Resumo Antraquinonas
Resumo Antraquinonas
Resumo Antraquinonas
Principais derivados.
Nem todas as antraquinonas são quinonas, or exemplo the sennosides are dianthrones consisting of two anthrone
units, each bearing only one carbonyl group. Dianthrones built from the same anthrone units are called
homodianthrones. In instances where the subunits are different, then they are classified as heterodianthrones [2].
Exemplo de antraquinonas e agliconas.
Anthrones are unstable and in plant drugs only anthraquinones occur as free aglycones. Anthrones and
antraquinones are found in plants mainly as O-glycosides or rarely C-glycosides [2]
OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
Angiospermas
- Monocotiledôneas: Liliaceae (Xanthorrhoeaceae)
- Dicotiledôneas: Asphodelaceae, Caesalpinaceae, Ericaceae, Euphorbiaceae, Polygonaceae, Rhamnaceae,
Rubiaceae, Saxifragaceae e Verbenaceae
Propriedades
Organolépticas: amargas, inodoras, coloridas (de amarelo a vermelho).
Físicas: sólidas, solúveis em água, em álcool ou soluções hidroalcoólicas, solúveis em soluções aquosas básicas,
insolúveis em solventes orgânicos apolares.
Químicas: formas reduzidas: facilmente oxidadas, sofrem hidrólise ácida, básica e enzimática; para os C -
heterosídeos, realiza-se hidrólise oxidativa (HNO3 ou H2O2/HCl)
Extração e caracterização
Clorofórmio e acetona são considerados bons solventes para a extração de quinonas, sendo o primeiro
preferido quando se deseja obter quinonas poliméricas (di, tri ou tetrâmeros), empregando-se a maceração,
percolação ou ainda sua combinação como métodos extrativos. A extração de quinonas a partir de material vegetal
geralmente não apresenta problemas, já que a maioria dessas substâncias são quimicamente estáveis. Entretanto, o
isolamento das formas reduzidas requer precauções especiais para evitar a sua oxidação.
O isolamento e a purificação de quinonas são realizados geralmente através de cromatografia em coluna.
Análise cromatográfica em camada delgada. Reveladores: placa 1 em cuba saturada com NH 4 OH R e luz
UV (366 nm); placa 2 em cuba saturada com iodo.
Os espectros de infravermelho, os grupamentos carbonila de quinonas são responsáveis por bandas
intensas, típicas, entre 1.630 e 1.700 cm-1, diferentemente de cetonas, ésteres ou ácidos carboxílicos que costumam
apresentar a banda de carbonila acima de 1.700 cm-1.
Para a elucidação estrutural das quinonas: H-RMN e C-RMN, análise por difração de raios-X, além de
espectrometria de massas.
Para a análise quantitativa e identificação de quinonas específicas têm sido desenvolvidas várias
metodologias, freqüentemente envolvendo suas propriedades oxidantes. Através da reação de Bornträger, a
concentração de antraquinonas em extratos vegetais pode ser determinada espectrofotometricamente. CLAE é
muito utilizado também.
Pesquisa de heterosídeos antraquinônicos livres e combinados
❏ Antraquinonas livres
Extrair droga com éter dietílico. Reunir os extratos etéreos. Não desprezar a droga. Adicionar à solução etérea
solução aquosa de NH4OH a 10%. Uma coloração rósea ou vermelha na camada aquosa indica a presença de
antraquinonas livres.
❏ O-heterosídeos
Adicionar água destilada ao resíduo da droga obtido no item anterior e aquecer até a fervura, filtrar, add HCl e levar
a ebulição, filtrar, extrair a solução aquosa ácida com éter dietílico. Não desprezar a camada aquosa ácida. Agitar a
solução etérea com solução de NH4OH a 10%. Uma coloração avermelhada na fase alcalina aquosa indica a
presença de O-heterosídeos.
❏ C-heterosídeos
Adicionar solução de FeCl3 à solução aquosa ácida obtida no item anterior, ebulição (hidrólise oxidativa), partição
CH2Cl2. Separar a fase orgânica e lavá-la com água destilada. Adicionar solução de NH4OH na fração em CH2Cl2.
Uma coloração avermelhada da fase aquosa indica a presença de C-heterosídeos.
Rhamnus purshiana DC. (Frangula purshiana (DC.) A. Gray; cáscara sagrada, Rhamnaceae)
- origem: Costa Pacífica da América do Norte; árvore com 6-18 m; cultivada
- parte usada: cascas secas (após coleta, armazenar por pelo menos 1 ano até o processamento)
- constituinte(s) principal(is): 6-9% de vários heterosídeos antraquinônicos, dos quais 80%-90% são C-glicosídeos de
antronsa; há os cascarosídeos A e B (maior proporção), C e D; aloínas A e B, barbaloínas, aloe-emodinas.
- droga mais efetiva quando mais velha
- usos: usado como laxante (para constipações) e aumenta peristaltismo do intestino grosso
Senna alexandrina Mill. (sin. Cassia angustifolia Vahl.); Cassia senna L. (sin. C. acutifolia Delile); sene, Fabaceae
- origem: África e Oriente Médio; pequenos arbustos (± 1m)
- parte usada: folhas ou frutos (DAB, USP)
- constituinte(s) principal(is): heterosídeos antraquinônicos: senosídeos A - F (diantronas), reína (antrona) e
aloe-emodina (antraquinona)
- usos: pó ou extratos padronizados
- monografia na FB 5a ed. (Senna alexandrina)
Aloe L. spp (A. barbadensis Mill., A. vera (L.) Burm. f., A. spicata L. f., A. ferox Mill., A. africana Mill.; "aloes", babosa,
Xanthorrhoeaceae)
- origem: norte da África; plantas xerófitas (mais de 300 espécies); cultivada
- parte usada: exsudato liberado pelo periciclo (corte transversal das folhas) e depois concentrado, formando massas
escuras e opacas; sabor nauseante, amargo e odor desagradável; de 10-30% de antraquinonas
- constituinte(s) principal(is): óleo essencial, resina, mucilagem, aloínas A e B (C-heterosídeos), poucas
antraquinonas livres; concentração dos princípios ativos varia muito em cada espécie
- usos: ação purgativa potente
- monografia na FB 5a ed.