Consejo De Defensa Suramericano

Esta tese tem como objetivo explicar as motivações e causas que levaram o governo Lula da Silva a propor a criação do Conselho de Defesa Sul-Americano no UNASUL. Para tal efeito, empreendemos a análise das preferências, motivações e comportamento do Brasil quanto à Política Externa e a cooperação em defesa nos níveis doméstico (atores e burocracias), regional (sul-americano) e hemisférico (organizações internacionais). O trabalho realiza uma análise contextual, no sentido de verificar as condições antecedentes ao comportamentobrasileiro a ser explicado. Com base na descrição do contexto e dos processos, realiza-se o estudo da mudança de estratégia do Brasil na área de Defesa e dos seus impactos para a tomada de decisão de criar uma instância regional de cooperação nessa área de política. A essas etapas é somada a análise do processo de negociação do Brasil junto aos demais países sul-americanos para criar o CDS. Por fim, colocamos sob escrutínio o resultado institucional da negociação e os seus limites e possibildades quanto às preferências de Brasília em relação à Política Externa e a dimensão de Defesa. A pesquisa lançou mão do método qualitativo chamado Process Tracing, ou delineamento de processo. A partir do seu uso, empreendemos a análise do material e dos dados coletados. Estes correspondem à literatura empírica sobre o CDS e teórica sobre Política Externa e Cooperação em Defesa; Documentos de Política, Reportagens, Entrevistas, Transcrições de Audiências Públicas e Relatórios Técnicos. Com base em dados primordialmente documentais, primários e secundários, apresentamos resultados que nos levaram a concluir que baseado em preferências pela manutenção do status quo regional e na maximização da sua segurança, o Brasil progressivamente muda a sua estratégia de articulação entre a expressão militar do poder e a sua atuação exterior, passando com isso a tomar uma postura protagônica na organização da ordem regional em termos de defesa e segurança. Concluímos com a explicação em que afirma que o Brasil, vendo-se balanceado e tendo a sua percepção de segurança afetada negativamente por dinâmicas de conflito que não podia controlar, toma como motivação o balanceamento e a “cooperação como autoajuda” para propor a criação do CDS UNASUL.

Palavras-chave: Conselho de Defesa Sul-Americano. Política Externa. Cooperação em Defesa. Brasil. Delineamento de Processo.

La Unasur representa el punto más alto del proceso de integración suramericano. La organización es resultado de un proyecto político liderado por Brasil, que ha sido acompañado por el resto de actores de la región. En este libro, se identifican los antecedentes históricos de la organización, su proceso de creación y su capacidad de acción, durante un agitado período político que vivió la región a partir del año 2000.
La obra explora el papel de la organización en la resolución de conflictos internos e interestatales y en el fomento de la transparencia en cooperación y defensa en Suramérica. El autor, luego de varios viajes, entrevistas y análisis documental, logra identificar los factores sistémicos y domésticos que incidieron en la creación y puesta en marcha de la organización, la cual hace parte del proceso contemporáneo de suramericanización promovido por las élites políticas brasileñas.
En los capítulos, con un estilo ameno y documentado, se analizan los principales cambios que ha experimentado la política exterior en Suramérica en los últimos años: la búsqueda de autonomía frente EE. UU., el interés por superar el viejo multilateralismo encarnado en la OEA y, el ánimo de establecer una nueva agenda de integración regional autóctona. Asimismo, se evidencian los actuales desafíos de la organización, que van desde la legitimidad como observador electoral, hasta el fortalecimiento de su prestigio y su búsqueda de consolidación como el espacio de diálogo, concertación y compromiso político más importante de la región.
Una obra fundamental para el estudio de la Suramérica contemporánea.

Los recursos naturales de América del Sur constituyen un eje central en las políticas de desarrollo de los países de la región. A partir de su relevancia, los Jefes y Jefas de Estado de la UNASUR han promovido la conformación de espacios de cooperación regional para analizar las perspectivas de generación de políticas de explotación, preservación y defensa de los recursos naturales en base a supuestos comunes. En este contexto, el Ministerio de Defensa de Argentina junto con la Secretaría General de la UNASUR organizó en junio de 2014 el Seminario Regional «La Defensa y los Recursos Naturales». El mismo tuvo como objetivo principal propiciar el intercambio de reflexiones sobre el rol de la Defensa en la preservación y protección de los recursos naturales. Este libro recopila las exposiciones realizadas en las sesiones públicas del seminario con el pro-pósito de difundir los análisis y perspectivas presentadas entre el conjunto de la ciudadanía suramericana y de este modo contribuir a la necesaria generación de una visión compartida sobre la defensa de los recursos naturales estratégicos de América del Sur.

El artículo versa sobre la transformación la noción de seguridad en América Latina en las últimas décadas, considerando los contextos históricos generales mundiales y su impacto en la definición del concepto. Asimismo, se reflexionará sobre los avances concretos dados en la integración y concertación relacionadas con la seguridad en términos tradicionales: la Cruz del Sur y el Consejo de Defensa Suramericano

O objetivo da pesquisa é compreender os motivos que levaram a paralisação do programa para a produção do Avião de Treinamento Primário Básico Unasul I, que se desenvolveu sob a coordenação do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), em um consórcio integrado por quatro países: Argentina, Brasil, Equador e Venezuela. A pesquisa enfatizou os processos históricos e econômicos que dificultam a possibilidade de ampliar a autonomia e a integração regional no campo da produção de armamentos, especialmente a dependência de fornecedores externos, infraestrutura tecnológica insuficiente e o baixo investimento em P&D. A análise dos documentos dos Comitês Consultivo e Técnico do programa do avião de treinamento, identificou uma correlação entre a paralisação do projeto e os dois principais objetivos do CDS para a produção colaborativa de armamentos: a integração regional e a busca por maior autonomia no desenho, desenvolvimento e produção de sistemas de armas. Até a sua paralisação, duas vertentes com interesses distintos buscaram espaço no programa Unasul I: a de integração autonomista, coerente com os princípios da iniciativa do CDS e constituída por países com baixa capacitação tecnológica e industrial no setor aeronáutico; e a assimétrica, representada por países com maior capacitação na indústria de defesa e no setor aeronáutico. Não obstante a distância tecnológica que separa os países sul-americanos dos principais fabricantes mundiais de armamentos, há ainda uma notável assimetria entre o Brasil, único país que possui um parque industrial de defesa na região, e os seus parceiros sul-americanos, o que teve peso decisivo no processo de produção colaborativa coordenado pelo CDS. Nesse sentido, o modelo de produção colaborativa proposto pelos quatro países membros do CDS, se mostrou disfuncional, caracterizado pelo desequilíbrio na divisão de atribuições entre os parceiros no desenvolvimento e fabricação do avião sul-americano, o que levou a paralisação do programa.

Palavras-chave: Conselho de Defesa Sul-Americano. Colaboração Internacional na Produção de Armamentos. América do Sul.  Indústria de Defesa. Defesa e Integração Regional.

Resumo Como explicar o comportamento aparentemente paradoxal da Política Externa Brasileira para o regionalismo sul-americano? A literatura acadêmica especializada afirma existir um distanciamento do Brasil em relação a cooperação e integração regional na América do Sul. Esse distanciamento, porém, não desmantelou o regionalismo estabelecido em período anterior (Mercosul) e não impediu o estabelecimento da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). A partir da formulação do conceito de Cooperação para Autonomia, o presente trabalho propõe uma resposta ao puzzle. O estudo utiliza a metodologia de Estudo de Caso combinada com modelos de Análise de Política Externa. A hipótese deste trabalho é que o baixo nível de engajamento do governo Lula em relação ao desenvolvimento institucional e à atribuição de responsabilidades à Unasul pode ser explicado pelo desejo de, por um lado, distanciar a PEB para arenas e temas globais e, por outro lado, ancorar tal distanciamento em uma lógica estatocêntrica. A essa estratégia, todavia, soma-se o interesse de assegurar os ganhos econômicos e comerciais brasileiros na região e de manter a estabilidade no campo da segurança no subcontinente. Como resultado, o Brasil adota um perfil reduzido na região, diminuindo os seus custos com a América do Sul, ao mesmo tempo em que busca preservar sua autonomia. Para verificação desta hipótese, o artigo analisa iniciativas de cooperação regional do Brasil nos campos do comércio (Mercosul Ampliado), infraestrutural (IIRSA) e de defesa (CDS). A pesquisa conclui que o perfil apresentado pela PEB junto à Unasul expressa a adequação nos moldes de pequenos ajustes nas relações com as nações vizinhas. Distinto da aparente ruptura na Política Externa, tal estratégia preserva os ganhos prévios do regionalismo sem, contudo, obstar uma maior inserção internacional e a busca por metas extrarregionais de Política Externa.

El presente artículo analiza, desde la perspectiva de las políticas pú-blicas, cómo se ha definido la política de defensa. De esta forma, se puntua-lizan sus principales lineamientos, así como aquellas acciones de política exterior que desactivaron las tensiones con los países vecinos. A partir de esta base, se propone otra mirada que, por un lado, no implique reeditar como hipótesis de empleo de las Fuerzas Armadas al enemigo interno ni militarice la seguridad interior, y que, por el otro, no restablezca las tradi-cionales hipótesis de conflicto con los países de la región. Reformular la política de defensa dejando de lado esas dos posibilidades supone un salto cualitativo en la forma de problematizar la misma.

En el marco de un sistema
interamericano de seguridad cuya
funcionalidad está comprometida por
la escasa correspondencia que tiene su
propuesta con la realidad después de
la Guerra Fría, la creación del Consejo
de Defensa Sudamericano denota un
hito en el tratamiento de las cuestiones
propias del sector de defensa y en el
devenir de los vínculos de los países de
la región. En este marco se analiza el rol
desempeñado por Brasil que, en virtud
de sus capacidades materiales, estaría
en condiciones de liderar un proceso
de seguridad regional. Sin embargo,
las características de América del Sur
como subregión con una dinámica
de seguridad particular, obstaculizan
la posibilidad de que el concepto de
seguridad cooperativa se haga efectivo.
Así también desvirtúan, en alguna
medida, las intenciones de liderazgo
por parte de Brasil. Por tanto, este
artículo tiene como propósito abordar
la dinámica de seguridad de la región
en tanto que generadora de dichos
obstáculos.

Resumen: Los autores presentan los avances en torno a la institucionalización de un sistema sudamericano en el ámbito de la defensa. Observan que, si bien es posible encontrar elementos que permitan configurar un pensamiento estratégico regional, estiman que como primer paso es preciso identificar los problemas comunes y tener la voluntad de solucionarlos en conjunto. En tal sentido, el artículo analiza los avances que se han dado en el marco del Consejo de Defensa Suramericano (CDS) en la configuración de un pensamiento estratégico propiamente regional, como un elemento clave para avanzar en la autonomía estratégica de América del Sur. Adicionalmente, se presentan algunos elementos que debería contemplar dicho pensamiento estratégico en el contexto del complejo escenario internacional actual.

Resumen: Aunque el modelo que seguirá la integración sudamericana a través del UNASUR aún no se encuentra totalmente definido, en fechas recientes ha venido a destacar la centralidad del Con-sejo de Defensa Suramericano (CDS) en el proyecto integrador. Pero, ¿por qué el protagonismo del CDS en la integración suramericana? El objetivo de este documento es presentar el estado actual de la institucionalidad de la UNASUR y exponer los orígenes y primeros logros del CDS, así como la centralidad de este órgano en la geopolítica de los países de América del Sur.

This paper seeks to make a contribution to the analysis of South American identity and citizenship construction within the field of defense. The question which triggers the present paper is about the genesis of South American identity and its construction within the regional integration process. Furthermore, this issue is explored within the main body of Unasur, the South American Defense Council, in order to observe the role played by natural resources in the configuration of the regional identity as a cohesive element.

El presente trabajo procura realizar un aporte sobre el análisis de la construcción de la identidad y la ciudadanía suramericana en el ámbito de  la defensa. Para lo cual nos preguntaremos acerca de la génesis de la identidad suramericana y cómo se acciona dentro de los procesos de integración en la región. Asimismo, indagaremos este tema en el principal órgano de Unasur, el Consejo de Defensa Suramericano, para observar el papel que juega los recursos naturales en la configuración de la identidad regional como elemento de cohesión.
Palabras Claves: IDENTIDAD- CONSEJO DE DEFENSA SURAMERICANO- RECURSOS NATURALES – UNASUR.

Creado a instancias de Brasil en el marco de la fundación de la UNASUR a fines de
2008, el Consejo de Defensa Suramericano (CDS) plantea quizás uno de los proyectos más ambiciosos en términos de integración regional, que es en materia de Defensa. Nuestra hipótesis preliminar es que en el marco del decenio 2005-2015 (que ha tenido una fuerte impronta integracionista en la región), los planteos y las acciones que ha llevado adelante el CDS se alinean con la política de defensa de los países que han marcado el pulso de la integración regional y han sido sus sostenedores: Argentina, Brasil y Venezuela. El corte cronológico del análisis responde más al declive de las fuerzas políticas, que en estos tres países han sostenido este tipo de integración, y que se ha hecho evidente en la pérdida de impulso de la misma desde el año 20131. Aun planteando los interrogantes sobre el devenir de la UNASUR y del CDS, consideramos que los pasos dados con respecto a la integración regional en materia de defensa son muy significativos, fundamentalmente por lo inédito de los mismos; lo que expondremos entonces, es una primera aproximación al tema, circunscribiéndonos a los elementos de Doctrina que este organismo regional ha propuesto.

El artículo se interroga sobre la aparente paradoja de la existencia del Consejo de Defensa Sudamericano (CDS) en el marco de la convivencia entre elementos de violencia y de cooperación en América del Sur. El argumento principal es que el modelo de seguridad regional en construcción constituye una metamorfosis del esquema de seguridad cooperativa establecido al término de la Guerra Fría. Mediante el estudio de la naturaleza y las actividades desarrolladas por el CDS, se interpreta a este organismo como resultado del fracaso relativo del proyecto estadounidense en torno a la seguridad multidimensional, conjugando en su lugar la seguridad cooperativa con el modelo disuasorio, elementos asociados a las tendencias del regionalismo post-liberal.

La tesis de la guerra por los recursos naturales postula que la competencia por el control de estos bienes se encuentra vinculada con el surgimiento de conflictos armados. Luego de incorporarse al mainstream de los estudios de seguridad a partir de la pos-Guerra Fría, numerosos funcionarios, oficiales y académicos en Suramérica abogaron por preparar a las fuerzas armadas para defender los recursos naturales. Lo que se observa en la región es que los militares llevan a cabo esta misión de manera heterogénea. Difieren en cuanto a la localización fronteriza de la amenaza (externa o interna) y la respuesta operativa  predominante (militar o no militar). La coexistencia de tres tipos de misiones militares distintas (convencional, civilista, desarrollista) entre miembros de UNASUR plantea desafíos organizacionales para concertar políticas comunes para la defensa de los recursos naturales.

Resumo Como explicar o comportamento aparentemente paradoxal da Política Externa Brasileira para o regionalismo sul-americano? A literatura acadêmica especializada afirma existir um distanciamento do Brasil em relação a cooperação e integração regional na América do Sul. Esse distanciamento, porém, não desmantelou o regionalismo estabelecido em período anterior (Mercosul) e não impediu o estabelecimento da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). A partir da formulação do conceito de Cooperação para Autonomia, o presente trabalho propõe uma resposta ao puzzle. O estudo utiliza a metodologia de Estudo de Caso combinada com modelos de Análise de Política Externa. A hipótese deste trabalho é que o baixo nível de engajamento do governo Lula em relação ao desenvolvimento institucional e à atribuição de responsabilidades à Unasul pode ser explicado pelo desejo de, por um lado, distanciar a PEB para arenas e temas globais e, por outro lado, ancorar tal distanciamento em uma lógica estatocê...

La construcción del consejo de Defensa de la Unasur, ha significado un avance inusitado en la materia con respecto a la historia de la región y los conflictos existentes en la misma de carácter complejo; en ese aspecto las presidencias de Néstor Kirchner y Cristina Fernández dilucidaron la necesidad de profundizar de manera institucional, las articulaciones de carácter político-institucional que se vieron acompañadas por el proceso político latinoamericano que imperaba en el continente durante la década del 2000 y mediados de esta, por consiguiente es menester analizar los alcances de este Consejo de carácter democrático, los avances del mismo, sus respectivas limitaciones y los beneficios de esta arista en inserción de nuestro país en la región y el mundo.
En el presente trabajo intentaremos abordar los aspectos fundamentales del mismo detallando aspectos relevantes en su conformación, la posición Argentina, las pujas internas y los desafíos del organismo con sus respectivos avances en la materia, durante el periodo de funcionamiento más preponderante 2008-2015.

El presente trabajo plantea la pregunta sobre cuál es el tipo de cooperación en defensa puesto en práctica por el Consejo de Defensa Sudamericano, como cuestión previa para indagar sobre sus logros y tareas inconclusas. Nuestro argumento es que la agenda de la seguridad cooperativa propia del concepto de la comunidad de seguridad registró algunos importantes avances. Contrariamente, la agenda de la construcción de una identidad estratégica encontró serios obstáculos que entorpecieron el logro de ese objetivo. Aún más preocupante, esos impedimentos se relacionan con la vigencia de una pregunta sin respuesta en la región: cuál debe ser el concepto estratégico y la misión de las fuerzas armadas en un contexto democrático y de fin del Guerra Fría. Para desarrollar nuestro argumento comenzamos por discutir los alcances dos conceptos: comunidad de seguridad y comunidad estratégica. Luego analizamos las acciones del CDS en función de las prácticas de la seguridad cooperativa y aquellas propias de la formulación de pensamiento estratégico, asociadas cada una a los tipos de comunidades mencionadas. Por último, discutimos los disensos existentes entre las visiones sobre la
identidad estratégica y su relación con la tendencia a involucrar a las fuerzas armadas en misiones de seguridad pública.

El Consejo de Defensa Suramericano es el órgano defensivo de la Unión Suramericana de Naciones, proyecto impulsado por Brasil como potencia central de la región, y su objetivo es consolidarse como una alianza operativa que cree un esquema de defensa colectiva. Pero, y a pesar del auge de Brasil como poder emergente, el Consejo no ha logrado consolidarse, y por el contrario, se ha estancado en la figura de un foro de debate no vinculante para temas coyunturales y de adquisición de armamento. En este trabajo se determina que los obstáculos más significativos para la creación de una alianza operativa en Suramérica son: una persistente primacía regional estadounidense; un sistema competitivo de alineamientos; y crecientes influencias extra-regionales. La combinación de estos factores genera la fractura de propósitos compartidos al reducir las probabilidades de definir amenazas e intereses comunes que comprometan a todos los miembros en un proyecto singular de defensa colectiva. Se concluye que los factores restrictivos para la operatividad de la alianza suramericana no son estructurales, y que el desarrollo del potencial brasileño podría superarlos, pero en su proyecto nacional de poderío corre el riesgo de alienarse del apoyo de sus vecinos, comprometiendo la posibilidad de una eventual alianza regional dirigida por Brasilia.

The South American Defense Council is the defense branch of the Union of South American Nations, a project driven by Brazil as the regional central power, and its goal is to become an operational alliance to create a collective defense scheme. But despite the rise of Brazil as an emerging power, the Council has not been consolidated, even worst, it has stagnated in the figure of a non-binding discussion forum for current topics and arms procurement. This paper finds that the most significant obstacles to the creation of an operative alliance in South America are: a persistent U.S. regional primacy, a competitive system of alignments, and growing extra-regional influences. The combination of these factors creates the shared purposes fracture to reduce the chance of defining common threads and interest that binds all members in a unique project of collective defense. We concluded that the limiting factors for the operation of the South American alliance are not structural, and that the development of Brazil's potential could be overcome, but in its national power risks alienating the support of neighbors, compromising the possibility of eventual regional alliance led by Brasilia.

RESUMEN: El artículo busca explorar las relaciones colombo-brasileñas en tiempos recientes sin descuidar el papel que los Estados Unidos ejercen en su histórica zona de influencia. A pesar de las diferencias ideológicas entre los presidentes Álvaro Uribe Vélez y Luiz Inácio Lula da Silva, el pragmatismo de ambos pretendió poner las relaciones entre Bogotá y Brasilia en un nuevo nivel, perjudicados por sus afijados políticos, Juan Manuel Santos y Dilma Rousseff, que no lograron avanzar las promesas colocadas. Después de alejadas y aproximaciones y diferentes apuestas como la Unión de Naciones Suramericanas/ UNASUR y la Alianza del Pacífico/AP, lo que parece un cuadro de desencanto con ambas iniciativas puede abrir un nuevo período en las relaciones bilaterales entre estos países sudamericanos, especialmente en estos tiempos de regionalismo bajo estrés y una América del Sur fracturada.
ABSTRACT: The article seeks to explore Colombian-Brazilian relations in recent times, without neglecting the role that the United States plays in its historic zone of influence. In spite of the ideological differences between Presidents Álvaro Uribe and Lula da Silva, the pragmatism of both of them tried to put the relations between Bogota and Brasília in a new level, harmed by their political successors, Juan Manuel Santos and Dilma Rousseff, who failed to advance the promises placed. After separations and approaches and different bets such as the Union of South American Nations/USAN and the Pacific Alliance/PA, what seems a disenchantment with both initiatives may open a new period in bilateral relations between these South American countries, especially in these times of regionalism under stress and a fractured South America.

El presente artículo analiza la dimensión internacional de la política de defensa argentina (2008‑2015) para concluir que el Consejo de Defensa Suramericano representa una plataforma para la diplomacia del país, que le permite proyectar regionalmente su doctrina de defensa y contribuir de manera positiva a la política exterior.

RESUMEN: En América del Sur, en este siglo, hemos presenciado una transición de un ajuste de seguridad colectiva hacia un modelo de seguridad cooperativa. Brasil ha sido protagonista en ese proceso. En este sentido, el presente artículo pretende realizar una evaluación del estado del arte de este debate, problematizando la participación brasileña en la creación del Consejo de Defensa Suramericano y, al mismo tiempo, enfocando las antinomias que han caracterizado ese proceso, la postura de Brasilia en lo que se anunciaba un nuevo modelo de defensa subregional y las disputas interregionales como un componente que hace muy difícil el planteamiento de nuevas culturas institucionales.
ABSTRACT: In South America this century we've witnessed a transition from a collective security arrangement towards a cooperative security model. Brazil has been a central actor in this process. In this sense, the present article intends to evaluate the current stage of this debate, discussing the Brazilian participation in the creation of the South American Defense Council and, at the same time, approaching the antinomies that have been characterizing this process, Brazil's central government behavior in what was being announced as a new model of sub-regional defense, as well as the interregional disputes as an ingredient that greatly impedes the appearance of new institutional cultures.

Este artigo analisa as transformações da cooperação em Defesa a partir da criação do Conselho
de Defesa Sul-Americano (CDS), com particular atenção sobre os seus efeitos para
o Brasil. Buscou-se avaliar os dividendos produzidos em seus primeiros anos de implementação,
período onde a atuação brasileira foi mais expressiva. O Conselho de Defesa da
Unasul propicia um espaço singular para a coordenação de políticas de defesa, intercâmbio
de pessoal e experiências. Além de sua função de moderação e regulação do uso da força
no âmbito sul-americano, vale indagar acerca das potencialidades das ações desenvolvidas
no CDS para a Defesa Nacional brasileira. O órgão abarca agendas complexas com temas
que vão desde as Medidas de Confiança Mútua, Ações Combinadas e Dissuasão Regional.
Embora recentes, estes elementos servem de base para uma reflexão sobre a instrumentalidade
do Conselho de Defesa Sul-Americano para a Defesa Nacional, em especial no campo
da cooperação militar

Este artículo tiene como objetivo explorar la posibilidad de cooperación en inteligencia estratégica de defensa que puede desarrollarse en el Consejo de Defensa Suramericano (CDS) de la Unión de Naciones Suramericanas (UNASUR), y para estos efectos son identificadas
sus posibilidades, limitaciones y desafíos actualmente observadas para concretarlo.
Este trabajo se estructura en tres partes: la primera, explica la noción de la inteligencia estratégica de defensa; la segunda, relaciona cooperación de ésta en el CDS y explora sus posibilidades; la tercera, aborda las limitaciones y desafíos para concretarla.
En síntesis, este artículo plantea que es posible promover la cooperación en inteligencia estratégica de defensa en el CDS, debido a la existencia de amenazas de común interés (Tratado Constitutivo de UNASUR), como también, objetivos comunes en materia de defensa
(Estatuto del CDS) donde el intercambio de datos, información e inteligencia resulta ser una condición necesaria, mas no suficiente, para su éxito.

Análisis sobre la génesis del Consejo de Defensa Suramericano dentro de UNASUR y sus limitaciones a la hora de convertirse en un esquema de seguridad colectivo. Las pugnas entre los actores de mayor peso dentro del subcontinente a la hora de definir la institución. La hipótesis de este trabajo sostiene que Brasil jugó a consolidar un espacio de debate que le fuera provechoso para proyectar poder a nivel internacional como hegemón regional.

El artículo analiza la gestación y el desarrollo de la Unión de Naciones
Suramericanas (UNASUR) en el período 2008-2012. Este nuevo bloque
aparece como una iniciativa política de Brasil para evitar la división
ideológica que comenzaba a profundizarse en Sudamérica entre países
gobernados por regímenes proclives a economías abiertas y liberales, y
los Estados que en 2004 crearon la Alianza Bolivariana para los Pueblos
de Nuestra América (ALBA), organización que reúne a regímenes socialistas y populistas.
La UNASUR se presenta como un reto para establecer un diálogo
político cada vez más difícil de lograr, con especial énfasis en la resolución de conflictos y crisis políticas y en la cooperación en temas de seguridad y defensa. Esto ha quedado refrendado en la creación del
Consejo de Defensa Suramericano (CDS) como el primer foro que reúne
solo a los ministros de Defensa de la región.
Sin embargo, el mayor desafío de la UNASUR es contribuir a reforzar
una identidad regional en tiempos de fuertes nacionalismos y de organizaciones hemisféricas y regionales en peligro de caer en decadencia e irrelevancia.

Resumo Como explicar o comportamento aparentemente paradoxal da Política Externa Brasileira para o regionalismo sul-americano? A literatura acadêmica especializada afirma existir um distanciamento do Brasil em relação a cooperação e integração regional na América do Sul. Esse distanciamento, porém, não desmantelou o regionalismo estabelecido em período anterior (Mercosul) e não impediu o estabelecimento da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). A partir da formulação do conceito de Cooperação para Autonomia, o presente trabalho propõe uma resposta ao puzzle. O estudo utiliza a metodologia de Estudo de Caso combinada com modelos de Análise de Política Externa. A hipótese deste trabalho é que o baixo nível de engajamento do governo Lula em relação ao desenvolvimento institucional e à atribuição de responsabilidades à Unasul pode ser explicado pelo desejo de, por um lado, distanciar a PEB para arenas e temas globais e, por outro lado, ancorar tal distanciamento em uma lógica estatocê...

Luego de revisar la bibliografia sobre el CDS, nos preguntamos en que medida la cooperacion describe el actual contexto estrategico regional. Traducido en terminos teoricos ?responde el CDS a una logica realista, liberal o constructivista? Abogando por un equilibrio entre escepticismo y optimismo, comenzamos refiriendonos a las explicaciones realistas y liberales sobre las razones de la creacion del CDS. Contrariamente, la especificidad de la cooperacion que esta construyendo el organismo se entiende mejor desde el liberalismo y el constructivismo. El primero explica el componente de la seguridad cooperativa mientras que el segundo fundamenta la definicion de una identidad estrategica regional. Hacia el final, retornamos al realismo para comprender el otro lado del concepto estrategico en conformacion: la disuasion hacia afuera.

Desde la perspectiva de la seguridad regional y geopolítica, la construcción de mecanismos de defensa es esencial para la soberanía de cualquier país en el sistema internacional. La Unión de las Naciones Suramericanas (UNASUR) y el Consejo de Defensa Suramericano (CDS) consisten en prácticas políticas innovadoras que buscaron posibilitar una mayor autonomía y seguridad a los países suramericanos en las relaciones internacionales. Por tanto, el presente artículo busca realizar un estudio acerca de los avances y retrocesos del Consejo de Defensa suramericano en sus diez años iniciales (2008-2018). Con base en los conceptos de Complejos Regionales de Seguridad y Comunidad de Seguridad, y empleando una investigación bibliográfica y documental, se trata de demostrar que los primeros años de intensas actividades y proyectos fueron aplacados por el vacío político-institucional, sobre todo debido a la crisis brasileña. Así, se concluye la importancia del liderazgo de Brasil en los temas de defensa en América del Sur, cuyo escenario negativo, a principio, dificulta la promoción de una identidad suramericana y la construcción de una Comunidad de Seguridad.

Resumen: El artículo analiza la participación de Chile en el Consejo de Defensa Surameri-cano (CDS), desde su establecimiento en diciembre de 2008. En tal sentido, se sostiene que la contribución en dicho consejo forma parte importante de la prioridad latinoameri-cana declarada por la política exterior chilena. Asimismo, se argumenta que, al igual que en su participación en otras instancias de integración regional, el país ha asumido con moderación y pragmatismo sus actividades en dicho consejo. Ello ha supuesto que, junto con participar activamente en el CDS, Chile continúe fuertemente comprometido con el esquema hemisférico de seguridad y defensa.

Abstract: The article analyses Chile's participation in the South American Defense Council (CDS), since its establishment in December, 2008. To such effect, it asserts that its role in said Council represents an important part of the Latin American priority defined in Chile-an foreign policy. Moreover, the work argues that, much in the same way as in the participation in other regional integration mechanisms, the country has carried out its activities in the Council with moderation and pragmatism. This suggests that, in addition to its active involvement in the CDS, Chile continues to be strongly committed to the hemi-spheric framework of security and defense.

How can defense cooperation with process-tracing methodology be explained? To answer this question, this paper tests the ability of process-tracing explanations in the case of the Brazilian proposal for the creation of the Union of South American Nation’s (UNASUR) South American Defense Council (CDS). Combining process-tracing methodology with a case study research design, this paper analyzes which causal pathways, mechanisms, timing of events, and policies best explain Brazilian behavior.

El presente artículo surge a partir de un estudio para conocer las características de la institucionalidad que se crea en términos de Defensa en América del Sur. Se revisan tres de los trece principios del Consejo de Defensa Sudamericano, que se encuentran en el Artículo 3° de los estatutos del ente internacional, aprobados el 16 de diciembre de 2008 en la reunión extraordinaria de Jefas y Jefes de Estado y de Gobierno de UNASUR. Se cuestiona su pertinencia, sea por una falta de precisión de los términos o sencillamente por corresponder a una lógica, a juicio del autor, ajena a la del ente internacional. Como balance final, llama la atención el interés por fortalecer las capacidades de la región en el campo de la Defensa, lo que se justificaría en un diseño de "power politics" regional; parece al menos discutible que se establezca como principio la protección de los recursos naturales sudamericanos con los medios militares; finalmente, anota el riesgo de una militarización de la seguridad cuando queda abierta la posibilidad a la intercesión de medios militares en temas de seguridad interna.

El objetivo de este trabajo es explorar ¿cuáles fueron los principales eventos (obstáculos y logros) para la Unasur durante el 2010 (año que se enmarca en el contexto de la cuarta etapa del proceso de integración suramericana)? ¿Cómo afectaron estos acontecimientos la dinámica de la integración suramericana? El abordaje de dichos interrogantes será a partir del breve análisis de seis diferentes dimensiones de la integración: política, seguridad y defensa, económica, social, física y energética.

En el marco de las realidades que enfrenta Colombia en la región y como miembro de la Unión de Naciones Suramericanas -UNASUR-, ha surgido un interés particular en analizar el papel que ha mantenido y mantiene en materia de política exterior el país frente a la UNASUR y qué retos y oportunidades desde el Consejo Suramericano de Defensa se presentan para la seguridad regional. Desde los conceptos de seguridad y cooperación se presentará y advertirá que la política exterior colombiana no ha aprovechado los espacios de UNASUR en su lucha contra amenazas trasnacionales que aquejan a la región y los temas de interés nacional que traspasan la frontera y amenazan con la estabilidad bilateral. Se caracterizará la política exterior de Colombia entre los años 2002 - 2014. De esta forma se analizará la agenda de seguridad del país, y se establecerán las diferencias frente a la agenda con los otros países miembros de UNASUR, para finalmente mostrar las implicaciones que la creación del Consejo Suramericano de Defensa tiene en la agenda de seguridad de Colombia y en el interés nacional.

A criação do CSD, em 16 de dezembro de 2008, representou um avanço no processo de integração da América do Sul. Entretanto, a instituição enfrentará alguns desafios para se consolidar. Nesse capítulo serão abordados dois desses desafios. Em primeiro lugar, trata-se do aumento substancial das compras de armamentos pelos países sul-americanos e de suas conseqüências. Posteriormente, analisa-se como a relação entre os EUA e os países da América do Sul pode prejudicar a integração em defesa na América do Sul.

O capítulo está dividido em três segmentos. Na primeira seção são descritos os antecedentes da criação do CSD. Na segunda seção são abordados a criação, os objetivos, os princípios, a estrutura e o funcionamento dessa instituição. Por fim são descritas as principais realizações dos dois primeiros anos de funcionamento do conselho.

El artículo analiza la política de seguridad regional argentina durante el gobierno de Mauricio Macri. Especialmente, en lo que refiere al desempeño del país austral en el Consejo de Defensa Suramericano (CDS) de la Unasur. La hipótesis de partida es que la reorientación de la política exterior impulsada a partir de 2015 por el nuevo gobierno -caracterizada por un mayor acercamiento a Estados Unidos, el abandono de la autonomía como principio rector y una priorización de las agendas comerciales en los esquemas de integración- tuvo un impacto en la agenda de seguridad regional de la Argentina, generando: 1) un menor interés en participar activamente en la Unasur y su Consejo de Defensa, y; 2) una revalorización de las instancias interamericanas, a tono con la agenda de seguridad de Washington.