- Art History, Iconography, Azulejo, Tiles, Ceramics (Art History), Évora, and 21 morePortuguese faience, History, Patrimonio Cultural, Christian Iconography, Jesuits, Jesuit history, Ceramiche Azulejos, História da arte, Faiança Portuguesa, Misericórdias, Portuguese Art, Architectural Ceramics and Tiles from 16th to 21th Centuries, Retabulo Barroco, Rhetorical Analysis, Iconografia, História De Arte Em Portugal, Retórica, Iconography and Iconology, Ceramics, Ceramica postmedievale, and Iconologyedit
- Celso Mangucci was born in São Paulo. He graduated from the University of Campinas, in Anthropology. Resident for man... moreCelso Mangucci was born in São Paulo. He graduated from the University of Campinas, in Anthropology. Resident for many years in Portugal, he specialized in the history of Portuguese tiles, with monographic texts dedicated to the study of Lisbon potteries production, on the tile painter Valentim de Almeida and the master tiler Bartolomeu Antunes. He also collaborated with the National Azulejo Museum in exhibitions dedicated to the 17th-century tiles and the presence of chinoiserie in Portuguese ceramics, and with the Calouste Gulbenkian Foundation in the project for the reissue of the book Azulejaria em Portugal no século XVIII, by João Miguel dos Santos Simões. He is a guest researcher at the Centre for Art History and Artistic Research (CHAIA) at the Universidade of Évora and the Rede de Investigação em Azulejo (School of Arts and Humanities, Universidade de Lisboa). Currently, he is preparing his Ph.D. thesis on the Baroque tiles of the Jesuit colleges, with a fellowship of the Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).edit
A encomenda de azulejos para os colégios jesuítas, com a representação de teoremas matemáticos, experiências científicas e conceitos filosóficos é um caso exemplar de como a produção das artes decorativas, no período moderno, se... more
A encomenda de azulejos para os colégios jesuítas, com a representação de teoremas matemáticos, experiências científicas e conceitos filosóficos é um caso exemplar de como a produção das artes decorativas, no período moderno, se entrelaçou com a cultura erudita.
Ao acompanharmos a renovação da teoria poética aristotélica que, por força da importância da elaboração de emblemas, empresas e enigmas, englobou o discurso das imagens, é possível demonstrar que a definição de um programa iconográfico faz parte do processo de atribuição do significado das imagens. Além do mais, a formação de uma narrativa de imagens foi determinante para a atribuição de um significado específico ao discurso visual. Foi através do contexto pedagógico das Humanidades, da Filosofia, da Matemática e da Teologia, em suma, do conhecimento veiculado pelos professores jesuítas, que os painéis de azulejos ganharam um significado único, que não lhes é inerente.
A identificação de uma retórica do discurso das imagens permitiu-nos definir com maior clareza o papel do iconógrafo nas campanhas das artes decorativas, aqui extensamente representadas pelo azulejo.
Dois dos mais importantes conjuntos analisados, os azulejos da Aula da Esfera do Colégio de Santo Antão-o-Novo e os azulejos das salas de aula do Colégio do Espírito Santo de Évora, foram realizados entre os anos de 1740 e 1750, período que corresponde à formação da Grande Oficina de Lisboa, dirigida pelo mestre ladrilhador Bartolomeu Antunes. De forma inédita, o mestre ladrilhador dos paços reais assalariou o trabalho dos pintores Nicolau de Freitas, Valentim de Almeida, Sebastião de Almeida, José dos Santos Pinheiro e Joaquim de Brito e Silva.
A forma de contribuição dos pintores é possível de ser analisada através da reconstituição do percurso desses profissionais, muitos dos quais anónimos.
Os programas iconográficos analisados reportam-se a conteúdos específicos do programa de ensino da Companhia de Jesus mas, ao mesmo tempo, consagram a interdependência e harmonia entre os princípios teológicos defendidos pela Contrarreforma e os novos conhecimentos veiculados pelas descobertas científicas.
Ao acompanharmos a renovação da teoria poética aristotélica que, por força da importância da elaboração de emblemas, empresas e enigmas, englobou o discurso das imagens, é possível demonstrar que a definição de um programa iconográfico faz parte do processo de atribuição do significado das imagens. Além do mais, a formação de uma narrativa de imagens foi determinante para a atribuição de um significado específico ao discurso visual. Foi através do contexto pedagógico das Humanidades, da Filosofia, da Matemática e da Teologia, em suma, do conhecimento veiculado pelos professores jesuítas, que os painéis de azulejos ganharam um significado único, que não lhes é inerente.
A identificação de uma retórica do discurso das imagens permitiu-nos definir com maior clareza o papel do iconógrafo nas campanhas das artes decorativas, aqui extensamente representadas pelo azulejo.
Dois dos mais importantes conjuntos analisados, os azulejos da Aula da Esfera do Colégio de Santo Antão-o-Novo e os azulejos das salas de aula do Colégio do Espírito Santo de Évora, foram realizados entre os anos de 1740 e 1750, período que corresponde à formação da Grande Oficina de Lisboa, dirigida pelo mestre ladrilhador Bartolomeu Antunes. De forma inédita, o mestre ladrilhador dos paços reais assalariou o trabalho dos pintores Nicolau de Freitas, Valentim de Almeida, Sebastião de Almeida, José dos Santos Pinheiro e Joaquim de Brito e Silva.
A forma de contribuição dos pintores é possível de ser analisada através da reconstituição do percurso desses profissionais, muitos dos quais anónimos.
Os programas iconográficos analisados reportam-se a conteúdos específicos do programa de ensino da Companhia de Jesus mas, ao mesmo tempo, consagram a interdependência e harmonia entre os princípios teológicos defendidos pela Contrarreforma e os novos conhecimentos veiculados pelas descobertas científicas.
Research Interests:
In Portugal, tiles are the most interesting example of the transposition of the subjects of the erudite culture into architecture, in permanent dialogue with the world of visual arts.
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A brevidade da vida foi um tema central para a filosofia moral do humanismo cristão e a combinação de texto e imagem, uma prática frequente na produção literária das academias do Portugal seiscentista. É nesse contexto que procuramos... more
A brevidade da vida foi um tema central para a filosofia moral do humanismo cristão e a combinação de texto e imagem, uma prática frequente na produção literária das academias do Portugal seiscentista. É nesse contexto que procuramos analisar o programa iconográfico criado por António de Sousa de Macedo (1606-1682), para a capela oratório da igreja do Convento de Nossa Senhora de Jesus, em Lisboa. Os emblemas concebidos pelo poeta, jurista e diplomata de Afonso VI, radicam numa profunda tradição emblemática latina, que tem por fim último conferir um discurso erudito à arquitetura.
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Pretende-se definir as principais linhas de actuação dos mestres oleiros, ladrilhadores e pintores no decurso da Época Moderna, explorando as suas dinâmicas de trabalho e as relações que estabeleciam entre si. No que diz respeito aos... more
Pretende-se definir as principais linhas de actuação dos mestres oleiros, ladrilhadores e pintores no decurso da Época Moderna, explorando as suas dinâmicas de trabalho e as relações que estabeleciam entre si. No que diz respeito aos oleiros, procurou-se perceber as variantes da sua actividade ao longo do tempo, também em função da tipologia de azulejos que produziram – de padrão ou figurativa –, contextualizando ainda estes artífices na sociedade portuguesa. No caso dos ladrilhadores, que na documentação surgem também designados como azulejadores, discute-se o papel que desempenhavam no contexto da encomenda de um revestimento azulejar, observando a sua relação com os encomendadores mas, principalmente, com as olarias, com os pintores e ainda com os arquitectos. Por fim, analisa-se o âmbito de acção dos pintores de azulejos, uma actividade que se reparte entre o conhecimento do processo tecnológico da cerâmica, a assunção de uma cultura ornamental actualizada e o conhecimento de modelos de uma cultura figurativa erudita.
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Apesar de pouco conhecida e estudada, a participação dos arquitectos é fundamental para a definição do papel específico que a azulejaria desempenha em cada campanha decorativa. Nesse âmbito, a actividade do arquitecto é, em larga medida,... more
Apesar de pouco conhecida e estudada, a participação dos arquitectos é fundamental para a definição do papel específico que a azulejaria desempenha em cada campanha decorativa. Nesse âmbito, a actividade do arquitecto é, em larga medida, o de supervisor geral da obra, podendo ser o responsável pelo desenho de pormenor do programa decorativo, pela compatibilização entre as diversas artes e o discurso arquitectónico, pela indicação de matérias ou técnicas construtivas especificas para o azulejo, ou ainda, pela supervisão do desenvolvimento das diversas fases da obra e pelos pagamentos aos mestres envolvidos. Por concentrar em si o poder efectivo das decisões é também o interlocutor privilegiado dos encomendadores, podendo ainda delegar em pintores e mestres ladrilhadores a formalização de desenhos de pormenor.
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Cirilo Volkmar Machado desempenha um papel de referência para a História da Arte em Portugal, mas os estudos historiográficos do pintor são omissos sobre a produção figurativa da azulejaria portuguesa setecentista. Nesse artigo procuramos... more
Cirilo Volkmar Machado desempenha um papel de referência para a História da Arte em Portugal, mas os estudos historiográficos do pintor são omissos sobre a produção figurativa da azulejaria portuguesa setecentista. Nesse artigo procuramos demonstrar a coerência desse silêncio com os princípios teóricos neoclássicos defendidos por Cirilo, que não vê lugar para o azulejo entre as artes eruditas. De facto, essa primeira negação, na sua formulação omissa, e as observações do conde polaco Athanasius Raczynski sobre o carácter nacional da arte do azulejo são, na verdade, os dois eixos fundadores da moderna historiografia do azulejo em Portugal.
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Estudo sobre o conjunto de obra de arte total, composto por azulejos e esculturas cerâmicas, realizadas para a "sala oiavada" do Colégio do Espirio Sano de Évora. O projecto, financiado pelo professor de retórica e historiador jesuíta... more
Estudo sobre o conjunto de obra de arte total, composto por azulejos e esculturas cerâmicas, realizadas para a "sala oiavada" do Colégio do Espirio Sano de Évora. O projecto, financiado pelo professor de retórica e historiador jesuíta António Franco, em 1726, é um dos melhores exemplos da forma de articulação de um discurso de imagens meaforicas com propósitos pedagógicos.
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Estudo sobre a iconografia da Eucaristia em dois programas encomendados pelo arcebispo D. Luís da Silva Teles ao pintor de azulejos Gabriel del Barco e ao pintor de tectos Lourenço Varela, no ano de 1700.
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As gravuras de Nicolas de Larmessin, que transpõem com fidelidade a obra de Nicolas Lancret, foram utilizadas pelo pintor de azulejos para a composição de uma série de painéis que se encontram distribuídos pelo edifício da Quinta da... more
As gravuras de Nicolas de Larmessin, que transpõem com fidelidade a obra de Nicolas Lancret, foram utilizadas pelo pintor de azulejos para a composição de uma série de painéis que se encontram distribuídos pelo edifício da Quinta da Trindade no Seixal, pela exposição permanente no Ecomuseu Municipal do Seixal, e armazenados nas reservas dessa instituição, embora sem indicação de proveniência.
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A intervenção de requalificação do edifício principal da Quinta da Piedade incluiu uma extensa intervenção de conservação e restauro dos azulejos conservados in situ. A investigação permitiu a identificação da encomenda dos Condes de Vila... more
A intervenção de requalificação do edifício principal da Quinta da Piedade incluiu uma extensa intervenção de conservação e restauro dos azulejos conservados in situ. A investigação permitiu a identificação da encomenda dos Condes de Vila Nova de Portimão ao pintor de azulejos Valentim de Almeida que dirige uma oficina com a colaboração dos pintores Sebastião de Almeida (filho) e Sebastião Ferreira (genro) e também com os oleiros Francisco de Sales e Cláudio Gonçalves.
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No caso da Misericórdia de Évora, a função estruturante do espaço foi desempenhada pelo trabalho do mestre entalhador Francisco da Silva, que ultrapassando largamente o primeiro prazo previsto de um ano e meio, estava em vias de conclusão... more
No caso da Misericórdia de Évora, a função estruturante do espaço foi desempenhada pelo trabalho do mestre entalhador Francisco da Silva, que ultrapassando largamente o primeiro prazo previsto de um ano e meio, estava em vias de conclusão nos finais de 1714.
A partir da finalização desta empreitada fazem-se as encomendadas das telas para a nave ao pintor Francisco Lopes Mendes, e no ano seguinte o mestre ladrilhador Manuel Borges desloca-se a Évora, levando consigo uma planta rigorosa com as medidas e outras indicações que permitem a António de Oliveira Bernardes respeitar o mesmo ritmo estabelecido pelas molduras em talha dourada na parte superior da nave, dando continuidade às pilastras dos atlantes através de pilastras coríntias entre barras com enrolamentos de folhas de acanto.
É surpreendente que, para um programa de renovação iconográfico e artístico completo do interior da Igreja da Misericórdia, parece não haver um desenho de pormenor e também não exista a figura de um director artístico da obra. Por outro lado, ao longo das décadas de execução das obras, sucedem-se os dirigentes da Misericórdia de Évora.
Talvez que um dos factores que mais concorram para acentuar a ideia de conjunto é que tanto a talha quanto o azulejo comungam dos mesmo objectivos, na medida em que se assumem como “obras de arte totais” procurando reunir todos os discursos expressivos na sua própria plástica, incorporando o texto e o desenho de elementos de arquitectura. São também obras de um tempo ecléctico, com a combinação de soluções conservadoras e inovadoras, como a opção do mestre entalhador Francisco Silva em recuperar a solução maneirista da colocação da pintura com a representação de Nossa Senhora da Misericórdia no ático do frontispício da capela-mor, ou como preferiu António de Oliveira Bernardes, subdividindo a campanha azulejos por três pintores com estilos diferentes.
A partir da finalização desta empreitada fazem-se as encomendadas das telas para a nave ao pintor Francisco Lopes Mendes, e no ano seguinte o mestre ladrilhador Manuel Borges desloca-se a Évora, levando consigo uma planta rigorosa com as medidas e outras indicações que permitem a António de Oliveira Bernardes respeitar o mesmo ritmo estabelecido pelas molduras em talha dourada na parte superior da nave, dando continuidade às pilastras dos atlantes através de pilastras coríntias entre barras com enrolamentos de folhas de acanto.
É surpreendente que, para um programa de renovação iconográfico e artístico completo do interior da Igreja da Misericórdia, parece não haver um desenho de pormenor e também não exista a figura de um director artístico da obra. Por outro lado, ao longo das décadas de execução das obras, sucedem-se os dirigentes da Misericórdia de Évora.
Talvez que um dos factores que mais concorram para acentuar a ideia de conjunto é que tanto a talha quanto o azulejo comungam dos mesmo objectivos, na medida em que se assumem como “obras de arte totais” procurando reunir todos os discursos expressivos na sua própria plástica, incorporando o texto e o desenho de elementos de arquitectura. São também obras de um tempo ecléctico, com a combinação de soluções conservadoras e inovadoras, como a opção do mestre entalhador Francisco Silva em recuperar a solução maneirista da colocação da pintura com a representação de Nossa Senhora da Misericórdia no ático do frontispício da capela-mor, ou como preferiu António de Oliveira Bernardes, subdividindo a campanha azulejos por três pintores com estilos diferentes.
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As obras da Igreja de Santiago de Évora entre 1573-1602 e a intervenção do arquitecto Pero Vaz Pereira.
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As gravuras realizadas a partir da obra do pintor Nicolas Lancret serviram de base para um conjunto de azulejos agora aplicados na Quinta da Trindade no Seixal. Fazem parte do repertório das "Fêtes Galantes" que, agregando também as... more
As gravuras realizadas a partir da obra do pintor Nicolas Lancret serviram de base para um conjunto de azulejos agora aplicados na Quinta da Trindade no Seixal. Fazem parte do repertório das "Fêtes Galantes" que, agregando também as gravuras de Antoine Watteau, informam muitos conjuntos da azulejaria palaciana realizados pelas melhores oficinas de Lisboa.
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Estudo sobre as fontes gráficas que estiveram na origem dos painéis de azulejo realizados para a Casa Nobre da Janelas Verdes do armador José Pereira, entre os anos de 1801 e 1805, agora aplicados nos alegretes do Palácio do Sobralinho em... more
Estudo sobre as fontes gráficas que estiveram na origem dos painéis de azulejo realizados para a Casa Nobre da Janelas Verdes do armador José Pereira, entre os anos de 1801 e 1805, agora aplicados nos alegretes do Palácio do Sobralinho em Vila Franca de Xira.
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Estudo sobre o percurso profissional de Bartolomeu Antunes (1688-1753), o mais importante mestre ladrilhador de Lisboa do segundo quartel do século XVIII, período no qual desenvolveu uma importante actividade de intermediação... more
Estudo sobre o percurso profissional de Bartolomeu Antunes (1688-1753), o mais importante mestre ladrilhador de Lisboa do segundo quartel do século XVIII, período no qual desenvolveu uma importante actividade de intermediação comissionando obras a vários pintores de azulejos, onde se destacam Nicolau de Freitas, Valentim de Almeida e Sebastião de Almeida.
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Estudo sobre o "novo" centro de olarias de Lisboa situado nas freguesia de Santos-o-Velho (Madragoa e Janelas Verdes), demonstrando o fabrico simultâneo de louça e azulejos, e o crescimento exponencial durante as primeiras décadas do... more
Estudo sobre o "novo" centro de olarias de Lisboa situado nas freguesia de Santos-o-Velho (Madragoa e Janelas Verdes), demonstrando o fabrico simultâneo de louça e azulejos, e o crescimento exponencial durante as primeiras décadas do século XVII, depois da instalação das primeiras unidades nos meados do século XVI.
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Três exemplos da importância dos estudos documentais para o conhecimento da produção de cerâmica e azulejos em Lisboa. Em primeiro lugar, o estudo de uma pequena unidade fabril da Madragoa, em segundo uma análise do percurso do mestre... more
Três exemplos da importância dos estudos documentais para o conhecimento da produção de cerâmica e azulejos em Lisboa. Em primeiro lugar, o estudo de uma pequena unidade fabril da Madragoa, em segundo uma análise do percurso do mestre ladrilhador Bartolomeu Antunes, e por fim, uma primeira abordagem aos montantes pagos aos pintores de azulejo, com exemplo no caso de Valentim de Almeida.
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A segunda metade do século XVI é um período de transição na história da azulejaria em Portugal, assistindo-se ao lento declínio das encomendas sevilhanas e à ascensão dos “novos” centros de Lisboa e Talavera de la Reina. Na sequência... more
A segunda metade do século XVI é um período de transição na história da azulejaria em Portugal, assistindo-se ao lento declínio das encomendas sevilhanas e à ascensão dos “novos” centros de Lisboa e Talavera de la Reina.
Na sequência dessas transformações, por volta de 1611, o arcebispo de Évora, D. José de Melo, encomenda um conjunto de azulejos de padrão azul e branco para a decoração do Paço Episcopal que, por comparação tipológica, pode ser atribuído à produção de Talavera de la Reina. Com a mesma atribuição, e provavelmente também custeados pelo arcebispo de Évora, são os dois frontais de altar policromos, realizados para a igreja do Convento dos Remédios de Évora, consagrada em 1614.
No âmbito de um estudo mais alargado para a caracterização da produção de azulejaria talaverana, apresentamos alguns resultados preliminares da análise material desses dois conjuntos por microscopia ótica (MO), microscopia eletrónica de varrimento e espectroscopia de raios-X por dispersão em energia acoplada (SEM/EDS) e micro-difração de raios-X (µ-XRD). A nossa expectativa é que possamos contribuir com novos dados para a caracterização material da produção talaverana, permitindo avaliar e comparar a origem e o processo de produção dos diferentes conjuntos azulejares em análise, e contribuir assim também para o conhecimento do processo de encomenda de azulejos na arquidiocese eborense no primeiro quartel do século XVII.
Na sequência dessas transformações, por volta de 1611, o arcebispo de Évora, D. José de Melo, encomenda um conjunto de azulejos de padrão azul e branco para a decoração do Paço Episcopal que, por comparação tipológica, pode ser atribuído à produção de Talavera de la Reina. Com a mesma atribuição, e provavelmente também custeados pelo arcebispo de Évora, são os dois frontais de altar policromos, realizados para a igreja do Convento dos Remédios de Évora, consagrada em 1614.
No âmbito de um estudo mais alargado para a caracterização da produção de azulejaria talaverana, apresentamos alguns resultados preliminares da análise material desses dois conjuntos por microscopia ótica (MO), microscopia eletrónica de varrimento e espectroscopia de raios-X por dispersão em energia acoplada (SEM/EDS) e micro-difração de raios-X (µ-XRD). A nossa expectativa é que possamos contribuir com novos dados para a caracterização material da produção talaverana, permitindo avaliar e comparar a origem e o processo de produção dos diferentes conjuntos azulejares em análise, e contribuir assim também para o conhecimento do processo de encomenda de azulejos na arquidiocese eborense no primeiro quartel do século XVII.
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Escavações arqueológicas realizadas em 1990, em Évora, na área ocupada pelo antigo convento dominicano de Santa Catarina de Sena revelaram, entre outras cerâmicas, um pequeno prato, com o cronograma de 1767. A peça, incluída na colecção... more
Escavações arqueológicas realizadas em 1990, em Évora, na área ocupada pelo antigo convento dominicano de Santa Catarina de Sena revelaram, entre outras cerâmicas, um pequeno prato, com o cronograma de 1767. A peça, incluída na colecção de cerâmica do Museu de Évora, possui uma decoração muito simples, restrita a uma orla com o motivo de três contas, em azul e roxo de manganés. Com outras peças do Museu de Évora provenientes dos extintos conventos da cidade, é possível caracterizar o tipo de consumo e a produção de faiança comum, em Lisboa, na primeira metade do século XVIII.
Archaeological diggings made in 1990, in Évora, in the area occupied by the ancient Dominican convent of Santa Catarina de Sena revealed, among other pottery, a small dish, with the 1767 chronogram. The piece, included in the Évora Museum pottery collection, possesses a very simple decoration, restricted to a rim with a three bead motif, in blue and manganese purple. With other pieces of the Évora Museum from the city’s extinct convents, we can characterize the type of consumption and the production of normal faience, in Lisbon, in the first half of the 18th century.
Archaeological diggings made in 1990, in Évora, in the area occupied by the ancient Dominican convent of Santa Catarina de Sena revealed, among other pottery, a small dish, with the 1767 chronogram. The piece, included in the Évora Museum pottery collection, possesses a very simple decoration, restricted to a rim with a three bead motif, in blue and manganese purple. With other pieces of the Évora Museum from the city’s extinct convents, we can characterize the type of consumption and the production of normal faience, in Lisbon, in the first half of the 18th century.
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Umas breves notas manuscritas atribuídas a Heliodoro da Cunha Rivara, com a identificação da autoria de diversas obras de talha dourada setecentistas dos templos da cidade de Évora, foram, muito provavelmente, o princípio da fama póstuma... more
Umas breves notas manuscritas atribuídas a Heliodoro da Cunha Rivara, com a identificação da autoria de diversas obras de talha dourada setecentistas dos templos da cidade de Évora, foram, muito provavelmente, o princípio da fama póstuma dos mestres entalhadores Manuel Abreu do Ó e Sebastião Abreu do Ó. O texto, tão categórico quanto sintético, anota, depois de comentar o total desconhecimento sobre o trabalho de mestres dos séculos anteriores:
“No princípio, porém, do século XVIII, começou a figurar os irmãos Abreus, que estenderam sua actividade além do meado do mesmo século. São obras delles a talha da Cartuxa, a capella-mor do Convento dos Remédios, e a capella-mor do Convento das Freiras de São José, mas nesta as molduras dos painéis são de Luís João”.
A fama que passava a unir os dois artífices não era pequena, já que ficava assim atribuído o retábulo da capela-mor da igreja do Convento da Cartuxa de Évora, um dos maiores e mais imponentes retábulos de talha da época, cujo douramento foi patrocinado por D. João V, em 1729, e também o retábulo da capela-mor da igreja do Convento de Nossa Senhora dos Remédios, considerado por Robert Smith um dos melhores conjuntos de talha Rococó do país. Para além da importância das obras ficava por explicar um percurso estético verdadeiramente singular que, partindo do Barroco Nacional, se exprimia também na talha do Mosteiro de São José, para atingir o seu apogeu no vocabulário Rococó do Mosteiro de Nossa Senhora dos Remédios.
“No princípio, porém, do século XVIII, começou a figurar os irmãos Abreus, que estenderam sua actividade além do meado do mesmo século. São obras delles a talha da Cartuxa, a capella-mor do Convento dos Remédios, e a capella-mor do Convento das Freiras de São José, mas nesta as molduras dos painéis são de Luís João”.
A fama que passava a unir os dois artífices não era pequena, já que ficava assim atribuído o retábulo da capela-mor da igreja do Convento da Cartuxa de Évora, um dos maiores e mais imponentes retábulos de talha da época, cujo douramento foi patrocinado por D. João V, em 1729, e também o retábulo da capela-mor da igreja do Convento de Nossa Senhora dos Remédios, considerado por Robert Smith um dos melhores conjuntos de talha Rococó do país. Para além da importância das obras ficava por explicar um percurso estético verdadeiramente singular que, partindo do Barroco Nacional, se exprimia também na talha do Mosteiro de São José, para atingir o seu apogeu no vocabulário Rococó do Mosteiro de Nossa Senhora dos Remédios.
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O mestre entalhador lisboeta Francisco Machado realizou uma série de retábulos por encomenda de D. Frei Luís da Silva Teles, arcebispo de Évora. Os contratos, entre outras cláusulas, estipulam a execução da obra de talha no próprio Paço... more
O mestre entalhador lisboeta Francisco Machado realizou uma série de retábulos por encomenda de D. Frei Luís da Silva Teles, arcebispo de Évora. Os contratos, entre outras cláusulas, estipulam a execução da obra de talha no próprio Paço Episcopal, uma relação privilegiada que permitiu ao arquitecto-entalhador a realização de obras fundamentais do Barroco no Alentejo, com o retábulo da Nossa Senhora dos Anjos, na Sé de Évora (1699) e o retábulo da capela-mor de Santo Antão (1702). O conjunto da obra de Francisco Machado põe em relevo a importância da relação de continuidade articulada entre um mestre-artífice e os seus mecenas. Pelo que conhecemos, Machado realizou cinco retábulos para a Companhia de Jesus e outros quatro, em sequência, sob a supervisão directa do Arcebispo de Évora. Para D. Luís da Silva Teles essas obras, cuidadosamente escolhidas para edifícios emblemáticos da cidade e das vilas do arcebispado – Igreja de Nossa Senhora do Bispo, em Montemor, Sé de Évora, Igreja Paroquial de Santo Antão, Igreja Paroquial de São Pedro -, possuem uma amplitude significante mais vasta, representando também a dignidade episcopal e a própria qualidade do seu governo pastoral. Os retábulos são uma demonstração pública da magnificência e da magnanimidade do arcebispo, da sua força moral e do seu zelo católico. Com seu autoritarismo e paternalismo atávicos impôs a realização da forma que mais lhe convinha: no Paço Episcopal, sob a sua supervisão, em prazos rigorosos.
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The expression of chinoiserie as landscape painting in the work of the Lisbon azulejo painter Valentim de Almeida (1692-1779) | A expressão da chinoiserie como pintura de paisagem na obra do pintor de azulejos lisboeta Valentim de Almeida... more
The expression of chinoiserie as landscape painting in the work of the Lisbon azulejo painter Valentim de Almeida (1692-1779) | A expressão da chinoiserie como pintura de paisagem na obra do pintor de azulejos lisboeta Valentim de Almeida (1692-1779)
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Breve enquadramento cronológico sobre o painel de azulejos encontrado durante as escavações de um edifício da Baixa Pombalina
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A partir das últimas décadas do século XVI, os templos das Irmandades de Misericórdia foram progressivamente incorporando representações das Obras Corporais e Espirituais aos conjuntos de pinturas, frescos e azulejos, construindo um... more
A partir das últimas décadas do século XVI, os templos das Irmandades de Misericórdia foram progressivamente incorporando representações das Obras Corporais e Espirituais aos conjuntos de pinturas, frescos e azulejos, construindo um discurso abrangente, para dar a conhecer aos irmãos os diversos propósitos da caritas cristã. As Obras de Misericórdia, a parte central desse discurso, são interpretadas muito para além da imagem moderna de Assistência Social, demonstrando a retoma dos laços com a moral cristã, matriz indissolúvel que une, num mesmo projecto salvífico, os misericordiosos e os pobres, as obras de misericórdia corporais e espirituais com a redenção da vida eterna. Nessa interpretação compreendermos também como, num longo processo de tradição cultural, a Retórica afirma-se como uma disciplina orientadora do discurso também para as Artes Plásticas.
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Roteiro da igreja da Misericórdia de Évora
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Reavaliação da obra do pintor eborense Francisco Lopes Mendes (c.1645-1721), em particular da obra realizada para a igreja da Misericórdia de Évora, através de radiografias realizadas pelo Centro Hercules.
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Estudo comparativo entre as obras que Gabriel del Barco e António de Oliveira Bernardes, os mais famosos pintores de azulejo do Barroco, realizaram para os conventos evangelistas de Arraiolos e Évora, com programas iconográficos centrados... more
Estudo comparativo entre as obras que Gabriel del Barco e António de Oliveira Bernardes, os mais famosos pintores de azulejo do Barroco, realizaram para os conventos evangelistas de Arraiolos e Évora, com programas iconográficos centrados na vida de São Lourenço Justiniano, patriarca de Veneza.
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Texto de introdução e catálogo da exposição "Marcas de Identidade" do Centro de Artes e Ofícios Tradicionais de Évora.
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Research Interests: Museum and Portuguese Art
1 Introdução. Como se articula a produção de azulejos? As parcerias entre mestres oleiros, ladrilhadores e pintores de azulejo pressupõem a formação de redes de colaboração entre profissionais diferentes, integrados em corporações... more
1 Introdução. Como se articula a produção de azulejos? As parcerias entre mestres oleiros, ladrilhadores e pintores de azulejo pressupõem a formação de redes de colaboração entre profissionais diferentes, integrados em corporações diferentes e com estratégias diferenciadas de reconhecimento social. Essa forma de colaboração foi decisiva para uma constante renovação do repertório e, ao mesmo tempo, pela promoção de uma identidade da produção do azulejo em Lisboa.
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1 Introdução. Como se articula a produção de azulejos? As parcerias entre mestres oleiros, ladrilhadores e pintores de azulejo pressupõem a formação de redes de colaboração entre profissionais diferentes, integrados em corporações... more
1 Introdução. Como se articula a produção de azulejos? As parcerias entre mestres oleiros, ladrilhadores e pintores de azulejo pressupõem a formação de redes de colaboração entre profissionais diferentes, integrados em corporações diferentes e com estratégias diferenciadas de reconhecimento social. Essa forma de colaboração foi decisiva para uma constante renovação do repertório e, ao mesmo tempo, pela promoção de uma identidade da produção do azulejo em Lisboa.
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Os arquitectos foram, muitas vezes, responsáveis pela definição geral dos programas decorativos. Numa colaboração frequentemente esquecida, foram também responsáveis pela supervisão das empreitadas e, ainda, pela actualização do... more
Os arquitectos foram, muitas vezes, responsáveis pela definição geral dos programas decorativos. Numa colaboração frequentemente esquecida, foram também responsáveis pela supervisão das empreitadas e, ainda, pela actualização do vocabulário ornamental empregue na azulejaria, quando realizada a partir das ideias e das imagens dos tratados de arquitectura.
Research Interests:
Os arquitectos foram, muitas vezes, responsáveis pela definição geral dos programas decorativos. Numa colaboração frequentemente esquecida, foram também responsáveis pela supervisão das empreitadas e, ainda, pela actualização do... more
Os arquitectos foram, muitas vezes, responsáveis pela definição geral dos programas decorativos. Numa colaboração frequentemente esquecida, foram também responsáveis pela supervisão das empreitadas e, ainda, pela actualização do vocabulário ornamental empregue na azulejaria, quando realizada a partir das ideias e das imagens dos tratados de arquitectura.
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Os arquitectos foram, muitas vezes, responsáveis pela definição geral dos programas decorativos. Numa colaboração frequentemente esquecida, foram também responsáveis pela supervisão das empreitadas e, ainda, pela actualização do... more
Os arquitectos foram, muitas vezes, responsáveis pela definição geral dos programas decorativos. Numa colaboração frequentemente esquecida, foram também responsáveis pela supervisão das empreitadas e, ainda, pela actualização do vocabulário ornamental empregue na azulejaria, quando realizada a partir das ideias e das imagens dos tratados de arquitectura.
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Os arquitectos foram, muitas vezes, responsáveis pela definição geral dos programas decorativos. Numa colaboração frequentemente esquecida, foram também responsáveis pela supervisão das empreitadas e, ainda, pela actualização do... more
Os arquitectos foram, muitas vezes, responsáveis pela definição geral dos programas decorativos. Numa colaboração frequentemente esquecida, foram também responsáveis pela supervisão das empreitadas e, ainda, pela actualização do vocabulário ornamental empregue na azulejaria, quando realizada a partir das ideias e das imagens dos tratados de arquitectura.
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Essencialmente, existem dois tipos de discursos iconográficos. O primeiro apoia-se na literalidade, própria da palavra sagrada. O segundo apoia-se na imagem metafórica, própria de um discurso poético. Através dos exemplos da Igreja de... more
Essencialmente, existem dois tipos de discursos iconográficos. O primeiro apoia-se na literalidade, própria da palavra sagrada. O segundo apoia-se na imagem metafórica, própria de um discurso poético. Através dos exemplos da Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos, da Misericórdia de Évora e dos conjuntos realizados para os colégios jesuítas vamos reconstituir a forma de produção e a organização desse discurso visual.
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Essencialmente, existem dois tipos de discursos iconográficos. O primeiro apoia-se na literalidade, própria da palavra sagrada. O segundo apoia-se na imagem metafórica, própria de um discurso poético. Através dos exemplos da Igreja de... more
Essencialmente, existem dois tipos de discursos iconográficos. O primeiro apoia-se na literalidade, própria da palavra sagrada. O segundo apoia-se na imagem metafórica, própria de um discurso poético. Através dos exemplos da Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos, da Misericórdia de Évora e dos conjuntos realizados para os colégios jesuítas vamos reconstituir a forma de produção e a organização desse discurso visual.
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Essencialmente, existem dois O primeiro apoia-se na literalidade, própria da palavra sagrada. O segundo apoia-se na imagem metafórica, própria de um discurso poético. Através dos exemplos da Igreja de Nossa Senhora da Assunção de... more
Essencialmente, existem dois O primeiro apoia-se na literalidade, própria da palavra sagrada. O segundo apoia-se na imagem metafórica, própria de um discurso poético. Através dos exemplos da Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Arraiolos, da Misericórdia de Évora e dos conjuntos realizados para os colégios jesuítas vamos reconstituir a forma de produção e a organização desse discurso visual.
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Breve enquadramento histórico das campanhas de azulejo e frescos dos tectos da Igreja de Santiago. Plano iconográfico.
Research Interests: Iconografia and Azulejo
Breve enquadramento histórico da campanha de talha dourada, azulejos e telas da Igreja da Misericórdia. Plano iconográfico.
Research Interests: Iconografia and Azulejo
O papel dos mecenas, arquitectos, iconógrafos, mestres ladrilhadores, pintores de azulejos e oleiros na produção da azulejaria portuguesa