Capítulo XXV
Capítulo XXV
Capítulo XXV
O Príncipe - Maquiavel
09 de maio, 2022
Capítulo XXV
“Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas tem uma coisa que você
- Homer Simpson
De acordo com Nicolau Maquiavel, filósofo italiano, a Religião e a riqueza são possíveis
poderes governantes da sociedade em que em uma pirâmide hierárquica ocupariam os níveis
mais altos, tendo o poder demasiado concentrado, e sendo a primeira etapa da magnificação
trófica e progressista, como uma analogia à biologia. Não obstante, Maquiavel obtinha o
pensamento de que tal afirmação feita precitada são crenças antiquadas, claro que muito
bem estruturadas e fundamentadas, porém, possivelmente combatidas pelas virtudes
ensinadas pelo príncipe, e almejadas por seus leitores, como Napoleão Bonaparte.
1
Para o filósofo, a manutenção do poder concentrado pelo “príncipe” deve ser feito de forma
erudita, porém astuciosa, assim como foi feito pelo papa Júlio II, sendo citado em “O
Príncipe”, dessa forma, o governante deve significativamente agir racionalmente, a fim de
promover o sucesso, ou seja, a ascensão do governo.
Como dito, a ascensão governamental dá-se somente com racionalidade, porém, com
astúcia, diante disso, segundo Maquiavel, é preferível ser arrebatado a cauteloso, e isso
promoverá o sucesso ao governo. Sendo assim, o dinossauro é a própria astúcia, em
detrimento a ação cautelosa, porém, não à sábia. Dado isso, para Nicolau, é necessário a
sabedoria para conciliar o temor e o amor, mas é favorito o temor, diferenciando-se do ódio,
ou seja, para manter-se no poder faz-se imprescindível que a sociedade tema seu governante,
o fazendo ser respeitado, contudo, que o temor não propicie o ódio e cause revoluções. Além
disso, o amor deve estar envolvido no contexto, a fim de que a população ame seu
governante, no entanto, quem ama anseia a proximidade e quem está próximo facilmente
perde-se no contexto, sendo um ser humano falho, imprevisível e inconstante, podendo
desejar o poder e assim roubá-lo.
Dado o exposto por Maquiavel, o governante adequado deve conciliar o temor e o amor,
outrossim, é necessário a astúcia para conseguir o desejado, e diante das adversidades usar a
sabedoria para ser um ser oportunista e agir da forma que o convém, mantendo seu governo
em ascensão exponencial.
Considerações finais
2
Diante de sua concepção, o poder político está acima da moral sendo análoga a célebre frase
de Ovídio em sua obra Heroides, “Os fins justificam os meios”, dessa forma há uma evidente
discordância entre a opinião da autora e o pensamento de Maquiavel.
De certa forma, há uma pirâmide hierárquica social, em que a burguesia e o clero ocupam o
topo, não da forma do tempo feudal, porém, ainda há resquícios do poder burguês e religioso
na entidade hodierna. Perante o exposto, o destino dos seres não depende somente do livre
arbítrio, dado que em uma sociedade democrática a maioria define o todo, por mais que seja
injusto.
Além disso, é evidente que tal autora discorda veementemente do poder autoritário e
absoluto defendido por Maquiavel, o qual induz a perversidade e o menosprezo do ser não
nobre, o que atualmente é denominado proletariado.
Portanto, torna-se evidente que a autora preza pelos Direitos Humanos, assim como, uma
Democracia justa, e em detrimento ao poder absoluto nas mãos de um único ser, todavia,
concorda em somente um aspecto com Nicolau Maquiavel, no qual designa o ser humano
como imprevisível, inconstante e oportunista, não generalizando, entretanto, sendo realista
ao ver a política atual, infelizmente.