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Entrevista concedida ao site Como eu escrevo
Ensaio publicado no livro O duplo estado da poesia, organizado por Marcos Siscar, Susana Scramin e Alberto Pucheu.
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Resumo: Em 1913, Aby Warburg escreve um ensaio sobre a representação de aeronaves e submarinos na tapeçaria do século XV. Mais de uma década depois, essa tópica encontra seu desdobramento no Painel C do Atlas mnemosyne. Este artigo tem... more
Resumo: Em 1913, Aby Warburg escreve um ensaio sobre a representação de aeronaves e submarinos na tapeçaria do século XV. Mais de uma década depois, essa tópica encontra seu desdobramento no Painel C do Atlas mnemosyne. Este artigo tem como objetivo retraçar esse percurso, atravessado por dois movimentos contraditórios: a violenta tentativa de superação da distância entre o humano e o cosmos, e o desejo por restabelecer tal afastamento, denunciado pela sobrevivência de figuras sobrenaturais na modernidade. Para isso, o texto confronta dois temas que povoaram o imaginário do início do século XX: os planos de conquista do planeta Marte e os relatos sobre "aeronaves fantasmas" cruzando os céus dos EUA e da Europa.

Palavras-chave: Aby Warburg; conquista de Marte; dirigíveis misteriosos.
Marcos Siscar (1964) é hoje, inegavelmente, um nome central para a literatura brasileira. Crítico, tradutor, editor, poeta e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele é um dos maiores e mais ativos estudiosos da poesia... more
Marcos Siscar (1964) é hoje, inegavelmente, um nome central para a literatura brasileira. Crítico, tradutor, editor, poeta e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele é um dos maiores e mais ativos estudiosos da poesia entre nós, dedicando-se tanto à história do presente quanto aos autores e questões da tradição (não apenas do Brasil). Seu trabalho, múltiplo e inquieto, tem repercutido decisivamente na compreensão do fenômeno poético no país, seja pela densa rede conceitual armada com seus ensaios, seja por meio dos seus próprios poemas, que exploram formas e temas bastante particulares na cena lírica brasileira. Na entrevista a seguir-concedida a Gustavo Silveira Ribeiro, Tiago Guilherme Pinheiro e Eduardo Nassif Veras-, Siscar tem oportunidade de discorrer sobre a sua trajetória crítico-criativa, os temas fundamentais da sua obra, assim como sobre pontos-chave da produção e da história da poesia moderna, no Brasil e no Ocidente. *
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Graciela Speranza é umas das ensaístas mais interessantes da Argentina contemporânea. Seu trabalho combinado entre literatura e artes plásticas movimenta-se em torno de uma indagação contínua sobre os limites das práticas e teorias... more
Graciela Speranza é umas das ensaístas mais interessantes da Argentina contemporânea. Seu trabalho combinado entre literatura e artes plásticas movimenta-se em torno de uma indagação contínua sobre os limites das práticas e teorias estéticas através dos estudos da imagem, essa quase existência fantasmal que tudo atravessa, multiplicando formas. Desde seus primeiros trabalhos, o percurso de Speranza se desenvolve como uma investigação dos diversos modos de encarnação das imagens. Começa assim produzindo séries de entrevistas para periódicos como Página/12 e Clarín, as quais depois seriam recolhidas em dois importantes livros: Primera persona (1995) e Partes de guerra (1997). O primeiro reúne as transcrições de diálogos com os grandes escritores argentinos do período-de David Viñas a César Aira, passando por Fogwill, Héctor Tizon, Sylvia Molloy, Juan José Saer e outros-, acompanhados por fotografias de Alejandra Lopes e prefácio de Beatriz Sarlo. Já o segundo, escrito com Fernando Cittadini, recolhe depoimentos e testemunhos de 20 sobreviventes da Guerra das Malvinas, é bem recebido pela crítica e ganha uma resenha entusiasmada de Ricardo Piglia. Ambos os volumes são organizados como uma coleção de retratos, esse subgênero derivado da pintura-hoje um tanto esquecido, mas largamente praticado pela crítica literária dos séculos XVI e seguintes-no qual, segundo Afonso Berardinelli, estaria a origem das primeiras formas de ensaísmo. A coleção de retratos estaria, também, na origem da historiografia literária-e é desse modo que Speranza emprega esses
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No livro a cadela sem Logos (2006), de Ricardo Domeneck, há um esforço para ressignificar o papel performático da voz, num gesto crítico diante do consenso sobre a democracia brasileira que se consolida a partir desse período. Para isso,... more
No livro a cadela sem Logos (2006), de Ricardo Domeneck, há um esforço para ressignificar o papel performático da voz, num gesto crítico diante do consenso sobre a democracia brasileira que se consolida a partir desse período. Para isso, emprega uma variedade de recursos estruturais que expõe a importância dos elementos fonéticos insignificantes (isto é, que não participam da significação) quando entram em conflito com o ato de enunciação, formando aquilo que denomina “contexto”. O artigo busca retraçar esses procedimentos, apontando a dimensão política de tal estratégia, com a qual se procura abalar as divisões entre anatomia e semântica, público e privado, voz e fala, por meio de uma auscultação do corpo, nos limites entre o individual e o social.
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Este artigo elabora, a partir do conto “La biblioteca de Babel”, a descrição de um mecanismo que propomos chamar “biblioteca infernal” cujo funcionamento é constitutivo de diversos textos do escritor argentino Jorge Luis Borges. Por meio... more
Este artigo elabora, a partir do conto “La biblioteca de Babel”, a descrição de um
mecanismo que propomos chamar “biblioteca infernal” cujo funcionamento é constitutivo de
diversos textos do escritor argentino Jorge Luis Borges. Por meio desse conceito, gostaríamos de
exibir a problemática do conflito entre a enunciação do texto literário e o espaço que ele ocupa nas
estruturas – concreta e simbólicas – de nossas bibliotecas, entre a calculabilidade estática de um
arquivo e a necessidade de evocar a memória com força escritural. Com isso, esperamos apontar a
importância desse maquinário na produção latino-americana mais recente, tais como as de Roberto
Bolaño e Rodrigo Rey Rosa, principalmente no que concerne a tensão entre o lugar da literatura e o
dos espólios das ditaduras militares em tempos de governos democráticos.
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Este texto busca reler e reorganizar, em outros termos, a proposta de Josefina Ludmer exposta em “Literaturas posautónomas”. Para tanto, serão destacadas as tensões entre o próprio, a propriedade e o apropriado para repensar o papel da... more
Este texto busca reler e reorganizar, em outros termos, a proposta de Josefina Ludmer exposta em “Literaturas posautónomas”. Para tanto, serão destacadas as tensões entre o próprio, a propriedade e o apropriado para repensar o papel da literatura e da autonomia dentro da atual situação discursiva e institucional do campo e suas relações com as noções hegemônicas de democracia, neoliberalismo e multiculturalismo.
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Ensaio publicado em Toda a Orfandade do Mundo, organizada por Antonio Marcos Pereira e Gustavo Silveira Ribeiro
Texto sobre a perversidade da liberdade de expressão e da autonomia da literatura em La literatura nazi en America e Estrella Distante de Roberto Bolaño. In: NATALI, Marcos Piason; SISCAR, Marcos (orgs.). Margens da Democracia. São... more
Texto sobre a perversidade da liberdade de expressão e da autonomia da literatura em La literatura nazi en America e Estrella Distante de Roberto Bolaño.

In: NATALI, Marcos Piason; SISCAR, Marcos (orgs.). Margens da Democracia. São Paulo/ Campinas: Edusp/Unicamp,  2015.
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