Heráclito

Uma das grandes diferenças do filósofo para o sofista é o apego à verdade. A verdade nesse sentido tem o significado literal de conhecimento, que é um discurso ou explicação comprovável sobre o real, o todo. O sofista não se preocupa com a factualidade de seu discurso, pois este é utilitarista, feito no sentido de gerar ou obter algo. Por exemplo, manipular ou iludir a percepção de uma plateia para retirar benefícios próprios ou para seus associados.

Em termos heraclíticos, nesse caso, o logos humano não tem como critério estar o mais próximo possível de transliterar o logos das coisas, a lógica da própria realidade, da existência em si, ou do objeto de estudo particular em questão. Já o filósofo tem um apego profundo pela factualidade de seu discurso, pois se por definição este é literalmente um amigo do conhecimento, portanto, só pode ser também amigo da verdade. Seu discurso não é feito para manipular ou iludir, posto que a verdade muitas vezes é oposta àquilo que se espera ou se deseja.

Visa, contudo, explicar e descrever a realidade, a existência ou um objeto de estudo em particular. Em termos heraclíticos, nesse caso, o logos humano tem exatamente como critério estar o mais próximo possível de transliterar o logos das coisas, a lógica da própria realidade, da existência em si, ou do objeto de estudo particular em questão. O filósofo pode se enganar, mas diferente do sofista, este não o faz de forma deliberada, mas por erro ou impossibilidade. Essa complicada questão, o "problema do critério da verdade", é o fator central analisado no presente ensaio.

O objetivo dessa aula é além de mostrar um pouco sobre a vida e a doutrina do filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso, tem a intenção de introduzir os alunos ao conceito da dialética, um conceito filosófico importante dentro da história da filosofia que foi usada por grandes autores como Platão, Aristóteles, Kant, Hegel, Heidegger, Maurice Merleau-Ponty a tradição filosófica do marxismo entre outros.

El presente artículo, inspirado en la idea de Vernant de que la razón griega es “hija de la ciudad”, aborda el vínculo existente entre las circunstancias políticas y sociales de Éfeso y el pensamiento heraclíteo. En efecto, a partir de la tensión que se produjo entre la realidad histórica en que vivió Heráclito y el resultado de su propia reflexión sobre ella, el filósofo desarrolló una idea de organización de la ciudad, según la cual una pólis debería ser gobernada por el mismo principio rector del universo —i.e. el lógos—, lo cual, en términos prácticos, se traduciría en un modelo político monárquico.

O texto trata de como Heráclito de Éfeso e Parmênides de Eléia receberam, reequacionaram e, por conseguinte, atribuíram novas determinações à teoria da indeterminação absoluta de Anaximandro de Mileto. Na relação entre Ser e devir, constituintes da realidade de acordo com milesiano, é proposto que o efésio introduziu determinação temporal histórica na constituição da realidade, e o eleata, determinação espacial.

Si bien Freud quizás no haya estudiado a Kierkegaard, Lacan, en algún seminario o escrito, recomendó a sus discípulos, que bien valía dar una revisadita a la obra del filósofo danés y, a raíz, de un grupo de estudio sobre una obra de Juan David Nasio, que se titula "¿Por qué repetimos siempre los mismos errores?", hago un texto en el que intercalo a los autores del título de mi artículo más otros filósofos griegos y modernos.

Breve estudio comparado de las interpretaciones de Hegel, Nietzche y Heidegger, sobre los fundamentos filosóficos de Heráclito como determinantes para el pensamiento del ser en la contemporaneidad. El mismo fue el resultado de una cátedra de estudios del doctorado en filosofía de la Facultad de Humanidades y Educación de la Universidad de Los Andes (Venezuela), en el año 2011 y mi tutor, el profesor Mauricio Navia Antesana.

O objetivo deste ensaio filosófico é transpor, da forma mais breve e organizada, as considerações do filósofo jônico a respeito do tema da ‘sabedoria’ presentes em fragmentos estudados, traduzidos e contextualizados na obra “Heráclito: fragmentos contextualizados”, pelo Prof. Alexandre Costa.

Também serão utilizadas como fonte de estudo as anotações pessoais do caderno da disciplina, voltadas para as discussões em sala de aula. Para chegarmos no tema, é preciso antes o esforço para explicitar ao máximo possível a estrutura filosófica do pensamento de Heráclito, e como o conceito de sabedoria se articula com sua cosmovisão, presentes em seus aforismas ou em fragmentos de interpretações de outros pensadores a respeito do filósofo de Éfeso.

¿Por qué ocuparse de los filósofos griegos? Es necesario y conveniente asomarse al momento en que nace la filosofía, pero no es un interés histórico lo que nos mueve a estudiarlos. Tampoco porque en ellos se encuentre “la verdad”. Nos ocupamos hoy de los filósofos griegos antiguos porque sus problemas son nuestros problemas: el conocimiento, la verdad, la felicidad, el mundo, la racionalidad de la acción. Ellos no solo plantearon los principales problemas filosóficos, sino que establecieron los fundamentos del método propio de la filosofía, basado en la discusión racional, en la evaluación crítica de las distintas tesis y en la propuesta de tesis alternativas que resuelvan los problemas. En este volumen, el primero de la serie, ofrecemos una introducción al concepto de lógos en Heráclito, a las nociones de conocimiento y virtud en el Cármides de Platón, a los distintos sentidos del ser en Aristóteles y a la metafísica de Plotino, atendiendo así a distintos períodos de la filosofía antigua.

A dissertação tem por núcleo uma análise da interpretação dos fragmentos de
Anaximandro e Heráclito pelo jovem Nietzsche, tendo sobretudo por base textual o
ensaio A filosofia na era trágica dos gregos e o manuscrito Os filósofos pré-platônicos.
Essa análise tem como objetivo geral reconstituir os termos da oposição filosófica que,
de acordo com Nietzsche, vige entre esses dois pensadores, buscando, ao mesmo tempo,
mostrar também como Nietzsche aproxima Anaximandro e Schopenhauer. Essa
aproximação é importante para compreender a polêmica de Nietzsche com pessimismo
schopenhaueriano, assim como sua identificação com os aspectos essenciais da filosofia
de Heráclito. Para Nietzsche, os vínculos entre o pensamento de Anaximandro e o
pessimismo de Schopenhauer são tecidos a partir dos seguintes elementos principais: o
devir é um sacrilégio perpetrado contra o ser; toda existência, que resulta do devir porta
consigo uma culpa originária; a morte é a expiação dessa culpa; o devir é uma injustiça,
o ser eterno indefinido é a justiça e a existência determinada do ente é um sacrilégio
contra o indefinido. Por oposição a esses elementos, Nietzsche vê em Heráclito uma
posição filosófica que: nega o ser eterno e imóvel, para afirmar o puro devir; o devir é
pura inocência, destituído de culpa e significação moral; o uno é a própria
multiplicidade; justiça é guerra entre os opostos, e a existência é um jogo lúdico de
criança. Uma questão central que nos importa é: nessa oposição entre Anaximandro e
Heráclito já não estaria prefigurada no jovem Nietzsche uma proposta de superação do
pessimismo representado por Schopenhauer e Anaximandro, para estabelecer uma
filosofia trágica ligada mais ao pensamento de Heráclito? A oposição entre
Anaximandro e Heráclito apontada na interpretação de Nietzsche antecipa a polêmica
filosófica entre Nietzsche e Schopenhauer sobre o valor moral da existência? Até que
ponto a polêmica entre pessimismo e trágico se inicia na análise de Nietzsche sobre
Anaximandro e Heráclito? O que dessa polêmica depois se aprofundará na filosofia
madura de Nietzsche?

Capítulo en el que se analiza y define la pregunta por el problema de la muerte. Se hace un recuento histórico a través de lo que el autor considera importantes momentos en la historia del pensamiento occidental, para luego abordar el problema de la muerte en Hegel y Heidegger.

Heráclito faz parte do grupo de filósofos chamados de “filósofos da natureza”, sua filosofia toma o fogo como elemento primordial de todas as coisas, sua physis e seu logos são faculdades do fogo, todas as coisas derivam do fogo, e são transformações do mesmo. Tudo se move como a chama de vela acesa, eterna e mutável, assim como o universo que nos cerca.

A partir de la reciente publicación del segundo volumen de El Zaratustra de Nietzsche se abre la posibilidad de estudiar en nuestro idioma una de las aproximaciones más singulares a la obra cumbre del filósofo. La Psicología Analítica de C. G. Jung permite desentrañar en una medida importante el simbolismo que se despliega en Así habló Zaratustra, además de analizar el pensamiento de Nietzsche-Zaratustra en dicho libro y la propia personalidad del autor. Teniendo siempre presentes las diferencias que existen entre la filosofía de Nietzsche y la psicología de Jung, observamos una “lógica” común en ambas perspectivas: la lógica de la individuación, del llegar a ser uno mismo. En un nivel más profundo, en un nivel dionisíaco, en realidad no encontramos oposición entre filosofía y psicología en las obras de Jung y Nietzsche, como también intentamos demostrar.

Publicado en la revista
Estudios Nietzsche, núm. 21 (2021): Nietzsche y la educación, Materiales, páginas 215-239

Pese a lo hermético de su pensamiento y lo poco que se conoce a ciencia cierta sobre su persona y sobre su obra, Heráclito se ha convertido con el paso del tiempo en una de las figuras más influyente de la historia del pensamiento occidental.

Con el efesio entramos en una de esas grandes cumbres de la filosofía permanente, de esas que no permite ser superada. Solo hay que atender a cómo el pensamiento posmoderno, postmetafísico, posthistórico en el sentido riguroso, es heraclíteo, para hacernos cargo de la medida de esta afirmación.

Trato de como o fato psicopolítico elementar, a condição comunicacional do ser humano, supera o regime da pós-verdade, ou seja, da mentira, e sua trias violentiae, que culmina o insistente esquecimento da sombra (no sentido da psicologia analítica) pela teoria social e a filosofia hegemônicas e, assim, pelos movimentos emancipatórios e políticas públicas em geral, desorientados por esta fakemind.

Tal regime de psiquismos e de suas redes, as instituições, tragicamente visível no rosto da sombra que condensa o neofascismo difuso, inclusive o das esquerdas, dos alternativos e dos religiosos, etc., e suas distorções psicopolíticas de caráter, foi gerado no Ocidente que decai pela impregnação da capacidade de julgar dos 24 séculos do roteiro do hiperparadigma dualista aristotélico e suas estruturas metafísica e pós-moderna da verdade.

Sua superação, que move a teoria psicopolítica e sua metodologia, a terapia filosófica, está fundada na Terceira Estrutura da Verdade: o Real é a condição comunicacional e seu fundamento a verdade dos estados mentais imanentes de segurançae proteção que a constituem, e acontecem como estética da felicidade, dada a fetalização do ser humano. E que, por isto, servem de predisposição para a manipulação pelas operações psicopolíticas, tão antigas quanto a humanidade, que a possibilitam aprofundar tanto regimes de servidão quanto a emancipação humana.

Assim, a condição comunicacional do ser humano é tratada não com uma teoria da verdade mas como uma teoria do significado, no sentido estoico; que escuta a verdade de physis como alétheia “com um ouvido que significa nada menos que pertencer”; em uma postura epistemológica em relação a qual Heráclito foi enfático.

Síntese deste artigo foi a conferência de inauguração da Cátedra Evandro Vieira Ouriques de Comunicação, Teoria Psicopolítica e Emancipação, criada, em 20 de Maio de 2021, pela Universidad de La Frontera e pela Universidad Austral de Chile.

Palavras-Chave
Teoria Psicopolítica; Terceira Estrutura da Verdade; Terapia Filosófica; Emancipação

Evandro Vieira Ouriques é Acadêmico Correspondente da Academia Galega da Língua Portuguesa

Como se ha dicho, Filósofos sobrehumanos forma junto a Platón político el cuerpo central de la "tesi de laurea" de Giorgio Colli, defendida en el verano de 1939, cuando cuenta apenas veintidós años. Ambos
textos, pero especialmente este, articulan una matriz reflexiva (y su corpus mayor de referencia documental, en lo que a los griegos atañe) que le acompañará a lo largo de muchos años, dando lugar en 1948 a la publicación de La naturaleza ama esconderse, una revisión del trayecto que aquí se despliega al que se aplica ahora toda la paciencia filológica,
y desembocando más tarde en la más alta especulación con Filosofía de la expresión, en 1969, la obra cumbre de Colli. Es por tanto completamente cierto lo que se nos dice en la presentación, que esta
obra «contiene ya de forma completa y madura las interpretaciones recurrentes de toda su trayectoria filosófica que, expuestas aquí de un modo más accesible y directo que en otros lugares, son todavía
hoy tan poco conocidas como fundamentales para comprender en su esencia el origen de la filosofía griega».

En el marco de numerosos cuestionamientos contemporáneos en torno de la noción de naturalezay sus vínculos y tensiones con las creencias instituidas por el accionar humano, una vuelta a los orígenes se revela como una instancia ineludible para comprender los complejos entramados que condicionaron el decurso de estas nociones en épocas posteriores. Es por ello que las Primeras Jornadas de Pensamiento Antiguo que dieron a los textos de este volumen se dedicaron al estudio de
las nociones de legalidad cósmica y legalidad humana en el pensamiento clásico, con el propósito de que fueran abordadas las distintas aristas que las conforman, desde las perspectivas filosófica, histórica y literaria. Así, al rastrear la dinámica de los discursos de la época clásica desde una mirada actual, se constata que, como en un juego especular, volver a la tensión entre naturaleza y cultura entre los antiguos es hacer filosofía contemporánea y reencontrar en gestación las mismas vicisitudes que hoy nos desafían.


Índice
Prólogo

Armando Poratti: Díke: causalidad, política y ontología arcaicas
Graciela Marcos: Hombre-medida versus dios-medida. Trazas de la polémica con Protágoras en Leyes IV
José Luis Álvarez - Las prácticas políticas y religiosas y la comprensión filosófica
Gastón Basile - La ley de Díke en las Historias de Heródoto: un enfoque narrativista
Mariana Battaglini - Estrategias para validar la legalidad: aproximaciones desde la épica homérica
Yanina Benítez Ocampo - Potencia, privación y pobreza: una aproximación al no ser de la pobreza y la
indigencia
Esteban Bieda - Lo natural no quita lo acordado. Tensiones entre phýsis y nómos según Antifonte Sofista
Emiliano Buis - Impiedad, sacrilegio y misterios femeninos: fracasos de la justicia divina en Tesmoforiantes de
Aristófanes
Luis Ángel Castello - Una radicalización del nómos: la graphè parà nómon en la Grecia clásica
María Cecilia Colombani - Hesíodo: justicia y castigo; los rostros de aletheia. En torno a la noción de
legalidad
Marisa Divenosa - Protágoras y la autoría de la Constitución de Turios
María Angélica Fierro - La inocencia del dios y la responsabilidad humana en República, X
Martín Forciniti - La desobediencia de los dioses como disolución del kósmos divino y humano”
María Teresa Gamito - Identidad y alteridad en Golpes a mi puerta de J.C. Gené como relectura de Antígona
Juan Gatti - Conflicto de legalidades en Suplicantes de Esquilo
Rodrigo Illarraga - El Ática primigenia y la Atlántida: sociedades utópicas en el Critias de Platón
Hernán Inverso - Diálogos con el contractualismo antiguo: el necio hobbesiano a la luz del tratamiento de la
anarquía en Tucídides
Adrián Lastra - Polémicas en torno de la legalidad y la autoridad política tras el sinecismo griego en la obra
sofoclea Ayax
Ezequiel Ludueña - El mito de Aristófanes en el Banquete, según Leo Strauss
Sandra Maceri - La ley platónica del bien común: el meollo del ataque popperiano
Jorge Mainero - El concepto de religión en los tratados filosóficos ciceronianos
Claudia Mársico - Formas megáricas y paradojas: el naufragio de la conexión entre hombre y naturaleza
Hernán Martignone - Conflicto entre legalidad divina y legalidad humana en el Hipólito de Eurípides
Carlos Martín - La ciudad de los individuos: la justicia social y la oikonomía de la pólis
Luciana Martínez-Laura Pelegrin - Alma y Tiempo en Física IV
Gabriel Martino - Providencia divina y circunstancias humanas en la concepción plotiniana de la acción
voluntaria
Pablo Marzocca - Las nociones de acto y potencia a la luz de la polémica con Diodoro Crono
Gariel Masip - Nómos y phýsis en Heráclito
Gabriela Müller - Dios y materia: los principios del universo y del hombre en la filosofía de Numenio
Daniel Perrone - La tesis del oikeîos lógos entendida como una respuesta nominalista al problema de los
universales
Andrés Racket - Concepciones del lógos en el Filoctetes de Sófocles
Gabriela Rossi - ¿Sostiene Aristóteles que la teleología natural es antropocéntrica?
Silvina Schvartz-Patricia Fernández - Transgrediendo la ley del Hades: Aristófanes y Calímaco
Claudia Seggiaro - Las leyes de la pólis en el Protréptico de Aristóteles
Malena Tonelli - Eros y psykhé en la interpretación plotiniana del Banquete de Platón. Un análisis de Enéada III 5
Florencia Zayas - La teoría aristotélica de las virtudes: acerca de la acción edípica como modelo de responsabilidad
humana
Gustavo Zito - El silogismo práctico en Aristóteles. Su esencia e inexistencia

La tradición académica filosófica ha vestido de físicos primitivos y pretecnológicos a los presocráticos. Entendían aquí que el problema central con el que se enfrentaron estos alegres pensadores era el arché como origen y cambio, y la explicación por elementos mecánico-materiales de la sucesión de los fenómenos en la realidad. La tradición se fijó en el agua de Tales, en el aer de Anaxímenes, en el fuego de Heráclito, en los cuatro elementos de Empédocles, en la homeomerías de Anaximandro, en el átomo de Leucipo y Demócrito, y en el número de Pitágoras. Esta corriente trata con simpatía condescendiente a estos sabios pretecnológicos, a estos conspicuos observadores de la Naturaleza, que trataron de resolver el enigma del movimiento y del cambio. Efectivamente, lo que le granjea a jonios y a eléatas la simpatía posterior fue el talante de curiosidad y de huida de la tenebrosa mitología previa. Los experimentos con el magnetismo de Tales, las órbitas circulares de Anaximandro, la rarefacción-condensación de Anaxímenes, las nubes de ignición de Jenófanes, el vórtice de Empédocles, etc. son vistos como el pasado glorioso de la historia del progreso científico y racional.
Pero hay otra manera de pensar en los presocráticos y en su fragmentaria filosofía. Este trabajo trata de presentar a la hermenéutica crítica reflexionando sobre los presocráticos. Las dos ideas de las que parte la gran tradición no pueden ya sostenerse: 'el paso del mito a logos' y el 'milagro griego'.

Nuestro título comprende tanto un genitivo objetivo como un subjetivo, lo cual supone doble cuestión: ¿por qué los presocráticos resultan problemáticos, azuzan a Nietzsche, Heidegger y Gadamer a virar hacia ellos? y ¿qué advierten estos tres filósofos contemporáneos sobre aquello que interpela al pensar de Anaximandro, Heráclito y Parménides? En torno a estas gira nuestro problema de investigación, el cual delimitamos a través de la pregunta: ¿cuál es el sentido de la interpretación de dichos filósofos presocráticos en el horizonte de la filosofía contemporánea? Por eso, el objetivo es indagar el sentido de la vuelta hacia Anaximandro, Heráclito y Parménides, por parte de Nietzsche, Heidegger y Gadamer, a fin de determinar su alcance y actualidad. Anticipamos que la interlocución o interpretación de la antigüedad griega en la contemporaneidad responde a una necesidad histórica del pensar, como antídoto y conjuro a los excesos de la ratio, para acercarnos al ámbito de lo que dándose, se da como ser y pensar. La investigación se lleva a cabo en tres partes. La primera está dedicada a la interpretación nietzscheana de los tres presocráticos en cuestión a partir de la cual se proyecta una filosofía del futuro. El capítulo I busca caracterizar la situación desde la que Nietzsche vira hacia sus preplatónicos, en aras de ganar para sí lo trágico como experiencia del ser (capítulo II). El capítulo III dará cuenta de la travesía nietzscheana por el pensamiento preplatónico partiendo del socratismo como real antagonista de la sabiduría trágica. La segunda parte está dedicada a la muy fecunda y variopinta interpretación heideggeriana de los presocráticos cuyo arco se tensa entre el comienzo del pensar y el pensar de lo inicial. Empieza con el sentido que tiene en el marco del proyecto de una fundación radical de la ontología, en la que Husserl y Aristóteles son sus guías (capítulo I); le sigue la comprensión desde el proyecto de la comprensión de la historia del olvido del ser (capítulo II), en el que Platón y Nietzsche tienen un rol decisivo; por último, la comprensión del poetizar pensante de los griegos en el esbozo del pensar poetizante, cuyos compañeros de camino son Hölderlin y Hegel (capítulo III). La tercera y última parte se compone de un capítulo único. Denominada interpretación del inicio del pensamiento como diálogo entre interlocutores, al que se le suman las voces de Platón y Aristóteles, cuya interpretación es decisiva para la comprensión gadameriana de Anaximandro, Heráclito y Parménides.

Fernando Luis Canale nació en la ciudad de Córdoba, Argentina, el 15 de septiembre de 1945. Estudió licenciatura en teología en el Colegio Adventista del Plata, graduándose en 1966 y doctorado en teología sistemática en Andrews University, de donde egresó en 1983. Poco más tarde, en 1985, se licenció en Filosofía por la Universidad Católica de Santa Fe. Fue docente de Teología y Filosofía en el Colegio Adventista del Plata (1966-1985) y en Andrews University (1985 hasta la actualidad, como Profesor Emérito). También se desempeñó como pastor distrital entre los años 1971-1973 y 1976-1978. Publicó numerosos libros y artículos en revistas arbitradas y denominacionales divulgativas. Entre ellos se destacan su principal obra, derivada de su tesis doctoral: A Criticism of Theological Reason: Time and Timelessness as Primordial Presuppositions, (Una crítica de la razón teológica: tiempo y atemporalidad como presuposiciones primordiales), publicado por Andrews University Press, en 1987. El motivo que originó la investigación que desembocó en esta tesis y posterior libro fue su descubrimiento de que a lo largo de la historia de la filosofía y de la teología, la ontología se había interpretado a través del lente del dualismo griego, por tanto bajo una presuposición atemporal del ser. Esto fue así hasta la irrupción de Martin Heidegger en el ambiente filosófico, quien presenta una nueva forma de interpretar la ontología libre de presuposiciones dualistas griegas. Con estos elementos como base de su crítica a la teología tradicional, Canale propone un análisis epistemológico de la teología adventista, aplicando a las Sagradas Escrituras categorías históricas, absolutamente distintas a las dualistas griegas del pensamiento clásico occidental. Semejante esquema no es otro que el propio modo de pensamiento semítico, en que el tiempo es la base de toda interpretación del ser. Canale dedicó su tiempo y energía a orientar las investigaciones de sus alumnos seminaristas doctorandos, afirmándolos en la teología de la iglesia, fundados en el principio de la sola Scriptura.

Manual de história da Filosofia: os pré-socráticos, o primeiro de uma série de manuais dedicados à história da filosofia, trata da filosofia antiga. São apresentados, analisados e brevemente comentados os fragmentos relativos aos primeiros pensadores da Jônia (Tales, Anaximandro e Anaxímenes), a Pitágoras e aos pitagóricos, a Heráclito e à Escola de Eleia (depois de Xenófanes, Parmênides, Zenão e Melisso), a Empédocles e Anaxágoras e aos atomistas (Leucipo e Demócrito). No fim do volume, dois apêndices são dedicados ao aprofundamento do contexto religioso e social da primeira civilização grega.

Resumen:

El objetivo de esta reflexión es señalar ciertos puntos de la filosofía de Heráclito que se pueden encontrar desarrollados de alguna forma en la obra aristotélica.  Sobre todo queremos hallar elementos que permitan proponer alguna relación entre la teoría del devenir en Heráclito y la teoría del movimiento de Aristóteles.  En las conclusiones se destaca la importancia de los datos empíricos en el planteamiento filosófico de estos dos pensadores. Se ha hecho evidente el papel que juegan los opuestos como forma de representación de la realidad y de su dinámica. Se ha señalado también el rol que juega la transformación de los elementos fundamentales de la realidad (fuego, tierra, aire y agua) en la dinámica del mundo físico. Por último, se ha destacado que ambos filósofos coinciden los datos sensoriales mismos muestran un mundo en continuo movimiento. Sin embargo, Aristóteles contempla la posibilidad del reposo, mientras que Heráclito al parecer no lo hace. De tal modo que para Aristóteles la naturaleza es principio del movimiento y del reposo.

Key words: Heráclito, Aristóteles, movimiento, devenir, opuestos, elementos naturales.

er, Aristotle contemplates the possibility of rest, while Heraclitus apparently does not. Thus for Aristotle nature is the beginning of movement and rest.

Key words: Heraclitus, Aristotle, movement, becoming, opposites, natural elements.

"Um livro composto por 1190 aforismos e reflexões sobre o Todo e todas as coisas, recuperando na forma e inscrevendo-se no espírito da tradição filosófica que vem desde os filósofos pré-socráticos (sobretudo Heraclito, a quem o título presta homenagem alusiva) até Pascal, Lichtenberg, Novalis, Goethe, Nietzsche, Wittgenstein e Cioran.
Aqui ficam alguns como amostra:

É no Homem que o Universo morde a cauda.

Se tudo é sonho e ilusão, o que veríamos se despertássemos?!

Para que uma coisa aconteça ou um fenómeno se produza é necessário o concurso de infinitas circunstâncias, por isso o milagre é regra geral.

Não somos nós que temos desejos, mas sim o contrário.

Só há um desejo fútil: a felicidade. Mas é o único que temos.

Só há um ser que está todo em cada uma das suas partes - e esse não tem partes nem tampouco é um ser.

O único pecado é haver pecado
- e para esse não há perdão.

Todo o homem que se preza como tal aspira à divindade.
Ainda há homens assim.

O agnosticismo relativamente às questões fundamentais – como a questão da existência de Deus, do sentido da vida, da vida para além da morte, do livre-arbítrio ou do porquê da existência de tudo -, quer dizer, a crença de que tais questões não são resolúveis e que a única atitude sensata consiste em suspender o juízo sobre elas, é uma crença psicologicamente tão cómoda e confortável como a crença de que já sabemos a resposta ou a certeza de que a viremos a saber. No fundo, o que é humanamente insuportável é a angústia de não saber nem a resposta às questões nem se elas são verdadeiramente solucionáveis, sabendo-se no entanto que a verdade sobre elas está algures por aí.

Tudo é mistério.


"

mediante el estudio de algunos fragmentos de Heráclito, se pretende mostrar cómo se plantea en estos una necesidad de la búsqueda de lo interior en el ser humano, de manera que,
reconociendo el sustrato común, expresado en el Logos que conecta el mundo del sujeto cognoscente con el mundo de la exterioridad, pueda el sujeto acercarse al conocimiento de las
cosas.

Resumen: Este trabajo pretende esclarecer el fundamento de la crítica de Heráclito de Éfeso a personalidades fundamentales del mundo antiguo, como Homero, Arquíloco, Jenófanes, Pitágoras y Hecateo. El objetivo es descubrir el motivo que impulsó a Heráclito a criticar o estar en desacuerdo (con más o menos vehemencia) con las ideas de estos personajes, descubriendo los aportes, las transposiciones y las resignificaciones que Heráclito realiza con la tradición anterior. Abstract: This paper aims to clarify the basis for Heraclitus' criticism to fundamental personalities of the ancient world, like Homer, Archilochus, Xenophanes, Pythagoras and Hecataeus. The objective is to discover the possible motive according to which Heraclitus criticizes or disagrees (with more or less vehemence) with the ideas of these characters, discovering the contributions, transpositions and resignifications that Heraclitus makes with the previous tradition.

In this paper, I explore the Presocratic antecedents of the Stoic theory of conflagration and argue that, even though three central theses of this theory have solid antecedents in Presocratic physics, the logical connection between them is a Stoic innovation. I label the Presocratics who hold these theses 'Anaximandreans' and include in this group Anaximander himself , Heraclitus and Diogenes of Apollonia, and reveal that Anaximenes, Democritus and Antiphon share with them central meteorological and cosmological assumptions.

Ensayo sobre el cuento "El fin"  de Jorge Luis Borges.
En contra de la interpretaciones tradicionales y canónicas de "El fin", en el presente trabajo se demuestra que dicho cuento es, tanto una alegoría de la filosofía de Heráclito y de la de Parménides, como de la concepciones del logos heraclíteo y del ser parmenídeo desarrolladas por Heidegger.
Así, el presente ensayo sirve no sólo como una herramienta más para la comprensión de los cuatro filósofos mencionados, sino también como una base de aplicación práctica para la ejercitación filosófica y el análisis literario. Por esto último, se lo recomienda como herramienta didáctica y se sugiere su empleo en el ámbito grupal.
Además, en el presente trabajo se postula una relación directa entre Recabarren, el protagonista del cuento, y Hölderlin.
Aclaro que, si bien la interpretación que aquí se hace de “El fin” es original, se verá que, una vez que ella es comprendida, está absolutamente a tono con los grandes cuentos de Borges, p. ej., con “El Aleph”, “La escritura del dios”, “El sur”, “Las ruinas circulares” y “El hacedor”.
Junto con "Dahlmann" y con "Cruz", el presente trabajo forma la trilogía ensayística fundamental para la comprensión de gran parte de la obra de Borges.

El presente trabajo ofrece un intento de reconstrucción del modo en el que Heidegger llega a su peculiar interpretación de la conexión entre φύσις y ἀλήθεια, que constituye un elemento clave de la «hermenéutica de los dos comienzos» presentada en Beiträge zur Philosophie, y que juega de allí en más un papel importantísimo en el marco del «giro» (Kehre) que da lugar al «pensar ontohistórico» (seinsgeschichtliches Denken). A tal fin se considera el modo en que Heidegger interpreta el pensamiento de Heráclito. Además de intentar aportar a una mejor comprensión del desarrollo interno del pensamiento heideggeriano, la discusión apunta también a hacer posible una evaluación crítica de la plausibilidad de construcción interpretativa elaborada por Heidegger.

Se editan aquí los fragmentos de Heráclito traducidos por Alejandro Korn en 1915 en la revista Verbum con el agregado de unas tablas de concordancia que permiten confrontar el trabajo de nuestro filósofo con las ediciones más representativas de la tradición erudita. Le precede un estudio en el que se examina el itinerario intelectual de Korn y la influencia del pensador de Efeso en nuestro filósofo, Se analiza asimismo el contexto histórico de la tradición de estudios sobre Heráclito y se las confronta con el trabajo de Korn. Después se evalúa el rol de su contribución de cara a los actuales trabajos al igual que los debates en torno a Heráclito y a su legado filosófico. Y finalmente se analizan y detallan las fuentes de su traducción. La reproducción de los originales griegos de Heráclito y dos tablas de concordancias permiten confrontar los textos ofrecidos por Korn. Se incluye asimismo una detallada bibliografía de las obras de Korn que se completa con otra de la literatura secundaria utilizada en este trabajo. En un amplio apéndice se ofrece la reproducción facsimilar de la revista Verbum en la que se publicó la traducción de los textos de Heráclito de Korn en 1915, a la que se agregan textos correspondiente a  las clases 3ª,4ª,5ª,6ª, 7ª así como 2 fragmentos de la clase 22ª de sus Lecciones de Historia de la Filosofia dictadas en 1918, los textos completos de La libertad creadora e Incipid vita nova, el capítulo La filosofía de los Apuntes Filosóficos de 1935 y su conferencia sobre Hegel de 1931. Por último se reproduce el Bosquejo  biográfico de Alejandro Korn Publicado por Luis Aznar en el volumen segundo de las Obras editadas en 1939 por la Universidad Nacional de La Plata. Este tema no ha sido objeto de examen y no se ha formado ninguna agenda de detalle hasta la segunda década del presente siglo cuando se la propuso como sexta parte del Programa del Seminario Sobre Heráclito titulado Acerca de lo que no tiene ocaso que se lleva cabo  bajo la dirección del autor en el Instituto de Teoría General del Derecho (ITGD). El detalle completo de esa agenda se puede leer en Heráclito en Argentina. 1913-2016. Historia de la recepción del pensamiento y de la obra de Heráclito en nuestro extremo occidente en el sitio web https://joaquinmeabe.academia.edu. En el mismo lugar se puede consultar el Programa del Seminario.

El presente libro, publicado por la editorial Rara Avis bajo el título "Contra la verdad. Ensayos tempranos", con Traducción y Notas de Matías Pizzi e Introducción de Virgina Cano, recoge los siguientes trabajos de la obra temprana de Friedrich Nietzsche: "Sobre verdad y mentira en sentido extramoral (1873)"; "Sobre el pathos de la verdad (1872)"; "La relación de la filosofía schopenhaueriana con una cultura alemana (1872)". Todos ellos, con el fin de poner de manifiesto las diversas y potentes reflexiones nietzscheanas acerca del problema de la verdad.

Dice Aristóteles que los hombres comenzaron a filosofar cuando se sintieron maravillados ante algo. Fue su extrañeza o perplejidad el móvil de sus reflexiones postreras. El mismo autor sostiene que el pasmo que sintieron aquellos hombres lo experimentaron al reconocer que sabían muy poco o, para decirlo como es, que ignoraban mucho. Se comenzó a filosofar entonces para huir de la ignorancia y, hasta nuestros días, quienes por ventura o desgracia nos dedicamos a esa labor, nos afanamos en hallar una verdad que. todavía y mal que nos pese, gusta de esconderse y ser perseguida...

Se trata de un estudio histórico sobre la filosofía juvenil de Nietzsche (hasta la publicación de Humano, demasiado humano - 1878), siguiendo el hilo de su reflexión sobre el problema del lenguaje y el conocimiento, a partir de sus principales fuentes: Schopenhauer, Lange, Spir, Gerber, etc.
Se publicó por primera vez en 1999, como separata de circulación restringida para los estudiantes de Filosofía de la Escuela de Filosofía (UNC). Como libro, con ligeras modificaciones, se publicó en 2001. Aquí, la segunda edición de 2005, realizada sobre la primera, sin modificaciones.

Spanish abstract: Comparamos los dichos de Heráclito sobre las conexiones y la comprensión perspicaz, por un parte, con algunas intervenciones de la modernidad temprana sobre el ingenio y la perspicacia (Baltasar Gracián, Samuel Johnson, G. W. F. Hegel). Con énfasis especial sobre el papel de la retrospección, teorizada desde la poética cognitivista y la narratología.

English abstract: A comparison between Heraclitus' sayings on connections and insight, on the one hand, and early modern discussions of insightful wit (Baltasar Gracián, Samuel Johnson, G.W.F. Hegel). With a particular emphasis on the role of retrospection as theorized by cognitive poetics and narratology.

Keywords: Cognition, Insight, Narratology, Wit, Poetics, Understanding, Baltasar Gracián, Samuel Johnson, Cognitive poetics,Connections,

A proposta de pesquisa tem como objetivo principal investigar a retomada do pensamento de Heráclito na filosofia de Nietzsche. Para isso, buscamos três aspectos de convergência entre Nietzsche e Heráclito, apontados pelo próprio filósofo alemão em Ecce homo. O primeiro aspecto é a concepção de uma filosofia dionisíaca em Nietzsche que pode ser remetido a Heráclito por conta da tese de que tudo flui (πάντα ῥεῖ), e que, portanto, afirma o devir. O segundo aspecto é do combate (πόλεμος) como princípio universal, pelo qual podemos notar convergência com a noção nietzschiana de vontade de poder, tendo em vista que este conceito é tomado como uma luta constante sem um equilíbrio final. O terceiro aspecto de convergência está relacionado com o fogo (πῦρ) de Heráclito. Tomado como princípio cosmológico, o fogo é a base para a tese estoica de conflagração (ἐκπύρωσις) cósmica, com a qual afirma-se que o mundo periodicamente se destruirá e renascerá pelo fogo a cada grande ano do devir. Nesse sentido, buscamos relacionar a doutrina nietzschiana do eterno retorno com uma interpretação da Stoa sobre Heráclito que atribui ao filósofo pré-socrático a tese da conflagração cósmica.