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Principais ideias:
A educação como a aquisição da arte da utilização do conhecimento (vertente prática da educação);
A educação como um processo difícil e complexo: “na educação, como em tudo, o caminho mais largo e
fácil leva a um mau lugar” Segundo ele, este mau caminho é representado pelo livro que apenas habilita o
estudante a aprender de cor as questões que, muito provavelmente, serão perguntadas no próximo exame
externo;
Uma educação com o propósito de estimular e guiar o auto-desenvolvimento dos estudantes;
Um ensino para a vida (e não para o exame), onde estudantes e professores devem estar vivos e manter o
conhecimento vivo (e não inerte). Ideias teóricas devem sempre conter aplicações importantes no
curriculum do aluno.
Uma educação que valoriza os diferentes factores de ensino e aprendizagem: o génio do professor, o tipo
intelectual dos alunos, os seus objectivos para a vida, o contexto em que a escola se insere etc.
Uma educação democrática não só a nível institucional mas também no interior das escolas: as crianças devem
ser estimuladas a experimentar e pensar por si mesma,
Ivan Illich nasceu no dia 4 de Setembro de 1926 em Viena. Estudou histologia e cristalografia na faculdade em
Florença nos anos de 1936 a 1941, mas formou-se em 1942 a 1946 em teologia e filosofia pelo vaticano, se tornado
padre. Assim, graças ao seu amplo conhecimento e em busca de novas oportunidades, aos vinte anos de idade, ele
mudou-se para Nova York, nos Estados Unidos.
Para Illich as instituições são responsáveis pela formação social do indivíduo e, não somente para evolução do
aprendizado do aluno como se diz na teoria. Assim, as escolas seriam apenas meios de qualificar a sociedade e
dividi-la de acordo com os requisitos financeiros, ou ainda, influenciar os alunos a padronização social e
conhecimento manipulado daquilo que lhes convém.
Ivan Illich propõe uma nova teia de aprendizado, onde se obtém o conhecimento por meio das situações do dia-a-
dia e sem distinção de público, combatendo qualquer indústria de formação. O autor afirma ainda, que competência
e diploma são coisas completamente distintas e diferentes, já que não é porque se tem um diploma que se é
competente, ou ao contrário.
Para ele, as crianças normais aprendem sua primeira língua casualmente, ainda que mais rapidamente quando seus
pais se interessam.
Para Ivan, uma bom sistema educacional deve ter três (3) propósitos:
Dar a todos os que queiram aprender acesso aos recursos disponíveis, em qualquer época da sua vida,
Capacitar a todos os que queiram partilhar oque sabem a encontrar os que queiram aprender algo deles,
Dar oportunidades a todos os que queiram tomar publica um assunto a que tenham possibilidade de que seu
desafio seja concebido
É necessário desiscolarizar a sociedade, porque a escola não ensina nem as habilidades nem a educação;
A mais radical alternativa à escola seria as redes ou sistemas de serviços onde haveria partilha de interesses entre
os membros motivados pelos mesmos interesses.
A ideia de educação para todos, implica necessariamente uma educação por todos, uma educação sem escolas,
e, por conseguinte, sem currículos, sem professores, sem ensino
É preciso libertar o homem da submissão aos sistemas escolares que nada fazem senão torná-lo servil;
Educação como resultado da relação entre pessoas que, possuindo alguma chave do problema, buscam juntas a
resolvê-lo num determinado contexto;
Professor como orientador educacional que ajuda os aprendizes a se encontrarem e a formular as seus problemas.
Conhecido principalmente pelo seu método de alfabetização de adultos, ele desenvolveu um pensamento pedagógico
assumidamente político. Para Freire, o objectivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em
relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da
própria libertação.
Para Freire, há duas definições de educação: uma geral e outra específica. A geral é educação é uma concepção
filosófica e/ou científica acerca do conhecimento colocada em prática. A específica depende da concepção de
conhecimento freireana: o conhecimento é um processo social criado por meio da acção reflexão transformadora dos
humanos sobre a realidade. A definição de educação específica de Freire é: educação é o processo constante de
criação do conhecimento e de busca da transformação e reinvenção da realidade pela acção reflexão humana.
Segundo Freire, há duas espécies gerais de educação: a educação dominadora e a educação libertadora. A
dominadora apenas descreveria a realidade e transferiria conhecimento; a libertadora seria acto de criação do
conhecimento e método de acção reflexão para a transformação da realidade. Os textos de Paulo Freire, como
expressão da educação libertadora, teriam a finalidade de criar o conhecimento e de transformar e reinventar a
realidade por meio da acção reflexão do próprio Freire, da qual os textos seriam manifestação. Palavras-chave: Paulo
Freire, Educação, Filosofia.
Principais ideias
Contra a educação “bancária” (que se limita a depositar conteúdos por meio da narração no educando que, por
sua vez, os memoriza mecanicamente), defende a educação como prática da liberdade, uma educação
problematizadora, reflexiva e transformadora (onde o educador e o educando participam juntos da
construção do conhecimento, problematizando e dialogando)
Uma educação para desenvolver a tomada de consciência e à atitude crítica.
Enquanto a escola conservadora, opressora, procura acomodar, adaptar os alunos ao mundo existente,
doutrinando-os, a educação progressista, problematizadora, procura actuar sobre o mundo, sobre a realidade,
conscientizando os homens. Opressão (exploração, alienação, desumanização).
Conscientização (tomar posse da realidade, dignidade plena do homem no mundo, através do diálogo feito com
amor, humildade e confiança;
Diálogo, como palavra que convida a acção e reflexão, é «encontro dos homens, mediatizados pelo mundo, para
pronunciá-lo (…) e ser mais»