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  • Pesquisadora pós-doc no Programa de Pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal do Ceará (UFC). Dou... moreedit
A proposta do e-book Comunicação e infância: processos em perspectiva, organizado pelas pesquisadoras Alessandra Alcântara e Brenda Guedes, vai além da contribuição à sistematização de processos de pesquisas. O que a publicação desvela,... more
A proposta do e-book Comunicação e infância: processos em perspectiva, organizado pelas pesquisadoras Alessandra Alcântara e Brenda Guedes, vai além da contribuição à sistematização de processos de pesquisas. O que a publicação desvela, por um lado, é a consolidação de uma área de investigação que articula estudos sobre Infância e Comunicação em interface com outras áreas do saber como Educação e Ciências Sociais e, por outro, como esse campo vem se consolidando nos programas de Pós-graduação em Comunicação no Brasil, ultrapassando certa perspectiva marginal que companhava tais processos investigativos.
Organizadoras: Brenda Guedes, Bárbara Janiques de Carvalho Infâncias, juventudes e debates emergentes em comunicação é um trabalho de referência e consulta para pesquisadores, professores, estudantes, educadores e responsáveis que... more
Organizadoras: Brenda Guedes, Bárbara Janiques de Carvalho

Infâncias, juventudes e debates emergentes em comunicação é um trabalho de referência e consulta para pesquisadores, professores, estudantes, educadores e responsáveis que desejam ampliar seu repertório de conceitos e chaves explicativas sobre a interação inquestionável de crianças e adolescentes nos processos comunicacionais contemporâneos.

ISBN:
978-65-5939-006-9 (brochura)
978-65-5939-005-2 (eBook)

DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.052
A obra Infâncias, juventudes e debates emergentes em comunicação articula-se, assim, em torno da perspectiva central sobre avanços e retrocessos concernentes aos direitos das crianças e dos adolescentes em relação à mídia. A coletânea... more
A obra Infâncias, juventudes e debates emergentes em comunicação articula-se, assim, em torno da perspectiva central sobre avanços e retrocessos concernentes aos direitos das crianças e dos adolescentes em relação à mídia. A coletânea amplia e atualiza investigações no campo das Ciências da Comunicação, na medida em que reúne os olhares de pesquisadoras e pesquisadores sobre o tema, a partir de desafios e conquistas que permeiam as relações entre infância, juventude e mídia na contemporaneidade.
A proposta do e-book Comunicação e infância: processos em perspectiva, vai além da contribuição à sistematização de processos de pesquisas. O que a publicação desvela, por um lado, é a consolidação de uma área de... more
A proposta do e-book Comunicação e infância: processos em perspectiva, vai além da contribuição à sistematização de processos de pesquisas. O que a publicação desvela, por um lado, é a consolidação de uma área de investigação que articula estudos sobre Infância e Comunicação em interface com outras áreas do saber como Educação e Ciências Sociais e, por outro, como esse campo vem se consolidando nos programas de Pós-Graduação em Comunicação no Brasil, ultrapassando certa perspectiva marginal que acompanhava tais processos investigativos. Os oito capítulos da publicação têm em comum o fato de situarem a criança como sujeito social em suas múltiplas interações. Os autores, em sua maioria jovens pesquisadores, estão localizados em territórios geográficos distintos, tais como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco e em instituições de ensino público e privado, o que de certa forma, favorece uma ampla mirada sobre os estudos que envolvem as crianças, os processos e os dispositivos comunicacionais.

Organizadoras: Alessandra Alcântara e Brenda Guedes | Autores: Ana Paula Bragaglia, Andrea Pinheiro Paiva Cavalcante, Carla Daniela Rabelo Rodrigues, Diego Frank Marques Cavalcante, Elisa Reinhardt Piedras, Inês Sílvia Vitorino Sampaio, Maria Clara Sidou Monteiro, Milena Gomes Coutinho Pereira, Pâmela Saunders Uchôa Craveiro, Thiago Menezes de Oliveira, Thinayna Mendonça Máximo.
O conjunto de escritos reunidos neste livro nos permite compreender que a questão é muito mais complexa. Ele nos ajuda a visualizar que é preciso problematizar o consumo como lugar de múltiplas relações. Assim, o livro apresenta um debate... more
O conjunto de escritos reunidos neste livro nos permite compreender que a questão é muito mais complexa. Ele nos ajuda a visualizar que é preciso problematizar o consumo como lugar de múltiplas relações. Assim, o livro apresenta um debate que, pautado sobre questões concernentes às muitas
infâncias, posiciona o consumo em relação a uma pluralidade de produções culturais, a saber: o brinquedo, os materiais escolares, o cinema, as redes sociais digitais, a publicidade e as histórias em quadrinhos. Mostrando a diversidade das práticas de consumo, os autores nos permitem compreender que a publicidade é, por exemplo, uma entre vários outros apelos textuais e formatos industriais utilizados pela mídia, e que esta última, mesmo imersa na lógica do capitalismo dominante, é também lugar de dissonâncias e descontinuidades veiculando discursos outros que atendem a outras lógicas culturais.

Profª Dra. Maria Isabel Orofino.

Autores: Alessandra Alcântara, António Osório, Brenda Guedes, Carla Daniela Rabelo Rodrigues, Danuta Leão, Giuliano Jorge Magalhães da Silva, Ilana Camurça Landim, João Victor Sales, Michele Petersen, Patrícia Oliveira de Freitas, Roseméri Laurindo, Renata Tomaz, Rogério Covaleski, Saraí Schmidt, Thalita Bruck.
Organizadoras: Brenda Guedes, Bárbara Janiques de Carvalho Infâncias, juventudes e debates emergentes em comunicação é um trabalho de referência e consulta para pesquisadores, professores, estudantes, educadores e responsáveis que desejam... more
Organizadoras: Brenda Guedes, Bárbara Janiques de Carvalho Infâncias, juventudes e debates emergentes em comunicação é um trabalho de referência e consulta para pesquisadores, professores, estudantes, educadores e responsáveis que desejam ampliar seu repertório de conceitos e chaves explicativas sobre a interação inquestionável de crianças e adolescentes nos processos comunicacionais contemporâneos. ISBN: 978-65-5939-006-9 (brochura) 978-65-5939-005-2 (eBook) DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.052
In this article, we reflect on how practices of children’s consumer culture interfere with the exercise of rights by children who are consumers and producers of content on digital platforms. It is our aim to offer a communicational... more
In this article, we reflect on how practices of children’s consumer culture interfere with the exercise of rights by children who are consumers and producers of content on digital platforms. It is our aim to offer a communicational perspective to a broader discussion on the processes of child socialization within the scope of digital culture. So, this article intends to highlight some of the challenges for the exercise of children’s digital citizenship based on the Brazilian experience. It also aims to insert Brazilian research in the international debate on children’s rights on the internet. To carry out this discussion, we mobilize theoretical and empirical studies produced in Brazil and map national legal framework that supports the notion of digital citizenship for children. The theoretical effort of this work has pointed out at least two dynamics that explain the way in which the logics of consumption permeate the exercise of the rights of active children on social network plat...
Organizadoras: Brenda Guedes, Bárbara Janiques de Carvalho Infâncias, juventudes e debates emergentes em comunicação é um trabalho de referência e consulta para pesquisadores, professores, estudantes, educadores e responsáveis que desejam... more
Organizadoras: Brenda Guedes, Bárbara Janiques de Carvalho Infâncias, juventudes e debates emergentes em comunicação é um trabalho de referência e consulta para pesquisadores, professores, estudantes, educadores e responsáveis que desejam ampliar seu repertório de conceitos e chaves explicativas sobre a interação inquestionável de crianças e adolescentes nos processos comunicacionais contemporâneos. ISBN: 978-65-5939-006-9 (brochura) 978-65-5939-005-2 (eBook) DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.052
A partir de uma pesquisa realizada, em 2007, pelo Grupo de pesquisa da Relacao Infância e Midia (GRIM), com criancas de escolas particulares e publicas, na cidade de Fortaleza-CE, surgiu a necessidade de discussao sobre a infância... more
A partir de uma pesquisa realizada, em 2007, pelo Grupo de pesquisa da Relacao Infância e Midia (GRIM), com criancas de escolas particulares e publicas, na cidade de Fortaleza-CE, surgiu a necessidade de discussao sobre a infância contemporânea, e a forte influencia do consumo e das novas tecnologias no cotidiano infantil. Durante a aplicacao dos questionarios pode-se perceber o apelo que os desenhos animados tem junto as criancas no que se refere a preferencia por determinados programas televisivos. Dentre eles, destacouse a serie Tres Espias Demais, cujo conteudo nos levou a costurar reflexoes sobre a utilizacao de estereotipos e o incentivo ao consumo
Este artigo baseia-se no relato da experiencia de um grupo de professores e estudantes de comunicacao que decidiu ir a campo a fim de assimilar, mais de perto, um pouco da realidade das criancas da cidade de Fortaleza-CE, enquanto... more
Este artigo baseia-se no relato da experiencia de um grupo de professores e estudantes de comunicacao que decidiu ir a campo a fim de assimilar, mais de perto, um pouco da realidade das criancas da cidade de Fortaleza-CE, enquanto coletava dados referentes ao Consumo de Midia das mesmas. Respostas de 602 criancas, de escolas publicas e particulares, versando sobre preferencias, responsabilidade de escolha e intensidade de consumo (dentre outros aspectos) que remetem as acoes de assistir televisao, ouvir radio, desenvolver o habito da leitura, brincar com jogos eletronicos e navegar na internet. Tal projeto de pesquisa ainda encontra-se em processo de finalizacao, mas ha algumas observacoes acerca de expectativas - que cairam por terra - e constatacoes – que surpreenderam – conclamaram registro, tamanha a riqueza e variedade das respostas
Um processo de ressignificacao dos discursos publicitarios se anuncia e ganha visibilidade especialmente no que diz respeito a resistencia a publicidade ubiqua que dialoga com a infância. Na tentativa de evidenciar o significado e as... more
Um processo de ressignificacao dos discursos publicitarios se anuncia e ganha visibilidade especialmente no que diz respeito a resistencia a publicidade ubiqua que dialoga com a infância. Na tentativa de evidenciar o significado e as nocoes de “publicidade infantil” como produtos de relacoes sociopoliticas este artigo desenvolve uma breve reflexao sobre os contextos de intersecao entre a publicidade e a infância; registra alguns dos posicionamentos discursivos em destaque no pais; e sinaliza uma mudanca discursiva, no termos propostos por Norman Fairclough (2001).
O raciocinio aqui desenvolvido tem por premissa a interlocucao entre as realidades - historicas, sociais e discursivas - advindas da cultura de consumo e dos discursos publicitarios na construcao dos significados contemporâneos de... more
O raciocinio aqui desenvolvido tem por premissa a interlocucao entre as realidades - historicas, sociais e discursivas - advindas da cultura de consumo e dos discursos publicitarios na construcao dos significados contemporâneos de infância; e entende que tais representacoes influenciam o modo de se pensar a relacao da crianca com os muitos aspectos da comunicacao. A partir da validacao de um novo marco legal no pais (resolucao 163 do CONANDA), interessa refletir sobre algumas politicas vigentes de regulamentacao da comunicacao mercadologica que dialoga com a crianca, confrontando-as com o reconhecimento legal do ser humano infantil como um sujeito de direitos em processo de desenvolvimento.
Este artigo ancora-se no terreno das reflexões sobre os vínculos que as diferentes infâncias estabelecem com a cultura do consumo e com a cultura das mídias, e tem por objetivo registrar fragilizações e retrocessos que se evidenciam... more
Este artigo ancora-se no terreno das reflexões sobre os vínculos que as diferentes infâncias estabelecem com a cultura do consumo e com a cultura das mídias, e tem por objetivo registrar fragilizações e retrocessos que se evidenciam a partir de representações sociais midiáticas sobre o que se costuma chamar “publicidade infantil”. Para tanto, apresentamos o caso da consulta pública sobre a regulação da publicidade infantil, proposta pelo Governo Federal, a partir de discursos publicados em sites de notícias​on-linen​oprimeirotrimestrede2020.Otrabalhoserespaldapelaperspectiva da Análise Crítica do Discurso (ACD) para pontuar argumentos discursivos recorrentes em notícias e debates públicos sobre o tema da publicidade que dialoga com a criança; e sinaliza (potenciais) atores sociais cujos interesses estão alinhados com a implementação de uma política mais flexível no âmbito da regulamentação das práticas publicitárias. ​Os arremates finais da reflexão apontam, ainda, para a contestação de uma prática corriqueira no campo da comunicação: a de absorção da “ética publicitária” pelo “direito publicitário”. Rejeitamos, assim, a ideia de uma “ética média” que ignora aspectos verdadeiramente centrais à deontologia publicitária a partir de uma redução da ética aos códigos.
Este artigo ancora-se no terreno das reflexões sobre os vínculos que as diferentes infâncias estabelecem com a cultura do consumo e com a cultura das mídias, e tem por objetivo registrar fragilizações e retrocessos que se evidenciam a... more
Este artigo ancora-se no terreno das reflexões sobre os vínculos que as diferentes infâncias estabelecem com a cultura do consumo e com a cultura das mídias, e tem por objetivo registrar fragilizações e retrocessos que se evidenciam a partir de representações sociais midiáticas sobre o que se costuma  chamar “publicidade infantil”. Para tanto, apresentamos o caso da consulta pública sobre a regulação da publicidade infantil, proposta pelo Governo Federal, a partir de discursos publicados em sites de notícias  on-line no primeiro trimestre de  2020. O trabalho se respalda pela perspectiva da Análise Crítica do Discurso (ACD) para pontuar argumentos discursivos recorrentes em notícias e debates públicos sobre o tema da publicidade que dialoga com a criança; e sinaliza (potenciais) atores sociais cujos interesses estão alinhados com a implementação de uma política mais flexível no âmbito da regulamentação das práticas publicitárias. Os arremates finais da reflexão apontam, ainda, para a contestação de uma prática corriqueira no campo da comunicação: a de absorção da “ética publicitária” pelo “direito publicitário”. Rejeitamos, assim, a ideia de uma “ética média” que ignora aspectos verdadeiramente centrais à deontologia publicitária a partir de uma redução da ética aos códigos.
Este artigo oferece lentes para observar como processos de publicização de marcas (CASAQUI, 2011) que se interseccionam ao universo infantil têm se apresentado como uma importante instância de agência na sociedade para a formação de... more
Este artigo oferece lentes para observar como processos de publicização de marcas (CASAQUI, 2011) que se interseccionam ao universo infantil têm se apresentado como uma importante instância de agência na sociedade para a formação de cidadãos conectados com as dinâmicas (e as responsabilidades) sociais do seu tempo. Nesse percurso discutimos como a cultura do consumo trabalha na absorção do que há de mais profundo na realidade de um momento histórico, integrando lógicas diversas ao campo das trocas econômicas; e verificamos que questões concernentes à "responsabilidade" e à "ética" vêm sendo cada vez mais apropriadas pela esfera do consumo a partir da produção da figura de um "consumidor responsável" pelo meio ambiente, pelo outro e por si mesmo (FONTENELLE, 2017).

PALAVRAS-CHAVE: Mídia e Infância; Responsabilidade Social; Cultura do Consumo; Narrativas Publicitárias.
Este trabalho se apresenta como um recorte conciso de uma pesquisa doutoral sobre o que intitulamos como o "social-comercial" na publicidade que dialoga com as crianças a partir da instauração de demandas sociais reguladoras das práticas... more
Este trabalho se apresenta como um recorte conciso de uma pesquisa doutoral sobre o que intitulamos como o "social-comercial" na publicidade que dialoga com as crianças a partir da instauração de demandas sociais reguladoras das práticas discursivas do mercado. Nesta reflexão resgatamos e observamos alguns exemplos de usos híbridos do "social", ligados a iniciativas de vertente comercial, em processos de publicização de marcas (CASAQUI, 2011) que dialogam com a infância. Assim, a Resolução 163/2014 do CONANDA é examinada de modo que evidencia fragilidades pautadas sobre a perspectiva de uma "ética esquecida" (MÉNDIZ NOGUERO, 2005) que legitima a existência de discursos comerciais que cumprem importantes funções na sociedade (NOS ALDÁS, 2007) e que fortalecem um olhar sobre o mercado como instância indispensável à formação responsável de crianças no Brasil e no mundo.
Este artigo deriva de uma ampla reflexão pautada na articulação que se estabelece entre três termos: infância, cultura do consumo e publicidade infantil. Entendendo que o consumo infantil ganha sentido dentro de um contexto social... more
Este artigo deriva de uma ampla reflexão pautada na articulação que se estabelece entre três termos: infância, cultura do consumo e publicidade infantil. Entendendo que o consumo infantil ganha sentido dentro de um contexto social mais amplo, a pergunta que norteia as reflexões aqui propostas é a seguinte: em que parâmetros a Cultura Infantil do Consumo se diferencia da Cultura do Consumo em geral? Alguns indícios de uma resposta para este questionamento surgem à medida que se evidenciam as concepções que o termo “publicidade infantil” assume na contemporaneidade – desafio ao qual se propõe este trabalho.
A partir da compreensão de que o mundo da representação publicitária evoca valores, ideias e visões que " são boas para pensar " a cultura e a sociedade, este artigo assume o seguinte objetivo: aprofundar a reflexão sobre os processos de... more
A partir da compreensão de que o mundo da representação publicitária evoca valores, ideias e visões que " são boas para pensar " a cultura e a sociedade, este artigo assume o seguinte objetivo: aprofundar a reflexão sobre os processos de reconfiguração do discurso publicitário frente a um espírito de resistência à comunicação mercadológica que dialoga com a infância, evidenciando estratégias que fragilizam o potencial dissidente dos discursos contra-hegemônicos. A hipótese levantada sugere processos de publicização que, nas entrelinhas de seus discursos, se propõem como coparticipantes na formação de cidadãos responsáveis, " desarmando " as dissidências proeminentes. O uso de estratégias semelhantes às exemplificadas neste trabalho são ainda apontadas como práticas que vêm sendo incorporadas pelo mercado, ora por vias de uma conveniência oportunista, ora por meio de uma conveniência ideológica. Dessa forma, os argumentos registrados agem na tentativa de instigar uma constante prática de avaliação crítica da mídia e inspirar uma reorganização das dinâmicas vigentes nos complexos midiáticos.
Resumo: Um processo de ressignificação dos discursos publicitários se anuncia e ganha visibilidade especialmente no que diz respeito à resistência à publicidade ubíqua que estabelece vínculos com a infância. Na tentativa de evidenciar o... more
Resumo: Um processo de ressignificação dos discursos publicitários se anuncia e ganha visibilidade especialmente no que diz respeito à resistência à publicidade ubíqua que estabelece vínculos com a infância. Na tentativa de evidenciar o significado e as noções de " publicidade infantil " como produtos de relações sociopolíticas este artigo desenvolve uma breve reflexão sobre os contextos de interseção entre a publicidade e a infância; registra alguns dos posicionamentos discursivos em destaque no país; e sinaliza uma mudança discursiva, no termos propostos por Norman Fairclough (2001).
Este artigo deriva de uma ampla reflexão pautada na articulação que se estabelece entre três termos: infância, cultura do consumo e publicidade infantil. Contudo, a maior parte dos argumentos ponderados nas páginas a seguir concentra-se... more
Este artigo deriva de uma ampla reflexão pautada na articulação que se estabelece entre três termos: infância, cultura do consumo e publicidade infantil. Contudo, a maior parte dos argumentos ponderados nas páginas a seguir concentra-se em evidenciar as facetas que a noção sobre a publicidade de produtos infantis vem assumindo no Brasil, a partir dos discursos do Instituto Alana; da campanha Somos Todos Responsáveis (STR); e do Movimento Infância Livre de Consumismo (MILC). Os pronunciamentos destes três grupos são analisados a partir de informações postadas em seus sites oficiais, e conectados com base em perspectivas bakhtinianas como o enunciado concreto, a compreensão responsiva ativa e a dupla face das palavras.
Considering the strong and active influence that the mass-media represent to the childish universe, the need of developing public polices and other sorts of initiatives that collaborate to the promotion and protection of this particular... more
Considering the strong and active influence that the mass-media represent to the childish universe, the need of developing public polices and other sorts of initiatives that collaborate to the promotion and protection of this particular minority, claimed to be registered. In this context, the Brazilian Media's Regulatory System, supported by the State and Civil Organizations, was pointed as one of
No contexto de mediatização profunda e plataformização em que vivemos, o interesse pelos media sociais enquanto fonte ou ferramenta de investigação tem crescido no âmbito das ciências da educação. Enquanto surgem novos métodos adaptados... more
No contexto de mediatização profunda e plataformização em que vivemos, o interesse pelos media sociais enquanto fonte ou ferramenta de investigação tem crescido no âmbito das ciências da educação. Enquanto surgem novos métodos adaptados ao ambiente digital (métodos digitais, análise de redes sociais, análise do discurso mediado por computador e etnografia virtual), expandem-se também as preocupações éticas com os sujeitos participantes nestes estudos. Online, questões como a fronteira entre privado e público, consentimento informado, anonimato e risco de dano ganham dimensão própria. Este capítulo levanta os desafios éticos inerentes aos estudos dos media sociais e, com base em questões que cada investigador deve fazer sobre a sua própria investigação, aponta caminhos para garantir a proteção dos participantes nestes estudos. Ressalta-se que cada fase da pesquisa levanta preocupações éticas específicas que precisam ser levadas em consideração. Nesta perspetiva, inspiradas nas recomendações da Association of Internet Researchers (Franzke, Bechmann, Zimmer, Ess & the AoIR, 2020) e em Townsend et al (2017), sugere-se medidas relacionadas a questões legais (consulta dos termos de uso específicos da plataforma que se está a estudar, direcionados aos utilizadores e a terceiros; das orientações da instituição para a qual o investigador trabalha, dos financiadores da investigação e das organizações que representam a área de estudo, além das leis vigentes no país do estudo), privacidade e risco (ter em consideração se os sujeitos participantes na investigação têm ou não expectativa de serem observados por estranhos, se são especialmente vulneráveis e se o tema é especialmente sensível) e reutilização e publicação dos dados (em caso de sujeitos vulneráveis ou temáticas sensíveis, anonimizar os utilizadores na partilha pública de dados, ou seja, não usar imagens e parafrasear os textos dos utilizadores para evitar identificação através de motores de busca)