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Igor Alves de Melo
  • Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, UFRJ - Largo de São Francisco de Paula, 1 - Centro, Rio de Janeiro.
Este artigo defende uma intepretação da posição moral substantiva de Nietzsche como uma versão do perfeccionismo que se diferencia de outras por vários traços teóricos distintivos. O artigo examina: sua aparente tentativa de fundamentar... more
Este artigo defende uma intepretação da posição moral substantiva de Nietzsche como uma versão do perfeccionismo que se diferencia de outras por vários traços teóricos distintivos. O artigo examina: sua aparente tentativa de fundamentar os valores perfeccionistas em reivindicações essencialistas acerca da vontade de poder, que por sua vez pode ou não ser interpretada em termos teleológicos; sua versão antiigualitária ou "maximax" do consequencialismo, com implicações inconfundíveis para o valor do egoísmo; e, por fim, sua tentativa de assentar valores perfeccionistas mais concretos nas propriedades formais que caracterizam as metas das pessoas, propriedades tais como a extensão, em especial a extensão temporal, e o seu grau de unificação ou o quanto elas contribuem para a "unidade orgânica".
Research Interests:
This paper interprets the affect of compassion according to Spinoza’s theory of affects (Ethics III and IV). To this end, I distinguish the practical content of benevolence according to the origin, nature and force of affects. Finally, I... more
This paper interprets the affect of compassion according to Spinoza’s theory of affects (Ethics III and IV). To this end, I distinguish the practical content of benevolence according to the origin, nature and force of affects. Finally, I examine in what sense benevolence deriving from the compassion would be a sadness, whereas the benevolence deriving from the piety would be a joy. Keywords: Compassion. Benevolence. Joy. Sadness. Theory of affects. | O objetivo deste artigo é interpretar o afeto da comiseração segundo a teoria dos afetos de Spinoza (Ética III e IV). Para tal, distingue-se o conteúdo prático da benevolência de acordo com a origem, natureza e força dos afetos. Por fim, examina-se em que sentido a benevolência proveniente da comiseração seria uma tristeza, enquanto a que provém da piedade seria uma alegria. Palavras-chave: Comiseração. Benevolência. Alegria. Tristeza. Teoria dos afetos.
(Este artigo carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.) This paper examines the paths that lead Nietzsche to enunciate his critique of moral values as a new demand. To this end, I consider... more
(Este artigo carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.)

This paper examines the paths that lead Nietzsche to enunciate his critique of moral values as a new demand. To this end, I consider above all the debate of Nietzsche with Paul Rée and the corresponding moral theory, in order to evaluate, finally, the legacy left by the historical philosophizing to the future generations. Keywords: Genealogy of morals. Critique of morals. Moral valuations. Moral psychology. Grounding of morals. | O objetivo do artigo é analisar os caminhos que levam Nietzsche a enunciar sua crítica dos valores morais como uma nova exigência. Para tanto, considera-se sobretudo o debate de Nietzsche com Paul Rée e a teoria moral correspondente, de modo a avaliar, por fim, o legado deixado pelo filosofar histórico às gerações futuras. Palavras-chave: Genealogia da moral. Crítica da moral. Juízos morais de valor. Psicologia moral. Fundamentação da moral.
(Este artigo carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.) Meu objetivo neste artigo é analisar as transformações da vida contemplativa segundo a imagem do “filósofo” expressa na Genealogia... more
(Este artigo carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.)

Meu objetivo neste artigo é analisar as transformações da vida contemplativa segundo a imagem do “filósofo” expressa na Genealogia de Nietzsche. A tarefa dionisíaca da genealogia nietzschiana consiste, antes de tudo, na destruição dos ídolos da representação ocidental através de uma radical crítica do valor dos valores morais. Torna-se necessário um conhecimento das condições e circunstâncias nas quais os valores nasceram – nesse caso, os valores da vida contemplativa –, sob as quais se desenvolveram e se modificaram. Assim sendo, pretendo desenvolver a hipótese de que a filosofia teria nascido em condições marginalizadas, mas com imenso poder em seus primeiros momentos, tendo se desenvolvido no Ocidente como escrava da teologia e, mais recentemente, como “funcionária” do capitalismo não obstante toda contestação interposta.
Resumo da minha dissertação de mestrado. (Esta pesquisa carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.)
Research Interests:
My Master thesis abstract in English.
(This Master thesis lacks revision and therefore does not fully expresses its author's current positions.)
Research Interests:
(Este capítulo de livro carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.) Meu objetivo neste trabalho é analisar o embate teórico entre Nietzsche e Schopenhauer quanto ao valor moral da... more
(Este capítulo de livro carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.)

Meu objetivo neste trabalho é analisar o embate teórico entre Nietzsche e Schopenhauer quanto ao valor moral da compaixão. Minha hipótese se apoia na filosofia genealógica de Nietzsche para demonstrar que a compaixão defendida por Schopenhauer como fundamento último da moral teria sido tão somente uma moda moral do século XIX. Disso se segue que, para Nietzsche, o não-valor da compaixão teria prevalecido na história e pré-história da moral. Em contrapartida, Schopenhauer se apoia inclusive no pensamento oriental para sustentar que a compaixão teria existido prática e enfaticamente em todos os tempos. No entanto, Schopenhauer não deixa de admitir o contrário no âmbito da história ocidental, a saber: que teria sido a justiça, e não a compaixão, a primeira e fundamental virtude cardeal. A tese de Nietzsche sobre a qual me apoio considera, em primeiro lugar, que a compaixão é fisiologicamente insustentável. Nesse sentido, se a compaixão predominasse no mundo apenas por um dia, a humanidade pereceria imediatamente. Nietzsche lança mão de critérios fisiológicos ao mesmo tempo em que acusa as malhas sedutoras da gramática, da linguagem moral que designa com uma só palavra algo polifônico, como ocorre no caso da compaixão; é que a gramática não concebe a realidade como uma teia de sentido sob a permanente tensão das relações de força. Para a consecução desse percurso, confronto a obra 'Sobre o fundamento da moral' de Schopenhauer com algumas obras que integram o projeto genealógico de Nietzsche, a saber: 'Aurora', 'Genealogia da moral' e 'Crepúsculo dos ídolos'.
(Este artigo carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.) A proposta deste artigo é analisar as considerações de Nietzsche sobre a compaixão como sentimento trágico (sentimento imanente à... more
(Este artigo carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.)

A proposta deste artigo é analisar as considerações de Nietzsche sobre a compaixão como sentimento trágico (sentimento imanente à tragédia ática). A hipótese se apoia na crítica de Nietzsche à interpretação aristotélica da tragédia para demonstrar que este gênero poético não teria por finalidade suscitar temor e compaixão, nem purificar o espectador desses afetos. Então, a tragédia ofereceria esses afetos ao espectador como estimulações ocasionais e antagônicas, ou seja, como prova de força capaz de suspender violentamente sua consciência de poder ao colocá-lo diante de uma situação trágica: como poderia um guerreiro ser tomado pelo temor e pela compaixão? Com isso, no entanto, não se espera do público ateniense uma valorização ética do temor e da compaixão, mas uma potencialização dos corpos mediante a embriaguez dionisíaca provocada por esses dois afetos a princípio contrários à ética das virtudes guerreiras. Uma vez vivenciados e ao final da experiência trágica superados (e não purificados), o temor e a compaixão acabariam paradoxalmente por prevenir o espectador de uma condição degenerativa. Para consecução do percurso levantado pela hipótese, são explorados desde os escritos da época de 'O nascimento da tragédia' até 'Ecce homo'.
(Este artigo carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.) O objetivo deste artigo é examinar a noção de crueldade estritamente no 'Humano, demasiado humano' de Nietzsche, considerando... more
(Este artigo carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.)

O objetivo deste artigo é examinar a noção de crueldade estritamente no 'Humano, demasiado humano' de Nietzsche, considerando algumas questões pertinentes em outros escritos. Na primeira parte, a crueldade é examinada no âmbito das relações de alteridade. Pela crítica do livre arbítrio, demonstra-se que geralmente se desconhece a causa da crueldade. Na segunda parte, a crueldade é abordada como caráter típico da antiguidade. Na terceira e última parte, busca-se contrapor "homens antecipadores" a "homens atrasados" segundo a tipologia nietzschiana: os primeiros caracterizam-se pela partilha da alegria nas relações, enquanto os segundos, pelo modo agressivo de lidar com os outros.
(Este artigo carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.) Meu objetivo neste artigo é analisar a significação psicológica da má consciência na história da gênese do ideal ascético tomando a... more
(Este artigo carece de revisão e portanto não expressa integralmente as posições atuais de seu autor.)

Meu objetivo neste artigo é analisar a significação psicológica da má consciência na história da gênese do ideal ascético tomando a 'Genealogia' como obra capital. Segundo minha hipótese, a má consciência se manifesta por meio de crises sucessivas, precisamente quando o corpo social atinge um limite no qual não consegue suportar a interiorização dos instintos agressivos, ao mesmo tempo em que o ideal ascético busca dar conta da crise com novos meios de consolo, sempre disfarçado sob novas roupagens e artifícios.
O objetivo deste texto é analisar brevemente a significação da alegria e da tristeza em Spinoza, precisamente segundo as partes III e IV de sua 'Ética'. Esse procedimento envolve uma análise dos modos de concepção dos atributos humanos... more
O objetivo deste texto é analisar brevemente a significação da alegria e da tristeza em Spinoza, precisamente segundo as partes III e IV de sua 'Ética'. Esse procedimento envolve uma análise dos modos de concepção dos atributos humanos (extensão e pensamento) para compreender de que maneira os afetos primários de alegria e tristeza podem aumentar ou expandir a potência humana pelo aumento da capacidade de se afetar de diversas maneiras.
Resumo provisório do meu projeto de doutorado.
(Este projeto de pesquisa foi realocado e ainda carece de revisão.)
Research Interests:
Philosophy, Political Philosophy, Ethics, Moral Psychology, Social Philosophy, and 49 more
My PhD thesis abstract in English/German.
(This research proposal has been relocated and still lacks revision.)
Research Interests:
Philosophy, Political Philosophy, Ethics, Moral Psychology, Social Philosophy, and 49 more
Résumé de mon projet de doctorat en français.
(This research proposal has been relocated and still lacks revision.)
Research Interests:
Philosophy, Political Philosophy, Ethics, Moral Psychology, Social Philosophy, and 46 more