CCT 2024 - Stealmoaic
CCT 2024 - Stealmoaic
CCT 2024 - Stealmoaic
SINDICATO DOS TRAB. NAS EMP. DE ASSEIO E CONS.,LIMP. URB.,LOC. DE MAO DE OBRA, ADM. DE IMOV., COND. DE
EDIF.,RESID. E COM. DO EST. DE PERNAMBUCO, CNPJ n. 04.072.540/0001-31, neste ato representado(a) por seu Presidente,
Sr(a). ARTUR FERNANDES ALVES DE LIMA;
celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas
seguintes:
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de janeiro de 2024 a 31 de dezembro
de 2024 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos empregados em empresas de asseio e
conservação, locação de mão de obra, e terceirização de serviços e limpeza urbana, com abrangência territorial em Abreu e
Lima/PE, Agrestina/PE, Água Preta/PE, Águas Belas/PE, Alagoinha/PE, Aliança/PE, Altinho/PE, Amaraji/PE, Angelim/PE,
Araçoiaba/PE, Arcoverde/PE, Barra de Guabiraba/PE, Barreiros/PE, Belém de Maria/PE, Belo Jardim/PE, Bezerros/PE, Bom
Conselho/PE, Bom Jardim/PE, Bonito/PE, Brejão/PE, Brejo da Madre de Deus/PE, Buenos Aires/PE, Buíque/PE, Cabo de
Santo Agostinho/PE, Cachoeirinha/PE, Caetés/PE, Calçado/PE, Camaragibe/PE, Camocim de São Félix/PE, Camutanga/PE,
Canhotinho/PE, Capoeiras/PE, Carpina/PE, Caruaru/PE, Casinhas/PE, Catende/PE, Chã de Alegria/PE, Chã Grande/PE,
Condado/PE, Correntes/PE, Cortês/PE, Cumaru/PE, Cupira/PE, Custódia/PE, Escada/PE, Feira Nova/PE, Fernando de
Noronha/PE, Ferreiros/PE, Frei Miguelinho/PE, Gameleira/PE, Garanhuns/PE, Glória do Goitá/PE, Goiana/PE, Gravatá/PE,
Iati/PE, Ibirajuba/PE, Igarassu/PE, Ilha de Itamaracá/PE, Ipojuca/PE, Itaíba/PE, Itambé/PE, Itapissuma/PE, Itaquitinga/PE,
Jaboatão dos Guararapes/PE, Jaqueira/PE, Jataúba/PE, João Alfredo/PE, Joaquim Nabuco/PE, Jucati/PE, Jupi/PE,
Jurema/PE, Lagoa de Itaenga/PE, Lagoa do Carro/PE, Lagoa do Ouro/PE, Lagoa dos Gatos/PE, Lajedo/PE, Limoeiro/PE,
Macaparana/PE, Machados/PE, Maraial/PE, Moreno/PE, Nazaré da Mata/PE, Olinda/PE, Orobó/PE, Palmares/PE,
Palmeirina/PE, Panelas/PE, Paranatama/PE, Passira/PE, Paudalho/PE, Paulista/PE, Pedra/PE, Pesqueira/PE, Poção/PE,
Pombos/PE, Primavera/PE, Quipapá/PE, Recife/PE, Riacho das Almas/PE, Ribeirão/PE, Rio Formoso/PE, Sairé/PE,
Salgadinho/PE, Saloá/PE, Sanharó/PE, Santa Cruz do Capibaribe/PE, Santa Maria do Cambucá/PE, São Benedito do
Sul/PE, São Bento do Una/PE, São Caitano/PE, São João/PE, São Joaquim do Monte/PE, São José da Coroa Grande/PE,
São Lourenço da Mata/PE, São Vicente Férrer/PE, Sirinhaém/PE, Surubim/PE, Tacaimbó/PE, Tamandaré/PE, Taquaritinga
do Norte/PE, Terezinha/PE, Timbaúba/PE, Toritama/PE, Tracunhaém/PE, Tupanatinga/PE, Venturosa/PE, Vertente do
Lério/PE, Vertentes/PE, Vicência/PE, Vitória de Santo Antão/PE e Xexéu/PE.
Convencionam as partes que a partir de 1° (primeiro) de janeiro de 2024, o Piso da Categoria enquadrada na
representação patronal, será de R$ 1.422,00 (um mil quatrocentos e vinte e dois reais).
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Farão jus ao piso determinado no caput todos os empregados que
exercem funções decorrentes de contratos de terceirização de serviços, cujas funções guardem similitude de
condições de vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, em situação de emprego e que se enquadrem nas
atividades fins, idênticas, correlatas, similares e conexas desenvolvidas pelas empresas da representação da
categoria econômica.
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PARÁGRAFO SEGUNDO: O piso salarial diferenciado para os empregados que exercem as funções de Porteiro,
Auxiliar de Portaria, Recepcionista e Merendeira, independentemente da nomenclatura que venha a ser utilizada,
a partir de 1º de janeiro de 2024, será de R$ 1.524,08 (um mil quinhentos e vinte e quatro reais e oito centavos).
PARÁGRAFO TERCEIRO: Fica certo e acordado que independente da nomenclatura que seja adotada, como por
exemplo, as de: auxiliar de portaria, recepcionista, atendente, bilheteiro ou qualquer outra que seja dada, desde
que o empregado exerça suas funções em portaria que objetive o controle de circulação de pessoas e/ou
materiais, as empresas se obrigam a pagar o piso salarial dos porteiros. Não tendo a responsabilidade sobre a
segurança e/ou vigilância do posto, quando o local estiver fechado.
PARÁGRAFO QUARTO: Fica certo e acordado que as funções do Porteiro/Vigia, além das descritas no parágrafo
terceiro, consiste também em observar atentamente a área do posto de serviço, não confundido, contudo, com as
atividades exercidas pelos vigilantes, que são definidas pelo Art. 15, da Lei 7.102/83.
PARÁGRAFO QUINTO: Fica ainda ajustado que os colaboradores que exercem atividades que consiste na
confecção e distribuição de alimentos serão consideradas como merendeiras, independente da nomenclatura que
venha a ser utilizada, e receberão o piso estabelecido para esta função.
PARÁGRAFO SEXTO: Independente da nomenclatura utilizada integram a representação obreira, todas as
funções existentes nas empresas enquadradas na representação patronal, desde que não sejam
consideradas como categoria diferenciada e o sindicato patronal tenha estabelecido norma coletiva própria.
O piso salarial diferenciado para os empregados que exercem a função de Motorista, lotados em contratos de serviços
decorrentes de terceirização de serviços quer seja público ou privado, nos municípios de Agrestina, Águas Belas,
Alagoinha, Altinho, Angelim, Arcoverde, Barra De Guabiraba, Belo Jardim, Bezerros, Bom Conselho, Bom Jardim,
Bonito, Brejão, Brejo Da Madre De Deus, Buíque, Cachoeirinha, Caetés, Calçado, Camocim De São Félix, Canhotinho,
Capoeiras, Caruaru, Casinhas, Chã Grande, Correntes, Cumaru, Cupira, Custódia, Feira Nova, Fernando De
Noronha, Frei Miguelinho, Garanhuns, Glória Do Goitá, Gravatá, Iati, Ibirajuba, Itaíba, Jataúba, João Alfredo, Jucati,
Jupi, Jurema, Lagoa Do Ouro, Lajedo, Limoeiro, Machados, Nazaré Da Mata, Orobó, Palmeirina, Panelas,
Paranatama, Passira, Pedra, Pesqueira, Poção, Quipapá, Riacho Das Almas, Sairé, Salgadinho, Saloá, Sanharó, Santa
Cruz Do Capibaribe, Santa Maria Do Cambucá, São Bento Do Una, São Caitano, São João, São Joaquim Do Monte,
São Vicente Ferrer, Surubim, Tacaimbó, Taquaritinga Do Norte, Terezinha, Toritama, Tupanatinga, Venturosa,
Vertente Do Lério, Vertentes, será reajustado em 3,71% (três vírgula setenta e um por cento) o que implica que o piso destes
profissionais será de R$ 2.753,43 (dois mil setecentos e cinquenta e três reais e quarenta e três centavos), não se aplicando,
contudo, aos motoristas lotados diretamente na empresa.
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
Fica concedido e/ou garantido aos empregados que percebem o menor piso da categoria, ou seja, os que
exercem as funções de Auxiliar de Serviços Gerais (ASG), um reajuste salarial a partir de 1° (primeiro)
de janeiro de 2024, no percentual de 7,05% (sete vírgula zero cinco por cento). Para os empregados que
percebem salários superiores ao piso do ASG até o limite de R$ 2.000,00, (dois mil reais) um reajuste salarial a
partir de 1° (primeiro) de janeiro de 2024, no percentual de 6,97% (seis vírgula noventa e sete por cento). Os
índices de reajuste aplicam-se exclusivamente aos empregados lotados em contratos de prestação de serviços
públicos e privados, por conseguinte não se aplicando aos empregados lotados internamente na empresa.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica concedido e/ou garantido aos empregados que percebem salários superiores a
R$ 2.000,00 (dois mil reais), até o limite de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), reajuste no percentual de 3,71% (três
vírgula setenta e um por cento), aplicado sobre o salário praticado no mês de janeiro de 2023.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica garantido que em caso de modificação da política salarial do Governo ou perdas
salariais, as partes convenentes poderão a qualquer tempo, voltarem a negociar objetivando a reposição dessas
perdas.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Ficam autorizadas as empresas que concederam antecipações salariais, descontarem
os percentuais respectivamente concedidos no período de 01 de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023.
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PARÁGRAFO QUARTO: Nos reajustes acima estabelecidos, incluem-se as antecipações, perdas e outras demais
correções salariais, decorrentes da legislação oficial e Acordos adotados no período de 1º de janeiro de 2023 a 31
de dezembro de 2023.
PARÁGRAFO QUINTO: Os empregados que percebem salários superiores a 5.000 (cinco mil reais) terão os
valores reajustados por negociação direta entre eles e os respectivos empregadores, não se aplicando
automaticamente, por conseguinte, os percentuais de reajustes acima concedidos. Sendo certo, contudo, que os
percentuais estabelecidos nesta norma, observadas as faixas salariais, poderão ser aplicados aos empregados
internos por mera liberalidade do empregador.
PARÁGRAFO SEXTO– Todos os aumentos, legais ou espontâneos, bem como os adiantamentos ou abono
concedidos pelas empresas a partir de 1º de janeiro de 2023, serão deduzidos dos reajustes salariais previstos
nesta cláusula, ressalvadas, entretanto, as exceções decorrentes do término de aprendizagem, promoção por
merecimento e antiguidade, transferência de cargo, função estabelecimento ou de localidade, bem como de
equiparação salarial determinada por sentença transitada em julgado.
PARÁGRAFO SÉTIMO – Os empregados que exercem atividades conexas que tenham similitude com as
exercidas pela empresa independente de nomenclatura, na forma estabelecida no art. 570 e seguintes da CLT,
notadamente os que exercem funções administrativas, manutenção, manobrista e merendeiras terão seus
salários reajustados observando-se as regras estabelecido no parágrafo primeiro desta cláusula.
PARÁGRAFO OITAVO – O Sindicato dos trabalhadores se obriga a denunciar aos órgãos fiscalizadores, sempre
que a empresa não cumpra com o pagamento dos salários, devidamente corrigidos, nos prazos legalmente
estabelecidos para este fim, como também os encargos sociais.
As empresas fornecerão aos seus empregados comprovantes de pagamento salarial, discriminando títulos pagos
e seus respectivos valores, bem como descontos efetuados, podendo tal fornecimento ocorrer de forma eletrônica,
através de site, e-mail e/ou qualquer outro meio de comunicação virtual.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Ficam autorizadas as empresas a procederem descontos de falta ao serviço e/ou os
pagamentos das horas extras realizadas em um mês na folha do mês subsequente.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O pagamento das diferenças relativas ao mês de janeiro de 2024 e decorrentes do
reajuste aplicado no salário e demais obrigações financeiras estabelecidas nesta norma, serão pagas quando do
efetivo pagamento dos salários do mês de fevereiro.
As empresas pagarão o salário, férias, décimo terceiro salário e verbas rescisórias exclusivamente por meio de
depósito bancários na respectiva conta do empregado, ficando isentas de colher a assinatura do empregado no
respectivo recibo de pagamento, servindo como prova cabal e suficiente o comprovante de depósito bancário.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: No caso de pagamento de férias com 13º salário é obrigatória a assinatura
do empregado no recibo e no caso de férias as empresas terão que entregar o respectivo recibo e demonstrativo
aos colaboradores.
PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas não poderão cobrar nenhuma taxa por abertura ou manutenção de conta
salário, consoante estabelece o art. 10, da RESOLUÇÃO CMN-5058-15/12/2022.
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Fica assegurado o pagamento do adicional de insalubridade nos percentuais estabelecidos na legislação em vigor,
desde que apurada as condições de trabalho, por meio de laudos periciais, sendo apenas devido enquanto
perdurarem as condições particulares de trabalho.
Considerando as peculiaridades do exercício da função de Maqueiro nos hospitais da rede pública e privada, fica
estabelecido que o percentual devido a título de insalubridade a esses profissionais será de 40% (quarenta por
cento), percentual esse que será devido ao trabalhador.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Em caso de não cumprimento da obrigação prevista no caput pelo contratante dos
serviços, as respectivas representações se obrigam a fazer gestões perante os órgãos/entidades licitantes e
contratantes no sentido de atenderem a este dispositivo, inclusive impugnando os atos convocatórios que,
porventura, não contemplem essa previsão, bem como tomando todas as medidas necessárias à preservação do
respectivo direito.
PARÁGRAFO SEGUNDO: A Empresa se obriga a comunicar aos sindicatos convenentes a situação descrita no
parágrafo primeiro, bem como que oficiou ao contratante as obrigações descritas no presente, os quais
promoverão as medidas necessárias objetivando o cumprimento da obrigação descrita no caput.
PARÁGRAFO TERCEIRO– A empresa poderá reduzir o percentual do indicado no caput, sempre que o
empregado deixe de exercer essa função, sem que isso seja considerado redução de direito, tendo em vista o
Princípio da Preservação do Emprego, bem como em razão de que o adicional será apenas enquanto o
trabalhador esteja sujeito as condições insalubres.
AJUDA DE CUSTO
O motorista fará jus a uma diária de R$ 95,96 (noventa e cinco reais e noventa e seis centavos), sempre que em
viagens tiver que pernoitar em cidade diferente do seu domicílio. Nos casos de viagens que o obrigue a
permanecer mais de 12 (doze) ou 08 (oito) horas fora do seu domicílio, receberá a importância correspondente de
2/3 e 1/3, respectivamente, do valor da diária.
PARÁGRAFO ÚNICO - A diária paga pela empresa terá natureza indenizatória e será liberada quando do
pagamento do mês subsequente ao da viagem.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
As empresas se obrigam a fornecer vale refeição ou alimentação no valor de R$ 11,00 (onze reais), por dia
efetivamente trabalhado, para obreiros lotados em contratos privados e públicos, inclusive os contratos em regime
temporários.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado o direito aos empregados que, por liberalidade ou exigência
contratual, percebem valores superiores ao estabelecido no caput, sem que isso seja considerado violação as
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regras do PAT ou Auxílio alimentação, previsto na lei nº13.467 de 13 de julho de 2017, artigo 457 da reforma
trabalhista.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O valor previsto no caput não integra o salário para qualquer fim de direito, não tendo
natureza salarial conforme estabelecido na Lei nº. 6.321/76, que instituiu o Programa de Alimentação ao
Trabalhador – PAT ou Auxílio alimentação, previsto na lei nº13.467 de 13 de julho de 2017, artigo 457 da reforma
trabalhista.
PARÁGRAFO TERCEIRO: As empresas poderão substituir o benefício que trata o caput pela concessão de
alimentação in natura, fornecida ou na própria empresa ou em estabelecimento conveniado ou pelo próprio
tomador de serviço, não podendo, contudo, esse benefício ser substituído pelo café da manhã concedido por
liberalidade do empregador.
PARÁGRAFO QUARTO: As empresas poderão reduzir o valor do vale refeição ou alimentação para o valor
estabelecido no caput, no caso do empregado ser removido do contrato que paga valor superior a esse título, sem
tal fato ser considerado infração as regras do PAT ou auxílio alimentação, vez que o objetivo é a manutenção do
emprego.
PARÁGRAFO QUINTO: As empresas concederão a devida alimentação para os empregados que laboram mais
de 04 horas diárias.
PARÁGRAFO SEXTO: As empresas não poderão conceder o benefício de forma de alimentos in natura, salvo na
hipótese no parágrafo terceiro, ou seja, fornecimento no local da prestação de serviço de refeição que atenda aos
requisitos calóricos estabelecidos na legislação vigente, sob pena de ser entendido como não concessão do
benefício.
As empresas inscritas no Programa de Alimentação do Trabalhador e que forneçam alimentação aos seus
trabalhadores, descontarão dos mesmos o percentual autorizado a título de participação no citado programa,
independentemente do valor de face estabelecido.
As empresas concederão, a título de prêmio, cesta básica no valor mínimo de R$ 132,14 (cento e trinta e dois
reais e quatorze centavos) por mês, para obreiros que exercem, independentemente da nomenclatura, as funções
que recebem o piso salarial, bem como as funções de porteiros/recepcionista e todas as demais funções que
percebem mensalmente valores inferiores a R$ 1.653,54 (um mil seiscentos e cinquenta e três reais e cinquenta e
quatro centavos), lotados em contratos públicos ou privados (inclusive os contratos em regime temporário).
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Fica assegurado o direito aos empregados lotados em contratos que já recebem esse
benefício, quer por liberalidade, exigência contratual e/ou previsão normativa anterior, quer em valores iguais ou
superiores sem que isso seja considerado violação as regras do PAT ou Auxílio alimentação, previsto na lei
nº13.467 de 13 de julho de 2017, artigo 457 da reforma trabalhista.
PARÁGRAFO SEGUNDO: O valor previsto no caput não integra o salário para qualquer fim de direito, não tendo
natureza salarial e seguem as regras estabelecidas na Lei nº. 6.321/76, que instituiu o Programa de Alimentação
ao Trabalhador – PAT ou Auxílio alimentação, previsto na lei nº13.467 de 13 de julho de 2017, artigo 457 da
reforma trabalhista.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Em caso de não cumprimento da obrigação prevista no caput pelo contratante dos
serviços, as respectivas representações se obrigam a fazer gestões perante os órgãos/entidades licitantes e
contratantes no sentido de atenderem a este dispositivo, inclusive impugnando os atos convocatórios que,
porventura, não contemplem essa previsão, bem como tomando todas as medidas necessárias à preservação do
respectivo direito.
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PARÁGRAFO QUARTO: A Empresa se obriga a comunicar aos sindicatos convenentes a situação descrita no
parágrafo terceiro, bem como que oficiou ao contratante as obrigações descritas no presente, os quais
promoverão as medidas necessárias objetivando o cumprimento da obrigação descrita no caput.
PARÁGRAFO QUINTO: O benefício estabelecido no caput só poderá ser concedido em vale alimentação, sendo,
por conseguinte, vetado o fornecimento de alimentos na forma in natura, sob pena de ser desconsiderado, em
favor do empregado prejudicado, o pagamento porventura realizado.
PARAGRAFO SEXTO: Os trabalhadores que se enquadram nas hipóteses estabelecidas no caput, farão jus ao
benefício independente que estejam lotados nos postos de serviços externos ou internos, isto é, na sede da
empresa, como também os feristas e folguistas. Entretanto, em caso de faltas injustificadas ou suspensão
disciplinar o empregado perderá o prêmio, observada a seguinte regra: em caso do empregado deixar de prestar
serviço uma vez durante o mês, perderá o valor correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) do prêmio, no
caso de 02 (duas) ausências ao serviço perderá 50% (cinquenta por cento) do benefício; por fim, cometendo 03
ausências no mês perderá integralmente este prêmio. Nos casos de afastamentos do empregado de suas
atividades funcionais, inclusive por atestado médico ou pelo INSS, desde que o afastamento não seja superior a
05 (cinco) dias, fará jus ao recebimento do benefício estabelecido nesta cláusula, na proporção 1/30 por dia
trabalhado.
AUXÍLIO TRANSPORTE
Desde que, solicitado por escrito pelo interessado e satisfeitas as exigências previstas no art.7º do Decreto nº
95.247/87, que regulamenta a Lei nº 7.619/87 e as previstas na Lei nº 7.418/85, as empresas fornecerão vale-
transporte a todos os seus empregados, nos dias efetivamente trabalhados para deslocamentos residência –
trabalho e vice-versa.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Para os empregados beneficiados com vale-transporte, será realizado o desconto de
6% (seis por cento), incidente sobre o salário base do trabalhador, na forma da lei.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Nos períodos de afastamentos do empregado de suas atividades funcionais, por
qualquer motivo, inclusive por atestado médico ou pelo INSS, este não fará jus ao recebimento do benefício do
vale transporte, por inexistência de deslocamentos do trabalhador no percurso residência/trabalho.
PARÁGRAFO TERCEIRO – Quando do lançamento dos créditos pelas empresas, caso constate que o
empregado não tenha utilizado a totalidade dos valores creditados em seu cartão de recarga, fica autorizado às
empresas realizarem apenas a complementação dos valores necessários ao deslocamento do mês subsequente,
haja vista a natureza jurídica do benefício.
PARÁGRAFO QUARTO – No caso de extravio, perda e dano do cartão magnético de vale transporte, o
empregado será responsabilizado pelas despesas com a substituição do mesmo.
PARÁGRAFO QUINTO – No caso de desligamento do empregado, o mesmo obriga-se a devolver os vales
transporte proporcional aos dias de trabalho ao período, sob pena de desconto na rescisão do contrato.
PARÁGRAFO SEXTO – A declaração falsa ou uso indevido do vale - transportes constituem falta grave, sujeito à
demissão por justa causa.
OUTROS AUXÍLIOS
Com fundamento no Art. 1º, III e IX, c\c artigo 7º, inciso XXVI da Constituição Federal, e Art 5º do Decreto-Lei No
4.657, de 04 de setembro de 1942, fica mantida a conquista do Benefício da Cobertura Social. Os beneficiários da
presente norma coletiva, independentemente da situação de adimplência ou não da empresa para com o sistema,
terão asseguradas os benefícios sociais estabelecidos na presente norma, devendo observar as empresas rigor
no cumprimento das obrigações estabelecidas nos parágrafos seguintes, tudo na conformidade do ajuste firmado
perante o Ministério Público do Trabalho da 6a Região, conforme ACP PA N° 00814.2010.06.000/4 e IC N°
001627.2017.06.000/3.
Que a Cobertura Social do Trabalhador, assim denominado o referido benefício, configura-se como benefício em
prol da categoria, assemelhando-se ao ticket alimentação e à cesta básica (benefícios de alimentação), uma vez
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que não há obrigação legal, configurando-se como fruto de negociação coletiva, com prevalência do negociado
sob o legislado, estipulando condições vantajosas para os trabalhadores e empresas, respaldadas no
ordenamento jurídico.
Que a Cobertura Social do Trabalhador enseja puramente vantagens para os trabalhadores, que se transvestem
em mecanismos protetivos à saúde deles, com a oferta de atendimentos médicos ambulatoriais e protetivos à
seguridade.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A cobertura social será gerida por uma empresa privada, contratada especificamente
para administrar o referido benefício e será provido, sem ônus de qualquer espécie para os representados da
entidade profissional, pelos empregadores a título de benefício, no qual as empresas do segmento empresarial,
independentemente do tipo de contrato, recolherão em favor da empresa gestora contratada para gerir esse
benefício, a importância mensal de R$ 74,85 (setenta e quatro reais e oitenta e cinco centavos) por cada
trabalhador, a partir de janeiro de 2024, sendo essa a única e exclusiva obrigação financeira da empresa para com
a empresa gestora contratada. Destaca-se que tal benefício tem o cunho de assegurar atendimentos médicos
(consultas médicas) a nível ambulatorial nas especialidades de clínica geral, ortopedia, dermatologia, cardiologia e
outras 15 especialidades médicas e serviços de saúde, contemplando também atendimentos de Odontologia,
fonoaudiologia, fisioterapia e psicologia.
PARÁGRAFO SEGUNDO: A cobertura social, prevista nesta cláusula, não constitui fonte de custeio sindical, uma
vez que o referido benefício é administrado por uma empresa contratada especificamente para tal finalidade.
Ressalta-se que o provimento deste benefício não transita, de forma alguma, pelas contas das entidades sindicais
signatárias da presente Convenção Coletiva de Trabalho.
PARÁGRAFO QUARTO: As empresas que concederem plano de saúde e odontológico, com assistência
completa e devidamente registrado na ANS, sem ônus algum ao trabalhador, ficam desobrigadas ao pagamento
do valor estipulado no caput, mediante comprovação ao sindicato laboral.
PARÁGRAFO QUINTO: Nos termos do artigo 511, 570 e seguintes da CLT, a presente cláusula vincula todas as
empresas que prestem serviços abrangidos pela presente Convenção Coletiva de Trabalho, haja vista o
enquadramento sindical do empregado.
PARÁGRAFO NONO: Em caso de descumprimento dessa obrigação por parte das empresas, os sindicatos se
comprometem a não fornecer Declaração de Regularidade Sindical e Convencional, além de que caracterizará
ilícito de apropriação indébita o não repasse do valor recebido do contratante.
PARÁGRAFO DÉCIMO: Os sindicatos comprometem-se a fazer gestões perante os entes públicos, no sentido de
que constem de todas as planilhas de custos de editais de licitações a provisão financeira para cumprimento deste
benefício social e de saúde, a fim de que seja preservado o patrimônio jurídico dos trabalhadores em consonância
com o artigo 444 da CLT.
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PARÁGRAFO DÉCIMO SEGUNDO: O sindicato obreiro obriga-se a denunciar aos tomadores de serviços e/ou
órgãos competentes, no prazo de até 20 (vinte) dias, contados da data prevista para cumprimento da obrigação,
o descumprimento da norma por parte da empresa prestadora, bem como promover as ações necessárias ao
recebimento do valor devido. No caso de descumprimento dessa regra, a representação dos trabalhadores
responderá diretamente perante a empresa contratada pelos valores inadimplidos pelas empresas.
PARÁGRAFO DÉCIMO QUINTO: Em face ao estipulado no parágrafo décimo segundo, a empresa contratada
obriga-se a entregar mensalmente relatório das medidas tomadas e da prestação de serviços realizados,
inclusive, comunicando aos convenentes, no prazo de 10(dez) dias do vencimento da obrigação, qualquer
irregularidade no pagamento por parte das empresas.
O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado no
prazo da lei vigente.
As empresas se obrigam, em caso de dispensa por justa causa, fornecer aos empregados comunicação contendo
os motivos ensejadores do afastamento, sob pena de não o fazendo, por presunção, ser caracterizada a dispensa
imotivada.
Em conformidade da Lei nº. 9.958/2000, poderá ser celebrada Convenção Coletiva de Trabalho, normatizando o
funcionamento da Comissão de Conciliação Prévia Intersindical.
As empresas realizarão as Rescisões de Contrato de Trabalho cumprindo as normas aqui determinadas, como
forma de assistência ao trabalhador da categoria.
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PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os empregados em regime de Aviso Prévio, dispensados sem justa causa ou que
tenham solicitado demissão e que, obtiverem novo emprego durante tal período, poderão solicitar o seu
descumprimento, sem prejuízo da remuneração correspondente aos dias já trabalhados, desde que esta
solicitação seja devidamente acatada pela empresa.
As empresas ficam obrigadas a comunicar a seus empregados com antecedência de 72 (setenta e duas) horas,
as mudanças de local de trabalho do empregado, desde que implique em mudança do local de sua residência.
As empresas que não possuem convênio com a Caixa Econômica Federal, para pagamento das contas do PIS,
diretamente aos seus empregados, deverão propiciar aos mesmos, sem prejuízo algum, tempo necessário ao
recebimento dele.
As empresas que adotarem o sistema de revista nos seus empregados, deverão fazê-la em local adequado e sem
promover constrangimento aos mesmos, consoante as decisões do TST.
Convencionam as partes, que o sindicato obreiro poderá firmar Convênio com Farmácia ou Ótica, ficando as
empresas, mediante autorização prévia e expressa do empregado, obrigadas a efetuarem os descontos nos
respectivos salários, sob a rubrica de convênio/farmácia/ótica/clube de campo, desde que a empresa conveniada
encaminhe, oficialmente, por protocolo, até 5 (cinco) dias úteis que antecede o fechamento da folha.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os descontos previstos no caput, não poderão exceder mensalmente, em hipótese
alguma, ao percentual de 25% (vinte e cinco por cento) do salário do empregado.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Obriga-se o Sindicato Profissional ao celebrar convênio com óticas, drogarias e/ou
farmácias, observar aquelas que apresentarem melhores condições de preço e prazo.
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PARÁGRAFO TERCEIRO: Caberá a empresa gestora dos benefícios sociais a contratação da Farmácia, a qual
terá prioridade na contração pelas empresas para fins de atendimentos aos representados dos sindicatos
profissionais.
PARÁGRAFO QUARTO: O sindicato laboral emitirá cartão magnético no caso de ser firmada convênio com a
Farmácia Sindical.
O empregado ficará dispensado do cumprimento da jornada de trabalho, nos dias que for feriado para o tomador
de serviço (contratante).
É obrigatório ao empregado que receber alta previdenciária apresentar-se a empresa no dia útil imediatamente
subsequente a alta (mesmo que tenha interposto recurso), recebendo protocolo de apresentação, sob pena de ter
o período de inércia considerado falta injustificada, podendo ser caracterizado o abandono de emprego.
As Empresas que não efetuam pagamento de quebra de caixa aos seus empregados que exercem funções que
trabalhem com fluxo de caixa é vedado qualquer desconto no salário do empregado, inerente a "diferença de
caixa", excluindo-se desta obrigatoriedade as funções administrativas/internas dos empregadores.
Para a fixação do horário de trabalho dos empregados atingidos pela presente norma, será observado o que
estabelece o art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal, ficando desde já autorizado a celebração de Acordo
Coletivo de Trabalho com a representação profissional, objetivando a prorrogação e compensação de jornada,
bem como utilização de escalas e Banco de Horas, sendo certo que as horas não compensadas serão pagas com
o adicional de 50% (cinquenta por cento).
PARÁGRAFO PRIMEIRO: Na hipótese da inobservância do previsto no caput fica instituída multa por
descumprimento da norma no percentual de 10% (dez por cento), por mês, ao ser calculado sobre o valor do piso
salarial da categoria e revertido em favor do empregado prejudicado.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Independentemente da escala de trabalho utilizada, a jornada de trabalho será de 192
horas mensais efetivamente trabalhadas, as quais adicionadas ao repouso semanal remunerado perfazem o total
de 220 (duzentos e vinte) horas por mês.
CONTROLE DA JORNADA
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Para fins de fechamento do ponto, apuração e pagamento das horas extraordinárias e noturnas, as empresas
poderão optar pelo fechamento da folha em data anterior ao último dia do mês sem que isso implique em atraso
de pagamento previsto no Art. 459 §1º da CLT.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - No caso de a empresa optar pelo fechamento do ponto, em data anterior ao último dia
do mês, pagará as horas extras e noturnas remanescentes em valores atualizados pelo salário do mês do efetivo
pagamento.
PARÁGRAFO SEGUNDO - O controle de jornada poderá ser feito através de qualquer meio de registro, inclusive
eletrônico / digital, aplicativos de celular, documento físico, ou qualquer outro meio que melhor satisfazer a
viabilidade operacional do empregador, conforme a Portaria 671/2021 do Ministério do Trabalho.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Fica autorizada, ainda, a adoção de sistemas alternativos eletrônicos de controle de
jornada de trabalho, inclusive por meio de transmissão de dados, como poderão facultativamente adotar o sistema
alternativo de controle de jornada de trabalho por exceção, para os empregados subordinados a horário de
trabalho, onde serão registradas apenas as exceções ocorridas durante a jornada normal de trabalho, nos termos
do Artigo 74, § 4º, da CLT, incluído pela Lei Nº 13.874/2019.
EXAMES MÉDICOS
Obrigam-se as empresas em acatar os atestados médicos justificativos de ausência ao serviço, emitidos pelo
INSS e seus conveniados, assim como pelos profissionais credenciados e/ou prestadores de serviços da empresa
gestora contratada para gerir as coberturas sociais, desde que devidamente apresentado, no prazo de 72 (setenta
e duas) horas da sua emissão, ao Departamento Médico da empresa.
RELAÇÕES SINDICAIS
ACESSO DO SINDICATO AO LOCAL DE TRABALHO
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Assegura-se o livre acesso dos dirigentes sindicais, nos intervalos relativos ao descanso e alimentação, para
desempenho de suas funções, vedada a divulgação de material Político-Partidária ou ofensiva a quem quer que
seja.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
As empresas enquadradas na representação patronal pagarão a título de Desconto Sindical com fundamento nos
§§ 3º, 4º e 5º do art. 580 da CLT e na decisão do Supremo Tribunal Federal os valores discriminados abaixo:
ADICIONAR (R$)
1 de 0,01 a 38.838,00 Contr. Mínima 310,70
2 de 38.838,01 a 77.676,00 0,80% -
3 de 77.676,01 a 776.760,00 0,20% 4666
4 de 776.760,01 a 77.676.000,00 0,10% 1.242,82
5 de 77.676.000,01 a 414.272.000,00 0,02% 63.383,62
6 de 414.272.000,01 em diante Contr. Máxima 238.146.,02
Considerando o previsto no art. 611-A da CLT, prevalecerão sobre a lei todos os pontos objetos de Acordo ou
Convenção Coletiva, ressaltados as vedações previstas no art. 611-B;
Considerado que o art. 611-B não veda a estipulação de contribuição decorrente de Convenção Coletiva para toda
a categoria econômica, diante disso prevalece o negociado sobre o legislado;
Fica assegurado o direito de oposição, podendo as empresas execerem este direito no prazo de até 30 dias,
contados da data do registro da presente norma coletiva pelo orgão competente.
Com fundamento no art. 8° da Constituição Federal e na decisão emanada da Assembleia Geral Extraordinária,
devidamente convocada por edital com esses objetivos, as empresas descontarão, mensalmente, a partir da folha
de janeiro de 2024, de todos os seus empregados associados, inclusive aqueles que exercem funções
administrativas e operacionais, importância de R$ 35,00 (trinta e cinco reais).
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O recolhimento que trata o parágrafo retro, para sua validade, será realizado único
exclusivamente, por meio de boleto bancário emitido pela entidade profissional.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica assegurado o direito do empregado em manifestar, a qualquer tempo, oposição
ao desconto previsto no caput, desde que o faça de maneira individual e por escrito, perante a secretaria da
entidade laboral, a qualquer tempo, perdendo assim a condição de associado do ente sindical e, por conseguinte,
perdendo os seus dependentes os benefícios oferecidos pela representação laboral.
PARÁGRAFO TERCEIRO: O desconto efetuado em favor do Sindicato Profissional constará na folha de
pagamento do empregado com denominação “DESCONTO SINDICAL”, sendo este desconto, bem como as
demais contribuições destinada ao sindicato laboral previstas na presente norma, são de exclusiva
responsabilidade da Assembleia do Sindicato Profissional, convocada para deliberar sobre celebração de
Convenção e ou Acordo Coletivo, comprometendo-se a representação dos trabalhadores a ressarcir as empresas
em caso de demandas para fins de devolução de qualquer valor. .
PARÁGRAFO QUARTO: O prazo para recolhimento das importâncias previstas, por parte das empresas, não
poderá exceder ao dia 10 (dez) do mês subsequente ao vencido.
PARÁGRAFO QUINTO: A responsabilidade por esse desconto é exclusivamente do sindicato laboral, o qual se
compromete a ressarcir a representação patronal em caso de eventual cobrança.
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PARÁGRAFO SEXTO: O não recolhimento da mensalidade dessa cláusula no prazo estabelecido acarretará
multa de R$ 30,00 (trinta reais) por mês e por trabalhador, enquanto perdurar a inadimplência.
PARÁGRAFO SÉTIMO: As empresas fornecerão, obrigatoriamente, a relação nominal de todos os seus
empregados.
PARÁGRAFO QUINTO: A empresa que não realizar o desconto e não repassar o valor do referido benefício dos
empregados que não fizeram oposição, incorrerá em multa mensal de 5% do valor estabelecido no caput, por
empregado.
PARÁGRAFO SEXTO: A empresa que deixar de repassar o valor de trabalhador que não se opôs ao benefício,
será responsável por custear os benefícios do empregado, previstos no parágrafo segundo da presente cláusula.
PARÁGRAFO SÉTIMO: Visando controle do sistema, as empresas deverão fornecer listagem dos empregados
adeptos ao presente benefício, sob pena de estar incurso na penalidade do parágrafo quinto por empregado
omitido. A listagem deverá ser entregue ao sindicato laboral ou enviado por e-mail.
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As empresas abrangidas pela representação patronal recolherão a título de Contribuição Confederativa o valor
correspondente a 1,0 % (um por cento) do valor do capital social da empresa, ficando esse valor limitado
ao mínimo de R$ 1.100,00 (um mil e cem reais) e ao máximo de R$ 16.500,00 (dezesseis mil e quinhentos reais).
O valor da contribuição será recolhido por boleto bancário em duas parcelas iguais, nos meses de maio/2024 e
Setembro/2024 tudo de acordo com o Art. 8º, Inciso IV, da Constituição Federal e demais normas legais.
Parágrafo Único- Os atrasos no prazo de recolhimento dessa contribuição, ensejará no pagamento de multa de
2% (dois por cento) e juros de 1% (um por cento) ao mês, além da correção monetária.
Considerando o previsto no art. 611-A da CLT, prevalecerão sobre a lei todos os pontos objetos de Acordo ou
Convenção Coletiva, ressaltados as vedações previstas no art. 611-B;
Considerado que o art. 611-B não veda a estipulação de contribuição decorrente de Convenção Coletiva para toda
a categoria econômica, diante disso prevalece o negociado sobre o legislado;
Assim por deliberação da Assembleia Geral do Sindicato patronal de acordo com o disposto no art. 8º, inciso III da
Constituição Federal, todas as empresas que exercem atividades representadas pelo Sindicato das empresas de
Asseio e Conservação do Estado de Pernambuco, recolherão em favor do Sindicato Patronal, mediante guia a ser
fornecida por este, a CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL, para a assistência a todos e não somente a associados,
conforme estabelecido na seguinte tabela:
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os pagamentos relativos à Contribuição Negocial deverão ser efetuados até o dia 30
de julho do corrente ano.
Com fundamento na decisão emanada da Assembleia Geral Extraordinária, as empresas descontarão na folha de
pagamento do mês de fevereiro/2024 e no mês de junho/2024, a título de contribuição assistencial laboral, o valor
correspondente 01 (uma) diária dos trabalhadores não sindicalizados, ou seja, aqueles que não recolhem a
Mensalidade Sindical, limitando este valor até o teto salarial de até R$ 3.000,00 (três mil reais).
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O recolhimento que trata o parágrafo retro, para sua validade, será realizado único
exclusivamente, por meio de boleto bancário emitido pela entidade profissional.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Fica assegurado o direito do empregado em manifestar, a qualquer tempo, oposição
ao desconto previsto no caput, desde que o faça de maneira individual e por escrito.
PARÁGRAFO TERCEIRO: O prazo para recolhimento das importâncias previstas, por parte das empresas, não
poderá exceder ao dia 10 (dez) do mês subsequente ao vencido.
PARÁGRAFO QUARTO: Esta e as demais contribuições devidas ao Sindicato Laboral são de sua exclusiva
responsabilidade, inclusive o aludido sindicato se compromete a ressarcir as empresas os valores
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São beneficiários deste negócio jurídico os empregados, independente da nomenclatura da função, abrangidos
nas representações sindicais, na base territorial dos Sindicatos dos Empregados, na conformidade do disposto no
art. 611 da CLT, que trabalham para as Empresas cuja classe econômica é representada pelo Sindicato
Convenente Empregador, excetuados aqueles que, embora laborando para elas, pertencem a outras categorias
profissionais diferenciadas (art. 511 da CLT), ou nelas exerçam ainda que como empregados, atividades
correspondente a profissão liberal (Lei n° 7.316/85).
As empresas afixarão, em seu quadro de avisos, comunicações oficiais do Sindicato, que não versem sobre
assuntos políticos ou tentem a empresa, seu funcionamento ou seus prepostos os quais serão encaminhados ao
setor competente da empresa, incumbindo-se esta da afixação em até 24 (vinte e quatro) horas de seu
recebimento.
PARÁGRAFO ÚNICO: Os comunicados deverão ser efetuados em papel timbrado do Sindicato e assinado por
seu Presidente, e os cartazes deverão vir acompanhados de ofício, solicitando sua fixação.
Obrigam-se os sindicatos convenentes, expedirem, em conjunto, desde que solicitados oficialmente, com
antecedência de 72 (setenta e duas) horas, declarações para as empresas, que se encontra em situação regular
para com as entidades, onde farão constar a seguinte expressão: “ENCONTRA-SE NOS TERMOS DA ATUAL
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO-2024 E DA ANTERIOR, COM SUAS OBRIGAÇÕES SINDICAIS
REGULARIZADAS”.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: A declaração prevista no caput só terá validade quando emitida e assinada
conjuntamente pelos respectivos representantes dos sindicatos convenentes, devendo ser apresentada por
ocasião das homologações dos haveres rescisórios dos trabalhadores.
PARÁGRAFO SEGUNDO: Na referida declaração os sindicatos farão constar à regularidade no cumprimento das
obrigações de entregas das guias do INSS e FGTS, pagamento de salário, auxílio-alimentação e de vale-
transporte, comprovante de Contribuição Patronal e Laboral e benefícios sociais, na forma prevista nesta
Convenção Coletiva de Trabalho, fornecida pelos Sindicatos Patronal e laboral.
PARÁGRAFO TERCEIRO: Ficam os sindicatos expressamente proibidos de darem publicidade as quaisquer
informações comerciais, contidas na GFIP, sob pena de responder por perdas e danos.
PARÁGRAFO QUARTO: A comprovação dos itens relacionados no caput desta cláusula será feita até o dia 10 do
mês subsequente.
PARÁGRAFO QUINTO: Os sindicatos se comprometem a envidarem esforços no sentido de fazer constar à
apresentação desse atestado em todos os certames licitatórios.
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As empresas, que porventura, venham a assumir em decorrência de processo de licitação pública, contrato de
prestação de serviço de uma outra empresa, obriga-se a contratar, pelo menos 70% (setenta por cento) dos
efetivos lotados naquele contrato, desde que esse efetivo haja sido colocado a sua disposição, por escrito, pela
empresa remanescente, no prazo de 30 (trinta) dias anteriores ao início do novo contrato.
PARÁGRAFO PRIMEIRO: O percentual previsto no caput, poderá deixar de ser atendido nas seguintes
hipóteses:
a) que não haja recusa do empregado em ser contratado pela nova empresa;
b) que as verbas rescisórias não estejam devidamente homologadas na forma da lei e que o empregado seja
devidamente aprovado nos exames adimensionais.
PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas que absorverem trabalhadores, na conformidade do previsto no caput,
não responderão por nenhuma obrigação trabalhista, administrativa ou judicial, decorrentes de acordos
preexistentes e poderão efetivar acordos coletivos de trabalho regulando o processo desta sucessão.
PARAGRAFO ÚNICO: Ficam as empresas obrigadas na sua composição de preços cotar todos os direitos
trabalhista constante da Convenção Coletiva de Trabalho, sob pena de responder por descumprimento da norma
coletiva, além dos sindicatos promover as ações fiscalizatórias que se fizerem necessárias.
Os sindicatos dos trabalhadores reconhecem o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado de
Pernambuco, como a única, legítima e competente entidade sindical, que representa a classe patronal constituída
pelas empresas do segmento de Asseio, Conservação, locação de mão de obra, de limpeza pública e que executa
atividades correlatas de terceirização, as quais são por ele representadas ativa e passivamente.
Em virtude dos processos licitatórios serem públicos, os Sindicatos Laboral e Patronal se comprometem a remeter
representantes qualificados nas aberturas para entregar cópia da Convenção Coletiva de Trabalho, bem como,
sugerir a exigência da Regularidade Sindical dentro dos parâmetros do Art. 607 da C.L.T., que veda a
formalização de contratos com empresas inadimplentes com seus sindicatos.
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Na forma do art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, todas as cláusulas previstas nos anteriores acordos coletivos
de trabalho e convenções coletivas de trabalho existentes entre as partes ora acordantes devem consideradas
revogadas, sendo substituídas pelas presentes cláusulas deste instrumento coletivo em virtude da plena
negociação delas o que resulta no estabelecimento de novas condições de trabalho aqui ajustadas por mútuo
consenso.
As partes ajustam que na vigência desta convenção coletiva não será instituída a Comissão de Representantes
dos Empregados nas Empresas, prevista nos artigos 510-A, 510-B, 510-C e 510-D e seus parágrafos, da Lei nº
13.467/2017, ficando mantida a representação dos empregados pelo Sindicato Laboral, conforme autoriza o artigo
611-A, VII, do mesmo diploma legal.
Parágrafo Único: Caberá, portanto, ao Sindicato Laboral representar os empregados, tendo em vista que hoje já
se encontra estruturado e executa as atividades atribuídas à Comissão de Representantes dos Empregados pela
nova legislação.
O sindicato laboral reconhece a representatividade do sindicato patronal como único representante das funções
existentes nas empresas, enquadradas nas hipóteses estabelecidas no art. 570 e seguintes da CLT.
Pelo presente instrumento coletivo de trabalho, fica assegurado ao Sindicato obreiro, com a devida ciência a
representação patronal, a faculdade de renovar/firmar com as empresas da categoria Acordos Coletivos de
Trabalho , instituindo e regulamentando: Banco de horas; Escala de trabalho respeitadas as jornadas legais,
Redução de Jornada de trabalho; Redução do intervalo intrajornadas para refeição e descanso para 30 minutos,
substituição do vale transporte pelo pagamento em espécie, bem como outras regras de interesse das partes.
DISPOSIÇÕES GERAIS
MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS
O processo de prorrogação, revisão, renúncia ou revogação total ou parcial, da presente Convenção Coletiva de
Trabalho, ficará subordinada as normas estabelecidas no art. 615 da CLT.
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20/02/24, 14:57 Mediador - Extrato Convenção Coletiva
Compete a Justiça Especializada do Trabalho, com fundamento no art. 7°, inciso XXVI, e “caput” do art. 114, da
Constituição da República Federativa do Brasil, dirimir quaisquer divergências surgidas na aplicação da presente
Convenção Coletiva de Trabalho, inclusive para julgamento das Ações de Cumprimento de correntes.
Quaisquer dúvidas, controvérsias, ou litígios, resultantes da interpretação ou aplicação desta Convenção Coletiva
de Trabalho, serão processadas e julgadas pela Justiça do Trabalho, respeitada a sua competência constitucional.
OUTRAS DISPOSIÇÕES
Os Acordos Coletivos de Trabalho serão firmados com assistência das entidades convenentes, sob pena de
nulidade.
Fica estabelecido, multa no valor do piso da categoria, em prol do trabalhador, sem cumulatividade, na hipótese
de descumprimento de quaisquer das cláusulas da presente avença.
O custo dos contratos de prestação de serviços vigentes sofrerá um impacto econômico-financeiro de acordo com
o percentual de acréscimo que será divulgado através de correspondência circular do SEAC/PE, considerando o
custo da mão de obra utilizada na realização dos serviços.
Em face da Lei n. 13709/18 e atos normativos dela decorrentes, as entidades convenentes fixam, conforme
disposições contidas nos artigos 7º, inciso I, 11, inciso I, c/c 9º, § 3º, que os dados pessoais dos trabalhadores,
tais como nome, CPF, endereço residencial, certificado de formação/reciclagem e todos os dados necessários
para atender às normas e regras de segurança exigidas pelos tomadores de serviço, poderão ser compartilhados
sempre que necessário e quando autorizados por determinação legal, assim entendida largo senso, ou quando
vinculados diretamente à relação mantida por sua empregadora e seus clientes, tendo em conta a atividade por
ela exercida e as necessidades de segurança. Do mesmo modo, tocará aos seus empregados estrita observação
de tal conduta, no exercício dos seus cometimentos funcionais, quando do acesso a dados de terceiros, direta ou
indiretamente ligados à empregadora e/ou a sua atividade junto aos clientes tomadores de seus serviços.
Ajustam os Sindicatos Convenentes que as empresas da categoria atenderão plenamente a função e a obrigação
emergente do art. 429 da CLT, na medida em que contratarem a quantidade de jovens aprendizes previstas em lei
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utilizando como base de cálculo o número de trabalhadores, cujas funções demandem formação profissional.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - As empresas, respeitadas as restrições profissionais, os aspectos de segurança e
integridade do trabalhador e as disponibilidades do mercado de trabalho, devem cumprir a lei e realizar a
contratação de jovem aprendiz.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Dada as possibilidades adicionais a Consolidação das Leis do Trabalho, notadamente
no seu art. 611-A, fortalecendo e privilegiando os instrumentos normativos resultantes de negociações coletivas,
os Sindicatos convenentes resolvem, observando as especificidades do setor, fixar bases para o cumprimento da
lei que regula a contratação do Jovem Aprendiz, no parágrafo seguinte:
PARÁGRAFO TERCEIRO - Considerando a obrigação legal da reserva de cargo de jovem aprendiz, previsto no
art. 429 da CLT, bem como imposições contratuais contidas nos art. 92, inciso XVII e art. 116 da Lei Federal
14.133/2021 (NOVA LEI DE LICITAÇOES), bem como a observância das boas práticas para fins de cumprimento
das obrigações legais nos serviços terceirizados, as empresas deverão obrigatoriamente: 1 - Incluir nos seus
orçamentos e planilhas de custo no montante "B" o valor mensal mínimo de R$ 126,37 (cento e vinte e seis reais e
trinta e sete centavos) o qual será multiplicado pela quantidade de empregados previstas no orçamento/contrato; 2
- Serão objeto de revisão os contratos firmados, os quais deverão ser aditivados para inclusão do quanto disposto
nessa cláusula; 3 - Caso a empresa não inclua em seus novos orçamentos o quantum referente a contratação do
Aprendiz, o contratante fica autorizado a desclassificar sua proposta de preços por descumprimento de norma
coletiva, e eventual contratação será considerada irregular autorizando os sindicatos a informar aos órgãos
competentes para fiscalização da contratada e tomador dos serviços, para cumprimento da legislação de regência
PARÁGRAFO QUARTO – As contratações de aprendizes deverão abranger todos os contratos, inclusive aqueles
já vigentes em que não exista originariamente na sua planilha de custos o valor orçado, devendo os Editais
(contratos públicos) e os contratos particulares adotarem como obrigação a contratação de aprendizes
mencionada no caput desta cláusula, valendo esta Convenção Coletiva com marco regulatório da obrigação apto
a implantar o valor mensal nas “planilhas de custos e formação de preços".
ANEXOS
ANEXO I - ATA DA ASSEMBLEIA
Anexo (PDF)
ANEXO II - FUNÇÕES
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na Internet, no endereço
http://www.mte.gov.br.
www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/Resumo/ResumoVisualizar?NrSolicitacao=MR007080/2024 19/19