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Sindicato Lanchonetes Tucurui

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20/02/2024, 16:59 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2023/2024

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PA000561/2023


DATA DE REGISTRO NO MTE: 28/07/2023
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR041199/2023
NÚMERO DO PROCESSO: 13620.101724/2023-19
DATA DO PROTOCOLO: 28/07/2023

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SINDICATO DE HOTEIS RESTA BARES E SIMILARES DO EST PARA, CNPJ n. 04.360.632/0001-17, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). FABIO HUMBERTO FARIA DE MENEZES;

FED DOS TRAB TURISMO E HOSPITALIDADE DA AMAZONIA LEGAL, CNPJ n. 63.869.317/0001-89, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). RAIMUNDO FREIRE DA COSTA;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas


nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de agosto de 2023 a 31
de julho de 2024 e a data-base da categoria em 01º de agosto.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) Meios de Hospedagem e Alimentação,
Bares, Pensões, Hospedarias, Condo – Hotel , Pousadas, Casas de Shows, Boates, Casas de Cômodos,
Casas Noturnas, Cerimonial, Cervejarias, Choperias, Churrascarias, Cantinas, Pastelaria, Lanchonetes,
Lanchonetes em supermercados, Lan houses, Lanchonetes em escolas e faculdades, Hamburguerias,
Pizzarias, Sushi Bar, Cafés, Confeitarias, Fast – Food, Food Truck, Sorveterias, Doguerias, Tapiocarias,
Eventos, Parque de Diversões, Parques Aquáticos, Trailers, Botequins, Barracas, Quiosques, Tendinhas,
Cervejarias, Buffet, Motéis, Apart-hotéis, Drive in, Refeições Coletivas, Refeições Preparadas, Quentinhas,
Cozinha saudável, Refeições Delivery, equipamentos ambulantes que comercializam alimentação
preparada, Expresso fábrica de pizza,Casas de Recepções, Casas de Jogos, Bingos e Similares do 5°
Grupo de Turismo e Hospitalidade, com abrangência territorial em Abaetetuba/PA, Abel Figueiredo/PA,
Acará/PA, Afuá/PA, Água Azul do Norte/PA, Alenquer/PA, Almeirim/PA, Altamira/PA, Anajás/PA,
Ananindeua/PA, Anapu/PA, Augusto Corrêa/PA, Aurora do Pará/PA, Aveiro/PA, Bagre/PA, Baião/PA,
Bannach/PA, Barcarena/PA, Belterra/PA, Bom Jesus do Tocantins/PA, Bonito/PA, Brasil Novo/PA, Brejo
Grande do Araguaia/PA, Breu Branco/PA, Breves/PA, Bujaru/PA, Cachoeira do Arari/PA, Cachoeira do
Piriá/PA, Cametá/PA, Capitão Poço/PA, Chaves/PA, Colares/PA, Conceição do Araguaia/PA, Concórdia do
Pará/PA, Cumaru do Norte/PA, Curralinho/PA, Curuá/PA, Curuçá/PA, Dom Eliseu/PA, Faro/PA, Floresta do
Araguaia/PA, Garrafão do Norte/PA, Goianésia do Pará/PA, Gurupá/PA, Igarapé-Açu/PA, Igarapé-Miri/PA,
Inhangapi/PA, Ipixuna do Pará/PA, Irituia/PA, Itaituba/PA, Itupiranga/PA, Jacareacanga/PA, Jacundá/PA,
Juruti/PA, Limoeiro do Ajuru/PA, Mãe do Rio/PA, Magalhães Barata/PA, Maracanã/PA, Marapanim/PA,
Medicilândia/PA, Melgaço/PA, Mocajuba/PA, Moju/PA, Mojuí dos Campos/PA, Monte Alegre/PA, Muaná/PA,
Nova Esperança do Piriá/PA, Nova Ipixuna/PA, Nova Timboteua/PA, Novo Progresso/PA, Novo
Repartimento/PA, Óbidos/PA, Oeiras do Pará/PA, Oriximiná/PA, Ourém/PA, Ourilândia do Norte/PA,
Pacajá/PA, Palestina do Pará/PA, Pau D'Arco/PA, Peixe-Boi/PA, Piçarra/PA, Placas/PA, Ponta de Pedras/PA,
Portel/PA, Porto de Moz/PA, Prainha/PA, Primavera/PA, Quatipuru/PA, Redenção/PA, Rondon do Pará/PA,
Rurópolis/PA, Salvaterra/PA, Santa Bárbara do Pará/PA, Santa Cruz do Arari/PA, Santa Luzia do Pará/PA,
Santa Maria das Barreiras/PA, Santana do Araguaia/PA, Santarém Novo/PA, Santo Antônio do Tauá/PA, São
Caetano de Odivelas/PA, São Domingos do Araguaia/PA, São Domingos do Capim/PA, São Félix do
Xingu/PA, São Francisco do Pará/PA, São Geraldo do Araguaia/PA, São João da Ponta/PA, São João de
Pirabas/PA, São João do Araguaia/PA, São Sebastião da Boa Vista/PA, Sapucaia/PA, Senador José
Porfírio/PA, Soure/PA, Tailândia/PA, Terra Alta/PA, Terra Santa/PA, Tomé-Açu/PA, Tracuateua/PA, Trairão/PA,
Tucumã/PA, Tucuruí/PA, Ulianópolis/PA, Uruará/PA, Vigia/PA, Viseu/PA e Vitória do Xingu/PA.

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SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO


PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

Os empregados das empresas integrantes da categoria econômica ora convenente serão admitidos
com o piso salarial de R$ 1.368,31 (Hum Mil Trezentos e sessenta e Oito Reais e trinta e Um
Centavos ) (Salario de Ingresso), a partir da vigência desta convenção, ou seja, 01 de agosto de
2023. Tal valor vigorará apenas durante o período de experiência (até o máximo de 90 dias), a partir
de quando permanecendo o empregado na empresa, será este valor majorado para R$ 1.419,40
(Hum Mil Quatrocentos e Dezenove Reais e Quarenta Centavos) (Salario Normativo).
PARÁGRAFO UNICO: Se no curso do período de vigência desta convenção houver reajuste legal
incidente sobre o salário mínimo de modo que este fique maior que o piso salarial ora estabelecido,
será este reajustado em 1,5% (um vírgula cinco por cento). Se ainda assim o valor do salário mínimo
continuar maior o piso salarial igualado a este.

CLÁUSULA QUARTA - REGIME SALARIAL ESPECIAL

As empresas que adquirem o certificado deste regime gozam do direito de praticar condições
especiais e salário reduzido na contratação e normativo (profissional).

Objetivando dar tratamento diferenciado às empresas da categoria que obedecerem às condições


necessárias ao enquadramento neste regime, fica instituído o Regime Salarial Especial, que se
regerá pelas regras a seguir estabelecidas.
PARAGRAFO PRIMEIRO (ADESÃO): Para adesão ao REGIME SALARIAL ESPECIAL, as empresas
da categoria deverão requerer a expedição de CERTIFICADO DE ADESÃO AO REGIME SALARIAL
ESPECIAL, através do encaminhamento de requerimento à sua entidade patronal representativa,
cujo modelo será disponibilizado por esta em sua sede através de e-mail ou presencial, devendo
estar assinado por sócio da empresa ou representante legal da mesma, observando os seguintes
requisitos:

a) Preencher o requerimento com razão social; CNPJ; Número de Inscrição no Registro de


Empresas – NIRE; capital social registrado na JUCEPA; faturamento anual; número de empregados;
Código Nacional de Atividades Econômicas – CNAE; endereço completo; identificação do sócio da
empresa ou representante;
b) Informar o regime tributário da Empresa;

c) estar com as contribuições sindicais patronais quitadas.


Parágrafo Segundo: A falsidade de quaisquer informações ou declaração, uma vez constatada,
ocasionará o desenquadramento da empresa do REGIME SALARIAL ESPECIAL, sendo imputado à
empresa pagamento de diferenças salariais existentes sem prejuízo de outras penalidades
estabelecido na presente Convenção Coletiva.

Parágrafo Terceiro: Constatado o cumprimento dos requisitos previstos no parágrafo primeiro, a


entidade sindical patronal deverá, fornecer à empresa solicitante o CERTIFICADO DE ADESÃO AO
REGIME SALARIAL ESPECIAL, no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis, contados a partir da
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data de recebimento da solicitação pelo sindicato patronal, devidamente acompanhada da


documentação exigida. Em se constatando qualquer irregularidade, a empresa deverá ser
comunicada para que regularize sua situação, também no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis,
sob pena de cancelamento da solicitação.
Parágrafo Quarto: Atendidos todos os requisitos, as empresas receberão da entidade sindical
Patronal, sem qualquer ônus, o certificado de enquadramento no regime especial de piso salarial –
CERTIFICADO DE ADESÃO AO REGIME SALARIAL ESPECIAL, com o seguinte período de
validade: Primeira adesão em 2023 terá validade até 31 de julho de 2024, nova adesão e renovação
a partir de 01 de agosto de 2024, desde que a empresa mantenha as contribuições da entidade em
dia, fará jus à prática de pisos salariais com valores diferenciados previstos na cláusula.
Parágrafo quinto: Os salários devidos em 01 de agosto de 2023 para as empresas enquadradas e
regulares no REGIME SALARIAL ESPECIAL será de R$ 1.368,31 (Hum Mil Trezentos e Sessenta e
Oito Reais e Trinta e Um centavos ) tal valor vigorará apenas durante o período de experiência (até o
máximo de 90 dias), a partir de quando permanecendo o empregado na empresa, será este valor
majorado para R$ 1.386,50 (Hum Mil Trezentos e Oitenta e Seis Reais e Cinquenta Centavos).
(Normativo Profissional).
Parágrafo sexto:Para fazerem jus e participar do referido Regime de salário diferenciado, as
empresas deverão, mensalmente, estar em dia com suas contribuições patronais (Contribuições
estabelecidas na CCT e aprovadas em assembleia), sob pena de multa por atraso de 10% (Dez por
cento) ao mês, além do adicional de 0,11% por dia e correção monetária sobre o valor de sua
contribuição.
Paragrafo setimo: A aprovação desta clausula se deu em AGE da categoria patronal a qual
concordou com a mesma estando, portanto, em confomidade com a aprecisção do STF do tema
1046 que reconheceu que o acordado prevalece sobre o legislado desde que não agrida direitos
abosulutamente indistponiveis dos trabalhadores.

REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA QUINTA - SALARIO ACIMA DO PISO

A partir de 01 de agosto de 2023 os salários dos empregados integrantes da categoria profissional


convenente que recebam acima do piso da categoria, serão reajustados em 4%, percentual que
incidirá exclusivamente sobre o salário fixo ou parte fixa da remuneração vigente em 31 de julho de
2022. A proporcionalidade para os funcionários que entraram no período entre:

AGOSTO FEVEREIRO
4% 1,98%
2022 2023
SETEMBRO MARÇO
3,65% 1,65%
2022 2023
OUTUBRO ABRIL
3,32% 1,32%
2022 2023
NOVEMBRO MAIO
2,98% 0,99%
2022 2023
DEZEMBRO JUNHO
2,65% 0,66%
2022 2023
JANEIRO JULHO
2,32% 0,33%
2023 2023
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PARÁGRAFO PRIMEIRO: O percentual acima mencionado quita todo e qualquer reajuste não
concedido pelas empresas no período de agosto 2022 a julho de 2023 desde que de origem
governamental. Ficam excluído dessa compensação os reajustes concedidos ou não a titulo de
promoção por antiguidade ou merecimento, bem como quaisquer diferenças decorrentes de
equiparação salarial por sentença.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Não poderá o empregado mais novo na empresa perceber salário
superior ao do mais antigo, na mesma função, respeitando o art. 461 da CLT.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA SEXTA - PRAZO PARA PAGAMENTO DOS SALARIOS

As empresas que optarem por não fazer antecipação quinzenal, deverão efetuar o pagamento dos
salários a seus empregados até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao vencido.

§ 1º. O pagamento será antecipado quando o 1º (primeiro) dia útil ocorrer no domingo ou feriado.
§ 2º. As empresas que optarem pela antecipação quinzenal poderão efetuar o pagamento da
segunda parcela até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E CRITÉRIOS


PARA CÁLCULO

CLÁUSULA SÉTIMA - DAS GORJETAS, TAXA DE SERVIÇO OU EXPRESSÃO EQUIVALENTE

É facultado as empresas convenentes a cobrança de taxa de serviço. As empresas terão que


celebrar acordo coletivo com o sindicato laboral ou grupo de empregados da empresa, atendendo as
seguintes diretrizes:

A) Nas empresas onde for proibida a cobrança ou aceitar gorjetas, taxa de serviço ou expressão
equivalente, o estabelecimento deverá fazer indicação no cardápio da expressão “não cobramos
taxa de serviço”, em placa visível no local de atendimento ao público, bem como deverá incluir
previsão explícita no contrato de trabalho de todos os funcionários.

Parágrafo único: O recebimento de gorjetas, taxa de serviço ou expressão equivalente pelos


funcionários sem o conhecimento ou autorização por escrito da empresa, não implicará em
reconhecimento tácito de seu controle e administração

B) Para as empresas que não cobrarem obrigatoriamente em suas notas fiscais de vendas ao
consumidor ou documentos equivalentes qualquer porcentagem a título de gorjetas, taxa de serviço
ou expressão equivalente, mas que podem ficar sujeitas às exigências por parte de autoridades
trabalhistas, previdenciárias e outras, a promoverem estimativas de gorjetas voluntariamente
oferecidas pelos consumidores aos empregados, no valor de 15% (quinze por cento) do salário
mínimo nacional. Esta estimativa não é devida ao empregado, mas apenas serve de base de cálculo
para os encargos, exatamente, porque as gorjetas oferecidas pelo cliente, os empregados recebem
diretamente do mesmo.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Nas empresas onde é proibido cobrar ou aceitar gorjetas, taxa de
serviço ou expressão equivalente, a estimativa estabelecida no caput desta cláusula não se aplica.

Á
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PARÁGRAFO SEGUNDO – O valor atribuído à estimativa de gorjetas, taxa de serviço ou expressão


equivalente não integra a Remuneração para efeitos de cálculo de adicional noturno, adicional de
periculosidade, horas extras e aviso-prévio, nos termos da Súmula nº 354 do TST.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Nessa modalidade, o rateio das gorjetas, taxa de serviço ou expressão
equivalente é de responsabilidade dos próprios trabalhadores, que se encarregam, se assim
entenderem, de promover entre eles a divisão de todo o montante eventualmente arrecadado.

C) Para a cobrança das gorjetas, taxa de serviço ou expressão equivalente, nos termos da aplicação
da Lei nº 13.419/2017, obrigatoriamente, será firmado Acordo Coletivo de Trabalho entre empresas e
Sindicato Laboral ou Grupo de Empregados, obedecendo às diretrizes e critérios previstos nos
parágrafos desta cláusula.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Será cobrado um percentual de sobre o valor de suas notas fiscais de
vendas ao consumidor ou documento equivalente, a título de gorjetas, taxa de serviço ou expressão
equivalente, a qual será distribuída aos empregados, de acordo com a relação de pontos, que ficar
estabelecida nos acordos entre as empresas e o sindicato dos empregados.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Ao efetuar a cobrança da taxa de serviço de forma discriminada nas


notas de despesas entregues aos clientes do estabelecimento, deverá o empregado responsável
pelo recebimento assinar na nota fiscal, de despesa ou em livro próprio, o valor que foi efetivamente
recebido ao final, para efeitos de elaboração do relatório de recebimento de gorjetas, taxa de serviço
ou expressão equivalente, com finalidade de propiciar à Comissão ou Sindicato o efetivo controle de
recebimento global.

PARÁGRAFO TERCEIRO - As empresas ficam obrigadas a divulgar mensalmente, até o dia 10


(dez), o valor do ponto apurado, em local de fácil acesso aos empregados da empresa e enviar ao
sindicato profissional, uma via da relação de pontos adotados, bem como a relação nominal de seus
empregados, para fins de registro e controle da distribuição prevista no parágrafo anterior, até o dia
30 (trinta) do mês posterior aquele em que decidir cobrar a aludida gorjeta, taxa de serviço ou
expressão equivalente.

PARÁGRAFO QUARTO – As empresas poderão efetuar a retenção do montante bruto percebido


sobre a rubrica de “taxa de serviço” até o limite de 20% (vinte por cento) da arrecadação, para as
empresas enquadradas em regime de tributação federal diferenciado, e até o limite de 33% (trinta e
três por cento) da arrecadação, para as empresas não enquadradas em regime de tributação federal
diferenciado.

PARÁGRAFO QUINTO – Os valores arrecadados na modalidade de gorjetas, taxa de serviço ou


expressão equivalente, não são receita própria das empresas, razão pela qual não sofrem incidência
de nenhum tributo sobre sua receita, nos termos do Art. 457 § 4º da CLT.
PARÁGRAFO SEXTO- As empresas que possuírem mais de 60 (sessenta) empregados deverão
instituir a Comissão de Fiscalização, para acompanhamento da regularidade da cobrança e
distribuição das gorjetas, taxa de serviço ou expressão equivalente, composta de 04 (quatro)
membros, sendo 02 (dois) representantes dos empregados e 02 (dois) representantes dos
empregadores, nas seguintes condições:

a) os representantes dos empregadores não gozam de estabilidade, bem como podem ser
substituídos em qualquer tempo, nos termos e limites do poder diretivo da empresa;
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b) os representantes dos empregados gozarão de estabilidade, nos termos da Lei, devendo ser
eleitos em AGE dos empregados, com mandato pelo tempo de durar o acordo coletivo que instituir a
cobrança.
c) a comissão reunirá mensalmente para verificação da tabela de pontos, no prazo de 5 (cinco)
dias antes da divulgação aos demais funcionários.

d) Para garantia do sigilo comercial, financeiro, contábil e fiscal (art. 5º, X da CF/88), fica eleito,
única e exclusivamente, o relatório de recebimento de gorjetas, como documento a ser utilizado pela
comissão de fiscalização, nos termos previstos na Lei.

PARÁGRAFO SÉTIMO - Os empregados que recebem gorjetas, taxa de serviço ou expressão


equivalente, quando de folgas, seja a que título for, receberão o pagamento da remuneração
incluindo as mesmas, de forma igual como se trabalhando estivessem, isto é, participarão do rateio
das aludidas “taxa de serviço”, “gorjetas”ou outra denominação utilizada, auferidas no período, sem
qualquer discriminação ou desvantagens salariais, e em face desse procedimento não farão jus ao
pagamento de repouso semanal remunerado em separado.

PARÁGRAFO OITAVO - Os empregados no gozo de férias não farão parte do rateio do mês, pois as
empresas farão a antecipação do pagamento antes do gozo das férias da média anual do ano
anterior dos recebimentos de gorjeta, devendo o valor proporcional ao mês excluído do rateio
integrar a média do próximo período aquisitivo de férias.

PARÁGRAFO NONO – As empresas deverão efetuar, nos casos aplicáveis, a retenção do Imposto
de Renda Pessoa Física (Código do DARF: 0561), nos termos da tabela abaixo e eventuais
atualizações:

Tabela do imposto na fonte - A Receita Federal usa os mesmos dados desde 2015

Base de cálculo ( R$ ) Alíquota (%) Parcela a deduzir do imposto (R$)


Até 1.903,98 Isento -
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
Acima de 4.664,68 27,5 869,36

PARÁGRAFO DÉCIMO - A cobrança das gorjetas, taxa de serviço ou expressão equivalente,


deverá ser ostensiva nos cardápios e serão destacada nas faturas, relatórios gerenciais e notas
fiscais.

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS


ADICIONAL DE HORA-EXTRA

CLÁUSULA OITAVA - HORAS EXTRAS

De acordo com o artigo 59 da CLT traz que a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de
horas suplementares, em número não excedente a 02 (duas). Fica estabelecido em 80% (oitenta por
cento) o adicional de hora extra, podendo, todavia, haver compensação com redução
correspondente aos números e horas extras trabalhadas nos noventa dias subsequentes, na forma
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do parágrafo segundo do art. 59 da CLT. Caso não haja a compensação nos 90 dias subsequentes,
deverá haver o correspondente pagamento, podendo o empregador compensar até 150 horas
extras, 30 dias antes do aviso prévio.

ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA NONA - ADICIONAL NOTURNO

Será considerado trabalho noturno, o trabalho exercido pelo empregado, após 22:00 horas de um
dia, até às 5:00 horas do dia seguinte, sendo que, neste caso, incidirá sobre 52 minutos e 30
segundos e será assim considerado para fins de incidência da parcela e perceberá o empregado o
percentual de 25% (Vinte e cinco por cento), à título de adicional noturno, que incidirá do valor da
hora diurna.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

CLÁUSULA DÉCIMA - INSALUBRIDADE

Ficam as empresas, autorizadas a efetuarem o pagamento de 10% (dez por cento) do salário
mínimo à título de adicional de insalubridade às camareiras.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ALIMENTAÇÃO

As empresas com mais de 05 (cinco) empregados fornecerão alimentação a todos os seus


funcionários, desde que eles optem pelo recebimento do benefício, dos quais serão descontados
mensalmente 7% (sete por cento) do salário mínimo do governo.

AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - MEDICAMENTOS

As empresas com mais de 20 funcionários procurarão fazer convênio com farmácias para efeito de
seus empregados adquirirem medicamentos, limitados até 20% do salário base. Havendo renuncias
das farmácias sobre o convênio o empregador não fica obrigado a continuar promovendo tal
beneficio.

PARÁGRAFO ÚNICO: As empresas que anteciparem parte do pagamento dos empregados dentro
do próprio mês estão isentas do cumprimento desta cláusula.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ASSISTÊNCIA MEDICA

Fica estabelecido opcionalmente que as empresas podem oferecer assistência médica exclusiva ao
funcionário, com participação de no máximo 50% do pagamento do custo do benefício por parte do
empregado.

Í
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OUTROS AUXÍLIOS

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - SANITÁRIOS MASCULINO/FEMININOS E ÁGUA POTÁVEL

As empresas providenciarão em seus estabelecimentos, bebedouros ou equivalentes de água


potável, bem como sanitários masculinos e femininos, quando seus empregados forem de ambos os
sexos.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES


NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO EM COMUM ACORDO

O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, conforme art.
484-A introduzido pela Lei 13.467 de 13 de julho de 2017, da seguinte forma:

Caso o aviso prévio seja indenizado, será devido o pagamento apenas de sua metade.
A multa de 40% sobre o saldo do FGTS, prevista no § 1º do art. 18 da Lei n.º 8.036, de 11 de maio
de 1990, também será devida pela metade.

Recebera as demais verbas trabalhistas na sua integralidade.


Parágrafo primeiro: Conforme § 1º da referida Lei o saque na conta vinculada do FGTS ficará
limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos.

Parágrafo segundo: O empregado optando ou aceitando pela extinção do contrato de trabalho na


forma prevista no Caput desta Cláusula, não terá direito ao recebimento do benefício do Seguro
Desemprego.

Parágrafo terceiro: Fica convencionado a obrigatoriedade das empresas submeterem o Termo de


Rescisão ou Quitação da extinção do contrato de trabalho por Acordo, a conferência desta entidade
sindical, independente do tempo de serviço do empregado.

Parágrafo Quarto: A demissão de Comum Acordo entre a Empresa e o Empregado, com ao menos
um ano de contrato, deverá ser realizada no Sindicato Laboral, com a presença de um representante
Patronal, com agendamento prévio.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS

Faculta-se às empresas, sem qualquer caráter de obrigatoriedade, fixar a participação dos


empregados em seus lucros ou resultados, benefícios a ser instituído por comissão laboral e
empresarial, formalizado através de Acordo Coletivo de Trabalho específico, onde deverão constar
regras claras e objetivas quanto à fixação dos direitos substantivos da antecipação, regras adjetivas,
inclusive mecanismos de aferição das informações pertinentes ao cumprimento do acordado,
periodicidade de distribuição, período de vigência e prazo para revisão do acordo e demais critérios
e condições, tais como programa de metas, resultados e prazos pactuados previamente, na forma da
legislação pertinente.
Parágrafo primeiro: O prazo mínimo de 06 (seis meses) para antecipação dos resultados, previsto no
Art. 3º, § 2º da Lei n.º 10.101, poderá ser antecipado mediante aprovação dos empregados em
Assembleia Geral Extraordinária, especificamente, convocada para este fim, com a participação do
Sindicato Laboral.

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Parágrafo segundo: Para formalização do presente Acordo Coletivo de Trabalho, obrigatoriamente,


será necessário a participação dos Sindicatos Laboral e Patronal.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS

As empresas poderão através de Acordo Coletivo instituir programa de Cargos e Salários, hipótese
que não prevalecerá o prescrito no caput do artigo 461 da CLT.

Parágrafo único: Para implantação do presente Acordo Coletivo de Trabalho, obrigatoriamente, será
necessária a participação dos Sindicatos Laboral e Patronal.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA ADMISSÃO DE MOTO ENTREGADORES E USO DE VEÍCULOS


PARTICULARES

O empregado admitido para a função de MOTO ENTREGADORES fará jus ao piso salarial
convencionado neste instrumento para os empregados qualificados. Porém o uso de veículos de
propriedades do empregado deverá ser objeto de CONTRATO ESPECIAL entre as partes, cujo valor
não integrará a remuneração decorrente do seu contrato de trabalho.

Parágrafo Primeiro: Ficam as partes obrigadas a definir formalmente por ocasião da contratação a
forma de responsabilidade na hipótese de acidentes pessoais e danos materiais.

Parágrafo Segundo: Conforme Lei n.º 12.997 de 20.06.2014, fica assegurado ao empregado um
Adicional de Periculosidade de 30% (trinta por cento) sobre o salário, sem os acréscimos resultantes
de gratificações, prêmios ou participações no lucro da empresa.

Parágrafo Terceiro: De acordo com a Súmula de Jurisprudência do TST 264, ” a remuneração do


serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial
e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença
normativa.” (Res. 12/86, DJ, 20.01.87).

Parágrafo Quarto: Deverá constar obrigatoriamente na CTPS a anotação do Adicional de


Periculosidade de 30 % (trinta por cento), bem como, o devido valor nos contracheques dos
empregados que servirá de base para cálculo de férias, 13º salário, FGTS, verbas indenizatórias,
etc.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CTPS

De acordo com o Art. 29 da CLT– A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente
apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de
quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as
condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou
eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.

As anotações devem acompanhar o valor do salário, o percentual de comissões, bem como a


estimativa de gorjetas, se for o caso (parágrafo primeiro) e podem ser feitas de forma manuscrita,
mecânica (por exemplo, carimbo) e eletrônica (etiquetas impressas)
No momento da entrega do documento, o trabalhador deverá receber um protocolo ou recibo, para
que assim possa comprovar que a carteira está sob responsabilidade do empregador.

As atualizações sempre serão feitas na data-base da categoria; a qualquer tempo, por solicitação do
trabalhador; na ocasião da rescisão de contrato ou na necessidade de se apresentar o documento
perante a Previdência Social.
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20/02/2024, 16:59 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

A falta de cumprimento pelo empregador das obrigações acima expostas acarreta a lavratura do auto
de infração e gera multa administrativa a favor do Estado. Eventuais multas a favor do empregado
devem ser verificadas individualmente, conforme a categoria profissional e as convenções coletivas
de trabalho.

É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua


Carteira de Trabalho e Previdência Social (parágrafo quarto), como, por exemplo, o registro de
dispensa por justa causa.

Havendo recusa por parte da empresa em fazer as anotações ou devolver a Carteira de Trabalho e
Previdência Social recebida, poderá o empregado comparecer perante a Delegacia Regional ou
órgão autorizado, para apresentar reclamação e instaurar processo administrativo (artigo 36).

Se o empregado está de posse da CTPS e se recusa a entregar, o empregador não pode admiti-lo,
já que as anotações previstas no artigo 29 da CLT são obrigatórias e inegociáveis. Trata-se de
matéria de ordem pública e de direito irrenunciável mesmo após o advento da Reforma Trabalhista.
A Reforma Trabalhista introduziu na CLT a penalidade ao empregador que mantiver empregado não
registrado. Quando se tratar de microempresa ou empresa de pequeno porte, a multa será de
R$800,00. Para as demais, a multa terá valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por empregado não
registrado.
As empresas que não fizerem o registro do empregado perante o órgão oficial (CAGED) estão
sujeitas à multa de R$600,00 (artigo 47-A da CLT).

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA - CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DO APOSENTADO

Ao empregado demitido sem justa causa para o qual falte, comprovadamente, seis meses ou menos
para se aposentar será assegurado o pagamento das contribuições faltantes a ser paga pela
empresa que o demitir.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - VERBA RESCISÓRIA

Fica determinado o prazo da Lei para o pagamento das verbas resultantes das rescisões
contratuais.

PARÁGRAFO UNICO - O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias
que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um
salário mensal normativo, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FGTS.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DO TERMO DE RESCISÃO OU RECIBO DE QUITAÇÃO

Com respaldo no artigo 611-A da Lei 13.467 de 13 de julho de 2017, que estabelece a prevalência do
Convencionado ou Acordado nos Instrumentos Coletivos sobre a Lei, fica estabelecido que a
homologação das rescisões contratuais será feita no sindicato dos empregados da categoria, para
empregados cuja relação de emprego complete 12 meses (01 ano) ou mais, para que surtam os
efeitos legais, pelo qual.

Parágrafo Primeiro: Por se tratar de um benefício de assistência para os trabalhadores, bem como,
uma garantia dos valores consignados nos Termos de Rescisões Contratuais ou Recibos de
Quitações pagos pelo empregador, nos termos da Súmula 330 §§ 1º e 2º do TST, fica convencionado
as seguintes regras:

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20/02/2024, 16:59 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Será sem ônus para todos empregados e empregadores.


A realização de Rescisão Contratual serão agendadas através do telefone do Sindicato Laboral da
categoria, o qual deverá comunicar previamente o Sindicato Patronal, sendo que as empresas não
cadastradas ou com cadastros inativos farão os agendamentos diretamente na sede do Sindicato,
situado a Rua Ferreira cantão, 36 – campina – Belém – Para.
Parágrafo segundo: O Cálculo das Verbas Rescisórias, deverá ser realizado com base na
remuneração recebida pelo empregado nos últimos 12 meses, sendo indispensável à apresentação
dos contracheques para efeito de conferência.
Parágrafo terceiro: O pagamento para quitação das Verbas Rescisórias deverá ser feito no ato de
Conferência. Podendo, no entanto, ser apresentado pela empresa o comprovante do valor pago
através das seguintes opções:

Depósito bancário na conta do empregado.

Ordem de pagamento em favor do empregado.

Cheque administrativo ou empresarial, com tempo hábil para saque se for no último dia do prazo.

As opções de pagamento elencadas acima, deverão estar liberada para saque até o último dia do
prazo previsto em lei, independente da data marcada para homologação. Evitando assim, a
incidência da multa do art. 477 § 8º da CLT.
Parágrafo quarto: É de responsabilidade da empresa a comunicação ao empregado do meio
utilizado para pagamento e quitação das verbas rescisórias ao término do contrato, dentro do prazo
de 10 (dez) dias, tanto para o aviso trabalhado, quanto para o aviso indenizado. Evitando assim, a
incidência da multa do art. 477 § 8º da CLT.
Parágrafo quinto: Os adiantamentos ou Vales descontados na Guia do TRCT ou no Recibo de
Quitação, não poderão exceder o valor da remuneração mensal do empregado, conforme previsto no
§ 5 do artigo 477 da CLT.
Parágrafo sexto: O empregado dispensado sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que
antecede a data base (correção salarial), terá direito à indenização adicional equivalente ao seu
salário mensal, conforme artigo 9º da Lei 7238/84.
I- A projeção do Aviso Prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito de pagamento da indenização
adicional do art. 9º da Lei n.º 7238/84.
Parágrafo sétimo: Os mandados apresentados pelos procuradores com poderes para assinatura e
baixa nas CTPS, assinatura do TRCT, bancos de horas, acordos coletivos e demais contratos que se
faça representar o empregador, se faz necessário que seja através de Instrumento Público, devendo
uma cópia ficar arquivada no Sindicato e uma outra anexada a Guia do TRCT do empregado.
Tal medida tem como objetivo evitar os constantes problemas junto a Caixa Econômica Federal.

Parágrafo oitavo: A contagem do prazo para quitação das Verbas Rescisórias contratuais previstas
no art. 477, § 6º da CLT, exclui necessariamente o dia da notificação da demissão e inclui o dia do
vencimento, em obediência ao disposto no artigo 132 do CC. (Orientação Jurisprudencial n.º 162 da
SDI, do TST).

Parágrafo nono: Observa-se ainda que a documentação obrigatória e necessária para homologação
é:

Comprovantes da quitação das guias de contribuição sindical, assistencial e confederativa do


patronato e dos empregados;
Entrega de 06 (seis) vias do TRCT, sendo 01 (uma) para a empresa, 01 (uma) para o sindicato
laboral, 01 (uma) para o sindicato Patonal e 03 (três) para o (a) empregado (a);

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Entrega de 04 (quatro) vias do extrato analítico atualizado da conta vinculada do (a) empregado (a) à
Caixa Econômica Federal do FGTS, sendo 01 (uma) para a empresa, 01 (uma) para o sindicato
laboral, 01 (uma) para o sindicato patronal e 01 (uma) para o (a) empregado (a).

Entrega de 04 (quatro) vias da conectividade social do FGTS do empregado, sendo 01 (uma) para a
empresa, 01 (uma) para o sindicato laboral, 01 (uma) para o sindicato patronal e 01 (uma) para o (a)
empregado (a);
Entrega de 01 (uma) via completa da Comunicação da Dispensa (CD) e Requerimento do Seguro-
Desemprego ao (à) empregado (a);
Apresentação da Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS (GRRF) quitada em prazo anterior à
homologação, quando for demissão por iniciativa do empregador;
Apresentação da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) com as anotações atualizadas;
Apresentação da via original do Aviso Prévio assinado por ambas as partes;

Apresentação do Atestado de Saúde Ocupacional Demissional;


Apresentação do demonstrativo de parcelas variáveis consideradas para fins de cálculo dos valores
devidos na rescisão contratual.
Paragrafo Unico: A aprovação desta clausula se deu em AGE da categoria patronal a qual concordou
com a mesma estando, portanto, em confomidade com a aprecisção do STF do tema 1046 que
reconheceu que o acordado prevalece sobre o legislado desde que não agrida direitos
abosulutamente indistponiveis dos trabalhadores.

AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - AVISO PRÉVIO

O aviso prévio será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 01
(um) ano de serviço na mesma
empresa.

PARÁGRAFO ÚNICO. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano
de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total
de até 90 (noventa) dias.

CONTRATO A TEMPO PARCIAL

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO EM TEMPO PARCIAL

A contratação do empregado poderá ocorrer por meio de contrato de trabalho em regime de tempo
parcial.
Parágrafo 1o ­Considera­-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a
30 (trinta) horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele
cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até
seis horas suplementares semanais.
Parágrafo 2o­- As horas suplementares a duração do trabalho semanal normal serão pagas
exclusivamente com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário ­hora normal
independente do dia da semana em que forem laboradas.

Parágrafo 3o­- Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido
em número inferior a 26 (vinte e seis) horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo
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serão consideradas horas extras para fins do pagamento estipulado na CLÁUSULA ANTERIOR,
estando também limitadas a 06 (seis) horas suplementares semanais.
Parágrafo 4o­- As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser compensadas
diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua execução, devendo ser feita a sua
quitação na folha de pagamento do mês subsequente, caso não sejam compensadas.
Parágrafo 5o­- É facultado ao empregado contratado sob-regime de tempo parcial converter um
terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.
Parágrafo 6o- ­As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130 da CLT.

OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE


CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - QUEBRA DE CAIXA

As empresas pagarão 5% do salário normativo ao funcionário responsável pelo caixa. Não incide
INSS, FGTS nem incorporação ao salário.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - CONTRATAÇÃO SOB-REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE

Serão admitidas jornadas especiais e a celebração de contrato de trabalho intermitente com os


empregados, nos termos dos artigos Art. 443 e 452­A da CLT.
Parágrafo 1o – A convocação dos empregados intermitentes deverá ser realizada por qualquer meio
de comunicação eficaz, seja por e­-mail, mensagem eletrônica ou ligação telefônica, devendo ser
efetivada 03 (três) dias antes da realização do evento, ato em que, a empresa deverá fornecer todas
as informações ao colaborador, tais como, local de realização do serviço com endereço completo,
nome do evento, horário de entrada e saída e nome dos líderes/supervisores/ coordenadores no
local.
Parágrafo 2o – Após a convocação o empregado terá o prazo de 24 horas para confirmar ou não a
sua presença no evento, entendendo no seu silêncio a recusa ao evento.
Parágrafo 3o – Os empregados que chegarem atrasados para o trabalho convocado, caso o quadro
de profissionais esteja completo para o dia, poderão ser dispensados do serviço, sem que lhe seja
devido a indenização prevista no art. 452­A, §4o da CLT.
Parágrafo 4o – O valor da remuneração do empregado em trabalho intermitente deverá
corresponder ao salário m
­ ínimo hora.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - TELE TRABALHO

A prestação de serviços pelo empregado poderá ocorrer em regime de tele trabalho.


Parágrafo 1o­- Considera-­se tele trabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das
dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que,
por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.

Parágrafo 2o­- O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades


específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime
de teletrabalho.

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20/02/2024, 16:59 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo 3o­- A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar


expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão
realizadas pelo empregado.
Parágrafo 4o­- Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de tele trabalho desde que
haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual.
Parágrafo 5o­- Poderá ser realizada a alteração do regime de tele trabalho para o presencial por
determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de 15 (quinze) dias, com
correspondente registro em aditivo contratual.

Parágrafo 6o- ­Os empregados submetidos a regime em tele trabalho não estão sujeitos a controle
de jornada, na forma do artigo 62, inciso III, CLT.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE PESSOAL


E ESTABILIDADES
OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - CHEQUES DEVOLVIDOS

Fica vedado as empresas descontarem de seus empregados recepcionistas, caixas, tesoureiros, ou


outros que manipulem valores na empresa, as importâncias pagas com cheque que venham a ser
devolvidos por insufiência de fundos, recebidos por estes, desde que o empregado tenha obedecido
às normas da empresa no tocante a esses recebimentos.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS


DURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - CARTÃO/LIVRO DE PONTO

A marcação de cartão de ponto ou assinatura de livro de ponto deverá ser feita pelo próprio
empregado. Ao funcionário da portaria de serviço cabe somente o fornecimento do documento ao
empregado e a fiscalização do correto procedimento.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - JORNADA DE TRABALHO

As empresas ficam autorizadas a adotar horário com intervalo intrajornada de no mínimo 30 minutos
e no máximo de cinco horas, assegurado sempre o intervalo de 11 horas intrajornada.

A) FOLGA SEMANAL : A folga semanal poderá ocorrer em qualquer dia da semana assegurada
uma folga aos domingos nos seguintes moldes: Ficam as empresas autorizadas a, na forma do que
dispõe o Art. 2º, b da PORTARIA nº 417 de 10.06.66 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE,
autorizadas a concederem folgas aos domingos num período máximo de a cada 06 (seis) semanas,
ou seja o empregado trabalhará 05 (cinco) semanas e folgará na sexta.

B) JORNADA DE 12 POR 36: A qual será realizada da seguinte forma: onze horas de efetivo
trabalho e uma hora destinada ao repouso e alimentação (intrajornada) e 36 horas de folga direta
(intrajornada).
C) TURNO DE REVEZAMENTO DE SEIS HORAS: As empresas que desejarem fixar turnos de
revezamento de 06 horas diárias para seus funcionários, ficam obrigadas a fixar em quadro de
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avisos a escala semanal dos funcionários e de suas folgas e terão 15 minutos de intervalo.
D) PRORROGAÇÃO DE JORNADAS - Quando houver necessidade de realização de horas extras
pelo empregado no horário compreendido entre 1:00 às 5:00 horas da manhã ficará a empresa
obrigada a fornecer lanche e transporte ao final do trabalho, sendo os mesmos gratuitos, não
incorporado ao salário.
E) INTERVALO - Fica estabelecido que os horários de intervalo terão flexibilização quando houver
necessidade durante a jornada de trabalho.

PRORROGAÇÃO/REDUÇÃO DE JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - REDUÇÃO DO HORÁRIO PARA REFEIÇÃO E DESCANSO

É licito as empresas instituírem por solicitação ou consenso com os seus empregados, através de
Acordo Individual por escrito a diminuição do horário intrajornada, respeitando o limite mínimo de 30
minutos diários para refeição e descanso. Conforme art. 611-A, Inciso III da Lei 13.467 de 13 de julho
de 2017.

INTERVALOS PARA DESCANSO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DO REPOUSO INTRAJORNADA

Considerando que, algumas empresas além do almoço proporcionam aos seus empregados o direito
de lancharem diariamente no início da jornada ou intrajornada, fica acordado que o intervalo
concedido para este fim poderá ser acrescido na jornada diária do empregado, conforme o tempo
utilizado por cada um para lanchar respeitando o limite de 02 (duas) horas permitidas pela Lei, Artigo
71 da CLT.
Parágrafo primeiro: Através de Acordo Coletivo o repouso intrajornada poderá ser superior a duas
horas, desde que aprovado pelos empregados interessados em assembleia específica para este fim,
com a participação dos Sindicatos Laboral e Patronal.

FALTAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - ABONO DE FALTAS

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20/02/2024, 16:59 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Serão abonadas, devidamente justificadas e enquadradas como licença remuneradas, inclusive para
aquisição e gozo de férias, as faltas ao serviço nos casos de:
A) PROVA ESCOLAR: Provas realizadas em estabelecimentos de ensino oficial mediante prévia
comunicação ao superior imediato, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência e posterior
comprovação.
B) NASCIMENTO DE FILHO DO EMPREGADO OU DA EMPREGADA: A razão de 05 dias corridos
após o nascimento do filho.

C) CASAMENTO: A razão de 05 (cinco) dias corridos.


D) FALECIMENTO: De dependente direto, 04 (quatro) dias corridos nas hipóteses do art. 473 I DA
CLT.
PARAGRÁFO ÚNICO - Toda vez que o trabalhador receber atestado médico terá um prazo de 48
horas para entregar o mesmo na empresa, após o primeiro dia de seu retorno. A não apresentação
do atestado neste período será considerado como falta sem justificativa.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - CRITÉRIOS PARA O CONTROLE DA JORNADA

Os empregadores poderão adotar sistemas alternativos de controle da jornada de trabalho, nos


termos da Portaria MTE N.º 373 de 25.02.2011.

Parágrafo primeiro: Os empregados terão direito sempre que solicitar a uma via impressa da sua
marcação do ponto: do dia, da semana e mês.

Parágrafo segundo: As empresas que não utilizam o ponto eletrônico, poderão continuar utilizando a
marcação Mecânica ou Manual.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - FERIADOS

As datas que forem estipuladas pelo Calendário oficial como feriados nacionais deverão ser
contados como dias não úteis, conforme o abaixo discriminado:

DATA MÊS FERIADO


1º JANEIRO CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL
Móvel ABRIL SEXTA-FEIRA SANTA / PAIXÃO DE CRISTO
21 ABRIL TIRADENTES
1º MAIO DIA DO TRABALHO
MÓVEL JUNHO CORPUS CHRISTIS
15 AGOSTO ADESÃO DO PARÁ
07 SETEMBRO INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
12 OUTUBRO NOSSA SENHORA APARECIDA
02 NOVEMBRO FINADOS
15 NOVEMBRO PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
08 DEZEMBRO NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
25 DEZEMBRO NATAL

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20/02/2024, 16:59 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

PARÁGRAFO ÚNICO: Os empregados das empresas integrantes da categoria demandante que


trabalharem nas datas supramencionadas receberão o dia do feriado como hora extra, e se
estiverem de folga, um adicional neste dia de 100% do valor do dia trabalhado, salvo no caso da
empresa optar por compensação com uma folga, devendo, neste caso, ser realizada no prazo
máximo de 90 dias.

FÉRIAS E LICENÇAS
REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - FERIAS PARCELADAS

Fica Convencionada a possibilidade do parcelamento das Férias, mediante solicitação do


empregado por escrito com o empregado, sendo que um período não poderá ser inferior a 15
(quinze) dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 05 (cinco) dias corridos, cada um.
Para as empresas que utilizam a escala de trabalho de 12 X 36 horas, o início das férias dos
empregados começará a contar 24 horas após o término da jornada de trabalho;
Para as jornadas normais de trabalho, fica vetado o início das férias no período que antecede feriado
ou dia de repouso semanal remunerado, conforme § 3º do art. 134, introduzido pela Lei 13.467;
Paragrafo primeiro: Como regra geral, o pagamento referente ao acréscimo de 1/3 constitucional
devido, será proporcional aos dias tirados de férias, sendo lícito as partes acordarem outra forma de
pagamento.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE FÉRIAS E LICENÇAS

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - RETORNO DE FÉRIAS

Quando retornar de férias o trabalhador não poderá ser dispensado, salvo por justa causa, antes de
30 dias, sob pena de ter o empregador que efetuar o pagamento de 01 aviso prévio além daquele
previsto em lei.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR


CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DA UTILIZAÇÃO DO CELULAR EM HORÁRIO DE TRABALHO

As empresas que dispuserem de armários individuais para os empregados guardarem os seus


pertences, poderão exigir que os mesmos deixem GUARDEM seus celulares nos armários.

Parágrafo primeiro: Fica obrigada a empresa disponibilizar um telefone fixo para os trabalhadores
receberem chamadas emergenciais.

Parágrafo segundo: As empresas que não dispuserem dos referidos armários, terão as regras de
utilização dos celulares e possíveis penalidades definidas através do Regimento Interno da Empresa.

Parágrafo terceiro: As empresas deverão entregar uma cópia do Regimento Interno aos seus
empregados e manter afixado outra cópia no quadro de avisos.

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UNIFORME

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - UNIFORMES

As empresas se obrigam a fornecer gratuitamente o uniforme de trabalho, quando de uso obrigatório,


inclusive calçãos e luvas, no mínimo em número de 02 (dois) ao ano. Não caracterizando salário in
natura devendo o empregado devolver após a rescisão do empregado com desgate natural porém
sem danos,no caso de não devolução ou devolução.

RELAÇÕES SINDICAIS
ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - LIVRE ACESSO

Livre acesso às instalações das empresas com acompanhamento de uma pessoa responsável pela
empresa, marcada antecipadamente para coleta de adesões, divulgações de materiais de interesse
dos trabalhadores e verificação do cumprimento da Legislação e da Norma Coletiva.

LIVRE IMPRENSA SINDICAL - Fica determinado que as empresas são obrigadas a designar local
para afixar avisos a seus empregados.

LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE SINDICAL

O Presidente e o Tesoureiro serão liberados por suas respectivas empresas para prestarem serviços
no Sindicato Laboral, sem prejuízo de seus vencimentos e vantagens. O Vice-Presidente será
liberado da sua empresa durante 03 (três) dias por mês sem prejuízo de seus vencimentos e
vantagens. A liberação fica limitada a um Dirigente por empresa.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA LABORAL

Por decisão da Assembleia Geral do Sindicato profissional, as empresas abrangidas pela presente
Norma Coletivas, descontarão dos trabalhadores pertencentes a categoria laboral a título de
contribuição para custeio do sistema confederativo a que se refere o inciso IV do Art. 8º. da
Constituição Federal, conforme fixado em Assembleia Geral, a importância equivalente a 2% (dois
por cento) da remuneração mensal de seus empregados filiados ao sindicato laboral, cujo rateio
obedecerá a seguinte proporção: 90% (noventa por cento) para o Sindicato demandante, 10% (dez
por cento) para a Federação dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade da Amazônia Legal. Os
pagamentos deverão ser efetuados no Banco do Brasil, na conta nº 500.570-1, agência 1686-1, até o
5º (quinto) dia de cada mês.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - RECOLHIMENTO DOS DESCONTOS

Todo e qualquer desconto em favor da Entidade Sindical Profissional, terá seu montante recolhido à
tesouraria da entidade em sua sede social, em qualquer hipótese, até 05 (cinco) dias após o
desconto, sob pena de, em caso de inadimplência, incorrerem em multa de 10% (dez por cento) do
montante arrecadado, no primeiro mês de atraso, sem prejuízo das demais cominações legais e
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20/02/2024, 16:59 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

convencionais. As empresas remeterão ao Sindicato Profissional, no mesmo prazo, relação nominal


dos valores descontados de seus empregados, bem como quando se tratar de recolhimento
bancário, cópia de guia de depósito, devidamente autenticada pelo banco depositário. Incumbem as
entidades sindicais, o fornecimento das guias de recolhimento da Contribuição Confederativa e as
providências relativas ao rateio do montante recolhido, com exceção da Contribuição Confederativa
que deverá ser depositada na conta nº 500.570-1, agência 1686-1, até o 5º (quinto) dia de cada mês,
sob pena de multa de 2% (dois por cento) e 1% (um por cento) de juros sobre o montante em caso
de não recolhimento.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - CONTRIBUIÇÃO LABORAL

As empresas se comprometem a descontar no salario de agosto de todos os trabalhadores da


categoria em favor do sindicato laboral o valor de R$ 40,00 (Quarenta Reais) da sua remuneração
mensal a titulo de taxa de despesas da campanha salarial e repassando ate o dia 10 (dez) de
setembro de 2023. Recolhimento pode ser feito na tesoraria da entidade, através de depósito ou
transferencia bancaria para a conta Bamco do Brasil Agencia 1686-1, conta 500.570-1, chave pix
04.976.254/0001-09.
Outorgado pelo art.513/CLT e por assembleia Geral da categoria. Considerando as conquistas
econômicas e sociais resultantes da negociação ora celebrada pelo sindicato obreiro em favor do
coletivo dos trabalhadores representado. Consirerando a necessidade de provisionamento financeiro
para repor os custos despendidos com o processo negocial, tais como: (editais, aluguel de
auditórios, etc), considerando ainda a necessidade de provisionamento para o sustento da entidade
e o consequente financiamento de suas lutas em defesa da categoria representada, as empresas
desconarão de todos os integrantes da categoria.

PARAGRAFO UNICO. De conformidade com o estatuído e decidido pela ASSEMBLÉIA GERAL


EXTRAORDINÁRIA, fica assinado que os trabalhadores integrantes das categorias econômicas
representadas pela entidade sindical firmatária da presente Convenção Coletiva de Trabalho, o
prazo de 10 (dez) dias, para manifestarem-se contrários ao pagamento desta contribuição, a contar
após o registro do presente instrumento normativo no Sistema Mediador do Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE, trabalhador deverá ir ate a sede da entidade sindical e informar de maneira escrita
sua oposição a esta contribuição, importando o silêncio em consentimento a mesma.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - CONTRIBUIÇÃO PARTICIPATIVA PATRONAL

As empresas integrantes da categorias econômica associadas a entidade sindical abrangida pela


presente Norma Coletiva de Trabalho, recolherão para o Sindicato Patronal de hoteis, Restaurante,
Bares e Similares do Estado do Pará, a título de contribuição para o custeio do sistema
confederativo a que se refere o artigo 513 "e" e 514 da CLT, conforme fixado em Assembléia Geral,
os percentuais abaixo:
1 - As empresas com até 20 (vinte) empregados, recolherão seus valores de contribuição
participativa no percentual fixo de 3,5% (Tres vírgula cinco por cento), as empresas ficam obrigadas
a apresentar a folha de recolhimento do FGTS.

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20/02/2024, 16:59 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

2 - As empresas com mais 20 (vinte) empregados, recolherão seus valores de contribuição


participativa no percentual fixo de 1,5% (um vírgula cinco por cento), as empresas ficam obrigadas a
apresentar a folha de recolhimento do FGTS.
3 - As contribuições citadas nos itens 1 e 2, desta cláusula, serão calculadas sobre o Valor Bruto da
Folha de Pagamento Mensal, Folha de 13º Salário, Rescisão Contratual e Férias do período, que
será recolhido através de guias bancárias, ou em sua sede, sito a Rua Diogo Moia, 1385 Sala 101 -
Umarizal - Belém - Pará. Cep: 66060-040, até o décimo dia do mês subseqüente.
4 - As empresas se obrigam dentro do prazo legal a recolher as contribuições, e em caso de atraso,
pagarão multa de 2% (dois por cento) sobre o montante do débito em atraso, juros de 1% (um por
cento) ao mês, mais correção monetária, conforme a Lei.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - TAXA DE CUSTEIO PATRONAL

Por decisão da Assembleia Geral Extraordinária e com apoio na decisão do Supremo Tribunal
Federal nos autos do processo nº ARE 1121633, que consagra que o acordado prevalece sobre o
legislado, fica instituída a TAXA DE CUSTEIO PATRONAL a fim de que sejam adimplidos os custos
da entidade sindical patronal para fins de celebração da Convenção Coletiva de Trabalho.
Referida taxa deverá ser paga por todos os integrantes das categorias econômicas representadas
pela entidade patronal ate o dia 15 de setembro de 2023, nos valores constantes da tabela abaixo,
que se utilizem da presente Convenção Coletiva de Trabalho, quer da parte econômica, quer da
parte social, independentemente de filiação à entidade sindical patronal.

Contribuinte Valor
Microempreendedor individual – MEI R$ 90,00
Empresa Individual de Responsavilidade Limitada (Eireli) R$ 120,00

Sociedade Limiada (Ltda) R$ 200,00


Sociedade Simples (SS) R$ 150,00

Sociedade Anonima (S/A) R$ 300,00


Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) R$ 250,00
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O não pagamento do valor da referida taxa, no prazo estabelecido no
capt, implicará na paga de multa de 50% (cinquenta por cento) do valor principal, acrescidos de juros
de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, podendo a entidade sindical, à sua eleição,
promover ação judicial para recebimento do valor impago.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica convencionado a cobrança da referida taxa se dará através de boleto
bancário a ser enviado para a empresa, fisicamente ou por via eletrônica.
PARÁGRAFO TERCEIRO: O não pagamento da taxa de custerio patronal, até 30 (trinta) dias após
seu vencimento implicará na adoção das medidas previstas no parágrafo segundo.

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - MULTA POR ATRASO OU NÃO REPASSE DAS CONTRIBUIÇÕES
SINDICAIS

O não recolhimento das contribuições, a quaisquer dos Sindicatos na data prevista, sujeitará à
empresa infratora ao pagamento de 10% (dez por cento) de MULTA acrescida de 2% (dois por
cento) de adicional por mês de atraso, revertendo tais valores à entidade a que se referir o atraso.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - DA COMPROVAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES

Conforme deliberado e aprovado nas respectivas Assembleias da Categoria Profissional e


Econômica, fica convencionada pelas entidades signatárias a comprovação dos recolhimentos e
repasses das contribuições Assistenciais Laboral e Patronal para acesso aos Acordos Coletivos e
Benefícios oferecidos.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL

As empresas integrantes da categorias econômica abrangida pela presente Norma Coletiva de


Trabalho recolherão a Contribuição Sindical Patronal conforme as regras da CLT. O pagamento será
feito de acordo com tabela da CNC (Confederação Nacional do Comercio, devendo ser recolhida, de
uma só vez, anualmente, até a data de 31 de janeiro, numa importância proporcional ao capital
social da firma ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equivalentes,
mediante a aplicação de alíquotas.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL LABORAL

As empresas pagarão a importância de R$ 11,00 (onze reais ) por empregado ao sindicato laboral à
titulo de contribuição de seus funcionários, cujo valor será revertido em serviços prestados aos
mesmos como: Clinico Geral, Dentista, Oftalmologista, Pediatra, Jurídico e descontos em exames
laboratoriais, extensivo aos familiares (Esposa e filhos), bem como fornecer todos os meses ao
sindicato laboral a listagem dos funcionarios pertencentes à empresa até o dia 10 de cada mês, não
incorporado ao salario do funcionário.

DISPOSIÇÕES GERAIS
REGRAS PARA A NEGOCIAÇÃO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DOS ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO

Para efetivação dos Acordos Coletivos de Trabalho elencados abaixo e a sua utilização no âmbito
das empresas, se faz necessário à participação do Sindicato Patronal e Laboral para o registro
destes no Ministério do Trabalho e Emprego através do Sistema Mediador.
Paragrafo Primeiro: Os Acordos Coletivos que necessitam de Assembleia Geral com a presença dos
empregados, devidamente, assistidos pelo Sindicato Laboral são:
gorjetas espontâneas;

taxa de serviços;
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20/02/2024, 16:59 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

participação nos Lucros e Resultados;


banco de Horas;
prorrogação do Horário Intrajornada;

redução da Jornada Individual ou Coletiva;


insalubridade;

folga dominical.

Paragrafo Segundo: Os Acordos Coletivos que não precisam de aprovação em Assembleia com os
empregados, apenas o protocolo do formulário fornecido pelo Sindicato Patronal na secretária do
Sindicato Laboral são os que seguem abaixo:
fornecimento de Vale Transporte em espécie;

auxílio Creche;
contrato de Temporada;
contrato de tempo Parcial;

autorização para convocar os trabalhadores nos Feriados;


plano de Cargo e Salário.
Parágrafo terceiro: A utilização dos itens acima sem os devidos critérios definidos nos Acordos
Individuais de Trabalho, implicará no não reconhecimento das entidades Convenentes, ficando a
empresa sujeita a ser submetida às sanções legais cabíveis.

APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO

As clausulas sociais desta convenção coletiva terá validade de 02 (dois) anos.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - APLICAÇÃO

Face à Lei 13467/2017 “O Negociado prevalece sobre o legislado”. Destarte, este Instrumento
Coletivo e suas cláusulas de benefícios, serão aplicáveis somente para os associados e
contribuintes das respectivas Entidades Sindicais. Por este instrumento e na melhor forma de Direito,
de um lado, os representantes legais estabelecem a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE
TRABALHO, na forma dos incisos VII, XIII e XXVI do artigo 7º e incisos III e VI do artigo 8º, ambos
da Constituição Federal, bem como dos artigos 611 e seguintes da Consolidação das Leis do
Trabalho.

DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - DA MULTA POR DESCUMPRIMENTO DO ACORDO COLETIVO

Fica estabelecido multa mensal para as empresas que descumprirem com as Cláusulas deste
instrumento Normativo na proporção de 01 (um) salario minimo por empregado que possua sob o
seu serviço. Que será revertida em favor da entidade prejudicada.

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20/02/2024, 16:59 Mediador - Extrato Convenção Coletiva

Parágrafo primeiro: Ocorrendo o descumprimento das normas pactuadas neste Instrumento Coletivo,
a entidade laboral notificará a empresa para se ajustar e cumprir a Cláusula infringida, dentro do
prazo de 15 dias.
Parágrafo Único. Vencido o prazo de 15 dias, a entidade laboral ajuizará a devida ação de
cumprimento.

OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - ASSEMBLÉIA GERAL

Fica determinado, conforme decisão de Assembléia Geral Extraordinária o Sindicato Laboral, que os
empregados que trabalham em Hotéis, Restaurantes, Bares, Cafés, Confeitarias, Casas de Chá.,
Pensões, Sorveterias, Motéis, Botequins, Tendinhas, leiterias, Lanchonetes, Hospedarias, Casas de
jogos, Indústrias de Alimentação preparada, Buffet, Restaurante de Comida a quilo e similares do
estado do Pará, optem pela Convenção Coletiva do Trabalho do Sindicato dos Empregados do
Comércio Hoteleiro e Similares do Estado do Pará, em virtude de ser a categoria predominante.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PREVIA

Conforme fixado em assembléia Geral, fica mantida a Comissão de Conciliação Prévia Intersindical,
com a finalidade de derimir e dar solução aos conflitos decorrentes das relações de trabalho entre
empregados e empregadores integrantes das categorias profissional e laboral ora convenentes, de
acordo com art. 625, acrescido das letras A a H e seus paragráfos, da conciliação das Leis
Trabalhistas CLT, aprovada pelo decreto lei de numero 5. 452, de 1 de maio de 1943, com a redação
dada pela Lei numero 9. 958, de 12 de janeiro de 2000, que se regerá pelo regulamento abaixo:
a) Dos objetivos gerais específicos - Constituir objetivo geral da comissão de conciliação Prévia
Intersindical a solução dos conflitos individuais decorrentes das relações de trabalho, por acordo
entre as próprias partes, com a intermediação dos sindicatos dos empregados e dos empregadores,
através de seus representantes conciliadores, sem a intermediação da Justiça do Trabalho ou
qualquer outro órgão público.
b) Da composição paritária da Comissão - a Comissão constitui-se em mais um serviço dos
sindicatos signatários (Laboral e Patronal), prestados aos representantes, não tendo, personalidade
jurídica, e será composta de dois representantes do sindicato dos empregadores, com respectivos
suplentes, eleitos pelas respectivas Assembléias Gerais, dentre associados e de dois representantes
do sindicato dos empregados, com respectivos suplentes, eleitos pelas respectivas Assembléias
Gerais, dentre associados, cabendo a estes, conduzir os trabalhos da comissão.

PARAGRÁFO PRIMEIRO - O mandato dos representantes ou membros da Comissão (Laboral e


Patronal), denominados conciliadores terá a duração de 02 (dois) anos, podendo haver prorrogação
por mais 02 (dois) anos.

PARAGRÁFO SEGUNDO - Ao representante ou conciliador dos empregadores é facultado


constituir procuradores, com poderes para atuar na Comissão em seu nome, podendo os mesmos
exercer a função de conciliadores, reduzir a termo as reclamações a assinar, termo de conciliação e
declaração de tentativa e declaração de tentativa conciliatória frustrada, além de desempenharem
outros misteres da responsabilidade do outorgante.

c) Dos Meios financeiros para o funcionamento da Comissão - Ficam as empresas e os


empregados, que se utilizarem dos trabalhos da Comissão isentos do pagamento de qualquer taxa
e/ou valor, de qualquer espécie ou natureza, pela utilização do serviço, arcando as entidades
sindicais, patronal e laboral, com os custos necessários ao seu funcionamento.

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d) Do Local de funcionamento e competência Territorial - A comissão de Conciliação Prévia


funcionará na sede do sindicato patronal da categoria situada na Rua Diogo Moia,1385 Sala 101 -
Umarizal - Belém - Pará, como competência territorial o município de Belém no Estado do Pará.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - FORO

As controvérsias resultantes da aplicação de qualquer cláusula da presente Convenção


ficam sujeitas ao pronunciamento da Justiça do Trabalho, nos termos do Art. 114 da
Constituição Federal.

FABIO HUMBERTO FARIA DE MENEZES


PRESIDENTE
SINDICATO DE HOTEIS RESTA BARES E SIMILARES DO EST PARA

RAIMUNDO FREIRE DA COSTA


PRESIDENTE
FED DOS TRAB TURISMO E HOSPITALIDADE DA AMAZONIA LEGAL

ANEXOS
ANEXO I - ATA LABORAL

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na Internet, no
endereço http://www.mte.gov.br.

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