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2000, Língua e Literatura
Este artigo propõe-se verificar até que ponto a teoria sobre tradução defendida por Haroldo de Campos se encaixa na sua própria tradução do poema “L’Infinito”, do escritor italiano Giacomo Leopardi (1798-1834), publicada em 1970.
Questo numero di Appunti Leopardiani presenta cinque articoli che vertono su differenti aspetti dell’opera di Leopardi. In “Interrogare la notte”, Vincenzo Guarracino, partendo dall’immagine della notte, discorre sulla complessa relazione tra Lucrezio e Leopardi. In “Língua e Bildung leopardiana no diálogo com Giambattista Vico”, Gisele Batista vuole mostrare come il pensiero filosofico-pensante di Leopardi fu importante per riflettere su valori di libertà, pluralità, identità e originalità, come espressione e attuazione umanistica e sociale all’interno della propria lingua. In “O infinito” di Mário Faustino, Thiago André Verissimo tratta della relazione tra Mário Faustino e la poesia di Leopardi, attraverso la traduzione de “L’infinito” pubblicata nella pagina “Poesia-Experiência”, il 23 dicembre 1956, nella sezione “Clássicos Vivos”. In “Libertà e contraddizione. In margine a ‘Illaudabil maraviglia’ di Anna Clara Bova”, Ernesto Miranda discute aspetti della “filosofia” di Leopardi, mostrando come le sue lucide riflessioni potranno essere comprese nel contesto del pensiero moderno e contemporaneo solo se accettiamo il polemico straniamento e le tensioni dei processi di costituzione delle azioni e del comportamento umano, basato sulla conoscenza disincantata e anti-idealista di Leopardi, a cominciare dalla spiegazione della genesi dell’esistenza dell’assoluto. In “Quatro modos de abordagem ao Zibaldone”, di Luigi Blasucci, per la prima volta tradotto in portoghese, sono presentate alcune delle possibili chiavi di lettura dello Zibaldone. Il numero contiene ancora due recensioni, una del libro di Nino Borsellino, intitolato Leopardi: la cognizione del vero (2015), e l’altra di quello di Angela Bianchi, Pensieri sull’etimo. Riflessioni linguistiche nello Zibaldone di Giacomo Leopardi, pubblicato nel 2012. Nella parte seguente, abbiamo l’intervista con l’ex Ministro del Tesoro e Ambasciatore del Brasile a Roma, Rubens Ricupero, grande ammiratore delle Lettere Italiane, specialmente di Giacomo Leopardi. Successivamente presentiamo la poesia “Di Leopardi” di Franco Buffoni e altre due traduzioni de “L’infinito”, una in friulano e un’altra in spagnolo. Questo numero di Appunti Leopardiani è dedicato a Lucio Felici, grande studioso di Leopardi.
Anais do XVIII Colóquio de Pós-graduação e Pesquisa em Letras Neolatinas
DAS PALAVRAS SOB AS PALAVRAS2018 •
Leopardi realizou diversas traduções, algumas de suas observações sobre teoria e crítica da tradução encontram-se no Zibaldone di Pensieri e falam sobre o impacto de uma palavra criada ou de uma palavra inovadora, “uma palavra que nos parece ousada”, e que tentamos solucionar a tradução, mas sem nos lembrarmos do potencial inovador daquela palavra. “De modo que você que traduz, mesmo que tenha encontrado uma palavra bem correspondente, própria e equivalente, não fez nada se essa palavra não é nova e não causa (...)” [no leitor a sensação que o original causaria]. Se uma palavra foi criada pelo poeta ou usada de forma inovadora, quando traduzida não poderia perder esse sentido, o potencial de inovação que teria no original. O presente trabalho se enquadra nas atividades do programa de Pós-Graduação em Letras Neolatinas da UFRJ, seguindo a linha de pesquisa dos Estudos da Tradução: teorias e práticas, e tem como tema o poema Poesia è, de Emilio Villa. O objetivo desta comunicação é apresentar o atual estágio de desenvolvimento do projeto de pesquisa de mestrado e os pontos que foram problematizados até agora. Como ponto de partida, apresentaremos o questionamento acerca de alguns verbetes criados por Emilio Villa no poema selecionado. Villa utiliza-se de palavras inventadas para descrever o ato de fazer poesia e revela a criação de uma palavra/imagem, que diremos ser sobre o ato artístico de Lucio Fontana. Buscaremos abordar as escolhas/possibilidades para essas traduções, selecionaremos outros trechos de textos de Villa em que foram utilizados exemplos de verbo/movimento. Emilio Villa foi um grande crítico de arte, além de poeta e tradutor, descobriu artistas como Lucio Fontana, Alberto Burri, Sebastián Matta. Repensaremos a tradução e a intraduzibilidade poética como Benedetto Croce, em La poesia: “A impossibilidade da tradução é a própria realidade da poesia na sua criação e recriação.” Assim observaremos as (im)possibilidades e descobriremos o viés linguístico norteador para tornar possível uma tradução/transcriação, como em Haroldo de Campos: “A tradução opera, assim, graças a uma deslocação reconfigurada, a projetada reconvergência das divergências. (...) Uma prática, ao mesmo tempo, “desconfiguradora” e “transfiguradora”.
Cadernos de Tradução
Poetas-tradutores: quando a tradução encontra a criação2020 •
Este artigo especula os motivos pelos quais muitos poetas brasileiros se dedicam à tradução de poesia ao invés de trabalharem exclusivamente em seus projetos de criação “autoral”. Partimos da constatação de que os poetas foram os grandes responsáveis pela tradução e publicação de poesia estrangeira no Brasil na segunda metade do século passado e na primeira década deste século, apesar de a autoria tida como “original” ter sido considerada, pelo menos desde o Romantismo, superior ou mais digna de apreço do que a tradução. Conclui-se que os poetas que recorrem à tradução o fazem, em geral, tendo em mente pelo menos três intenções não-excludentes: a) demarcar as suas filiações ou afinidades com determinada família poética; b) proceder a um exercício de crítica e criação com a finalidade de imergir na experiência da linguagem de outro poeta; c) influenciar os cânones, apontando rumos para a poesia local. Também são abordadas outras consequências das escolhas tradutórias dos poetas-trad...
2014 •
2021 •
Partindo do pressuposto de que escrever um texto literário e reescrevê-lo em outro idioma são práticas intertextuais que nutrem uma à outra, o presente artigo se propõe a analisar a relação entre produção literária e tradução literária na obra do poeta-tradutor brasileiro Paulo Henriques Britto, especificamente em sua mais recente publicação, Nenhum mistério (2018). O título do livro remete à tradução do poema de Elizabeth Bishop intitulado “One Art”, cujo primeiro verso Britto assim traduz: “A arte de perder não é nenhum mistério” (2001). Com base na leitura e discussão de textos sobre tradução literária (CAMPOS, 1981, 2013; ARROJO, 1993, 2007; BORGES, 1986; PAZ, 2009; CARVALHAL, 1993; BRITTO, 1999, 2012), são examinados três poemas de autoria de Britto – “Nenhuma arte”, “Nenhum mistério” e “Ao sair da sala” – que sugerem um diálogo com dois poemas traduzidos pelo poeta brasileiro, a saber, “One Art” de Elizabeth Bishop (2001) e “As you leave the room”, de Wallace Stevens (2017). A...
2015 •
A presente pesquisa teve como objetivo verificar como a produção literária de José Paulo Paes (ou parte dela, pelo menos) é marcada por um estranhamento via memória. Para investigar tal possibilidade, a tese se ocupou em analisar três livros do escritor paulista: Prosas seguidas de Odes mínimas, Poesia erótica em tradução e O lugar do outro. O primeiro livro consiste em poemas escritos por Paes (no qual se pode ver, por exemplo, um desejo de poetizar o trivial, tirando este de um lugar ordinário). Nesse primeiro capítulo, à luz de 'O estranho', de Freud, discutiu-se como a poesia paesiana trabalha um estranhamento no cotidiano. Viu-se ainda à luz de Philippe Lejeune como os discursos biográfico e poético dialogam fazendo do familiar metáfora poética. O segundo capítulo, por sua vez, trata da compilação de poemas eróticos selecionados e traduzidos pelo paulista (em que se percebe um desejo de manutenção de aspectos dos textos de saída, bem como uma intenção de trabalhar com uma temática não convencional, segundo o autor). A partir de Schleiermacher, discutiu-se esse desejo de estrangeirização no ato tradutório. Para tal, o capítulo se valeu da 'Nota Liminar' feita por Paes no livro em questão, bem como do livro Tradução: a ponte necessária, no qual o paulista faz um exercício crítico e teórico da tradução, o que permitiu pensar em algumas escolhas tradutórias do paulista. O terceiro capítulo, por fim, tem como foco o livro de ensaios, os quais foram publicados em jornais de circulação nacional (textos que falam, por exemplo, do romance como lugar por excelência da outridade, e falam ainda do uso comedido da linguagem como mecanismo para evitar um desgaste da mesma). Com tal diversidade, procurou-se trabalhar com o ensaio como texto aberto ao atrito, como salienta Silvina Rodrigues, ao pensar não só a questão da linguagem no ensaio, mas seu potencial crítico, que não se restringe à literatura, observando o entorno e tirando dele o que haveria de (potencialmente) estranho. Nesses contatos com o estranhamento, vê-se recorrentemente a ideia de busca feita pela memória, trabalhada por Ricoeur: uma memória ativa, que propicia a instauração de diferentes discursos. Através desse recorte, a tese aborda diferentes produções do autor, discutindo que fio que as atravessaria
2014 •
Reviewed book: PRETE, Antonio. All’ombra dell’altra lingua: per una poetica della traduzione. Torino: Bolatti Boringhieri, 2011, 138 p. [A sombra da outra lingua: por uma poetica da traducao]
2015 •
A TRADUÇÃO PELA PEDRA OU A METAPOÉTICA DO TRADUZIR EM JOÃO CABRAL DE MELO NETO
A TRADUÇÃO PELA PEDRA OU A METAPOÉTICA DO TRADUZIR EM JOÃO CABRAL DE MELO NETO2015 •
Caligrama: Revista de Estudos Românicos
Calvino e Leopardi: consonâncias e dissonâncias sobre tradução2010 •
O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira
“Pontos de vista de uma mulher”: Giacomo Leopardi "traduzido" por Bruna Becherucci n’O Estado de São Paulo / “A Woman’s Points of View”: Giacomo Leopardi "Translated" by Bruna Becherucci in O Estado de São Paulo2019 •
Revista da ANPOLL
Revista da Anpoll Augusto de Campos(V. 52, N. 3, 2021)2021 •
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos
Recriação, O Retorno e O Eterno Novo2017 •
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos
Mimese de Conteúdo: iconicidade na poesia latina e sua traduzibilidade2017 •
Appunti Leopardiani 15
Appunti 15 -2018_1 - Leopardi nel sistema culturale portoghese .pdf2018 •
As Línguas da Tradução
“Poesia, cosmopolítica e a tradução das artes verbais indígenas no Brasil.”2022 •
bibliotecadigital.ufba.br
DE POETA A POETA: A ÚNICA TRADUÇÃO POSSÍVEL? O CASO DICKINSON/VIRGILLITO. UMA ANÁLISE DESCRITIVACadernos de Tradução
O epistolário leopardiano de 1807 a 1826: reflexões sobre tradução2009 •
2017 •
2021 •