede
para o posto em que for designado, bem como, quando tiver de utilizar mais de uma condução em
decorrência de transferência de posto.

CLÁUSULA OITAVA - REEMBOLSO DAS DESPESAS

As empresas asseguram aos empregados o reembolso total das despesas de alimentação e pernoite
quando os serviços sejam executados a mais de 150 km (cento e cinquenta quilômetros) da área
metropolitana do posto em que estiver lotada, desde que o empregado não possua residência própria ou
alugada no local de prestação de serviço, ou ainda, que a empresa não possua acomodações adequadas.

CLÁUSULA NONA - IMPACTO ECONÔMICO FINANCEIRO

O custo dos contratos de prestação de serviços vigentes sofrerá um impacto econômico financeiro de
acordo com o percentual de acréscimo de 5,45% (quatro vírgula quarenta e um por cento), considerando
exclusivamente o custa da mão de obra utilizada na realização dos serviços.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS

GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA - GRATIFICAÇÃO POR POSTOS ESPECIAIS E GRATIFICAÇÃO POR FUNÇÕES


DE LIDERANÇA

É facultado às empresas a concessão de gratificação ou remuneração diferenciada transitória, em razão de


postos considerados especiais. Essas gratificações ou remunerações diferenciadas serão circunscritas
exclusivamente a postos especiais, assim nomeados e classificados pelas empresas em decorrência do tipo
de atividade, condições de trabalho e/ou função desempenhada no tomador de serviço.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: O pagamento de tais gratificações ou remunerações diferenciadas, em razão de


se circunscreverem a determinados postos definidos como especiais pelas empresas, não poderá ser objeto
de isonomia ou equiparação salarial por outros vigilantes, que trabalhem em postos que não tenham as
mesmas condições. 

PARÁGRAFO SEGUNDO: Visando melhor atender às necessidades contratuais das empresas, fica
autorizado que, num mesmo posto, haja remuneração diferenciada para vigilante que tenha por designação
expressa, emitida pela empresa empregadora, funções transitórias e de confiança, como as de Líder,
Supervisor, ou cargo equivalente.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Fica assegurada às empresas, quando do encerramento do contrato em posto


especial ou transferência do vigilante, a supressão da "Gratificação por posto especial" e/ou "Gratificação
por função".

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OUTRAS GRATIFICAÇÕES

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - GRATIFICAÇÃO NATALINA

As empresas garantirão o pagamento da Gratificação Natalina em conformidade com o que determina a


legislação em vigor.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - FORNECIMENTO GRATUITO DE REFEIÇÕES

Quando em virtude das necessidades dos serviços o empregado tiver sua jornada prorrogada além das 02
(duas) horas da sua escala normal, independente de qual seja a escala, ficará a empresa obrigada a
fornecer-lhes refeição e quando assim não o fizer reembolsarão as despesas efetuadas a esse fim.

PARÁGRAFO ÚNICO: Na hipótese do item acima, a quantia equivalente à refeição fornecida não
repercutirá na remuneração e nem poderá ser considerada salário in natura.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - CONCESSÃO DO VALE ALIMENTAÇÃO

As empresas concederão aos seus empregados vale alimentação no valor de face de R$ 28,39 (vinte e oito
reais e trinta e nove centavos), efetivamente, por dia trabalhado a partir do mês de janeiro de 2021.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: A parcela referente ao auxílio alimentação não constitui salário in natura, nos
termos do Art. 3º, da Lei 6.321/76, c/c Arts. 4º e 6º Decreto nº. 5, de 05 de janeiro de 1991.

PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas descontarão do empregado em razão da concessão do vale


alimentação, a importância de até R$ 0,70 (setenta centavos) por dia efetivamente trabalhado.

PARÁGRAFO TERCEIRO: O auxílio alimentação previsto nessa cláusula será concedido observando-se as
determinações contidas no Programa de Alimentação do Trabalhador.       

PARÁGRAFO QUARTO: As empresas que concederem o benefício da alimentação em valor superior ao


previsto no parágrafo primeiro se obrigam a não reduzir esse valor, desde que o mesmo esteja previsto no
contrato celebrado entre a empresa e o tomador dos serviços, prevalecendo, contudo, aqueles acordos
firmados com a representação obreira, no particular.

PARÁGRAFO QUINTO: As empresas que fornecem ou pagam diretamente ao fornecedor a alimentação


dos empregados lotados em estabelecimentos que possuem refeitórios, desde que devidamente
comprovado, ficarão isentas do pagamento do valor estabelecido no caput, ficando facultado, todavia, aos
trabalhadores, optarem entre o recebimento da própria refeição ou do vale alimentação no acima
consignado.

PARÁGRAFO SEXTO: As empresas pagarão a diferença referente ao mês de janeiro no salário do mês de
abril.

SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - SEGURO DE VIDA

As empresas se obrigam a realizar seguro de vida individual ou em grupo para os vigilantes, objetivando
indenizações em caso de morte ou invalidez permanente em serviço, consoante a legislação vigente
atinente a segurança privada.

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PARÁGRAFO PRIMEIRO: Nos termos da legislação que trata o caput, o valor desse seguro é
correspondente, em caso de morte, a 26 (vinte e seis) vezes o salário do Vigilante, e, em caso de invalidez,
a 52 (cinquenta e duas) vezes esse mesmo salário.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Será dada prioridade para a contratação do seguro estabelecido no caput,
aquele contratado pelo FENAVIST, em razão dos benefícios concedidos, particularmente o pagamento do
funeral do vigilante quando em serviço.

OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DOS DIREITOS AS COBERTURAS SOCIAIS

Os beneficiários da presente norma coletiva, independentemente da situação de adimplência ou não da


empresa para com o sistema, terão asseguradas as coberturas sociais estabelecidas na presente norma,
devendo observar  as empresas rigor nos cumprimentos das obrigações estabelecidas nos parágrafos
seguintes, tudo na conformidade do ajustado perante o Ministério Público do Trabalho da 6ª Região.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Sem ônus de quaisquer espécies para os representados da entidade profissional
e a título de contribuição para o sistema, as empresas do segmento empresarial, inclusive aquelas que
contratam por período temporário,  recolherão em favor da empresa gestora contratada para gerir esse
benefício, a importância mensal de R$ 47,66 (quarenta e sete reais e sessenta e seis centavos) por cada
empregado, por mês, devendo o valor correspondente ser recolhido a empresa gestora até o dia 10 do mês
subsequente.

PARÁGRAFO SEGUNDO: O Sindicato Obreiro e o Sindicato Patronal acompanharão os procedimentos


realizados pela gestora contratada, que apresentará relatórios mensais que se limitam aos atendimentos
médicos ambulatoriais, consultas por suas especialidades, exames laboratoriais de baixa complexidade e
dos tratamentos de: Odontologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, bem como dos benefícios sociais
e as providências necessárias para o atendimento dos eventos.

PARÁGRAFO TERCEIRO: A empresa gestora  se responsabilizará pelos benefícios sociais e as


providências necessárias para o atendimento dos laborantes.

PARÁGRAFO QUARTO: A empresa gestora prestará assistência social diretamente ao beneficiário da


presente norma e, na hipótese de falecimento, aos seus familiares, observando para essa situação o que
determina a legislação previdenciária, devidamente acompanhada pela representação obreira.

PARÁGRAFO QUINTO: Os sindicatos convenentes fiscalizarão a concessão dos benefícios concedidos


aos trabalhadores, bem como as receitas previstas no parágrafo primeiro, se comprometendo,
conjuntamente, a promover as ações necessárias objetivando o repasse dos recursos por parte das
empresas.

PARÁGRAFO SEXTO: Em caso de descumprimento dessa obrigação por parte das empresas, os
sindicatos se comprometem a não fornecer Declaração de Regularidade Sindical e Convencional, além de
que caracterizará ilícito de apropriação indébita o não repasse do valor recebido do contratante.

PARÁGRAFO SÉTIMO: Os sindicatos comprometem-se a fazer gestões perante os entes públicos, no


sentido de que constem de todas as planilhas de custos de editais de licitações a provisão financeira para
cumprimento desta assistência social e de saúde, a fim de que seja preservado o patrimônio jurídico dos
trabalhadores em consonância com o artigo 444 da CLT. 

PARÁGRAFO OITAVO: O presente serviço social não tem natureza salarial, por não se constituir em
contraprestação de serviços, tendo caráter compulsório e ser eminentemente assistencial.

PARÁGRAFO NONO: Sempre que necessário à comprovação do cumprimento da Convenção Coletiva de


Trabalho e nas homologações trabalhistas deverá ser apresentado as guias de recolhimento quitadas,
devendo o Sindicato Obreiro fazer ressalva no TRCT ressaltando o descumprimento da norma. 

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PARÁGRAFO DÉCIMO: O sindicato obreiro obriga-se a denunciar aos tomadores de serviços, no prazo de
até 10 (dez) dias, contados da data prevista para cumprimento da obrigação, o descumprimento da norma
por parte da empresa prestadora, bem como promover as ações necessárias ao recebimento do valor
devido. 

PARÁGRAFO DÉCIMO-PRIMEIRO: O sindicato obreiro promoverá ação de cumprimento, na hipótese de


descumprimento da presente avença, ficando desde já acordado que, nesse caso, incidirá multa de 10%
(dez por cento) sobre o montante devido e incidência de juros de 1% (um por cento) ao mês e correção
monetária, contados da data do inadimplemento, devendo a entidade laboral repassar este valor no prazo
de 72 (setenta e duas) à gestora do plano de assistência. 

PARÁGRAFO DÉCIMO-SEGUNDO: Na hipótese de descumprimento do parágrafo primeiro da presente


avença, a empresa gestora da prestação dos serviços estabelecidos no caput, adotará medidas de proteção
ao crédito, ações cartoriais e judiciais necessárias. 

PARÁGRAFO DÉCIMO-TERCEIRO: A empresa contratada obriga-se a entregar mensalmente relatório das


medidas tomadas e da prestação de serviços realizados, bem como entregar a relação dos empregados
atendidos por empresa.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES

NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

Fica garantida a não celebração de um novo contrato de experiência para o empregado readmitido no
período de 01 (um) ano na mesma função, desde que tenha cumprido integralmente o contrato de
experiência anterior.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - CONTRATAÇÃO DE VIGILANTES PARA EVENTOS


EXTRAORDINÁRIOS

Na obediência estrita aos critérios adotados em documento firmado pelas entidades convenentes, perante o
Ministério Público do Trabalho da 6ª Região,  Superintendência Regional do Trabalho e Emprego -
Pernambuco e Delegacia Especializada de Segurança Privada – DELESP/PE, faculta-se excepcionalmente
a contratação de vigilantes para eventos extraordinários.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - CONTRATAÇÃO DE APRENDIZ

Considerando a tipicidade das atividades dos vigilantes, o risco que a função representa, a necessidade do
pré-requisito da função aprovação em curso de formação e reciclagem periódica profissional, o disposto no
art. 405, inciso I da CLT, o disposto no art. 67, inciso II do ECA e o disposto no art. 16, incisos II e IV da Lei
7.102/83, as partes reconhecem que os empregados que executam as funções de vigilantes devem ser
excluídos da base de cálculo utilizada para apuração da quantidade de aprendizes a serem contratados.

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - COMUNICAÇÃO DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA

As empresas se obrigam a comunicar, por escrito, aos seus empregados vigilantes a fundamentação da
demissão, sempre que tal fato ocorrer sobre a alegação de justa causa, gerando a falta de tal comunicação
à presunção de que a dispensa se deu sem justa causa, desde que, não haja recusa por parte do
empregado em colocar o ciente nessa comunicação.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA - DECLARAÇÃO DE ANTECEDENTES PROFISSIONAIS

As empresas fornecerão aos seus empregados, quando solicitado, declaração de antecedentes


profissionais, desde que o empregado não tenha sido afastado por justa causa, devendo a referida
declaração conterem o tempo de serviço, a função desempenhada e a expressão “que nada desabone a
sua conduta profissional”.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - EMPREGADO PRÉ-APOSENTADORIA

O empregado que contar mais de 10 anos na mesma empresa, ainda que em períodos descontínuos, sendo
desligado sem justa causa nos 06 (seis) meses que antecedem a data de sua aposentadoria e desde que
tenha comunicado esse fato oficialmente a sua empregadora, receberá a título de indenização o valor
corresponde ao seu salário. 

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - ADMISSÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

 
Em face da conciliação celebrada nos autos do processo n.º 09099-2002-000-06-00-2 (AAN - 00022/02),
promovido pelo Ministério Público, as empresas se obrigam quando da necessidade da contratação de
novos empregados, darem preferência a portadores de deficiência física, enquadrados no Art. 4º, do
Decreto n.º 3.298/99, devendo para tal observar os seguintes procedimentos:

PARÁGRAFO PRIMEIRO: As empresas farão publicar, em dois finais de semana em cada mês, durante
três meses, em jornal de grande circulação nos Estados onde tiver estabelecimento, a abertura de
programa de contratação de pessoas portadoras de deficiência e beneficiários reabilitados da Previdência
Social, para eventuais vagas que venham a ocorrer em seu quadro, indicando local para recebimento de
currículos.

PARÁGRAFO SEGUNDO: No momento em que houver necessidade de contratações de empregados,


deverão as empresas oficiar, nos locais onde existirem as vagas:

a)    Às Delegacias Regionais do Trabalho e às Unidades de Referência de Reabilitação Profissional do


Instituto Nacional de Seguro Social-INSS, mediante protocolo ou através da internet ou qualquer outro
programa informatizado que aqueles órgãos possuam para recebimento de correspondências;

b)      Às entidades de e para pessoas portadoras de deficiência conforme listagem disponível na página
eletrônica da Procuradoria Geral do Trabalho (http://www.pgt.mpt.gov.br.), informando-lhes da
disponibilidade de vagas e das exigências necessárias ao seu preenchimento, bem como solicitando a
indicação, no prazo de 15 (quinze) dias, de candidatos que se enquadrem, nos termos do Art. 93, da Lei nº
8.213/91 e Art. 36, do Decreto nº 3.298/99 (beneficiário reabilitado ou portador de deficiência).

PARÁGRAFO TERCEIRO: Ter-se-á por cumprida a exigência legal relativamente àquela vaga, podendo a
empresa realizar livremente a contratação de trabalhador, ainda que não seja beneficiário reabilitado ou
portador de deficiência, nas hipóteses de:

a)  Os supramencionados órgãos e entidades não procederem à indicação no prazo fixado ou de


apresentarem respostas negativas e, ainda, de não aparecer, espontaneamente, nenhum candidato na
condição do Art. 36, do Decreto 3.298/99;

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b) Os candidatos indicados ou que tenham se apresentados não atenderem à convocação da empresa para
participação em testes seletivos;

c) Os candidatos indicados ou que tenham se apresentados serem reprovados nos testes seletivos;

d)  Os candidatos submetidos e aprovados em testes seletivos desistirem da colocação;

PARÁGRAFO QUARTO: As empresas obrigam-se a contratar preferencialmente os candidatos


beneficiários reabilitados ou portadores de deficiência, desde que tenham atendido os requisitos do cargo e
sejam aprovados nos processos seletivos estabelecidos por cada empresa para o cargo.

PARÁGRAFO QUINTO: Preenchido o número de vagas decorrente da aplicação do percentual


estabelecido no Art. 93 da Lei nº 8.213/91 e no Art. 36, do Decreto nº 3.298/99, as empresa ficam
dispensada das obrigações estabelecidas nos itens anteriores, ficando cientes, entretanto, de que deverão
manter o percentual referido.

PARÁGRAFO SEXTO: A presente cláusula abrangerá todas as unidades da empresa no território nacional.

PARÁGRAFO SÉTIMO: As empresas deverão, ainda, a observar o disposto no § 1º do Art. 36, do Decreto
3.298/99.

PARÁGRAFO OITAVO: As condições aqui ajustadas não impedem o recrutamento, e seleção e a


contratação de beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência mediante outros
procedimentos aqui não especificados.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Firmam as partes que na conformidade da Lei nº 9.958/2000, manterá em funcionamento a Comissão


Conciliação Prévia, a qual se encontra devidamente constituída.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - SUCESSÃO DO CONTRATO

As empresas, que porventura, venham a assumir, em decorrência de processo de licitação pública, contrato
de prestação de serviço de outra empresa, obrigam-se a contratar, pelo menos 90% (noventa por cento) dos
efetivos lotados naquele contrato, desde que esse efetivo haja sido colocado a sua disposição, por escrito,
pela empresa remanescente, no prazo de 30 (trinta) dias anteriores ao início do novo contrato.

  PARÁGRAFO PRIMEIRO: O percentual previsto no caput poderá deixar de ser atendido nas seguintes
hipóteses:

 a) Que não haja recusa do empregado em ser contratado pela nova empresa;

 b)  Que o empregado não seja aprovado na seleção da empresa. 

PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas que absorverem trabalhadores, na conformidade do previsto no


caput, não responderão por nenhuma obrigação trabalhista, administrativa ou judicial, decorrentes de
acordos preexistentes.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE


PESSOAL E ESTABILIDADES

QUALIFICAÇÃO/FORMAÇÃO PROFISSIONAL

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CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - CONCEITUAÇÃO DO VIGILANTE

Vigilante é a pessoa habilitada e preparada, nos termos da legislação específica, (Lei 7.102/83).

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - OBRIGATORIEDADE DE CURSOS/RECICLAGEM – DIPLOMA

As empresas promoverão cursos de reciclagem para todos os Vigilantes.

  PARÁGRAFO ÚNICO: As empresas entregarão, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da


homologação da rescisão do contrato de trabalho, o(s) diploma(s) do Curso de Formação de Vigilante,
atualização e reciclagem ao empregado ou ao representante sindical, desde que o referido diploma esteja
sob a sua guarda.

ATRIBUIÇÕES DA FUNÇÃO/DESVIO DE FUNÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - ANOTAÇÃO DA FUNÇÃO DESEMPENHADA

Convencionam as partes que as Empresas anotarão nas CTPS’s dos profissionais a real função
desempenhada pelo mesmo.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - EXTENSÃO

A presente Convenção Coletiva do Trabalho se estende a todos os integrantes da categoria profissional do


Estado de Pernambuco, tais sejam: vigilantes, vigias, guardas noturnos, agentes de segurança, porteiros,
auxiliares de portaria, fiscais patrimoniais e de piso, guardiões, zeladores e similares em exercício de
segurança pessoal, patrimonial, ostensiva, armados ou desarmados, definidos como vigilante nos termos
das Leis nº 7.102/83 e 8.863/94, exercendo suas atividades de vigilância em empresas ou residências. 

TRANSFERÊNCIA SETOR/EMPRESA

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - VEDAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA

As empresas respeitarão o direito do empregado em permanecer prestando serviços nas cidades onde foi
contratado, não podendo ocorrer transferência sem anuência do mesmo, observado o disposto no art. 469,
do Diploma Consolidado.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - TRANSFERÊNCIA

As empresas pagarão as despesas de mudança do empregado, desde que a transferência seja de iniciativa
da própria empresa e importe necessariamente em mudança de residência e esta não ocorra dentro da
Região Metropolitana do Recife.

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - MANUTENÇÃO DO ARMAMENTO

Serão realizadas, mensalmente, revisão e manutenção das armas e munições utilizadas nos postos de
serviços pelas empresas.
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ESTABILIDADE ACIDENTADOS/PORTADORES DOENÇA PROFISSIONAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - ESTABILIDADE DO EMPREGADO ACIDENTADO

Será concedida estabilidade ao empregado acidentado na conformidade da legislação em vigor.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - ASSISTÊNCIA JURÍDICA

As empresas prestarão assistência jurídica aos seus empregados vigilantes, sempre que se fizer
necessário, em virtude de prática de ações no desempenho de suas funções em defesa do patrimônio sobre
sua guarda, devidamente comprovada.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DANOS PATRIMONIAIS

É vedado às empresas descontar dos salários de seus empregados qualquer importância a título de
indenização de armas ou outros instrumentos de trabalho, bem como qualquer bem que esteja sobre sua
guarda, que tenham sido furtados, roubados, ou danificados, salvo nos casos de dolo ou culpa do
empregado, devidamente comprovado em sindicância.

OUTRAS NORMAS DE PESSOAL

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - PROMOÇÕES

Sempre que ocorrer promoção de seus empregados, as empresas procederão ao devido registro em suas
respectivas CTPS’s, especificando o valor correspondente à gratificações ou dos aumentos dos salários a
que porventura tiveram direito.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DIA DO VIGILANTE

Fica ajustado que o Dia do Vigilante será comemorado no dia 22 de junho de cada ano, não sendo, porém,
considerado como feriado.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - REGISTRO PROFISSIONAL

As empresas se obrigam durante a vigência da presente Convenção a providenciar junto a DPF/PE o


registro de todos seus empregados vigilantes.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DOS CONVÊNIOS EM GERAL

Convencionam as partes, que poderá ser firmado convênio com Instituições Financeiras objetivando a
concessão de empréstimo consignado, nos termos estabelecidos na Lei 10.820/2002, bem como com
Farmácias ou Óticas, ficando as empresas, mediante autorização expressa do empregado, obrigadas a
efetuarem os descontos nos respectivos salários, sob a rubrica correspondente, desde que a entidade
conveniada encaminhe, oficialmente, por protocolo, até 5 (cinco) dias úteis que antecede o fechamento da
folha.
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PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os descontos previstos no caput, não poderão exceder mensalmente, em


hipótese alguma, ao percentual de 30% (trinta por cento) do salário do empregado.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Obriga-se o Sindicato Profissional a celebrar e/ou validar os convênios


estabelecidos no caput, observar as entidades que apresentam melhores condições de preço e prazo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - LGPD

Em face da Lei n. 13709/18 e atos normativos dela decorrentes, as entidades convenentes fixam, conforme
disposições contidas nos artigos  7º, inciso I, 11, inciso I, c/c 9º, § 3º, que os dados pessoais dos
trabalhadores, tais como nome, CPF, endereço residencial, certificado de formação/reciclagem e todos os
dados necessários para atender às normas e regras de segurança exigidas pelos tomadores de serviço,
poderão ser compartilhados sempre que necessário e quando autorizados por determinação legal, assim
entendida largo senso, ou quando vinculados diretamente à relação mantida por sua empregadora e seus
clientes, tendo em conta a atividade por ela exercida e as necessidades de segurança. Do mesmo modo,
tocará aos seus empregados estrita observação de tal conduta, no exercício dos seus cometimentos
funcionais, quando do acesso a dados de terceiros, direta ou indiretamente ligados à empregadora e/ou a
sua atividade junto aos clientes tomadores de seus serviços.

OUTRAS ESTABILIDADES

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - ESTABILIDADE DOS DELEGADOS SINDICAIS

Os delegados representantes do sindicato junto às empresas terão uma estabilidade provisória de 90


(noventa) dias.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Estabilidade esta que se inicia no dia posterior a data da comunicação por
escrito a empresa, encerrando-se 90 (noventa) dias após esta comunicação.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Encerrado esse prazo, o Sindicato obreiro, por seu Diretor-Presidente, indicará
o nome do novo delegado sindical.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS

DURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - HORÁRIOS DE TRABALHO

Para a fixação do horário de trabalho dos empregados atingidos pela presente norma, será observado o que
estabelece o art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal e o Termo de Ajuste de Conduta firmado pela
representação profissional perante o Ministério Público Federal do Trabalho, ficando desde já autorizado a
celebração de Acordo Coletivo de Trabalho, com a anuência e chancela dos Sindicatos convenentes,
objetivando a prorrogação e compensação de jornada, no prazo de até 60 (sessenta) dias, contados do
depósito da Convenção Coletiva de Trabalho.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Na hipótese da inobservância do previsto no caput fica instituída multa por
descumprimento da norma no percentual de 10% (dez por cento), por mês de atraso, ao ser calculado sobre
o valor do piso salarial da categoria e revertido em favor do empregado prejudicado.

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PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas poderão utilizar sistema alternativo de controle de jornada de


trabalho, consoante estabelecido na Portaria n.º 373, de 28 de fevereiro de 2011, do Ministério do Trabalho
e Emprego.

PARÁGRAFO TERCEIRO:  A utilização da escala de 12x36 dar-se-á arrimado, exclusivamente, por Acordo


Coletivo de Trabalho.

PARÁGRAFO QUARTO: Em caso de descumprimento da regra do parágrafo anterior, além do pagamento


da multa, implicará para todos os efeitos legais no pagamento de valores adicionais e suas respectivas
repercussões legais.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - QUANTIDADES DE HORAS MENSAIS

A quantidade de horas para todos os empregados é de 191 (cento e noventa e uma) horas efetivamente
trabalhadas, o que adicionado ao repouso remunerado perfaz um total de 220 (duzentos e vinte) horas
mensais.

PRORROGAÇÃO/REDUÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - CÁLCULO DAS HORAS EXTRAS

Serão consideradas como horas extraordinárias àquelas que excederem o limite previsto no inciso XIII, do
art. 7º, da Constituição Federal e na presente norma, ressalvada a hipótese de Acordo Coletivo de Trabalho,
para fins de compensação de jornada.

INTERVALOS PARA DESCANSO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - INTERVALO DE REFEIÇÃO

Fica dispensado o registro do ponto pelo empregado, nos intervalos para repouso e alimentação, devendo
constar esse período no cartão de ponto, escala ou em livro próprio, na forma do que dispõe o § 2º, do art.
71, da CLT.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - PERÍODOS DE DESCANSO

As empresas concederão aos seus empregados vigilantes, nos postos de serviços onde os mesmos
permaneçam em pé por mais de quatro horas de trabalho consecutivas, um período de 15 (quinze) minutos
de descanso sentado, sem que haja afastamento do posto de serviço ou local de trabalho, observados os
dispositivos legais de proteção do trabalho atinentes à matéria.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - DAS CONDIÇÕES DE CONCESSÃO DO INTERVALO

O Vigilante em estabelecimento que exerçam atividades bancárias e/ou similar, será obrigatória a
concessão do intervalo para repouso e/ou alimentação, no horário de 11h às 14h.

CONTROLE DA JORNADA

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - REGISTRO DE HORÁRIO

As empresas fornecerão cartão individual para registro de frequência, onde os empregados anotarão o
horário de entrada e saída do serviço, obedecendo ao disposto na Cláusula quinta dessa Convenção ou em
Acordo Coletivo de Trabalho a ser celebrado.

PARÁGRAFO ÚNICO: As empresas poderão utilizar sistema alternativo de controle de jornada de trabalho,


consoante estabelecido na Portaria n.º 373, de 28 de fevereiro de 2011, do Ministério do Trabalho e
Emprego.

FALTAS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - LICENÇA AO ESTUDANTE

As empresas concederão licença remunerada ao empregado estudante do 1º, 2º ou 3º graus, para


realização de provas, desde que avisada e comprovada a realização da mesma, por escrito a empresa com
72 (setenta e duas) horas de antecedência.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - JORNADA NOTURNA

A hora noturna, compreendida entre as 22h de um dia às 05h do dia subsequente, será remunerada no
percentual de 20% (vinte por cento) superior à hora diurna, conforme determina o art. 73, da Consolidação
das Leis Trabalho.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - INCIDÊNCIA DA MÉDIA DE HORAS EXTRAS E OUTROS ADICIONAIS


As empresas obrigam-se a incidir a média das horas extras, habitualmente praticadas, no repouso semanal
remunerado na proporção de 1/6, bem como, nas verbas rescisórias, 13º salário e outros adicionais.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - REMUNERAÇÃO DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS E


SUPLEMENTARES

Fica ajustado pelas partes que todas as horas extraordinárias e suplementares serão remuneradas com um
adicional de 50% (cinquenta por cento).

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - COLETES À PROVA DE BALA

As empresas fornecerão para os vigilantes que exercem as suas atividades em estabelecimentos bancários,
desde que autorizadas pelo Ministério da Justiça, coletes à prova de bala. 

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

As empresas fornecerão, gratuitamente, aos seus empregados vigilantes, quando a serviço em campo
aberto ou área sem cobertura, uma capa ou agasalho destinado a sua proteção, somente sendo concedida
nova capa ou agasalho pela empresa, quando houver desgaste natural, decorrente do uso normal da capa
ou agasalho, o que não poderá ocorrer em período inferior a um ano, ficando subordinada a nova capa ou
novo agasalho à devolução do antigo utensílio.

UNIFORME

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - UNIFORMES DE TRABALHO

As empresas fornecerão aos seus empregados vigilantes os seguintes vestuários, que deverão ser
utilizados exclusivamente nos locais de trabalho para a prestação dos seus respectivos serviços: 02 (duas)
calças, 02 (duas) camisas e 01 (um) par de sapatos, somente sendo concedido novos vestuários pelas
empresas suscitadas, quando houver o desgaste natural, decorrente do uso normal do vestuário e no prazo
mínimo de 01 (um) ano, ficando subordinada à entrega de novo vestuário a devolução do antigo.

CIPA – COMPOSIÇÃO, ELEIÇÃO, ATRIBUIÇÕES, GARANTIAS AOS CIPEIROS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

As empresas se obrigam a constituírem CIPA's nos termos da legislação em vigor.

EXAMES MÉDICOS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - TESTES E EXAMES PARA ADMISSÃO NO EMPREGO

As empresas se obrigam a não descontar do seu empregado, qualquer importância referente a testes e/ou
exames de saúde por ela solicitado ou exigido, quando da sua admissão.

ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - VALIDADE DO ATESTADO MÉDICO

As empresas acatarão os atestados médicos e odontológicos emitidos pelos profissionais de saúde


conveniados com o sindicato obreiro, desde que os seus emissores estejam enquadrados no que determina
o Regulamento de Benefício da Previdência Social e o referido Sindicato forneça às empresas o nome das
clínicas conveniadas.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: As empresas que possuírem serviços médicos próprios ou conveniados serão
responsáveis pelos atestados médicos e odontológicos para abono de falta.

PARÁGRAFO SEGUNDO: A falta justificada mediante atestado médico, só será abonada se o referido
atestado for apresentado, mediante contra recibo, ao Departamento de Pessoal das empresas até  96
(noventa e seis) horas, contadas do afastamento do empregado.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA - ABONO DE FALTA PARA ACOMPANHAMENTO MÉDICO DE


FILHOS MENORES

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Fica assegurado aos empregados o abono de falta, mediante comprovação por declaração do pediatra,
quando do seu efetivo acompanhamento à consulta médica de filho menor de um ano, devidamente
cadastrado pelo Departamento de Pessoal da empresa, para fins de salário família, ficando essa concessão
limitada a uma vez por ano.

PRIMEIROS SOCORROS

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA - TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

Fica garantido aos empregados, veículo de transporte para aqueles que foram acidentados, durante a sua
jornada de trabalho.

OUTRAS NORMAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA - CONCESSÃO DE CÓPIA DO PPP

As empresas se comprometem a entregar, quando solicitado oficialmente, cópia do PPP, bem como o
respectivo laudo técnico.

RELAÇÕES SINDICAIS

ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA - ACESSO DO DELEGADO REPRESENTANTE

As empresas se comprometem a não obstaculizar o acesso do Delegado Representante durante o horário


comercial, para as informações sindicais, desde que seja na empresa onde o referido delegado exerça suas
atividades.

LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA - DISPENSA DOS DIRETORES SINDICAIS

Os diretores sindicais terão dispensa para participar das reuniões do sindicato, em número máximo de 02
(duas) reuniões ou Assembleias por mês, desde que comunicada prévia e expressamente pelo próprio
sindicato as empresas com uma antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, os empregados que
exercerem cargo de diretoria do sindicato, no total de 13 (treze) diretores,  deixará de comparecer ao
trabalho, para exercício de suas funções sindicais, desde que devidamente indicado pelo Diretor-Presidente
da entidade profissional, aplicando-se no caso, o previsto no § 2º do art. 543, da Consolidação das Leis do
Trabalho, sem prejuízo da percepção de seu salário contratual, acrescido do adicional de risco de vida
previsto nesta Convenção Coletiva de Trabalho.

PARÁGRAFO SEGUNDO: A entidade obreira se obriga a informar a entidade econômica, no prazo de 30


(trinta) dias úteis contados do depósito da presente Convenção Coletiva na SRTE/PE, os nomes dos que
trata o item anterior.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

As empresas descontarão de seus empregados representados  a título de contribuição assistencial a


importância de R$ 36,00 (trinta e seis reais) em duas parcelas iguais de R$ 18,00 (dezoito reais) cada, nos
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meses de abril e maio, descontos esses que deverão ser recolhidos aos cofres da entidade profissional, até
10 (dez) dias após os efetivos descontos. Fica garantido o exercício do direito de oposição no prazo de 10
(dez) dias, contados da data do registro dessa convenção.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA

Com fundamento no Art. 8º, da Constituição Federal e na decisão da Assembleia Geral Extraordinária, as
empresas descontarão, dos empregados sindicalizados, a título de mensalidade, a partir de janeiro de 2021,
para o Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância no Estado de Pernambuco, o percentual
mensal de 3% (três por cento) do salário do empregado, sendo o  menor valor a ser descontado a quantia
de R$ 50,79 (cinquenta reais e setenta e nove centavos), valor esse que deverá ser recolhido ao órgão
beneficiário até o quinto dia útil posterior ao efetivo desconto, sob pena do valor ser acrescido de multa de
10% (dez por cento) e juros legais.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

As empresas  contribuirão para a entidade patronal, com a importância de R$ 39,30 (trinta e nove reais e
trinta centavos) por empregado,  devidamente informado ao Departamento de Polícia Federal, em duas
parcelas iguais de R$ 19,65 (dezenove reais e sessenta e cinco centavos) cada, a ser recolhidas até o dia
10 dos meses de abril e maio.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:  Objetivando o recebimento dos valores que trata o  caput, deverão ser
observadas pelas empresas a mesma metodologia utilizada para o pagamento das mensalidades.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica assegurado o direito de oposição no prazo de 10 (dez) dias, contados da


data do depósito na SRTE/PE, desde que a empresa se manifeste expressamente junto a entidade sindical
empresarial.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA PATRONAL

Com fundamento no art. 8º da Constituição Federal, as empresas prestadoras de serviços terceirizáveis de


Segurança Privada abrangidas pelo SINDESP/PE, com recursos próprios, recolherão  por meio de guias
bancárias fornecidas pelo sindicato, em favor da entidade patronal, o valor correspondente ao resultado da
multiplicação do número de empregados devidamente informado ao Departamento de Polícia Federal por
R$ 11,29 (onze reais e vinte e nove centavos), dividido em  4 (quatro) parcelas iguais e mensais, com
vencimentos do dia 10 (dez) dos meses de  junho, julho, agosto e setembro do corrente ano.  

PARÁGRAFO ÚNICO: Após os prazos estabelecidos para os recolhimentos, será cobrado para resgates
destes débitos, 2% (dois por cento) de multa, 0,5% (meio por cento) de juros por mês de atraso, mais
correção monetária.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA PATRONAL

Com fundamento no art. 8° da Constituição Federal e na decisão emanada da Assembleia Geral


Extraordinária, as empresas filiadas ao Sindicato Patronal pagarão ao Sindicato Patronal título de
contribuição associativa, mensalidade no valor de R$ 2.716,12 (dois mil e setecentos e dezesseis reais e
doze centavos).

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA OITAVA - QUADRO DE AVISOS

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As empresas permitirão a fixação nas suas dependências de quadro de avisos do sindicato, para que sejam
afixadas comunicações de interesse dos trabalhadores, porém não serão permitidos as de conteúdo
político-partidário ou ofensivo.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA NONA - RELAÇÃO DOS SÓCIOS

As empresas se obrigam a fornecer mensalmente ao sindicato obreiro, a relação nominal dos empregados
associados ao sindicato, fazendo constar o número do CPF e o valor descontado de cada um.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA - DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE SINDICAL

A empresa se obriga a apresentar nos certames licitatórios públicos ou privados DECLARAÇÃO DE


REGULARIDADE SINDICAL,  a qual será expedida no prazo de  72 (setenta e duas) horas, contadas da
apresentação do requerimento na sede da entidade sindical, objetivando provar que a mesma se encontra
em situação regular para com os empregados e as entidades respectivas, cujo teor será o seguinte:
ENCONTRA-SE, NOS TERMOS DA ATUAL CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO-2021 E DA
ANTERIOR, COM SUAS OBRIGAÇÕES SINDICAIS REGULARIZADAS.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: A declaração prevista no caput, só terá validade quando emitida e assinada
conjuntamente pelos respectivos representantes dos sindicatos convenentes ou por quem eles indicarem,
devendo ser apresentada por ocasião das homologações dos haveres rescisórios dos trabalhadores.

PARÁGRAFO SEGUNDO: A referida declaração só será emitida se a empresa comprovar o cumprimento


das obrigações com o INSS, FGTS, pagamento de salários, auxílio-alimentação, vale-transporte, convênio
médico, bem como com a Contribuição Patronal e Laboral e demais obrigações estabelecidas na presente
avença.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Ficam os sindicatos expressamente proibidos de darem publicidade a quaisquer


informações comerciais, contidas na GFIP, sob pena de responder por perdas e danos.

PARÁGRAFO QUARTO: Ficam os sindicatos convenentes obrigados a denunciarem às autoridades


competentes, por si ou conjuntamente, sempre que tenha conhecimento da prática de qualquer
irregularidade contrárias aos interesses e direitos dos trabalhadores, quer em certames licitatórios ou não,
devendo para tal oficiar ao Ministério Público, aos Tribunais de Contas e ao Poder Judiciário.

PARÁGRAFO QUINTO: A comprovação dos itens relacionados no caput desta cláusula será feita até o dia
10 do mês subsequente.

PARÁGRAFO SEXTO: Os sindicatos se comprometem a envidarem esforços no sentido de fazer constar à


apresentação desse atestado em todos os certames licitatórios.

PARÁGRAFO SÉTIMO: Os sindicatos convenentes se obrigaram a denunciar se comprometem a


envidarem esforços no sentido de fazer constar à apresentação desse atestado em todos os certames
licitatórios.

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PARÁGRAFO OITAVO: A certidão terá validade de 30 dias e será exigida para a certificação de atestados
perante o Conselho Regional de Administração em Pernambuco - CRA-PE.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA PRIMEIRA - COMISSÃO PARITÁRIA

Fica instituída comissão paritária de apoio técnico administrativo ao sindicato competente, constituída por
dois representantes da categoria patronal e dois representantes da categoria obreira, além de
representantes de órgãos públicos ligados direta ou indiretamente ao setor, caso esses aceitem.

PARÁGRAFO ÚNICO: Essa comissão tem por objetivo melhorar a prestação de serviços de vigilância e
segurança, proporcionando uma maior garantia às empresas e trabalhadores, ficando acordado que
acordos coletivos celebrados pela representação dos trabalhadores  dar-se-ão  com a ciência  para a
representação econômica. 

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SEGUNDA - ENCARGOS SOCIAIS, PREVIDENCIÁRIOS E TRABALHISTAS


Em decorrência de estudos realizados no segmento de Segurança e Vigilância do Estado de Pernambuco,


bem como da decisão proferida pelo Tribunal de Contas do Estado, as empresas utilizarão na composição
de preços de serviços de Segurança e Vigilância os custos e encargos discriminados nas planilhas em
anexo, os quais têm por objetivo garantir o provisionamento mínimo das obrigações sociais, trabalhistas,
previdenciárias e indenizatórias, evitando assim a sonegação de direitos dos trabalhadores.

PARÁGRAFO PRIMEIRO:  O percentual estabelecido nas planilhas anexadas, poderá ser majorado em
função das peculiaridades de cada serviço contratado.

PARÁGRAFO SEGUNDO:  As entidades convenentes se comprometem a fiscalizar o cumprimento do


disposto na presente cláusula.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA TERCEIRA - DA REVOGAÇÃO

Na forma do art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, todas as cláusulas previstas nos anteriores acordos
coletivos de trabalho e convenções coletivas de trabalho existentes entre as partes ora acordantes devem
consideradas revogadas, sendo substituídas pelas presentes cláusulas deste instrumento coletivo em
virtude da plena negociação delas o que resulta no estabelecimento de novas condições de trabalho aqui
ajustadas por mútuo consenso.

DISPOSIÇÕES GERAIS

MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA QUARTA - SOLUÇÃO DAS CONTROVÉRSIAS

Quaisquer dúvidas, controvérsias, ou litígios, resultantes da interpretação ou aplicação desta Convenção


Coletiva de Trabalho, serão processadas e julgadas pela Justiça do Trabalho, respeitada a sua competência
constitucional.

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

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CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA QUINTA - DESCUMPRIMENTO DA NORMA

Em caso de descumprimento dessa norma, será devido pela parte infratora em favor da parte inocente,
multa de 2% (dois por cento), calculada sobre o valor de R$ 1.693,06 (um mil, seiscentos e noventa e três
reais e seis centavos).

RENOVAÇÃO/RESCISÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SEXTA - PRORROGAÇÃO E DA REVISÃO

O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação parcial, ou total da presente Convenção


Coletiva do Trabalho, obedecerá ao disposto no art. 615, da Consolidação das Leis Trabalho.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA SÉTIMA - SUPREMACIA DA PRESENTE CONVENÇÃO

Todos os acordos coletivos preexistentes serão revogados de pleno direito, a partir do registro da presente
Convenção, desde que suas avenças conflitem direta ou indiretamente com as cláusulas nela
convencionadas.

CLÁUSULA SEPTAGÉSIMA OITAVA - DISPOSIÇÕES FINAIS

Esta Convenção Coletiva de Trabalho será depositada no Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do
sistema mediador, em conformidade com o art. 614, da Consolidação das Leis do Trabalho.

E por estarem assim justos e acordados, assinam a presente Convenção Coletiva de Trabalho, assistidos
por seus respectivos advogados, para que produza os efeitos legais.

LAECIO ANTONIO DE VASCONCELOS

PRESIDENTE

SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS VIGILANTES DE PETROLINA-PE


AGOSTINHO ROCHA GOMES

PRESIDENTE

SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGURANCA PRIVADA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

ANEXOS
ANEXO I - ATA AGE

Anexo (PDF)

    A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na


página do Ministério da Economia na
Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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