György Lukács

A partire dai primi anni del XX secolo, anzitutto
in area germanofona e poi in Italia e
in altri contesti, all’interno delle concezioni
che hanno insistito sull’autonomia come
carattere distintivo dell’arte, si è fatto ricorso
a più riprese alla metafora dell’insularità.
Le particolarità di un’isola – l’essere
separata dalle altre terre e “incorniciata”
dal mare, l’avere contorni ben defi niti, il distinguersi
per particolari elementi autoctoni
– sono state adattate all’opera d’arte per
rivendicarne l’autosuffi cienza semantica
e la conseguente esigenza di essere compresa
e interpretata secondo principi a essa
immanenti. Di qui l’impiego di vocaboli quali
il tedesco Inselhaftigkeit e il suo corrispettivo
italiano “insularità”. Alla storia di questi
termini in ambito estetico e storico-artistico,
che coinvolge personalità come Simmel,
Lukács, Dessoir, Ortega y Gasset, Schlosser,
Croce, Betti, Pareyson e altri studiosi, sono
dedicate le pagine di questo volumetto.

1. L'ideologia dentro la critica dell'ideologia 2. La questione della prospettiva e il problema del tempo 3. Lo specchio e la lampada. La Widerspiegelungstheorie 4. Una mimesis dialettica, oltre soggettivismo e rispecchiamento meccanico 5. La narrazione e l'oggetto particolare 6. Il caso e la necessità. Confronto con Giacomo Debenedetti 7. L'estetica di Lukács critica del necessitarismo e del casualismo volgari 8. L'Interno e l'Esterno in prospettiva dialettica 9. Oltre il naturalismo e l'arte di tendenza. La «totalità intensiva» 10. Sublimazione idealistica e unilateralità dell'arte. Lo smarrimento dell'Intero 11. Il sognare ad occhi aperti e l'idealismo del Dover-essere 12. La partigianeria dell'oggettività. Il realismo di Tolstoj e di Philip Roth 13. Ben oltre Ždanov e ben oltre Trotsky. Lo Spirito assoluto 14. La lezione di Lukács. Il coraggio e l'importanza dell'eredità

Este trabalho objetiva analisar a obra "O Cortiço" do autor Aluísio de Azevedo, por uma perspectiva lukacsiana, tendo como base o estudo do conceito do Naturalismo segundo a teoria do pensador húngaro György Lukács.
Para isso, esta análise foi baseada em dois principais ensaios: “Narrar ou Descrever?” de György Lukács e “De Cortiço a Cortiço” de Antonio Candido, relacionando os conceitos incluídos nesses ensaios com as referências e citações da própria obra de Aluísio de Azevedo.

Lukács számára fiatalon még mutatkozott kiút a később egyre rigidebbé, korlátozóbbá váló dialektikus ellentétek szorításából, ez a lehetőség itt Fülep Nietzsche-fordításának kapcsán, az intenzitás fogalmát körüljárva vetődik fel. / On the relationship between György Lukács, Lajos Fülep and Leó Popper, Fülep's translation of Nietzsche and the concept of intensity.

For more on the Popper-Lukács friendship in English, see here:
https://www.academia.edu/37532037/Popper_and_Luk%C3%A1cs_The_Anatomy_of_a_Friendship/ Magyarul a Popper-Lukács barátságról ld. még: Popper Leó (1886-1911)
https://www.academia.edu/44868622/Popper_Le%C3%B3_Popper_%C3%A9s_Luk%C3%A1cs_Egy_bar%C3%A1ts%C3%A1g_anat%C3%B3mi%C3%A1ja_HU_ENG_

Theodor W. Adorno's writings comprise an attempted recovery of Marx for a dialectic of 20th century social and cultural forms. Through immanent critique of modern aesthetic, philosophical, political and psychological forms of social subjectivity and its antinomies, contradictions and discontents, including those of ostensible Marxism, the thought figures of Adorno's essays are modeled after and attempt to elaborate Marx's self-reflexive critique of the subjectivity of the commodity form. Adorno's critical theory considers modern aesthetic form as social form. Following Marx, Adorno's critique of modern social forms is concerned with their potential for emancipation as well as domination: the term "culture industry," for instance, is meant to grasp comprehensively the context for the critical social object and form of aesthetic subjectivity in common for practices of both "hermetic" art and "popular" culture, and is meant to characterize the condition and possibility for critical subjectivity itself, including Adorno's own. In Adorno's essays, objects of cultural criticism become "prismatic," illuminating the formation of subjectivity and providing moments for critical reflection and recognition. However, Adorno's works faced and sought to provoke recognition of the possibility and reality of social regression as well as regression in thinking. Coming after the collapse of 2nd International Social Democracy in 1914 and the failure of world revolution 1917-19, and inspired by Georg Lukács and Karl Korsch's thought from this period, Adorno developed a critique of 20th Century society that sustained awareness of the problematic of Lenin, Luxemburg and Trotsky's Marxism. The coincidence of the later reception of Adorno's works with the emergence of social discontents, oppositions and transformations of the 1960s New Left and its aftermath, however, obscured Adorno's thought during two decades of "postmodernism," whose exhaustion opens possibilities for reconstruction of and development upon the coherence of Adorno's dialectic, as expression of the extended tasks and project of Marxism bequeathed by history to the present. (March 2013)

Ανοικτό Πανεπιστήμιο Κύπρου / Σχολή Ανθρωπιστικών και Κοινωνικών Επιστημών. Μεταπτυχιακό Πρόγραμμα Σπουδών: “Ελληνική Γλώσσα και Λογοτεχνία”. Θεματική Ενότητα: ΕΓΛ 61: «Ειδολογικοί Μετασχηματισμοί». Τμήμα: 2017_ΕΓΛ61.02. Διδάσκουσα – Συντονίστρια ΕΓΛ 61: Βασιλική Δημουλά. Εργασία 1η – Τίτλος: «Η γένεση του μυθιστορήματος με αναφορά στις σχετικές θεωρίες των Friedrich Hegel, György Lukács και Mikhail Bakhtin».

Open University of Cyprus / Faculty of Humanities and Social Sciences. M.A. Program in Greek Linguistics and Literature. Module EGL 61: «Generic Transformations». Section: 2017_ΕΓΛ61.02. Professor – Moderator EGL 61: Vasiliki Dimoula. Paper 1 – Title: «The emergence of the novel with reference to the relevant theories of Friedrich Hegel, György Lukács and Mikhail Bakhtin».

O presente texto tem como propósito geral estudar a relação entre Psicologia e Marxismo no que tange ao conceito de subjetividade. Pretende explorar a ontologia materialista do ser social desenvolvida por György Lukács, buscando fundamentos para uma abordagem histórico materialista da subjetividade. Dessa forma, num primeiro momento, aborda-se aspectos do desenvolvimento da experiência subjetiva na modernidade, relacionada com a constituição histórica da Psicologia científica. Em seguida, apresenta-se contribuições do Marxismo para o estudo da subjetividade, além do resumo de algumas teorias psicológicas que se articularam com o Marxismo. Aborda, ademais, correntes marxistas que trabalharam com a categoria subjetividade.  Essa discussão aponta que, na sociabilidade do capitalismo, categorias de absorção da experiência sensível sofrem transformações que, por sua vez, exigem adequações do conhecimento científico. O impasse se encontra em identificar se essa matriz epistêmica, na qual a Psicologia está assentada, é suficiente para apreender a totalidade do complexo da subjetividade e apontar margem de sua transformação. Com isso, passa-se a um segundo momento, na interpretação de uma parte sistemática da Ontologia do ser social. Em seu primeiro capítulo, apresenta-se um panorama geral sobre a obra e o tempo de Lukács, as raízes e as motivações principais que precederam a elaboração da sua Ontologia. A partir daí apresentamos uma análise da relação entre subjetividade e a centralidade ontológica do trabalho, a qual indica para uma teoria da ontogênese materialista do sujeito. Nesse sentido, a subjetividade é essa nova esfera ontológica que exerce força no desdobramento categorial da realidade social. Por fim, analisamos o capítulo da reprodução social, a qual representa a reprodução ampliada da subjetividade em um patamar mais complexo, mais mediado e rico. Dessa forma, a principal contribuição da Ontologia dos ser social é oferecer uma filosofia da imanência da subjetividade que se manifesta na história da transformação do mundo dos homens.

Unpublished doctoral thesis on the ideas of freedom, self-consciousness, identity, and experience as the basis of social critique in the thought of Georg Lukács, Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse, and Walter Benjamin, amongst others.

Gillian Rose’s magnum opus was her second book, Hegel Contra Sociology (1981).  Preceding this was The Melancholy Science: An Introduction to the Thought of Theodor W. Adorno (1978), a work which charted Rose’s approach to the relation of Marxism to Hegel.  Hegel provided Rose with the standard for critical thinking on social modernity, whose threshold she found nearly all others to fall below, including thinkers she otherwise respected such as Adorno and Marx.  Rose read Marx as an important disciple of Hegel who misapprehended key aspects of Hegel’s thought.  According to Rose, this left Marxism at the mercy of prevailing Kantian preoccupations such as the dichotomy of "theory and practice," etc.  Rose’s misunderstanding of Marxism limits the direction and reach of the rousing call for a "critical Marxism" with which she concluded her book.  Rose failed to note how Lukács and Adorno deeply internalized the Hegelian problematic of Marxism, how Marxism was not the (mis)application but the reconstruction of the Hegelian dialectic under the changed social-historical conditions of capital.  But Rose’s perspective remains that of Hegel -- pre-industrial capital.

Interrogarsi su nulla e nichilismo e sul loro rapporto significa addentrarsi contemporaneamente nel cuore della nostra epoca e in quello della tradizione filosofica occidentale, comprendendo circolarmente l'una alla luce dell'altra. I due termini, più che individuare concetti univoci, contrassegnano problemi di grande portata e momento, la cui messa a fuoco prepara le condizioni per un più vasto e articolato intendimento
degli orizzonti in cui ci muoviamo - quegli orizzonti culturali che spesso inavvertitamente ma nondimeno costitutivamente plasmano la nostra quotidianità e danno l'impronta al modo in cui la nostra esperienza di volta in volta si schiude.

Interpretations of Georg Lukács's theory of reification and consciousness have typically assumed that Lukács relies on an essentialized notion of subjectivity that can be restored by dereification. I argue instead that he treats subjectivity as a formally-defined position within the totality of consciousness. To do this, I highlight striking similarities between Lukács and the art theorist Alois Riegl: Lukács's account of consciousness, I suggest, closely parallels Riegl's account of the spectator as a formally-defined component of works of art. Both Lukács and Riegl incorporate notions of agency and active involvement in the forms of representation into these accounts of subjectivity: what Riegl finds in the Kunstwollen of different works of art, Lukács finds in the formal structures of social reality. I use this to reinterpret reification as the formal definition of the subject as an isolated individual playing no active part in the structure of social forms. Finally, I use Riegl's suggestion that Dutch group portraits incorporate spectators as active constitutors of artistic form to offer some suggestions regarding Lukács's theory of the party.

"Borbély András Szilágyi Domokos költészetéről szóló monográfiája többszörösen is hiánypótló jelentőségű. Nemcsak azért, mert a költő ügynöki jelentéseinek nyilvánosságra kerülése után támadt igényt betöltve elvégezte az életmű szisztematikus újraolvasását, hanem azért is, mert a politikumra érzékeny értelmezés segítségével újszerű és friss olvasatokat ajánl fel. A Visszateremtés ugyanakkor nem a teljes költői
életművet, hanem csak annak első szakaszát vizsgálja, az első kötet megjelenésétől a (hagyományosan az oueuvre csúcspontjaként számon tartott) Búcsú a trópusoktól című kötet publikálásáig tartó időszakot. A szerző a fent jelzett események felől érzi szükségét annak, hogy újraértelmezze az életmű, az államszocialista múlt és a kommunista gondolat bonyolult kapcsolatrendszerét. " (B. Kiss Mátyás, Irodalomtörténet 2017/4.)

È la questione del tempo, del divenire, a muovere e a mettere in agitazione "Il bibliotecario di Leibniz. Filosofia e romanzo", ultimo libro di Sergio Givone. La trattazione si snoda a partire da un bersaglio polemico:
la filosofia della storia. Ma, come si conviene in un agone filosofico, la lotta trae il suo pieno significato solo se la contrapposizione tra i lottanti non è fine a se stessa, ma si svolge sullo sfondo delle cose stesse. Solo cosÌ l'orizzonte del domandare perviene alla sua ampiezza più propria. Ed è ciò che fa Givone, il cui confronto con la filosofia della storia è una sorta di "Leitfrage" (domanda-guida) che introduce alla "Grundfrage" (domanda-fondamentale)del suo lavoro. Siffatta questione di fondo può essere espressa con le parole dell'autore medesimo: «La ragione metafisica è il pensiero della verità senza il tempo. Il nichilismo è il pensiero del tempo senza la verità. E se invece si aprisse lo spazio per un pensiero che cerca la verità nel tempo e nel tempo vede il luogo della verità?». In questa icastica esposizione del problema emerge anche la connessione diretta con il nostro tema di indagine, il nichilismo, intorno a cui Givone non cessa di interrogarsi.

Neste artigo trataremos da obra de Pachukanis buscando explicitar o valor deste grande teórico para o marxismo e
procurando enxergá-lo enquanto um importante marxista do século XX. Para tanto, passaremos pelas dificuldades
de tratar de tal autor em meio ao campo marxista; depois, averiguaremos como ele procura delinear noções
essenciais como as de ciência e de ideologia. Em um momento posterior, tendo em conta o estatuto da teoria do
direito no autor, será discutida a relação que ele traça entre o “sujeito jurídico” e os textos do próprio Marx para,
então, por fim, analisar o tratamento dispensado pelo autor de Teoria geral do direito e marxismo às “regras técnicas”

Littérature partisane ou littérature engagée ? Pour Georg Lukács, l’ébullition littéraire qui a succédé à la révolution bolchévique est restée prisonnière de l’impasse bourgeoise de la Tendenzliteratur, l’idée que l’auteur doit prendre parti contre l’état de choses existant. Polémiquant avec le courant de la littérature prolétarienne, Lukács expose dans ce texte, paru en 1932 et inédit en français, les difficultés d’un art partisan : refuser de séparer le réel et le souhait, ce qui « est » et ce qui devrait être. À ce titre, ses cibles sont aussi variées que les marxistes Franz Mehring et Léon Trotsky, ou encore Kant et Schiller. Pour Lukács, tout réalisme émancipateur doit montrer la réalité telle qu’elle est, une totalité rongée par d’insolubles contradictions. Cette critique corrosive de l’art engagé comme de l’art pour l’art, quelles que soient ses limites, apporte un correctif salutaire à la tentation encore vive d’écrire des « fictions de gauche ».

VerinotioNOVA FASEISSN 1981 -061X v. 27 n. 2, “Lukács: 50 anos depois, ainda”-mar. 2022Lukács dianteda estetização do direitoLukács on aesthetization of LawVitor Bartoletti Sartori*Resumo: Diante da questão da especificidade do direito,  na  contramão  de  parte  importante  da teoria do direitocontemporânea, demostraremos a  impossibilidade  de  se  aproximar  a  esfera estética  da  jurídica.  Para  Lukács,  o  complexo jurídico  é  inerentemente  marcado  por  uma espécie de manipulação homogeneizante, sendo incapaz de apreender o contraditório acontecer social; os especialistas da esferajurídicaocupam também  uma  posição  na  divisão  do  trabalho, realizando funções objetivamente definidas pela reprodução  do  ser  social,  ligadas  ao  domínio classista  e  à  presença  de  categorias  como mercadoria  e  dinheiro.  A  esfera  estética,  por outro  lado,  é completamente  distinta.  A especificidade  da  arte  faz  dela  uma  forma  de objetivação    superior    ao    passo    que    as objetivações    presentes    no direitosão manipuladas e fetichizadas.

In this article, I address the critical reception of Nanni Balestrini's narrative work, focusing in particular on the novel Vogliamo tutto (1971). I compare the interpretative model, which sees this text as overcoming the novelistic form and moving toward the epic, with a similar model in György Lukács' foundational text The Theory of the Novel (1916), which sets up an opposition between the novel, understood as an expression of the irrelevance of private existence in our society, and the idea of a ''rebirth'' of the epic as a redemptive collective dimension. In order to investigate the textual mechanisms that generate a reading experience that has been defined resorting to the cliché of the epic, I draw on Lukács' later Aesthetics (1962). In this work, he offers a response to the impasses of his earlier thought by using the concept of catharsis, which explains the effects of a work of art on the reader/ viewer through the pathetic energy generated by the dissolution of the subjective perspective. Through a close reading of key passages from Vogliamo tutto, I show how the rhetorical structure of the text is grounded in a repeated dissolution of the narrative point of view (the narrator's voice) in the collective voice of the workers. I argue that the ''pathetic intensity'' produced by this loss of subjectivity inscribes the communal existence of the political struggles of the time in the immediacy of the reading experience.

Resume: Se parte aquí del presupuesto de que la categoría de Märchen (cuento maravilloso) ofrece una clave de acceso al intrincado pensamiento temprano de György Lukács. La perspectiva ilumina en efecto toda una problemática normalmente desatendida: el intento, por parte del joven filósofo, de superar el estricto dualismo del incipiente pensamiento sociológico alemán y de probar intelectualmente la posibilidad de una existencia digna. Esto no solo enfrenta al Märchen con el ethos de la tragedia en el temprano concepto lukácsiano de género literario; también lo convierte en una suerte de "piedra de toque" en la búsqueda de formas de la literatura que presupongan una relación sujeto-objeto de condicionamiento recíproco y, además, en una herramienta para un programa pedagógico revolucionario. Palabras clave: Marxismo occidental. Teoría de los géneros literarios. Crítica de la cultura. Abstract: The article examines György Lukács's early works from the perspective of his concept of Märchen (fairy tale). It thus sheds light upon

Trabalho apresentado durante o VIII Seminário Nacional de Estudos e Pesquisas do HISTEDBR, realizado na UNICAMP, de 30 de junho a 03 de julho de 2009.
Disponível em: http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario8/_files/GlNNNi3M.pdf
Resumo: São ainda poucas e bastante tímidas as tentativas de aproximação entre os estudos de Lukács (ontologia do ser social) e de Saviani (pedagogia histórico-crítica). Adotando a concepção lukacsiana de que a sociedade é um "complexo composto de complexos", este estudo parte do pressuposto de que a educação adquire real significado como objeto da reflexão ontológica somente quando analisada como um dos complexos que compõem o ser da sociedade. Mas como o ser da sociedade é histórico, a essência ontológica da educação só pode ser apreendida numa perspectiva historicista. Numa primeira aproximação, portanto, é cabível afirmar-se que uma ontologia da educação busca compreender a essência historicamente constituída do processo de formação dos indivíduos humanos como seres sociais. Trata-se da análise dos processos historicamente concretos de formação dos indivíduos e de como, por meio desses processos vai se definindo, no interior da vida social, um campo específico de atividade humana, o campo da atividade educativa. Este trabalho procura mostrar que a pedagogia histórico-crítica postulada por Dermeval Saviani contém elementos para uma ontologia da educação escolar. Não seria, porém, contraditório buscar elementos para uma reflexão ontológica sobre a educação, justamente na obra de um educador que se destacou pela defesa do caráter essencialmente histórico das relações entre educação e sociedade? Essa contradição existiria se o conceito de ontologia aqui adotado fosse o de uma reflexão filosófica metafísica, idealista, que considerasse a essência das coisas como algo independente da realidade social concreta. Mas quando a ontologia é entendida na perspectiva do materialismo histórico e dialético, a essência passa a ser vista como algo que é gerado ao longo do processo histórico e, portanto, algo que só pode ser devidamente compreendido a partir de uma perspectiva histórica. Uma das características basilares dos trabalhos de Dermeval Saviani é justamente a busca de superação da dualidade entre essência e historicidade, característica essa que fez o pensamento desse educador destacar-se de outras teorias críticas sobre a educação brasileira. Para que uma teoria marxista da educação possa ser também uma pedagogia marxista, é necessário assumir um posicionamento afirmativo sobre o que significa educar seres humanos hoje. Esse posicionamento não pode prescindir de uma reflexão ontológica sobre a educação. Os elementos para uma ontologia da educação na obra de Dermeval Saviani são justamente aqueles onde ele apresenta um posicionamento afirmativo sobre a essência do ato educativo.

In a historical moment in which the concept of reification of Georg Lukács back to be examined trough innovative approaches, as in Axel Honneth, some elementary problems about the reification concept remain superficially discussed. The most troublesome of these problems is the decisive influence of Max Weber on the book “History and Class Consciousness”. It is only from the Young Lukács that becomes highly visible to the history of Marxism the dialogue between Marx and Weber. Dialogue often rejected by traditional Marxism to forget the issue of modern rationality, the basic axes of lukacsian category of reification. The thesis about the intertwining between rationality and fetishism has become a new, and ambiguous, landmark of tradition of Western Marxism.

Resumo: pretendemos trazer à tona a possibilidade de abordar con-juntamente autores díspares como Lukács e Pachukanis. Para tanto, procuraremos mostrar que, na análise do Direito de cada um destes autores, há convergências temáticas que, ao mesmo tempo, colocam-se como pontos de dissonância; isto se mostra, sobretudo, ao se tratar da relação entre Direito e capitalismo, da forma jurídica, da extinção do Direito e da questão da transição ao socialismo. Sobre todos estes temas, é possível buscar uma espécie de embate entre as posições dos autores aqui tratados para, então, desenvolver com mais cuidado, e com fôlego, uma crítica ao Direito. Abstract: we intend to bring Pachukanis´and Lukács´theories on Law to a " dialogue ". Taking as a departing point their critic of Law, we will show the compatibility, and difference, on a certain level, of the au-thors´position on Law and Capitalism, the juridical form, the abolition of Law and the transition to Socialism. We intend to explain the possibility and this " dialogue " , showing that this may lead to the development of a carefully critic of Law, in which there is still a lot to advance.

Pretendeu-se apreender a tese marxista de interdependência entre subjetividade e objetividade,
entre as condições materiais de reprodução social e a formação das consciências humanas.
Sendo o trabalho a esfera central na produção e reprodução social, as condições postas
materialmente para que o trabalho seja executado, incidirão na própria subjetividade humana, na
forma de interação entre homem e natureza. Longe de ter um caráter exclusivamente econômico,
a perspectiva marxista considera como indispensável para analisar a sociedade a subjetividade
humana, os sentimentos e as emoções que perpassam e conduzem as relações sociais. Todavia,
não se confunde subjetividade com moralismo ou eticismo, como se os sentimentos e a
consciência humana brotassem do vácuo, ou fossem inseridos num ciclo vicioso e formassem
uma fórmula tautológica entre estes, um gerando e sendo gerado pela outro. É preciso analisar de
forma dialética a relação da consciência humana com as atividades práticas e as condições
estabelecidas que as influenciam e limitam. Deve-se romper com uma visão idealista, trazendo o
homem concreto para sua realidade concreta, para seus problemas terrenos e, a partir daqui,
conduzir as categorias para um entendimento da totalidade.

El artículo contribuye a las discusiones sobre la continuidad/discontinuidad en la obra de Lukács. Complejizando la impugnación al pensamiento sistemático desarrollada por Georg Simmel, Lukács sugiere ya en su obra de juventud que el género ensayístico resulta especialmente adecuado para una crítica humanizadora de las alienaciones modernas gracias a sus atributos formales. La exposición recorre las reflexiones del filósofo en torno al género y sugiere que estas dan cuenta de una actitud intelectual preñada de implicancias epistemológicas, éticas y estéticas que atraviesa de una manera significativa toda su obra.

The continued effects of the 2008 economic crisis and its aftershocks have contributed to the electoral collapse across the world of technocratic centrist parties that had come to dominate in the previous decades. In their place, a number of authoritarian populists such as Donald Trump and Rodrigo Duterte have risen, explicitly setting themselves against the logic of late capitalism. For Georg Lukács, such an opposition is integral to capitalism: he noted the conflicting tendencies in bourgeois thought towards fatalistic belief in an unalterable social system on the one hand, and an irrational faith in so-called ‘great men’ on the other. Drawing on Lukács’s analysis of the logic of the commodity structure as social form, I will explain this through the way capitalist society determines itself as rational in its abstract, quantifiable universality, and excludes all specific content as ‘irrational.’ In this way, I suggest, it symbolically defines its own antithesis – not a revolutionary proletariat, but a mystical nationalism based on a belief in a ‘spiritual’ unity.

Franco Moretti, Mucizevi Göstergeler adlı yapıtının 24. sayfasında “Eleştiri kendini hâlâ eski işlevinden kurtaramamıştır, yani okumaya, şu anda ve burada yapılmakta olan okumaya eşlik eden kültürlü bir faaliyet olmaktan” der... Kitabın sonundaki Edebiyatın Evrimi Üstüne adlı bölümde, edebiyatın mucizevi göstergelerinden kuracağı kendi edebiyat evrimi savını Darwinci evrim kuramıyla koşutluklar içinde, yan yana koyar. Edebiyat eleştirisi ve sosyolojisi için hiç de küçümsenmemesi gereken, cesur bir adımdır bu.
Yaşar Kemal’in 1954 yılında yazdığı İnce Memed 1 ile 1974-1975 yıllarında yazdığı Akçasazın Ağaları ikilemesinin karşılaştırılması ve Akçasazın Ağaları’ndaki karakterlerin değerlendirilmesi, yazın dünyamız ile toplumsal yapı arasındaki ilişkiler anlamında önemli ipuçları vermektedir.
Moretti, İngiliz toplumundaki evrilmeyi kırk yıllık bir süreç içinde, trajedideki değişimle koşut, edebiyatla edebiyat-dışı’ ilişkileri görünür kılarak çözümlemektedir. Karşılaştırmalı olarak ele alınan kırk yıllık dönem içinde, akıl ile irade arasındaki mücadelenin geçirdiği değişimin retoriği trajediye işlenmiş gibidir… Trajedi de bir yandan bu değişimi kışkırtıcı bir işlev üstlenmiştir… Gorboduc’ta silah kuşanarak iktidarı devralmış aristokrasi, aklın egemenliğini temsil etmektedir. İktidarın bir sonraki kuşağa devri sırasında ortaya çıkmış, irade temelli çatışmalar böylece sona erecek ama monarşi artık tartışılır bir kurum olarak kültürel gelişmenin odağına oturacaktır.

Why read Georg Lukács today? Especially when his most famous work, History and Class Consciousness, is so clearly an expression of its specific historical moment, the aborted world revolution of 1917–19 in which he participated, attempting to follow Vladimir Lenin and Rosa Luxemburg. Are there “philosophical” lessons to be learned or principles to be gleaned from Lukács’s work, or is there, rather, the danger, as the Communist Party of Great Britain’s Mike Macnair has put it, of “theoretical overkill,” stymieing of political possibilities, closing up the struggle for socialism in tiny authoritarian and politically sterile sects founded on “theoretical agreement?” A certain relation of theory to practice is a matter specific to the modern era, and moreover a problem specific to the era of capitalism, that is, after the Industrial Revolution, the emergence of the modern proletarianized working class and its struggle for socialism, and the crisis of bourgeois social relations and thus of consciousness of society involved in this process. Critical theory recognizes that the role of theory in the attempt to transform society is not to justify or legitimate or provide normative sanction, not to rationalize what is happening anyway, but rather to critique, to explore conditions of possibility for change. The role of such critical theory is not to describe how things are, but rather how they might become, how things could and should be, but are not, yet.