Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
Skip to main content
O presente texto tem por objetivo mapear e levantar resumidamente parte dos impressos que desempenharam um papel fundamental para divulgar e fazer circular textos e imagens que canalizaram a elaboração de interpretações, muitas vezes... more
O presente texto tem por objetivo mapear e levantar resumidamente parte dos impressos que desempenharam um papel fundamental para divulgar e fazer circular textos e imagens que canalizaram a elaboração de interpretações, muitas vezes ambíguas ou ambivalentes, sobre o (não)lugar dos povos indígenas na formação do Estado nacional chileno.
Entre as décadas de 1850 e 1900, inúmeros textos e imagens foram publicados a
respeito do território chileno e de seus habitantes, englobando inevitavelmente
questões relacionadas à construção da nação, para além do Estado nacional,
marcados pelo irrefreável desejo de conhecimento e controle sobre os mesmos,
que paulatinamente derrotou as propostas de incorporação pautadas pela
horizontalidade de relações com respeito às populações indígenas.
Em breves linhas, a abordagem de imagens pelos estudos históricos deve
estar atenta para as suas especificidades, representadas, na presente pesquisa, pelas litografias, gravuras e fotografias que foram publicadas em textos de naturalistas, mas também na forma de cartões postais e cartões de visita dos próprios fotógrafos que presenciaram o processo de Invasão e Ocupação do Wallmapu.
La experiencia del exilio ha marcado diversas generaciones de ciudadanos latinoamericanos, con más fuerte intensidad durante el siglo XX.1 El tema comprende discusiones con respecto a las políticas de exclusión que han sido muy comunes,... more
La experiencia del exilio ha marcado diversas generaciones de ciudadanos latinoamericanos, con más fuerte intensidad durante el siglo XX.1 El tema comprende discusiones con respecto a las políticas de exclusión que han sido muy comunes, no solo en nuestros países, sino también en muchos otros meridianos. Por un lado, han sucedido inúmeras políticas de exclusión en diferentes países latinoamericanos. Por otro,
América Latina también se ha transformado en refugio para numerosos contingentes de exiliados de diferentes regiones del mundo (YANKELEVICH, 2002). Las investigaciones sobre el exilio y el destierro en América Latina se han profundizado en las últimas décadas, particularmente luego del fin de muchas dictaduras que han
marcado la segunda mitad de nuestro siglo XX.
La presente ponencia es una presentación de un proyecto inicial que retoma parte de una investigación presentada como tesis doctoral hace cuatro años (REIS, 2012), y que se inserta en una rama cuyo objetivo común es la elaboración de interpretaciones sobre las relaciones entre exilio, mercado editorial y periodístico con la circulación de ideas en América Latina, pues, de un lado, el exilio o el destierro implicó la exclusión, la pérdida y el trauma; de otro, generó estrategias creativas de
reconstrucción de trayectorias dinámicas en territorios extranjeros, particularmente articuladas al denominado mercado editorial y al universo de los impresos.
A presente comunicação tem por objetivo abordar o papel dos semanários Ercilla e Marcha para a formação de redes intelectuais transnacionais e aproximar os olhares do público leitor chileno e uruguaio em relação aos demais vizinhos... more
A presente comunicação tem por objetivo abordar o papel dos semanários Ercilla e Marcha para a formação de redes intelectuais transnacionais e aproximar os olhares do público leitor chileno e uruguaio em relação aos demais vizinhos latino-americanos. Por meio da análise dos editoriais, títulos, capas, caricaturas e charges, publicados por mais de quatro décadas, chega-se à constatação de que ambos os semanários, fundados por jovens intelectuais, durante a segunda metade dos anos 1930, dedicaram um vasto espaço para a discussão, constante e
heterogênea sobre os principais problemas políticos-culturais da América Latina, isoladamente ou em conjunto. Além disso, não é arriscado afirmar que canalizaram os debates sobre as identidades latino-americanas, oscilando entre utopias e distopias.
Em 1975, o escritor uruguaio Eduardo Galeano publicou o livro "La canción de nosotros", quando se encontrava exilado em Buenos Aires. Ao evocar sua terra natal, recriou um mundo que parecia próximo e distante ao mesmo tempo, uma metáfora... more
Em 1975, o escritor uruguaio Eduardo Galeano publicou o livro "La canción de nosotros", quando se encontrava exilado em Buenos Aires. Ao evocar sua terra natal, recriou um mundo que parecia próximo e distante ao mesmo tempo, uma metáfora da "canção" que muitos latino-americanos entoavam e vivenciavam naquele período. Como muitos outros exilados, lidou com a dramaticidade da vida no exílio, mas soube trilhar caminhos que abriram horizontes extremamente fecundos para o mundo dos impressos e das ideias, principal eixo temático do presente dossiê, publicado quatro décadas depois da primeira edição de La canción de nosotros. Mais do que uma experiência singular, o deslocamento forçado, como o exílio e o desterro, tem marcado gerações de cidadãos latino-americanos, com maior intensidade no século XX.
Temos a satisfação de trazer a público os Anais do XIII Encontro Internacional da ANPHLAC, realizado na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), entre 24 e 27 de julho de 2017. Neste Encontro, comemoramos os 25 anos da Associação que,... more
Temos a satisfação de trazer a público os Anais do XIII Encontro Internacional da ANPHLAC, realizado na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), entre 24 e 27 de julho de 2017. Neste Encontro, comemoramos os 25 anos da Associação que, ao longo de sua
trajetória, promoveu 12 eventos bianuais, fundou uma importante revista – a Revista Eletrônica da ANPHLAC – e foi responsável pelo expressivo aumento das pesquisas na área de História das Américas no país e também pelo intercâmbio com pesquisadores latino-americanos,
norte-americanos e europeus. Não há dúvidas de que a ANPHLAC tem colaborado substancialmente para transformar o Brasil em um importante centro de pesquisa sobre a História das Américas no contexto latino-americano.

A Associação, nesses 25 anos, também contribui para o aperfeiçoamento do ensino de História das Américas em seus diversos níveis e estimulou o estudo, a pesquisa e a divulgação de assuntos referentes à área. Para levar a cabo todos esses desafios, a ANPHLAC contou e conta com o trabalho e a dedicação de muitas pessoas sendo, portanto, fruto de
um importante trabalho coletivo que, acreditamos, continuará pelos próximos 25 anos.
Este breve texto tem por objetivo analisar, em perspectiva comparada, o posicionamento político adotado pelas revistas Marcha e Ercilla, no Uruguai e no Chile, em face dos dilemas colocados pela polarização política que marcou o cenário... more
Este breve texto tem por objetivo analisar, em perspectiva comparada, o posicionamento político adotado pelas revistas Marcha e Ercilla, no Uruguai e no Chile, em face dos dilemas colocados pela polarização política que marcou o cenário dos dois países sul-americanos, durante a primeira metade dos anos 1970, com um desfecho comum de destruição dos regimes democráticos, devido à execução dos golpes de Estado, respectivamente em junho e setembro de 1973. Em tempos difíceis, era preciso escolher. Se, por um lado, Marcha trilhou o caminho das pedras, ao condenar vigorosamente o golpe no Uruguai, realizado pelo presidente Juan María Bordaberry, com o apoio dos militares; de outro, Ercilla preferiu tomar rumos diferentes, ao apoiar o golpe no Chile para desmantelar o governo presidido por Salvador Allende.
O presente artigo tem por objetivo fazer uma breve reflexão a respeito do papel desempenhado pelos semanários Acción e Marcha na articulação do debate sobre a difusão do ideário latino-americanista em contraposição ao pan-americanismo,... more
O presente artigo tem por objetivo fazer uma breve reflexão a respeito do papel
desempenhado pelos semanários Acción e Marcha na articulação do debate sobre a difusão do
ideário latino-americanista em contraposição ao pan-americanismo, visto como imperialista, ao
pensar o Uruguai numa perspectiva continental. Assim, ao abordar os movimentos de integração
entre os países americanos, tais periódicos buscaram propor saídas para suas inquietações acerca
do futuro do Uruguai, que aparecem em seus textos como o tema da viabilidade de um país com
território relativamente pequeno e modesto em recursos humanos e naturais, quando comparado
com os vizinhos mais próximos.
Orelha do livro, escrita por Gabriela Pellegrino Soares (USP): O livro de Mateus Fávaro Reis, Americanismo(s) no Uruguai: os olhares entrecruzados dos intelectuais sobre a América Latina e os Estados Unidos (1917 1969), constitui uma... more
Orelha do livro, escrita por Gabriela Pellegrino Soares (USP):

O livro de Mateus Fávaro Reis, Americanismo(s) no Uruguai: os olhares entrecruzados dos intelectuais sobre a América Latina e os Estados Unidos (1917 1969), constitui uma valiosa contribuição para os estudos da história política e cultural do Uruguai no século XX.

Escrito em linguagem clara e fluente, o trabalho enfoca a trajetória dos intelectuais Emilio Frugoni, José G. Antuña e Carlos Quijano, este último ligado à prestigiada revista uruguaia Marcha. Os três debateram questões culturais e políticas prementes de sua época. Recuperaram os ecos do chamado arielismo, semeado por José Enrique Rodó no alvorecer do século, para fomentar reflexões indentitárias que trasbordavam as fronteiras do nacional e abarcavam o latino ou o pan-americanismo.

Mateus Fávaro Reis aborda o ambiente intelectual que singulariza as diferentes gerações de colaboradores de Marcha, não pela ótica de uma história desencarnada das ideias, mas atento à dinâmica das redes de sociabilidade, do mercado editorial e dos movimentos políticos que animavam e tencionavam o Uruguai moderno e democrático daqueles anos. Trata-se assim de um instigante percurso por tramas históricas ainda pouco conhecidas no Brasil, apesar das muitas conexões que desde tempos antigos nos aproximam do vizinho platino.
O presente ensaio propõe um balanço teórico-epistemológico sobre algumas narrativas produzidas por Ailton Krenak e Davi Kopenawa Yanomami, embasadas no compromisso com a vida do planeta, tanto em relação aos habitantes das florestas... more
O presente ensaio propõe um balanço teórico-epistemológico sobre algumas narrativas produzidas por Ailton Krenak e Davi Kopenawa Yanomami, embasadas no compromisso com a vida do planeta, tanto em relação aos habitantes das florestas quanto aos das cidades. Essas narrativas convidam o leitor a se despertar, criticar interpretações alinhadas ao projeto de construção de uma história única sobre a formação do ideal de humanidade, promovendo olhares renovados sobre as relações que os seres humanos tecem com o mundo.
O objetivo do presente artigo consiste em fazer uma reflexão sobre o debate entre os intelectuais uruguaios Emilio Frugoni, José Antuña e Carlos Quijano em relação ao latino-americanismo e o pan-americanismo, no período entreguerras.... more
O objetivo do presente artigo consiste em fazer uma reflexão sobre o debate entre os intelectuais uruguaios Emilio Frugoni, José Antuña e Carlos Quijano em relação ao latino-americanismo e o pan-americanismo, no período entreguerras. Frugoni, Antuña e Quijano contribuíram de forma desigual e por caminhos divergentes para o fortalecimento dos americanismos no Uruguai. Quijano foi um dos principais críticos uruguaios ao pan-americanismo e promoveu a construção de um projeto de união latino-americana, bem como de crítica anti-imperialista. Frugoni foi o principal artífice do ideário socialista no Uruguai e, apesar de certas divergências iniciais, cruzou sua trajetória com Quijano, ao propor caminhos para a construção da soberania dos Estados latino-americanos. Antuña, por outro lado, foi um confesso adversário de Frugoni, mas também de Quijano, e atuou como um dos mais expressivos defensores do pan-americanismo no Uruguai, articulando-o ao hispanismo conservador.
Este dossiê enfoca alguns dos debates ocorridos durante a realização do I Simpósio: Histórias e Estudos decoloniais/anticoloniais em Abya Yala, organizado pelo Grupo de Estudos em História das Américas (GEHA) e pelo (Re)pensa Humanidade,... more
Este dossiê enfoca alguns dos debates ocorridos durante a realização do I
Simpósio: Histórias e Estudos decoloniais/anticoloniais em Abya Yala, organizado pelo Grupo de Estudos em História das Américas (GEHA) e pelo (Re)pensa Humanidade, no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), nos dias 04 e 05 de outubro de 2022
O principal objetivo da presente dissertação consiste em explicitar as interpretações dos intelectuais uruguaios Emilio Frugoni, José G. Antuña e Carlos Quijano sobre a América Latina e os Estados Unidos, de 1917 à década de 1960.... more
O principal objetivo da presente dissertação consiste em explicitar as interpretações
dos intelectuais uruguaios Emilio Frugoni, José G. Antuña e Carlos Quijano sobre a América
Latina e os Estados Unidos, de 1917 à década de 1960. Frugoni, Antuña e Quijano dedicaram
especial atenção ao latino-americanismo e pan-americanismo, contribuindo de forma desigual
e por caminhos divergentes para o fortalecimento do americanismo no Uruguai. Quijano foi
um dos principais críticos uruguaios ao pan-americanismo e promoveu − por meio de uma
destacada trajetória nos circuitos jornalísticos, políticos e universitários do Uruguai − a
edificação de um projeto de união latino-americana, bem como de crítica antiimperialista.
Frugoni foi o principal artífice do ideário socialista no Uruguai e, apesar de certas
divergências iniciais, cruzou sua trajetória com Quijano, ao propor caminhos para a
construção da soberania dos Estados latino-americanos. Antuña, por outro lado, foi um
confesso adversário de Frugoni, mas também de Quijano, e atuou como um dos mais
expressivos defensores do pan-americanismo no Uruguai, articulando-o ao hispanismo
conservador.