Cineclube

Este trabajo destaca la labor de la Universidad Nacional como institución promotora de la cultura cinematográfica, a través de iniciativas de difusión tales como: seminarios, publicaciones, cineclubes y programas en Radio UNAM. Además de la creación de la Filmoteca y el Centro Universitario de Estudios Cinematográficos (CUEC). Sin olvidar la participación de los músicos universitarios en el cine mexicano en una época de renovación y búsqueda en todos los ámbitos de la vida cultural mexicana.

Resumo: O cinema esteve presente em Londrina desde a fundação da cidade, apesar disso, as informações sobre o cenário exibidor local são escassas e dispersas. Este artigo propõe organizar e atualizar as informações relacionadas às salas de cinema e grupos cineclubistas com o objetivo de traçar um breve panorama histórico sobre o cenário exibidor local. Visitamos as noções de memória discutidas por Jacques Le Goff, Pierre Nora, Maurice Halbwachs entre outros, pensando a memória como uma ferramenta que nos ajude a alcançar, a partir dos relatos sobre as vivências dos depoentes, dados a respeito do cineclubismo londrinense. Constatou-se que, desde a década de 1930 até o período da produção deste artigo, existiram pelo menos 53 salas de cinema e 16 cineclubes em Londrina.

This paper presents the trajectory of the film club activity in Belem during the military dictatorship in Brazil (1964-85). Within this period the Para Association of Film Critics (APCC) has created its own film club (1967) which was, for a long time, and throughout the dictatorship the longest-lived place of exhibition and discussion of films from the state capital. By surveying the memory of its members and goers, the study shows the character of intellectual and cultural resistance of this film club, which configured a place for the formation of critical vision of those involved beyond the oppression reality of the regime.

Os cineclubes constituem-se, historicamente, como espaço privilegiado de discussão do cinema como discurso e de instrumentalização do espectador a fim de que possa ultrapassar a superfície do texto fílmico. Portanto, antes mesmo que se estabelecesse a área de estudo e de experimentação na intercessão entre Educação e Comunicação, a Educomunicação, observamos iniciativas nesse sentido, sobretudo associadas a projetos políticos de transformação da sociedade e dos indivíduos e de atribuição ao cinema de um papel transformador.  O problema central da Educomunicação quanto ao audiovisual é que a exposição a essa linguagem é constante, mas não a consciência de seus mecanismos de significação ou de expressão; sem isso, o indivíduo encontra-se à mercê dos discursos. A incorporação do audiovisual na educação formal tem acontecido mais como ferramenta paradidática que como conteúdo, mais como estímulo para discussões outras que como objeto em si. O que está longe de atender às necessidades atuais de desenvolvimento de competências midiáticas. Com o objetivo de promover a formação de uma leitura crítica através da atividade cineclubista de discussão de um “pensamento cinematográfico” identificável na análise fílmica (e em sua articulação com o pensamento crítico e com o processão de criação e de produção), temos atuado no projeto de extensão Cineclube Lumière e cia (Proex-UFJF) e no projeto de Extensão em Interface com a pesquisa “Formação do  pensamento cinematográfico: o cineclubismo como forma de atuação no âmbito da educomunicação” (FAPEMIG –2014/2016). Nesse artigo, apresentaremos os fundamentos teóricos e históricos dessas propostas de atuação cineclubista, resultando numa reflexão sobre o desenvolvimento da literacia midiática no audiovisual, particularmente no cinema.

Esta comunicação é parte de uma pesquisa que esteve vinculada à dissertação de mestrado Cinemateca Brasileira: cinema, educação e inclusão social – As ações educativas do Departamento de Cinema Infanto-juvenil (1954-1966) apoiada pela FAPESP e desenvolvida no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP. O trabalho apresentado é uma etapa da pesquisa sobre os cineclubes infantis orientados pelo Departamento de Cinema Infanto-juvenil da
Cinemateca Brasileira, que era administrado pela escritora e professora Ilka Brunhilde Laurito, e que funcionou de 1961 a 1966. Nessa análise busca-se introduzir as formulações do movimento de cineclubismo infantil, com início na Europa e os seus desdobramentos até a América Latina, mas especificamente no Brasil e na Argentina. Esta aproximação entre os dois países se baseia em três principais fontes de dados que, juntas, permitiram esse primeiro estudo. São elas: correspondência de Ilka Brunhilde Laurito enviada para Clara Bernardán do Cine-Clube Rio Cuarto1 ; artigo sobre a III Jornada de Cineclubes (1960) de Padre Edeimar Massote para a Revista de Cultura Cinematográfica, n°22, junho de 1962 e a programação dos cineclubes infantis do Departamento de Cinema Infanto-juvenil da Cinemateca Brasileira.

O projeto Oficina de Cinema JG vem se desenvolvendo desde 2013 e já produziu dezenas de curta metragens. A produção de cinema numa escola de periferia apresenta, além de muitas produções, mudanças na vida dos alunos participantes do projeto. Através de uma pesquisa qualitativa com integrantes, professores e familiares foi possível analisar as abordagens feitas pelos alunos nos seus curta metragens e o impacto que o fazer cinema proporciona ao seu desenvolvimento como indivíduo e a sua respectiva autoestima. O trabalho desta pesquisa, aborda a produção audiovisual como recurso pedagógico e como auxiliar na elevação da autoestima dos alunos participantes, analisada a partir da teoria de Capital Cultural de Pierre Bourdieu.

A comunicação aborda aspectos do recrudescimento do movimento cineclubista no Estado do Rio de Janeiro relacionados às facilidades de acesso e exibição de material audiovisual através da vulgarização das tecnologias digitais. Assim, podemos tratar das iniciativas governamentais que investem em diferentes frentes que visam a proliferação de pontos de exibição por todo o país baseados justamente naquelas tecnologias, corroborando para a nova feição das exibições sem fins lucrativos. Concentro-me, sobretudo, em minhas experiências na ASCINE-RJ (Associação de Cineclubes do Rio de Janeiro) e na ação Cine Mais Cultura, do Ministério da Cultura.

Palavras-chave: Cineclubismo ; Rio de Janeiro ; ASCINE-RJ (Associação de Cineclubes do Rio de Janeiro) ; Cine Mais Cultura ; Programa Mais Cultura ; Ministério da Cultura

Artículo acerca del papel del cineclubismo en la España del franquismo como vía para la llegada del cine moderno internacional al Estado español.

En MONTERDE, José Enrique; PIÑOL, Marta: "Crónica de un desencuentro. La recepción del cine moderno en España", Ediciones de la Filmoteca, Valencia, 2015

Resumo: Esse texto apresenta um relato de experiência e breves reflexões sobre um projeto de cineclube na escola, elaborado e desenvolvido por mim numa fundação de ensino da Região Metropolitana de BH, no período de 2007 e 2008. O projeto consistia, entre outras coisas, na realização de sessões de cineclube em escolas da fundação, no ano de 2008. As reflexões que apresento aqui se referem, basicamente, às tensões verificadas na relação entre cineclube e escola. Para analisar essa experiência utilizo como eixo das observações, a recepção das escolas ao projeto; as dificuldades técnicas como sintoma da falta de familiaridade da escola com o universo do audiovisual; a relação dos alunos com o filme; as potencialidades de contágio da linguagem do cinema na linguagem da escola. A experiência estética de ver filmes, juntos, no espaço escolar, é formadora por si mesma. Isso justifica a realização de pesquisas voltadas à verificação da presença da arte como produtora de saber no espaço escolar: as linhas de força ativadas na transversalidade com a arte e as tensões instauradas na composição com os tradicionais atravessamentos práticos e discursivos com a fábrica e, mais atualmente, a empresa. Palavras-chave: cineclube; experiência estética; espaço escolar. Abstract: This text presents a report of an experience and some short reflections on a Film Society Project performed in a school, elaborated and developed by me in a teaching foundation in the Metropolitan Area of Belo Horizonte, between 2007 and 2008. This Project was about the launching of some Movieclub Sessions in the unities of this school foundation, along 2008. The reflections shared here basically report to the tensions we observed in the relationship between the school and the Movieclub. To analyze this experiences, I use, as an axe of this observations, how the school received the Project; the technical difficulties as a symptom of the school acquaintance towards the audiovisual universe; the student's relationship with the movie; the possibilities of contagion of the cinema language over the language of the school. The aesthetical experience of watching movies together in the school space can be formative itself. This justifies the creation of researches on how the art can be a knowledge producer in the school space: the force lines empowered in the transversality between the art and the tensions installed in the composition of a traditional and practical discursive crossing over the factory and, nowadays, the enterprise.

Atualmente, quando falamos em Política LGBTTIQ pensamos em ONGs, Associações, Redes e outras instituições formais que trabalham com uma política de representação – falar em nome de um grupo ou comunidade. Este relato de experiência faz parte de um projeto político, realizado quinzenalmente em Salvador, com a discussão de filmes sobre a temática de sexualidade e comportamento LGBTTIQ, que privilegia a fala dos sujeitos, suas experiências e vivências. O objetivo do projeto é discutir o lugar da heteronormatividade nas falas dos sujeitos LGBTTIQ, problematizar as categoria de gênero e identidade como parte da natureza humana e como instância dicotômica e binárias. Além destas questões emergiram durante os encontros, a necessidade de, além de trabalharmos a aceitação de si, refletíssemos também a aceitação do outro, com a estigmatização pelos próprios sujeitos LGBTTIQ de outras categorias, tais como: homem afeminado, mulher masculinizada, travestis e evangélicos. O debate destas questões tem possibilitado aos sujeitos refazer os laços de
solidariedade (intra) intergrupal e reposicionar os sujeitos politicamente.

Palavras Chave: LGBTTIQ, heteronormatividade, aceitação de si

Dans la série d’interviews intitulée Souvenirs d’un anthropologue, Hassan Rachik revient sur trois espaces qui structurent sa socialisation primaire et secondaire, religieuse et politique. L'espace familial, scolaire et celui du quartier.  Il raconte aussi comment il a dépassé ces espaces imposés en quelque sorte vers des espaces choisis  notamment une maison de jeunes et le cinéclub al-Azaim (Episodes 1-6). Ensuite, il revient plus longuement sur son parcours de chercheur qui s’étale sur quatre décennies, sa pratique du terrain, son expérience en tant qu’enseignant,  consultant et intellectuel.  Cette restitution s’appuie sur son livre Devenir anthropologue chez soi Interpréter sa propre culture, Casablanca, La croisée des Chemins, 2022.

In this paper we analyze a historical form of media literacy education that is still insufficiently discussed in English-language literature: Russian cineclubs. We focus on one particular cineclub that was created by a Soviet educator Oleg Baranov in the 1950s. We describe this cineclub’s context and structure, and discuss its popularity among students. The content of Baranov’s classes might have been shaped by ideological requirements of the time. However, we believe that the structure of his model can be used as an inspiration for a media literacy club in today’s schools globally, and not only in Russia.

Neste artigo cientifico utiliza-se como objeto de estudo o cineclube com o questionamento se o mesmo influencia na formação de novos cineastas na cidade de Belém PA, além de saber se com a democratização do audiovisual isto veio a contribuir para o aumento do movimento cineclubista. Mostrando o quão relevante os cineclubes podem ser para a sociedade, contribuindo com conhecimento e entretenimento de forma social, observando a importância que essa plataforma possa exercer para a criação do caráter do individuo em buscar uma formação acadêmica na área cinematográfica. O método de investigação será através de pesquisas e entrevistas com pessoas com acesso aos cineclubes e a Associação de Críticos gerando um documentário de entrevistas com uma base de amostra intencional, fazendo assim uma pesquisa qualitativa. Os autores que servirão como base primordial, são Pedro Veriano com o recém O Médico Direito e o Monstro Cinematográfico, 2016; Luiz Gonzaga Assis De Luca com o livro A Hora do Cinema Digital- Democratização e Globalização do Audiovisual, 2009; e Heitor Flumian. com seu artigo para a Revista GOL, Bem Vindo Ao Clube, 2016.

Texto do folheto da sessão do Cineclube Tela Brasilis realizada na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro de 2006 em homenagem aos dez anos de falecimento de Cosme Alves Netto. A exibição de Deus e do Diabo na Terra do Sol (dir. Glauber Rocha, 1964) foi antecedida pelo curta Amazonas, Amazonas (dir. Glauber Rocha, 1966) e seguida de debate com o conservador-chefe da Cinemateca do MAM Hernani Heffner.

En 1979 el Cineclub Universitario de Granada organizó un ciclo titulado "La homosexualidad en el cine". La controversia que despertó el ciclo de 47 películas sobre dicha temática en la ciudad granadina, acontecimiento que centra el interés de este artículo, significó el cierre del Cineclub y la destitución de uno de los máximos responsables de la gestión cultural de la Universidad. Precisamente, las consecuencias de la celebración de esta actividad sociocultural ponen de manifiesto la absoluta descompensación entre los que deseaban una España nueva y la actitud de las instituciones que reprimieron e impidieron la conquista de una España libre. Al mismo tiempo, la reivindicación sobre la visibilidad, a través del cine, de un grupo social perseguido y anulado durante décadas, revela la importancia de la cultura en la lucha por los derechos y las libertades. In 1979 the University Cinema Club in Granada organized a series of films entitled ‘’Homosexuality in the Cinema’’. The...

A revista Epistemologias do Sul é um periódico online de publicação semestral do grupo de pesquisa homônimo ligado à Universidade Federal da Integração Latino-Americana em Foz do Iguaçu/PR, com colaboração do ¡DALE!, grupo sediado na UFBA. Seu objetivo é divulgar o pensamento social e político latino-americano, caribenho, africano e asiático, promovendo o diálogo Sul-Sul. Esta edição é o v. 4, n. 2, 2020. Os treze artigos e três ensaios do número refletem sobre os filmes exibidos entre 2018 e 2019 pelo projeto de extensão cineclubista da UNILA, atuante desde 2014.

A linguagem audiovisual em geral e, especificamente, o cinema, possui uma relevância amplamente reconhecida em contextos educacionais, sejam formais ou não formais. Como experiência de encontro e alteridade, crítica e reflexão, o cinema pode ressignificar na escola a experiência de aprender e ensinar. Apresenta-se, pois, um relato de experiência do Projeto de extensão Recanto do Cinema: Cultura Audiovisual na Periferia, desenvolvido no Instituto Federal de Brasília, em 2019. O objetivo do Projeto foi proporcionar um ambiente de aprendizagem crítica e criativa por meio da relação entre escola e comunidade, através da prática de exibição audiovisual que caracteriza o cineclube. A relação entre escola e comunidade se mostrou significativa no contexto deste projeto, ressaltando o caráter formativo e transformador do audiovisual, tanto para escola quanto para a comunidade atendida. Como resultados alcançados pelo projeto, destaca-se a importante integração escola-comunidade. Especialmente para os envolvidos na execução do projeto, o Recanto do Cinema representou uma oportunidade singular de vivenciar os potenciais formativos e transformadores da extensão, bem como os muitos e relevantes significados do audiovisual para a educação.

Texto do programa da sessão do Cineclube Tela Brasilis realizada na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 24 de fevereiro de 2005. A exibição de A lira do delírio (dir. Walter Lima Júnior, 1978) foi antecedida do curta O nome dele (O Clóvis) (dir. Felipe Bragança e Marina Meliande, 2005).

Texto para a sessão comemorativa de 2 anos do Cineclube Tela Brasilis realizada na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 25 de agosto de 2005. Após a exibição de Insônia, foi realizado debate com os diretores Emmanuel Cavalcanti, Luís Paulino dos Santos, e ainda Severino Dadá e Edson Batista

Este artículo expone las circunstancias de un proyecto autogestivo de exhibición cinematográfica, como modelo para establecer nuevas líneas de estudio sobre la administración de estas salas de cine alternativas a los complejos cinematográficos comerciales.

Texto do programa da sessão do Cineclube Tela Brasilis realizada na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 24 de março de 2005. O filme Cidade Oculta (dir. Chico Botelho, 1986) foi antecedido do curta Clara Crocodilo (dir. Maria Cristina Santeiro, 1981).

Texto escrito para o programa da sessão de aniversário de 3 anos do Cineclube Tela Brasilis realizada na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 31 de agosto de 2006. A sessão de Sete dias de agonia (O Encalhe) (dir. Denoy de Oliveira, 1982) foi antecedida pela exibição dos curtas metragens Camareira (dir. Zona Bez, 2006) e Transtorno (dir. Pablo Cunha, Daniel Bosi, Fabíola Trinca, Márcio Bertoni e Bruno Cabús, 2006), como parte do Circuito Cineclubista de Estréias, e seguido de debate com Caio Cesaro, representante da Programadora Brasil/ CTAv, e Leopoldo Nunes, assessor da Secretaria Executiva do MinC.

Qual a relação da existência do real com as imagens postadas na internet? O filme "Os famosos e os duendes da morte" aborda os conflitos da juventude sofrido por um adolescente morador de uma cidade do interior do Brasil. A relação estabelecida pelo adolescente com outros espaços e outras pessoas é realizada através da internet. O seu estar perto, porém não físico e a existência do outro é mediada pelas imagens dos vídeos via internet, onde a existência só acontece através do ato de olhar.

O projeto Cineclube Histórias & Memórias foi apresentado oralmente, no dia 25 de novembro de 2015, durante o III Encontro de Extensão do IFFluminense não apenas com a finalidade de relatar ações desenvolvidas naquele ano em curso, mas também para fazer uma espécie de mea culpa e anunciar o seu próprio fim. Depois de três anos de efetivo funcionamento e de duas menções honrosas consecutivas no referido encontro de extensionistas, o cineclube do campus Quissamã fechou suas portas. Era necessário que isso acontecesse para que o projeto não deixasse de ser em vida o que um dia nascera para ser: tão somente um cineclube. Como assim? Ora, o projeto respeitou sim as razões para as quais fora criado em 2013, desenvolvendo ações que foram da clássica exibição comentada de filmes até a realização de eventos transdisciplinares que tomaram o filme como ponto de referência para o entendimento crítico da realidade local, regional ou mesmo nacional. No primeiro ano, foram exibidos menos filmes do que se esperava e apenas dois eventos foram realizados: uma mesa-redonda e um trabalho de registro de depoimentos e imagens relacionadas às manifestações de rua que marcaram o mês de julho de 2013. Nesse mesmo ano foi produzido e lançado o documentário “O Gancho” como parte de um trabalho de salvaguarda do patrimônio material da Companhia Engenho Central de Quissamã. Já em 2014, levando em consideração algumas dificuldades encontradas no ano anterior – a falta de sintonia entre as sessões e os horários das aulas regulares, bem como uma espécie de barreira invisível que afastava a comunidade externa do campus do IFFluminense – foi adotada uma outra estratégia: promover exibições comentadas de “O Gancho” fora do campus e de Quissamã. Mesmo com essa mudança de rumo, o objetivo maior do cineclube foi mantido: desenvolver uma concepção crítica acerca do cinema e de temáticas suscitadas por filmes, de acordo com uma perspectiva de educação que visa formar seres pensantes ou cidadãos ativos. Partiu-se do entendimento de que extensão se define como um conjunto de ações em movimento e assim tomou para si o compromisso de variar suas estratégias e modos de agir. Neste último ano, em 2015, o cineclube até tentou voltar às origens, promovendo exibições comentadas de filmes com temas locais e regionais, mas voltou a encontrar salas pouco frequentadas; a caravana “O Gancho” voltou à estrada dentro do calendário do FestFIC; foi criada e ministrada disciplina semestral intitulada Cinema: Gêneros e Memórias; foi retomada parceria com IPHAN e Prefeitura Municipal de Quissamã no sentido de realizar oficina de audiovisual e produzir mais um documentário, direcionado para salvaguarda da centenária banda União Quissamaense. Para 2016, havia a expectativa de que o projeto vestisse uma nova roupagem e estivesse sob a batuta de um novo coordenador, mas nada disso ocorreu; no apagar das luzes, veio a boa notícia de que um ex-bolsista do cineclube resolveu, por iniciativa própria, montar o que ele chama de Cineclube Nerd. E assim parece que as coisas seguem seu caminho.

O artigo trata da evolução das igrejas pentescostais nos ambientes populares do Brasil e dos consequentes recuos de outras instituições, como a Igreja católica e, especialmente, as organizações ditas de esquerda. O cineclube como instituiçõe comunitária é discutido mais em profuncidade, como esfera de pertencimento e aparelho de hegemonia.

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS: CINECLUBES CAPIXABAS

Este e-book é um produto da pesquisa de Mestrado Profissional em Educação do mestrando Nathan Moretto Guzzo Fernandes,  do PPGMPE/UFES. Com orientação da Prof. Dra. Sandra Kretli da Silva.

Apostamos na potência do cinema no cineclube como vetor de forças que, por meio da arte, mobiliza ideias e pensamentos.

Neste trabalho, cineclubes que atuam no Espírito Santo, foram convidados a compor relatando suas experimentações com o cinema.

Os cineclubes, presentes neste e-book, são: Afoxé, Colorado, El Caracol, Valente.

Desejamos que os desdobramentos deste produto possam contribuir para impulsionar novos fluxos nos processos de aprenderensinar com cinema nas escolas.

Convidamos à leitura! Disponível no link:   

https://occapixabas.wordpress.com/2019/08/21/livro-com-relatos-de-experiencias-de-cineclubes-capixabas-foi-produzido/

Texto escrito para o programa da sessão do Cineclube Tela Brasilis realizada na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 31 de maio de 2007. Antecedendo É isso aí, bicho (dir. Carlos Bini, 1971) foi exibido o curta Mutantes (dir. Antonio Carlos Fontoura, 1970). Em seguida foi realizado debate com o diretor Carlos Bini e o produtor Carlos Doady.