Oxford Centre for Animal Ethics

O ensaio trata de uma das mais importantes peçasargumentativas na defesa do status moral dos animais não-humanos,a saber, aquela que evoca a semelhança moral entre duas formas dediscriminação preconceituosa - racismo e especismo. A análise iniciacaracterizando o que é um argumentum per analogiam e seu papel naÉtica Animal. Deixando de lado os pontos mais conhecidos dessaaproximação analógica, na segunda parte, o estudo focaliza os aspectoscompartilhados mais sutis e, na terceira, o que há de moralmentedesanálogo entre atitudes racistas e especistas. O objetivo é mostrarque seria enganador inferir que há uma simetria rigorosa entre ambosos preconceitos, ao contrário do que é usualmente sustentado pormuitos eticistas.

Não devemos ajudar nenhum porco que esteja sofrendodiante de nós, a menos que essa ajuda esteja relacionada à aboliçãoda escravidão dos porcos. Os porcos devem, assim, abrir mão deseus interesses mais vitais e imediatos a bem da causa da abolição.Tampouco devemos melhorar as instalações de criação animal, namedida em que isso retardaria a abolição da pecuária. Aliás, por quenão usar gaiolas mais sujas e apertadas a fim de acelerar a libertação das galinhas.  Por essa razão  a China onde a legislação bemestarista é insignificante e está mais próxima de abolir a escravidão animal doque outros países. Reformas bem-estaristas são mais prejudiciais aosanimais do que reforma nenhuma. Apenas os movimentos que lutampelo fim da exploração são benéficos aos animais. Querer promover obem-estar dos frangos implica estar concordando implicitamente como uso deles como comida. É correto aumentar o bem-estar de umapessoa, mas não devemos tentar aumentar o bem-estar de uma vaca.O presente artigo, ap...

O que há de errado em pisar em formigas? Ou arrancar as asas das borboletas? Ou decapitar abelhas? Nada, segundo a Ética Animal, tal como é articulada pelos filósofos animalistas: a menos que afetem os interesses dos animais superiores (i.e. exceto por razões morais indiretas), essas ações não seriam eticamente condenáveis. Isso mostra que aquilo que é tomado como Ética Animal é, de fato, uma ética para vertebrados apenas.

The grounds of moral obligations concerning well-being are theoretically distinct from those of obligations concerning the continuation of life. This philosophical distinction has an important ideological consequence within the animal defence movement: it separates the Animal Welfarist/Reformist approach, on one hand, from the Abolitionist/Animal Rightist approach, on the other, with the former taking the view that premature (painless) death does not harm the animal that dies. The goal of this chapter is to challenge this position by asking is it morally wrong when, for instance, a free-range pig is kill unexpectedly and instantaneously by, for example, a single shot to the head while it is sleeping? We will see some possible answers to that question, and each of these answers will correspond to different moral reasons why an animal may be harmed by death, even if it does not involve suffering.

O presente ensaio trata de um conceito-chave como o qual os pensadores da Ética Animal articulam a defesa do status moral dos animais (não humanos): a discriminação preconceituosa baseada na noção de espécie (biológica)-o chamado "especismo". A análise começa com a caracterização do que vem a ser propriamente uma discriminação moral, passando pela definição de especismo e, por último, distingue tal conceito das noções aparentadas que frequentam a literatura dessa área.

The article deals with the current debate about the (non-lethal) use of animals for purposes of human entertainment, as pets, in zoos, circuses and sport. The question "Is there an ethical problem in using animals to entertain us?" is analysed through the four classical approaches of moral philosophy, utilitarian ethics, deontology, contractual ethics and virtue ethics.

Introduzione:
La domanda che ci interessa è: usare gli animali per intrattenerci è eticamente problematico? L’intrattenimento con gli animali, in fondo, non è una necessità: a prima vista, è un mero capriccio umano. Il mondo sarebbe un posto più giusto se abbandonassimo questa pratica? Affronteremo i problemi etici sollevati dall’uso non letale di animali – come pets, quelli esposti nei giardini zoologici (in breve, solo “zoo”) e negli acquari o oceanari (parchi acquatici con mammiferi marini come delfini e orche), quelli esibiti nei circhi o utilizzati in competizioni e sport come corride e rodei.