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Cesar Castanha
  • Recife, Pernambuco, Brazil
Este artigo reúne algumas pontuações, conceitos e caminhos metodológicos sobre o papel da paisagem na cultura audiovisual, com o intuito de estabelecer um panorama dos modos de articulação dos espaços a partir de imagens, sobretudo das... more
Este artigo reúne algumas pontuações, conceitos e caminhos metodológicos sobre o papel da paisagem na cultura audiovisual, com o intuito de estabelecer um panorama dos modos de articulação dos espaços a partir de imagens, sobretudo das imagens cinematográficas, tentando dar conta das bases e desenvolvimentos do nosso grupo de pesquisa nos últimos anos. Partindo de discussões mais amplas (de caráter teórico e metodológico) para chegar a uma discussão mais pontual sobre espaço cênico e encenação e por fim a uma análise mais fechada sobre a melancolia espacial no filme “Inferninho” (2018).
Este artigo busca compreender as formulações do espaço cênico no audiovisual recuperando e enfatizando as tecnologias que reivindicam esses espaços audiovisuais como cenários. Inicialmente, organizam-se os parâmetros gerais pelos quais... more
Este artigo busca compreender as formulações do espaço cênico no audiovisual recuperando e enfatizando as tecnologias que reivindicam esses espaços audiovisuais como cenários. Inicialmente, organizam-se os parâmetros gerais pelos quais devem ser reconhecidas e lidas as articulações cênicas do espaço no audiovisual, definindo os papeis do enquadramento e da encenação desse espaço. Depois disso, são apresentados alguns exemplos que evidenciam uma instabilidade nessa articulação do espaço. Em uma perspectiva, discute-se as reconfigurações do lugar e o deslocamento operado por alguns gêneros da televisão. Em uma segunda perspectiva, são enfatizadas tecnologias como a projeção traseira e a sua atuação na articulação de espaços cênicos. Enfim, o artigo coloca em questão o papel de indexicalidade dos espaços do audiovisual e discute o uso dos conceitos de lugar e de paisagem para as encenações audiovisuais, relacionando-os às problemáticas criativas do cenário.
Este artigo busca compreender as formulações do espaço cênico no audiovisual, recuperando e enfatizando as tecnologias que reivindicam esses espaços audiovisuais como cenários. Inicialmente, organizam-se os parâmetros gerais pelos quais... more
Este artigo busca compreender as formulações do espaço cênico no audiovisual, recuperando e enfatizando as tecnologias que reivindicam esses espaços audiovisuais como cenários. Inicialmente, organizam-se os parâmetros gerais pelos quais devem ser reconhecidas e lidas as articulações cênicas do espaço no audiovisual, definindo os papeis do enquadramento e da encenação desse espaço. Depois disso, são apresentados alguns exemplos que evidenciam uma instabilidade nessa articulação do espaço. Em uma perspectiva, discute-se as reconfigurações do lugar e o deslocamento operado por alguns gêneros da televisão. Em uma segunda perspectiva, são enfatizadas tecnologias como a projeção traseira e a sua atuação na articulação de espaços cênicos. Enfim, o artigo coloca em questão o papel de indexicalidade dos espaços do audiovisual e discute o uso dos conceitos de lugar e de paisagem para as encenações audiovisuais, relacionando-os às problemáticas criativas do cenário.
Este artigo procura analisar os primeiros filmes do cineasta maliano Souleymane Cissé — A garota (1975), Baara (1978), O vento (1982) — a partir de como este apresenta a experiência urbana pós-colonial em Mali. O texto procura se... more
Este artigo procura analisar os primeiros filmes do cineasta maliano Souleymane Cissé — A garota (1975), Baara (1978), O vento (1982) — a partir de como este apresenta a experiência urbana pós-colonial em Mali. O texto procura se contrapor à classificação de um Terceiro Cinema e suas implicações categóricas sem deixar de reconhecer a influência de mediações com o cinema ocidental e do contexto pós-colonial na forma fílmica. Busca-se entender como o cinema de Cissé traduz formalmente a coletividade urbana de Mali sem recorrer ao nacionalismo sugerido pelos teóricos de um Terceiro Cinema.
Vingadores: Ultimato foi lançado em abril de 2019 e se tornou o filme mais lucrativo da Marvel nos cinemas. Neste artigo, buscamos investigar, nesse contexto, as maneiras pelas quais a Marvel, cinematograficamente, articula performances,... more
Vingadores: Ultimato foi lançado em abril de 2019 e se tornou o filme mais lucrativo da Marvel nos cinemas. Neste artigo, buscamos investigar, nesse contexto, as maneiras pelas quais a Marvel, cinematograficamente, articula performances, formações de sujeitos, construções de gosto e agenciamentos em redes. Para tal, investigamos a noite de estreia do filme no Shopping Recife, em Recife (PE), a partir de três chaves conceituais de acesso: globalizações heterogêneas e senso de pertencimento; performances de gosto e construções de si; e atravessamentos de redes de heróis, fãs e experiências. Ao fim, concluímos que a maneira como a Marvel se organiza narrativamente se entrecruza com redes produtivas e de consumo e também se materializam na estreia a partir de construções de sensos de pertencimento.
Na cultura visual estadunidense, percebe-se reiterações no modo de representação dos espaços do país; reiterações essas que implicam numa ideia de nacionalidade e identidade nacional e que agenciam considerações históricas, geográficas e... more
Na cultura visual estadunidense, percebe-se reiterações no modo de representação dos espaços do país; reiterações essas que implicam numa ideia de nacionalidade e identidade nacional e que agenciam considerações históricas, geográficas e formais sobre uma imagem que foi aos poucos criada acerca dos espaços do país. Esta dissertação, busca analisar essa cultura visual da paisagem estadunidense a partir do cinema de Kelly Reichardt, uma cineasta contemporânea que apresenta, em seus filmes, um conjunto diverso dessas paisagens. Para traçar essa relação entre o cinema de Kelly Reichardt e a cultura visual estadunidense, a pesquisa se desenvolve a partir de um exercício de cinema comparado, reconhecendo semelhanças e diferenças entre as imagens de Kelly Reichardt e outras representações do espaço estadunidense no cinema, na literatura, na pintura e na televisão. Nossa hipótese é a de que o cinema de Kelly Reichardt apresenta uma relação distinta com a paisagem estadunidense que se inscreve por cima de outras aparições dessa paisagem. Além disso, consideramos também a relação entre a forma da representação dessas paisagens e os reconhecimentos históricos e geográficos dos espaços do país.
Este artigo procura analisar como o espaco do deserto do Oeste estado-unidense e a experiencia com esse espaco sao apresentados nos filmes The red man’s view (dir. D.W. Griffith, 1909) e O atalho (dir. Kelly Reichardt, 2010), buscando... more
Este artigo procura analisar como o espaco do deserto do Oeste estado-unidense e a experiencia com esse espaco sao apresentados nos filmes The red man’s view (dir. D.W. Griffith, 1909) e O atalho (dir. Kelly Reichardt, 2010), buscando compreender como esses filmes se contrapoem a algumas construcoes do faroeste hegemonico. O artigo, assim, pretende observar e discutir o fenomeno do “transe de caminhada” nos filmes e como este dialoga com diversas experiencias de pertencimento no espaco do Oeste.
Resumo: O presente artigo analisa a construção de um espaço comum na apresentação da paisagem estado-unidense pelos filmes Conta comigo (dir. Rob Reiner, 1986) e Antiga alegria (dir. Kelly Reichardt, 2006). Para alcançar essa análise, é... more
Resumo: O presente artigo analisa a construção de um espaço comum na apresentação da paisagem estado-unidense pelos filmes Conta comigo (dir. Rob Reiner, 1986) e Antiga alegria (dir. Kelly Reichardt, 2006). Para alcançar essa análise, é resgatada uma genealogia da representação da paisagem americana na pintura, no cinema e na literatura, tomando em consideração sua ambivalência entre espaço privado e espaço natural e reconhecendo o caminho como um modo de habitar o país e de construir uma visão de uma comunidade. O artigo também se aproxima da obra literária de Henry David Thoreau para observar as permanências nessa imagem do espaço comum. Palavras-Chave: Cinema. Espaço. Paisagem. Abstract: The present article analyzes the construction of a common space in the presentation of the U.S. West by the films Stand by me (dir. Rob Reiner, 1986) and Old joy (dir. Kelly Reichardt, 2006). To attain this analysis, we look back into a genealogy of the representation of the American landscape, taking into account its ambivalence between private and natural space and recognizing the path as a way to inhabit the country and to build a vision of a community. The article also approaches the literary work of Henry David Thoreau to observe what remains in this image of the common space.
Este trabalho busca analisar o filme de cidade da decada de 1920, especificamente Berlim – Sinfonia da Metropole (1926), Um Homem com uma Câmera (1929) e Sao Paulo, Sinfonia da Metropole (1929), a partir da tradicao de visoes e utopias... more
Este trabalho busca analisar o filme de cidade da decada de 1920, especificamente Berlim – Sinfonia da Metropole (1926), Um Homem com uma Câmera (1929) e Sao Paulo, Sinfonia da Metropole (1929), a partir da tradicao de visoes e utopias sobre o espaco urbano a que esses filmes de alguma maneira respondem. Para isso, o trabalho resgata criticas da arquitetura e sensibilidades do urbano, como a figura do flâneur . Buscando, enfim, encontrar a especificidade do modo como cada obra constroi a cidade e suas diferencas em relacao a como a cidade foi apresentada no primeiro cinema.
Este artigo busca compreender como opera uma iniciativa ativista e politica no trabalho visual de David Wojnarowicz (1954-1992), identificado como um dos artistas visuais envolvidos com a luta pelo reconhecimento do HIV e assistencia a... more
Este artigo busca compreender como opera uma iniciativa ativista e politica no trabalho visual de David Wojnarowicz (1954-1992), identificado como um dos artistas visuais envolvidos com a luta pelo reconhecimento do HIV e assistencia a populacao soropositiva, a partir de uma relacao desse trabalho com a materialidade do espaco e a busca por uma espacialidade alternativa para producao e o consumo da arte. Para isso, primeiro, o artigo investiga uma inquietacao contra o espaco institucional da arte, considerando uma reincidencia historica dessa reivindicacao. Depois, busca-se analisar o trabalho visual — e, principalmente, videografico — de Wojnarowicz a partir de contextos historica e geograficamente especificos de ansiedade politica e de uma iniciativa de reconfiguracao do espaco comum a que estao vinculados.
Vingadores: Ultimato foi lançado em abril de 2019 e se tornou o filme mais lucrativo da Marvel nos cinemas. Neste artigo, buscamos investigar, nesse contexto, as maneiras pelas quais a Marvel, cinematograficamente, articula performances,... more
Vingadores: Ultimato foi lançado em abril de 2019 e se tornou o filme mais lucrativo da Marvel nos cinemas. Neste artigo, buscamos investigar, nesse contexto, as maneiras pelas quais a Marvel, cinematograficamente, articula performances, formações de sujeitos, construções de gosto e agenciamentos em redes. Para tal, investigamos a noite de estreia do filme no Shopping Recife, em Recife (PE), a partir de três chaves conceituais de acesso: globalizações heterogêneas e senso de pertencimento; performances de gosto e construções de si; e atravessamentos de redes de heróis, fãs e experiências. Ao fim, concluímos que a maneira como a Marvel se organiza narrativamente se entrecruza com redes produtivas e de consumo e também se materializam na estreia a partir de construções de sensos de pertencimento.
O presente artigo analisa a construção do espaço fílmico no cinema de Kelly Reichardt, especialmente nos filmes Wendy e Lucy (2008) e O atalho (2010), a partir dos padrões de movimento encenados pelo corpo dos personagens. Para isso, o... more
O presente artigo analisa a construção do espaço fílmico no cinema de Kelly Reichardt, especialmente nos filmes Wendy e Lucy (2008) e O atalho (2010), a partir dos padrões de movimento encenados pelo corpo dos personagens. Para isso, o artigo problematiza o conceito de paisagem, buscando reconhecê-lo em relação à ideia de tarefagem, como é apresentado por Tim Ingold, e portanto em uma determinada relação com o corpo. Nesse sentido, busca-se ler o espaço fílmico em conjunto com esses padrões de movimento e, portanto, em uma consideração histórica e sócio-geográfica da paisagem representada. Desse modo, reconhecendo, em uma materialização fílmica comum, corpo, paisagem e movimento.
Resumo: O presente artigo analisa a construção de um espaço comum na apresentação da paisagem estado-unidense pelos filmes Conta comigo (dir. Rob Reiner, 1986) e Antiga alegria (dir. Kelly Reichardt, 2006). Para alcançar essa análise, é... more
Resumo: O presente artigo analisa a construção de um espaço comum na apresentação da paisagem estado-unidense pelos filmes Conta comigo (dir. Rob Reiner, 1986) e Antiga alegria (dir. Kelly Reichardt, 2006). Para alcançar essa análise, é resgatada uma genealogia da representação da paisagem americana na pintura, no cinema e na literatura, tomando em consideração sua ambivalência entre espaço privado e espaço natural e reconhecendo o caminho como um modo de habitar o país e de construir uma visão de uma comunidade. O artigo também se aproxima da obra literária de Henry David Thoreau para observar as permanências nessa imagem do espaço comum. Palavras-Chave: Cinema. Espaço. Paisagem.

Abstract: The present article analyzes the construction of a common space in the presentation of the U.S. West by the films Stand by me (dir. Rob Reiner, 1986) and Old joy (dir. Kelly Reichardt, 2006). To attain this analysis, we look back into a genealogy of the representation of the American landscape, taking into account its ambivalence between private and natural space and recognizing the path as a way to inhabit the country and to build a vision of a community. The article also approaches the literary work of Henry David Thoreau to observe what remains in this image of the common space.
Este artigo investiga a paisagem estadunidense nos filmes Antiga alegria (2006) e Certas mulheres (2015), de Kelly Reichardt, reconhecendo, no cinema da diretora, uma forma do caminho como um modo de apresentação do espaço à construção de... more
Este artigo investiga a paisagem estadunidense nos filmes Antiga alegria (2006) e Certas mulheres (2015), de Kelly Reichardt, reconhecendo, no cinema da diretora, uma forma do caminho como um modo de apresentação do espaço à construção de cena. Entendendo que os filmes de Reichardt trazem os seus personagens a uma experiência de deslocamento, buscamos compreender, a partir de autores como Giuliana Bruno, Francesco Careri e Henry David Thoreau, uma constituição estética e política desse deslocamento, da viagem às proximidades, do enquadramento do espaço comum. PALAVRAS-CHAVE: linguagem e estética cinematográfica; espaço; paisagem; caminho; Kelly Reichardt.
Resumo Este artigo procura analisar os primeiros filmes do cineasta maliano Souleymane Cissé — A garota (1975), Baara (1978), O vento (1982) — a partir de como este apresenta a experiência urbana pós-colonial em Mali. O texto procura se... more
Resumo Este artigo procura analisar os primeiros filmes do cineasta maliano Souleymane Cissé — A garota (1975), Baara (1978), O vento (1982) — a partir de como este apresenta a experiência urbana pós-colonial em Mali. O texto procura se contrapor à classificação de um Terceiro Cinema e suas implicações categóricas sem deixar de reconhecer a influência de mediações com o cinema ocidental e do contexto pós-colonial na forma fílmica. Busca-se entender como o cinema de Cissé traduz formalmente a coletividade urbana de Mali sem recorrer ao nacionalismo sugerido pelos teóricos de um Terceiro Cinema. Palavras-chave: Cinema africano. Pós-colonialismo. Terceiro Cinema. Souleymane Cissé. Experiência urbana.

Abstract This article intends to analyze the first films of Malian filmmaker Souleymane Cissé — Den muso (1975), Baara (1978), Finye (1982) — through the way in which Mali's post-colonial urban experience is presented by him. The text intends to oppose against the classification of a Third Cinema and its categorical implications notwithstanding recognizing the influence of mediations from the Occident based cinema and the post-colonial context in film form. It seeks to understand how Cissé's cinema translates in form the urban collectivity of Mali without resorting to the nationalism suggested by theorists of a Third Cinema.
Este ensaio pretende analisar as diversas representações da nostalgia no cinema musical americano no período de crise do gênero (1955-1965) e na filmografia de Vincente Minnelli a partir de determinados filmes (Agora Seremos Felizes,... more
Este ensaio pretende analisar as diversas representações da nostalgia no cinema musical americano no período de crise do gênero (1955-1965) e na filmografia de Vincente Minnelli a partir de determinados filmes (Agora Seremos Felizes, Yolanda e o Ladrão, A Lenda dos
Beijos Perdidos, Gigi) e das considerações de Svetlana Boym sobre a nostalgia na cultura contemporânea e os dois tipos de trama que a acompanham, a restauradora e a reflexiva.
RESUMO Este artigo procura analisar como o espaço do deserto do Oeste estado-unidense e a experiência com esse espaço são apresentados nos filmes The red man's view (dir. D.W. Griffith, 1909) e O atalho (dir. Kelly Reichardt, 2010),... more
RESUMO Este artigo procura analisar como o espaço do deserto do Oeste estado-unidense e a experiência com esse espaço são apresentados nos filmes The red man's view (dir. D.W. Griffith, 1909) e O atalho (dir. Kelly Reichardt, 2010), buscando compreender como esses filmes se contrapõem a algumas construções do faroeste hegemônico. O artigo, assim, pretende observar e discutir o fenômeno do ―transe de caminhada‖ nos filmes e como este dialoga com diversas experiências de pertencimento no espaço do Oeste. ABSTRACT This article attempts to analyze how the space of the western desert of the United States and the experience with this space are presented in the films The Red Man's View (DW Griffith, 1909) and The Shortcut (Kelly Reichardt, 2010), seeking to understand how these films counterpose some constructions of the hegemonic Western. The article thus intends to observe and discuss the phenomenon of the "walk trance" in the films and how this dialogues with diverse experiences of belonging in the space of the West.
Este trabalho busca analisar o filme de cidade da década de 1920, especificamente Berlim – Sinfonia da Metrópole (1926), Um Homem com uma Câmera (1929) e São Paulo, Sinfonia da Metrópole (1929), a partir da tradição de visões e utopias... more
Este trabalho busca analisar o filme de cidade da década de 1920, especificamente Berlim – Sinfonia da Metrópole (1926), Um Homem com uma Câmera (1929) e São Paulo, Sinfonia da Metrópole (1929), a partir da tradição de visões e utopias sobre o espaço urbano a que esses filmes de alguma maneira respondem. Para isso, o trabalho resgata críticas da arquitetura e sensibilidades do urbano, como a figura do flâneur. Busca-se, enfim, encontrar a especificidade do modo como cada obra constrói a cidade e suas diferenças em relação a como a cidade foi apresentada no primeiro cinema.
Este ensaio pretende discutir a natureza do gosto de um sujeito por determinados filmes (Música, Maestro! e Tempo de Melodia) e justificá-la a partir dos estudos sobre a concepção de identidade no pós-modernismo de Stuart Hall. Além... more
Este ensaio pretende discutir a natureza do gosto de um sujeito por determinados filmes (Música, Maestro! e Tempo de Melodia) e justificá-la a partir dos estudos sobre a concepção de identidade no pós-modernismo de Stuart Hall. Além disso, serão abordados os possíveis sentimentos nostálgicos do objeto ou do sujeito a partir das teorias de Fredric Jameson e Linda Hutcheon.
Research Interests:
Na cultura visual estadunidense, percebe-se reiterações no modo de representação dos espaços do país; reiterações essas que implicam numa ideia de nacionalidade e identidade nacional e que agenciam considerações históricas, geográficas e... more
Na cultura visual estadunidense, percebe-se reiterações no modo de representação dos espaços do país; reiterações essas que implicam numa ideia de nacionalidade e identidade nacional e que agenciam considerações históricas, geográficas e formais sobre uma imagem que foi aos poucos criada acerca dos espaços do país. Esta dissertação, busca analisar essa cultura visual da paisagem estadunidense a partir do cinema de Kelly Reichardt, uma cineasta contemporânea que apresenta, em seus filmes, um conjunto diverso dessas paisagens. Para traçar essa relação entre o cinema de Kelly Reichardt e a cultura visual estadunidense, a pesquisa se desenvolve a partir de um exercício de cinema comparado, reconhecendo semelhanças e diferenças entre as imagens de Kelly Reichardt e outras representações do espaço estadunidense no cinema, na literatura, na pintura e na televisão. Nossa hipótese é a de que o cinema de Kelly Reichardt apresenta uma relação distinta com a paisagem estadunidense que se inscreve por cima de outras aparições dessa paisagem. Além disso, consideramos também a relação entre a forma da representação dessas paisagens e os reconhecimentos históricos e geográficos dos espaços do país.