Filosofia moral

Esta investigação, partindo do diagnóstico da modernidade empreendido por Alasdair MacIntyre, destina-se a avaliar a possibilidade de conciliação entre o discurso universalizante dos direitos humanos e a ética particularista sustentada pelo autor citado a partir do referencial ético aristotélico. A convergência entre os bens individuais, consubstanciados em direitos, e o bem comum, componente essencial da prática e do pensamento éticos, pode representar relevante contri-buição teórica no campo de estudos dos direitos humanos. Neste trabalho, dada a limitação da sua natureza, intentou-se analisar os três problemas intrínsecos à concepção de direitos, conforme a perspectiva de MacIntyre: a) a ideia de que sujeitos de direitos são indivíduos morais autônomos e plenamente independentes; b) a separação do bem individual do bem comum; c) a deflação da razão práticacomunitária, em relação à racionalidade individual. O trabalho empreendido tevecomo resultado uma exposição analítica dos pontos de contraste entre a pers-pectiva dos direitos humanos e a ética conforme compreendida por MacIntyre,necessária para preparar bases de uma possível reconciliação entre ambas.

El presente artículo trata sobre la postura y consistencia racional de Aristóteles respecto a la legitimidad moral del aborto. El objetivo de lo que presentamos es doble: primero, establecer argumentativamente que hay una inconsistencia en el pensamiento aristotélico, no de manera particular, sino considerando la unidad sistemática de su doctrina; segundo, establecer que, dados los principios metafísicos y éticos aristotélicos, el aborto es moralmente inaceptable, independientemente de lo que Aristóteles haya expresado explícitamente respecto a este punto particular. Para llegar a los objetivos mencionados, procederemos de la siguiente manera. Primero, exponer los pasajes en donde consta, por un lado, que Aristóteles considera moralmente inaceptable el matar a un ser humano inocente, y, por otro, que el aborto es aceptable en ciertas circunstancias. Segundo, derivar las circunstancias en las cuales lo considera aceptable, a saber, antes de que se produzca la vida humana. Tercero, exponer brevemente la doctrina aristotélica respecto a lo que es la vida en general y el tipo de alma que corresponde al ser humano. Cuarto, exponer su postura respecto al comienzo de la vida humana a través de una sucesión de almas en el embrión. Quinto, proceder a argumentar la inconsistencia de esta última postura respecto a los principios metafísicos. Sexto, cerrar la exposición con la conclusión general. Una vez establecido nuestro primer objetivo respecto a la inconsistencia racional de Aristóteles, nuestro segundo objetivo puede también establecerse, el cual se basa en el siguiente argumento central: 1) De acuerdo con los principios metafísicos aristotélicos, se sigue que la vida humana solo puede comenzar en el momento de la concepción. 2) Aristóteles considera moralmente inaceptable que se mate una vida humana inocente. 3) Por lo tanto, de los principios metafísicos y éticos aristotélicos, se sigue que el aborto, o sea, eliminar un embrión en el vientre materno, es moralmente inaceptable.

En este trabajo se analizan diversos argumentos a favor y en contra del aborto a partir de la perspectiva moral de cuatro contendientes paradigmáticos: un antiabortista radical, un antiabortista moderado, un defensor moderado del aborto y un defensor liberal del aborto. En cuanto a los primeros tres enfoques, el ensayo examina la solidez de sus respectivos argumentos, con la finalidad de mostrar sus alcances en la tarea de determinar la moralidad del aborto, por un lado, y subrayar sus eventuales limitaciones para concebir un problema más amplio de violencia hacia las mujeres, por el otro. Posteriormente se defiende la interrupción del embarazo desde un enfoque liberal y se explica de qué manera la penalización del aborto conlleva graves consecuencias discriminatorias para las mujeres, en la medida en que les niega el ejercicio de la libertad con respecto a su autonomía moral y reproductiva.

El autor plantea que la aprobación o desaprobación moral se manifiesta por medio de tendencias naturales de tipo emocional. Tal argumento se fundamenta en la teología de Juan Calvino, la cual sostiene la constante acción providencial de Dios y la limitada capacidad racional humana. En base a esto, el filósofo escocés expone que la divinidad habría establecido que los individuos tuvieran ciertas tendencias morales naturales, emocionales y no racionales, en virtud de controlar la también natural tendencia al mal de una especie marcada por el pecado original. De esa forma, se lograrían los fines predeterminados por Dios a través de los medios, que también predeterminó, más adecuados para ello.

Embora nunca tenha escrito um livro sobre o assunto, Jean-Paul Sartre é comumente tido como um filósofo moral, possivelmente por conta da conferência, O existencialismo é um humanismo, pela qual fez não apenas uma defesa do existencialismo contra as objeções que lhe logravam má-fama como, também, pela qual popularizou suas próprias noções sobre o indivíduo existente, e como este indivíduo, condenado à liberdade, não está verdadeiramente livre de responsabilidade. No presente texto, traçaremos um caminho em vistas de explorar alguns conceitos-chave em Sartre que fundamentam sua percepção sobre a liberdade, e buscaremos entender como os pilares de seu raciocínio fenomenológico desembocam numa consequente conscientização do indivíduo sobre sua própria condição, da qual fugir por um ato de má-fé seria o mesmo que fugir da própria responsabilidade frente ao mundo, a qual se faz causa de angústia porém justifica o agir moral de um sujeito que, à primeira vista, parece ser livre para fazer o que quer. Em suma, veremos que a liberdade radical de Sartre não é tão radical assim, e por isso mesmo concilia-se com uma abordagem ética, que em sentido principiológico tomaremos como estando exposta em seu conceito de responsabilidade.
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Although has never written a book on the subject, Jean-Paul Sartre is commonly regarded as a moral philosopher, possibly because of his conference The existentialism is a humanism by which he made not only a defense of existentialism against objections that gave to this philosophy a bad fame, as well as by which he popularized his own notions about the existing individual, and how this individual, condemned to freedom, is not truly free of responsibility. In the present paper we will trace a way to explore some key concepts in Sartre that base their perception on freedom, and we will try to understand how the pillars of their phenomenological reasoning result in a consequent awareness of the individual about his own condition, from which to flee for an act of bad faith would be the same as evading one's own responsibility to the world, which causes anguish but justifies the moral action of a subject who at first sight seems free to do what he wants. In short, we will see that Sartre's radical freedom is not so radical, and for that reason Sartre conciliates her with an ethical approach, which in a principiological sense we will take as being exposed in his concept of responsibility.

O artigo procura examinar filosoficamente a ideia comum de que o interesse próprio é incompatível com a moralidade, analisando para o efeito o múltiplo significado do conceito de moralidade e as diferentes éticas filosóficas mais conhecidas, assim como duas éticas religiosas, a fim de verificar se essa ideia é ou não verdadeira, bem como se a sua verdade ou falsidade dependerá do significado daquele conceito ou da validade de uma determinada teoria moral, concluindo o exame de forma negativa quanto ao valor de verdade da ideia em questão.

This paper focuses on one of the major criticisms made to Aristotle's virtue ethics, namely that it lacks explicit moral action guidance. The same criticism has been addressed to later developments of virtue ethics. There have been several attempts to overcome this objection and to demonstrate that modern theories of virtue ethics do provide principles of right action. In this paper, I discuss mainly two such major attempts: the exemplarist approach and the virtue rules approach. My aim is to examine whether, if applied to Aristotle’s virtue ethics, these two approaches can provide a convincing answer to the criticism that Aristotle’s ethics does not offer explicit moral action guidance .

Il presente elaborato intende mettere in mostra l’impianto profondamente logico del filosofare kierkegaardiano, in particolare per come emerge nelle "Philosophiske Smuler". Si indagherà preliminarmente il legame coi filosofi – antichi e moderni – che hanno contribuito alla genesi di tale pensiero, per poi concentrarci sul contesto in cui nascono le "Briciole". Approfondiremo nello specifico l’Intermezzo dell’opera, capolavoro epistemologico nel quale Kierkegaard, forte dei guadagni logici aristotelici, delinea una teoria del divenire “forte”, capace di coinvolgere le modalità ontologiche fondamentali (possibilità, necessarietà, contingenza) e di salvaguardare la libertà, contra Hegel. ​

O artigo de Anscombe é conhecido como um dos artigos mais importantes da filosofia moral contemporânea e muitas vezes referido como o principal responsável pelo ressurgimento do interesse da literatura pela ética das virtudes (junto com After Virtue de Alasdair MacIntyre, de 1981). O artigo contém três teses principais que são anunciados de início. (I) Não é proveitoso fazer filosofia moral na situação presente, em que não temos uma filosofia da psicologia adequada para atender às demandas conceituais do modo atual de teorizar a respeito da moralidade; (II) Os conceitos de obrigação e dever moral deveriam ser abandonados, uma vez que são remanescentes de uma concepção ética anterior, que não existe mais, e não sobrevivem sem ela; (III) Há pouca diferença teórica significativa entre o que defendem os filósofos morais ingleses (Hume, Mill, Bentham, Sidgwick, Moore, etc.)

El concepto de muerte asistida comprende una heterogénea variedad de prácticas, cuyo denominador común es garantizar al ciudadano su derecho a participar en las decisiones relacionadas con su propio proceso de muerte, para que sea tan acorde a sus preferencias como sea posible. Se trata de uno de los temas más polémicos y discutidos en las últimas décadas, tanto en el ámbito académico como en la opinión pública. En este artículo se examinan las dos principales justificaciones favorables a su legalización: garantizar la autonomía individual como en los demás ámbitos de la vida y evitar un sufrimiento innecesario al moribundo. Se argumentará que, si bien ambas se encuentran relacionadas y en las dos se anudan la ética del cuidado con la de la autonomía del sujeto, la justificación por la autonomía es más sólida y resiste mejor las objeciones de los contrarios a la legalización de este derecho. Palabras clave: proceso de muerte, eutanasia, suicidio asistido, justificaciones, autonomía individual , sufrimiento.

Abstract The concept of assisted death includes a heterogeneous variety of practices, whose common denominator is to guarantee citizens their right to participate in decisions related to their own death process, to make it as consistent with their preferences as possible. It's one of the most controversial and discussed topics in recent decades, both in the academic field and in public opinion. This paper examines the two main justifications for its legaliza-tion: to guarantee individual autonomy as in other areas of life, and to avoid unnecessary suffering to the dying. It will be argued that, although both are related and both tie the ethics of care with the autonomy of the subject, the justification for autonomy is stronger and resists better the objections of those opposed to the legalization of this right.

O artigo procura responder à questão formulada no título, procedendo para o efeito à análise crítica de texto escrito por um militar, onde se defende uma visão dita realista da guerra, visão essa de onde é excluída qualquer avaliação moral quanto à justeza da mesma, por qualquer avaliação moral da guerra ser considerada irracional e irrelevante para a sua análise racional. O artigo procura mostrar que não é esse o caso e que, por consequência, a questão de saber se uma guerra é ou não moralmente justificada pode ser objecto de análise racional, sendo essa análise não só racionalmente possível como moralmente necessária.

Representation and problematization of evil are ever-present in Saramago’s entire literary work. Blindness (1995) is the novel in which evil, as the central moral category, is freer from theological implications. In this article, I propose a critical reading of this novel, first and foremost, in light of the philosophical concepts of radical evil (Kant) and the banality of evil (Hannah Arendt). Considering Arendt’s misinterpretation, in my opinion, of the concept of evil, I will compare both notions in order to highlight the importance of Kant’s concept. Not only does Blindness benefit greatly from a reading that takes into account these philosophical principles, but our knowledge, as well as a potential review or a better understanding, of them also benefit from trying to identify and comprehend them in Saramago’s fiction. However, the complexity of the theme of evil and the originality of this novel can only be satisfactorily explained by establishing a dialogue among literature, philosophy and natural science. In particular, a combination of ethology (the biology of behaviour) and, more specifically, human ethology with neuroscience play an essential part in understanding Blindness as an essay on evil.

O artigo procura responder à questão formulada no título, examinando filosoficamente a hipótese da existência de Deus implicar ou não alguma responsabilidade sua nos males do mundo e analisando criticamente os argumentos clássicos que pretendem ilibar Deus de qualquer responsabilidade pelo mal, nomeadamente o argumento do livre-arbítrio como justificação para o mal moral e o argumento do aperfeiçoamento moral para o problema do mal natural, defendendo a tese de que tanto ateus como crentes teístas estão de acordo em considerar Deus moralmente inimputável pelos males do mundo, não obstante o fazerem por razões distintas e diametralmente opostas.

A presente monografia reflete a emergência do contexto global de estudos em Ética Animal, em que a crescente sensibilização quanto à exploração dos animais não-humanos exige respostas a nível moral. Nosso objetivo principal é identificar e compreender as ideias mais distintas que consideram eticamente os animais não-humanos, a fim de pautar o debate moral e público acerca do tema de forma ampla, bem-informada e acessível. Para tanto, o presente texto é de caráter bibliográfico, preocupado acima de tudo com elencar ideias para definir o estado da arte da Ética Animal, das origens da filosofia ocidental até os dias de hoje, utilizando a argumentação de diferentes filósofos contrários e favoráveis à inclusão de animais não-humanos em nossa esfera de moralidade. Assim e em sequência, compreenderemos a relevância do debate sobre Ética Animal na contemporaneidade para, então, buscarmos compreender quais os posicionamentos morais iniciaram e aprofundaram tal discussão, fazendo ecoar razões ao longo dos séculos para o nosso raciocínio ético na atualidade. Veremos quais ideias e pensadores consolidaram-se na antiguidade, comentando rapidamente a repercussão no mundo medieval, para então nos debruçarmos na grande explosão de ideias ocorrida na modernidade. No período contemporâneo, por fim, veremos uma crescente sistematização de raciocínios morais sobre os animais não-humanos, em especial frente à possibilidade inaugurada de justificar cientificamente o tratamento daqueles que não os da nossa própria espécie. Marcando a atualidade, destacaremos Peter Singer como o pensador da Ética Animal mais influente dada sua originalidade no trato do tema, partindo então para o encerramento de nossa digressão. O que o leitor tem em mãos visa tão somente uma maior popularização da ética animal e consequente ampliação do debate público sobre a condição animal comum a humanos e não-humanos, tentando influenciar na conscientização moral e, quiçá, mesmo na formação ética de diferentes públicos.

Em forma semi-dialógica de perguntas e respostas, o artigo examina o problema da verdade em filosofia e em moral, investigando o significado que a verdade pode assumir naqueles domínios e argumentando a favor de uma defesa robusta da sua possibilidade, existência e valor no que diz respeito a juízos filosóficos e filosófico-morais.

En el primer libro de nuestro curso hemos explicado los fundamentos de la filosofía moral. En este volumen de nuestras lecciones de filosofía y teología vamos a recorrer los temas principales de la moral de Santo Tomás en lo que tiene de propiamente teológico, distinguiéndolos de los temas que la teología tiene en común con la filosofía y son también objeto de su estudio, es decir que se pueden conocer por medio de la razón natural.
Aquí trataremos los aspectos sobrenaturales desde sus principios hasta su culminación en la vida mística. Para ello seguiremos el orden de la Segunda parte de la Suma Teológica, sin tratar todos los temas.
Nos detendremos en aquellos aspectos que se refieren más directamente al orden sobrenatural, a la gracia y a la plenitud de vida según la gracia que constituye la vida mística. En ella culmina toda la Teología moral, que es en este mundo la etapa inmediatamente anterior a la visión beatífica, a la vida plenamente sobrenatural.
Las dos secciones de la Segunda Parte de la Suma y aquellas que son más directamente dogmáticas, como la Primera y la Tercera, hacen referencia especialmente a nuestro tema. Aquí nos centraremos en esta Segunda parte, en que se trata directamente la moral. La Prima Secundae trata acerca de los actos humanos, de la gracia, de la ley. La Secunda Secundae, acerca de las virtudes. Virtudes teologales, cardinales y los estados de la vida del hombre.
Como introducción, proponemos el texto de un artículo publicado en la revista Espíritu de Barcelona  referido a la relación entre naturaleza y gracia en la Persona de Cristo, fruto de una conferencia realizada en esa misma ciudad en el contexto del simposio sobre “ser y naturaleza” organizado por la Fundación Balmesiana.
Como señala el Aquinate al principio de la Tercera Parte de la Suma, la consideración de Cristo es el ápice de la teología moral, pues en Él, en su naturaleza humana y en su gracia plena, encontramos el modelo perfecto de nuestra humanidad restaurada y elevada a la participación de la vida divina, tal como esperamos poseerla en la beatitud eterna, y como esperamos también en esta vida gozosamente alcanzarla como su anticipo.

O artigo ensaia uma breve refutação da moral marxista, realizada com base na análise crítica das diversas contradições teóricas e práticas da doutrina marxista, nomeadamente entre o determinismo necessitarista histórico, com pretensões científicas, e a crítica moral e humanista ao capitalismo, entre a teoria e as suas concretizações práticas, entre o relativismo historicista e o absolutismo dos fins, e entre a tese de que a História é produto da ação humana e a crença teleológica na finalidade última da História, contradições que nenhuma dialéctica, seja ela idealista ou materialista, parece ser capaz de resolver e superar.

El presente manual tiene por finalidad ofrecer una herramienta básica que permita el autoaprendizaje a través del abordaje problemas que puedan identificar y resolver los integrantes de los Círculos por los Derechos y la Humanización (CPDH), a través de sus dos (02) formas de intervención: acciones y propuestas de mejora. Las herramientas de respuesta a problemas que se ofrecerán en este manual se encuentran fundamentadas desde el enfoque de derechos y el proyecto de humanización o corriente humanizadora de la salud .

El enfoque de derechos es el marco normativo para la solución de problemas que requieran una acción inmediata o proyecto de mediano plazo, desde el punto de vista del respeto y realización de los derechos ciudadanos. Por otro lado, el proyecto de humanización de los servicios de salud o la corriente humanizadora de la salud es el conjunto de principios y pautas generales para la mejora de los servicios de salud, que ha sido abrazada como sustento ideológico de la “Cruzada por la Humanización en los servicios de Salud en el Perú” en el Seguro Social de Salud (EsSalud). Ambas propuestas toman como punto de partida la dignidad de las personas, los aspectos importantes para que las personas tengan una vida genuinamente humana y su protección a través de la acción institucional de todos los actores en el sector sanitario (en este caso, EsSalud). El objetivo central de la combinación de ambos proyectos o propuestas es ofrecer una herramienta de acción para expandir el bien hacia los asegurados en EsSalud, según la exigencia de la humanización y tomando en cuenta los derechos que esta institución se encuentra obligada a considerar en todas sus prácticas y procesos.

O objectivo do ensaio consiste em investigar e tentar determinar a natureza e origem do mal, procurando-se para o efeito argumentar contra a velha ideia filosófico-teológica de que o mal não existe ou não passa de uma privação do bem, defendendo-se em contrapartida a sua positividade ontológica própria.

Tomar como principio el ateísmo en el existencialismo contemporáneo exige nuevos retos. Entre ellos: 1. Proponer una ontología que no se fundamente en una dualidad de naturalezas (creador-criatura). 2. Elaborar un sistema metafísico que, a pesar de fundarse en los principios ontológicos de 'ser', 'nada', 'existencia', etc., no dependa de un Dios. 3. Proponer una perspectiva de la consciencia que, a pesar de tomar como punto de partida al cogito, no la sustantive como un «yo completo y cerrado» — como se ve en las tradiciones antiguas, medievales y modernas—, y del cual solo se puede dar cuenta gracias a la esencia de entudades cuya existencia es indemostrable (Dios). Y 4. Proponer un sistema moral en el que la libertad no sea entendida como el libero arbitrio agustiniano, ni como el servo arbitrio luterano; sino que la libertad sea efectivamente autónoma al no depender de dictámenes o intenciones de un Señor/Amo superior. ¿Cómo se resuelven estos retos? Estas y otras preguntas serán desarrollados en este libro.

Nota dos Organizadores

Os textos reunidos neste volume são em sua maioria resultado de dois eventos realizados simultaneamente nos campi de Seropédica e Nova Iguaçu da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em novembro de 2010: o colóquio “Filosofia e prazer: diálogos com a tradição hedonista” (organizado como parte das atividades letivas do Curso de Segunda Licenciatura em Filosofia da UFRRJ) e o “II Encontro de Ensino de Filosofia” (segunda edição do seminário organizado anualmente pela coordenação do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência em conjunto com o Curso de Filosofia da UFRRJ).
Além da presença de docentes e discentes da UFRRJ, ambos os eventos contaram também com a participação de professores de outras universidades, em proveito do diálogo acadêmico e interinstitucional, tais como a UFMG, a FIOCRUZ e a UFRN. Tanto pela participação de pesquisadores oriundos de diversas instituições, quanto pelos múltiplos enfoques apresentados, assistiu-se então à rica reflexão seguindo-se profícuo debate de temas centrais da ética, do ensino e da história da filosofia. Algumas destas conferências, de acordo com a disponibilidade dos palestrantes, desdobraram-se nos textos reunidos neste livro, e – juntamente com artigos de outros professores interessados no estudo do hedonismo em suas diversas formas através da história, convidados para aqui apresentarem suas pesquisas – vêm agora a público.
Tanto quanto a indispensável uniformização do conjunto nos permitiu, decidimos preservar a disposição das citações, a apresentação da bibliografia, e outros detalhes da formatação particular de cada capítulo, no intuito de permitir aos autores manter a forma por eles considerada como a melhor para a apresentação de seus trabalhos. Além disso, o texto de nosso colega da ENS-Lyon não foi traduzido: tratando-se de um texto inédito, escrito por renomado especialista no tema, acreditamos que será mais útil aos pesquisadores em sua língua original.
Ambos os eventos – e esta publicação – foram patrocinados pelo Programa de Consolidação das Licenciaturas do PRODOCÊNCIA-UFRRJ – a cujos coordenadores os organizadores desta obra coletiva querem registrar seus agradecimentos, bem como à CAPES.
Admar Almeida da Costa
Alice Bitencourt Haddad
Celso Martins Azar Filho

Podría decirse que uno de los debates que ha generado más discusiones, reflexiones y producciones al respecto en todas las corrientes de la filosofía (clásica, continental y analítica) ha sido sobre la existencia, naturaleza e influencia de Dios en el mundo. En el presente artículo se expondrán cinco paradojas planteadas por diversos filósofos (algunas de ellas modificadas y mejoradas) que abrirían la posibilidad de negar las perfecciones de Dios desde su naturaleza: su omnipotencia y su bondad. una vez planteado cada problema, se expondrán las posibles soluciones a cada uno, mos-trando que estos parten de ambigüedades, contradicciones o incomprensiones de la teoría cristiana. Adicional a lo anterior, se mostrará cómo esas respuestas podrían solucionar problemas filosóficos relacionados a la necesidad, la libertad y la determinación.

In this paper I propose to conceive of forgiveness as a process of eliminating punitive reactive atti-tudes, which makes up part of the offended person’s willingness to reestablish a certain type of reciprocal relationship with the offender. Distinguishing among types of reciprocity allows us to realize that forgiveness is a more varied phenomenon than is usually assumed in the philosophical literature, as well as to understand why the dispute concerning the gratuitousness-conditionality of forgiveness is meaningless.


https://revistas.unav.edu/index.php/anuario-filosofico/article/view/27863

In The Moral Point of View Kurt Baier delinea nitidamente i cardini di una metaetica incentrata sulle “ragioni per l’azione”, quale criterio di risposta alle domande morali basilari: che cosa è giusto e che cosa è sbagliato; perché si deve fare ciò che è giusto e perché ci si deve astenere dal fare ciò che è sbagliato. La tesi è che il carattere giusto di un’azione non è né una proprietà da cogliere intuitivamente né il risultato di una preferenza arbitraria, ma emerge da una deliberazione basata su regole di ragione (individuali, sociali, morali). L’agente assume certi fatti come ragioni pro o contro una certa azione, e ne soppesa la forza relativa: il comportamento migliore è quello supportato dalle ragioni migliori. Le ragioni morali si stagliano qui con un proprio statuto specifico: distinte da quelle religiose e giuridiche, e superiori a ogni altra ragione, in particolare a quelle di interesse personale.
http://www.store.rubbettinoeditore.it/il-punto-di-vista-morale.html

Este artículo analiza una serie de ensayos del clérigo non-juror Jeremy Collier (1650-1726) en los cuales se ocupaba del spleen. Se establece una relación entre esos textos y los escritos contemporáneos de William Temple para estudiar el modo en que Collier recurrió a la filosofía moral clásica en su búsqueda de una reforma de las costumbres. Se argumenta que el clérigo realizó una apropiación crítica del estoicismo a partir de la cual concebía al spleen como un signo de una crisis moral, frente a la cual era preciso establecer un gobierno de las pasiones basado en la razón y la fe. Finalmente, a modo de epílogo, propone una filiación con la supervivencia del spleen en el siglo XIX a partir de la noción de extrañamiento.

This article analyses a series of essays by the non-juror priest Jeremy Collier (1650-1726) in which he tackled the subject of the spleen. Reading them in connection with the contemporary writings of William Temple, the paper studies the way in which Collier employed classical moral philosophy in his claim for a reformation of the manners. It argues that the priest made a critical appropriation of Stoicism through which he conceived the spleen as a sign of a moral crisis which demanded a government of the passions based on reason and faith. Finally, by way of an epilogue, the article suggests a filiation with the afterlife of the spleen in the 19th century, in terms of the idea of estrangement.

Toda a gente conhece a famosa afirmação de Marx, segundo a qual os filósofos nada mais teriam feito do que interpretar o mundo, quando o que supostamente seria preciso era transformá-lo. Será verdade? Terá Marx razão e a principal missão da filosofia deve ser prioritariamente reorientada para a transformação prática do mundo em alternativa à sua compreensão teórica? Será filosoficamente imoral continuar a filosofar sobre questões puramente teóricas e aparentemente sem qualquer interesse ou utilidade prática no sentido de aumentar a felicidade ou reduzir o sofrimento da maioria dos seres humanos? Será moral e politicamente legitimo prosseguir a demanda da verdade e da sabedoria quando há tanta gente por esse mundo fora em sofrimento físico e passando necessidades básicas como alimentação, saúde ou segurança? Não será dar prova de grande crueldade ou indiferença perante o sofrimento alheio insistir no direito a essa demanda independentemente de ela se vir ou não a revelar socialmente útil no que diz respeito à promoção dessa felicidade ou redução do sofrimento do maior número de pessoas? Não seria moral e politicamente preferível que a filosofia e os filósofos desistissem desse projecto de tentar compreender teoricamente a realidade enquanto aqueles problemas práticos que dizem respeito à satisfação das necessidades materiais mais básicas das pessoas não se encontram satisfeitas para um grande número delas? Não será essa liberdade um luxo e um desperdício de tempo e de energia que poderiam e deveriam ser postas ao serviço de uma causa moral e politicamente mais nobre? E não servirá o mesmo argumento para justificar e exigir atitude semelhante da parte das artes, das letras, das ciências, das humanidades e da cultura em geral? Como é que podem os artistas, os escritores, os músicos, os poetas, os realizadores, os cientistas e todos os agentes culturais ignorar esse apelo que o sofrimento de milhões moralmente reclama de todos eles? Não deveria igualmente toda a arte, toda a literatura, toda a música, toda a poesia, todo o cinema, toda a ciência e toda a cultura visar essencialmente, ou concentrar-se prioritariamente, na intervenção política com vista à transformação do mundo para o tornar mais justo, mais feliz e melhor para todos ou para o maior número possível?

La psicología como disciplina posee una autoridad peligrosa, ya que su discurso en base a un supuesto saber, le permite adquirir el poder necesario para influir de manera determinante en la vida de un individuo, ya que el evaluador independientemente del grado de objetividad que le entregue a su disciplina, enmarca una definición de bien, por lo tanto su actuar siempre se verá ligado a un acto político. Por lo que es fundamental que la acción de diagnosticar y todo el quehacer profesional, este fuertemente arraigado a la ética y a la moral, ya que muchas de las categorías diagnosticas que se utilizan se basan en principios más bien valóricos y no en conocimientos científicos – teóricos.
Por lo que por medio de esta monografía se aborda una discusión en base a dos de los expositores filosóficos más relevantes en el marco de la filosofía moral: Kant y Lévinas, pues ambos proponen la temática de los derechos universales bajo distintos fundamentos éticos – morales que aportan a la discusión en torno al quehacer profesional de la psicología en el marco de la relación con el otro dentro de la cultura occidental. Proponiendo diversos acercamientos prácticos al quehacer del psicólogos.
Palabras clave: Psicología, Fundamentos éticos morales, derechos humanos, bondad, cultura occidental.

Este estudo tem como objetivo investigar a filosofia de Adam Smith, fundada nos sentimentos, no qual a participação na situação alheia gera uma reciprocidade de sensações e emoções, que servem de subsídio para o estabelecimento da valoração moral. Uma moralidade construída a partir de juízos de fato sintéticos ‘a posteriori’, que geram raciocínios causais e fáticos das percepções do próximo. Uma prática reflexiva, ética e pedagógica. Perceber-se-á que as ideias filosóficas e morais de Adam Smith não foram devidamente difundidas, sendo que uma visão parcelar de suas obras obnubilaram o verdadeiro conhecimento de seu gênio. A par disso, perquirir-se-ão quais são os fundamentos morais das obrigações contratuais e econômicas, com base num movimento de reconciliação entre ética e economia. Por conseguinte, contextualizar-se-ão todas essas invenções com a principiologia contratual do Código Civil brasileiro, transformada com a inclusão de cláusulas gerais (função social, boa-fé e confiança), que exigem do hermeneuta rigor e criatividade no preenchimento e definição de seus sentidos. Problematização: A filosofia moral de Adam Smith tem por base a utilidade e o auto-interesse? Ou esse auto-interesse é socialmente e moralmente condicionado? É possível estabelecer relações negociais sendo ético, ou seja, é possível enriquecer agindo com lealdade e probidade? Hipótese: Os sentimentos morais de Adam Smith têm alicerces no estabelecimento de relações sociais corretas e justas, sendo que o auto-interesse individual é calibrado pelo interesse da preservação da própria espécie e o regime contratual brasileiro também se fundamenta nessas ideias. A metodologia privilegiou a pesquisa bibliográfica e a análise histórica, através do método hipotético-dedutivo de construção de conjecturas e eliminação de erros. Conclusão: É possível contratar sendo ético e leal, lucrando individualmente e enriquecendo socialmente, através do processo simpatético proposto pela moral smithiana.

En una mesa prusiana del siglo XVIII compartimos la cena con KANT que nos recibe y al mismo tiempo ha invitado a HUME, a ROUSSEAU, al MARQUES DE SADE y a un estraño personaje LAKAN, junto con otros notables. Compartimos y discutimos la producción del pensamiento de KANT : la etica y sus fundamentos.  Degustamos los sabores y compartimos los saberes. Otra KANT, cerca nuestro.

RESUMEN: Inquiero sobre la existencia y límites de un principio moral de no interferencia con la vida privada, tal que requiera sanción constitucional. Evalúo diversas alternativas de conceptualización y valoración de su fundamento: la autonomía personal. Quienes nieguen su valor tendrán concepciones defl acionistas de la no interferencia. Pero valorarla no implica un único modo de concebirla. Evalúo una formulación amplia que no se compromete con ninguna concepción. Presento luego las de Frankfurt/Dworkin y Raz. Indico las conse-cuencias que de ellas se siguen respecto de la delimitación del ámbito de libertad negativa. Ofrezco una redacción de la garantía conforme con cada postura y la contrasto con casos problemáticos. Palabras clave: Autonomía personal, libertad negativa, autonomía como no interferencia, perfeccionismo, liberalismo. ABSTRACT: I inquire about the existence and limits of a moral principle of non-interference with privacy, such that should be constitutionally sanctioned. I evaluate various alternatives of conceptualization and assessment of its ground: personal autonomy. Those who refuse its value will have defl ationary conceptions of noninterference. But valuing it does not involve a single mode of conceiving it. I assess a broad formulation that is not committed to any conception. Then I present Frankfurt/Dworkin´s and Raz's conceptions. For all of them I highlight the consequences that follow concerning the delimitation of the scope of negative freedom, offer a wording of the warranty consistent with each posture and contrast it with hard cases.

Aristotelian conceptions of the good life are often criticized from several ethical positions, like G.E. Moore’s anti-naturalism or emotivism and prescriptivism. Aristotelians are accused of committing the naturalistic fallacy when they make a moral evaluation of features, actions, intentions and faculties of human beings. In this paper, I examine and refute Alfonso Gómez-Lobo’s strategy to reject that accusation; then, I propose another strategy and I argue that inclusivist Aristotelian conceptions of the good life could be freed from such criticism if they appeal to the concept of “brute facts relative to” as proposed by G.E. Anscombe.