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De - 6o Grupo (A Regulação de Preços)

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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

A REGULAÇÃO DE PREÇOS

Discentes:

Euripedes Josué

Luísa Soares

Carmen Luís G. Ribeiro

Docente:

Dr. Ironeu Anderson Pina Marques

LICENCIATURA EM DIREITO

2º ANO – PERÍODO LABORAL – 7° GRUPO

CADEIRA: DIREITO ECONÓMICO

Chimoio, 2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

DELEGAÇÃO DE CHIMOIO

A REGULAÇÃO DE PREÇOS

Discentes:

Euripedes Josué

Luísa Soares

Carmen Luís G. Ribeiro

Docente:

Dr. Ironeu Anderson Pina Marques

LICENCIATURA EM DIREITO

2º ANO – PERÍODO LABORAL – 7° GRUPO

CADEIRA: DIREITO ECONÓMICO

Chimoio, 2023
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................4

1.1. Objectivos....................................................................................................................5

a) Objectivo geral............................................................................................................5

b) Objectivos específicos.................................................................................................5

1.2. Metodologia.................................................................................................................6

2. A REGULAÇÃO DE PREÇOS.........................................................................................7

2.1. Regulação económica..................................................................................................7

2.2. Preço............................................................................................................................7

2.3. A regulação de preços.................................................................................................8

2.4. Regime jurídico...........................................................................................................8

2.4.1. Excepções.............................................................................................................9

2.4.2. Entidades reguladoras sectoriais..........................................................................9

2.4.3. Acordos horizontais.............................................................................................9

2.4.4. Acordos verticais................................................................................................10

CONCLUSÃO.........................................................................................................................11

REFERÊNCIAS.......................................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho vamos discursar em torno da regulação de preço, pois é importante saber que,
para que seja estabelecido o preço de um determinado produto é necessário que o agentente regulador
da concorrência económica, obedecendo ao princípio da legalidade ordene tal preço.

Desta feita, falaremos em torno do regime jurídico sabendo que a lei reguladora da concorrência em
Moçambique é a Lei n.° 10/2013 de 11 de Abril.

4
1.1. Objectivos
a) Objectivo geral
 Explicar a regulação dos preços em Moçambique

b) Objectivos específicos
 Conceituar a regulação económica e o preço;
 Conceituar a regulação de preços;
 Destacar o regime jurídico.

5
1.2. Metodologia

Pesquisa bibliográfica – segundo Lakatos e Marconi (2003 p. 183), a pesquisa bibliográfica


não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame
de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras.

6
2. A REGULAÇÃO DE PREÇOS

2.1. Regulação económica

A regulação económica é a área da Economia que estuda o funcionamento do sistema


econômico através da regularidade de preços e de quantidades produzidas, ofertadas e
demandadas através da interação econômica entre as respectivas partes do sistema
econômico: o Estado, as empresas, os credores, os trabalhadores, os consumidores e os
fornecedores (MARQUES, 2005).

A regulação econômica é exercida pelo Estado através de leis, portarias e intervenções pela
política econômica e pelos órgãos públicos direta e indiretamente regulamenta e intervém na
vida econômica (MARQUES, 2005).

2.2. Preço

De acordo com GUIMARÃES (2011), o Direito Econômico trata de estabelecer as normas e


princípios que regulam o preço em suas diversas manifestações. Assim, dividiremos o
presente verbete em dois grupos:

(i) Preço Privado: é o que resulta da livre concorrência variável de acordo com a oferta
e a procura dos bens e de outros fatores que repercutem no mercado;

(ii) Preço Público: é o estipulado pela Administração, unilateralmente, por meio de


tabelamento indicadas por seus órgãos de administração direta ou indireta.

O preço, do latim pretium, é o valor pecuniário estimado de uma coisa ou valor monetário
que vale algo; o equivalente de uma coisa. É a expressão monetária do valor. Todos os
produtos e os serviços que são colocados no mercado tem um preço, que é o dinheiro que o
comprador deve pagar para efetivar a operação.

Em economia, contabilidade, finanças e negócios, preço é o valor monetário expresso


numericamente associado a uma mercadoria, serviço ou patrimônio. O conceito de preço é
central para a microeconomia, onde é uma das variáveis mais importantes na teoria de
alocação de recursos (também chamada de teoria dos preços).

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O preço, em nível conceptual, exprime o valor do produto ou serviço em termos monetários.
As matérias-primas, o tempo de produção, o investimento tecnológico e a competência
(concorrência) no mercado são alguns dos fatores que incidem na formação do preço.

Numa economia planificada, os preços representam apenas recursos contábeis que permitem
o controle da eficiência das empresas. Já numa economia centralizada, os preços dos bens de
consumo são determinados pelo Governo, de forma a eliminar qualquer excesso ou qualquer
falta persistente de um produto.

É importante ter em conta que o preço também inclui valores intangíveis, como a marca.
Uma bolsa fabricada com idênticos materiais pode ter preços bastante diferentes dependendo
da marca, agregado ao seu indiscutível valor simbólico.

Fora o significado monetário, o conceito de preço é usado para fazer alusão ao esforço,
sofrimento ou à perda que serve de meio para obter algo, como por exemplo, paga-se um
preço bem alto para triunfar no mundo profissional.

2.3. A regulação de preços

A regulação de preços é um conjunto de medidas que visam controlar os preços de bens e


serviços em uma economia. Ela pode ser feita pelo governo ou por grupos privados, através
de regulações ou impostos, e tem como objetivo estabelecer preços máximos ou mínimos
para produtos e serviços.

No caso de medicamentos, por exemplo, a regulação de preços é feita pelo Infarmed em


Portugal. Os medicamentos de uso humano sujeitos a receita médica e os medicamentos não
sujeitos a receita médica comparticipados obedecem ao regime de preços máximos, que são
os Preços de Venda ao Público (PVP), devidamente autorizados pelo Infarmed ou, no caso de
medicamentos comparticipados, os definidos em sede de comparticipação.

2.4. Regime jurídico

O regime jurídico definido pela Lei n.° 10/2013 de 11 de Abril é aplicável a todas as
actividades económicas exercidas no território nacional ou que nele produzam efeitos. E A
Lei n.° 10/2013 de 11 de Abril aplica-se tanto às empresas privadas como públicas1, estes
são os sectores especialmente regulados..

1
N° 1 e 2 do art. 3° da Lei n.° 10/2013 de 11 de Abril.
8
2.4.1. Excepções

A Lei n.° 10/2013 de 11 de Abril não se aplica2:

a) Aos acordos colectivos estabelecidos ou que venham a ser estabelecidos com as


organizações dos trabalhadores, nos termos da Lei do Trabalho vigente;
b) Às práticas destinadas a realizar um objectivo não comercial;
c) Aos acordos que derivam de obrigações internacionais que não prejudiquem a economia
nacional;
d) Aos casos de necessidade de protecção específica de um sector da economia, em
benefício do interesse nacional ou do consumidor.

2.4.2. Entidades reguladoras sectoriais

De acordo com o art. 7º Lei n.° 10/2013 de 11 de Abril:

1. As entidades reguladoras sectoriais colaboram com a Autoridade Reguladora da


Concorrência na aplicação da legislação de concorrência, nos termos previstos na presente
Lei.

2. A Autoridade Reguladora da Concorrência e as entidades reguladoras sectoriais rubricam


os acordos de colaboração com vista a regulamentar os procedimentos e os mecanismos de
troca de informações.

2.4.3. Acordos horizontais

É estatuído na mesma lei, no seu artigo 17º que são proibidos acordos, decisões de
associações de empresas e as práticas concertadas entre empresas que se encontram numa
relação horizontal, desde que tenham por objecto ou como efeito impedir, falsear ou restringir
de forma sensível a concorrência, no todo ou em parte do mercado nacional, nomeadamente
os que se traduzam em:

a) Adoptar uma conduta comercial uniforme ou concertada;


b) Fixar, de forma directa ou indirecta, os preços de compra ou de venda ou interferir na
sua determinação;
c) Provocar a oscilação de preços sem justa causa;

2
Art. 4° da Lei n.° 10/2013 de 11 de Abril.
9
d) Fixar, de forma directa ou indirecta, outras condições de transacção efectuadas no
mesmo ou em diferentes estágios do processo económico;

2.4.4. Acordos verticais

De acordo com o art. 18º, são proibidos os acordos entre empresas ou outros sujeitos que se
encontrem numa relação vertical e que se traduzam em:

a) Aplicar, de forma sistemática ou ocasional, condições discriminatórias de preço ou


outras relativamente a prestações equivalentes;
b) Impor aos distribuidores preços de revenda, descontos, condições de pagamento,
quantidades mínimas ou máximas, margem de lucro ou quaisquer outras condições de
comercialização com terceiros;
c) Impor preços excessivos, ou aumentar sem justa causa o preço de um bem ou de um
serviço.

CONCLUSÃO

Findando esta pesquisa viu-se que em Moçambique a lei reguladora de preços é a Lei n.°
10/2013 de 11 de Abril e neste diploma que estão lá fixados os regimes jurídicos da regulação
de preços.

10
Viu-se que a regulação de preços é um conjunto de medidas que visam controlar os preços de
bens e serviços em uma economia, isso, para que nenhuma empresa quer seja pública ou
privada estipule preços desordenados.

REFERÊNCIAS

Maria Manuel Leitão MARQUES, et. al., Concorrência e Regulação - A Relação entre a
Autoridade da Concorrência e as Autoridades de Regulação Sectorial, Vol. 6, Direito Público
e Regulação, Coimbra: Coimbra Editora, 2005.

GUIMARÃES, Edgar. Registro de preços: aspectos práticos e jurídicos, 2011.

11
Lei n.° 10/2013 de 11 de Abril.

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