Paulo Freire - Um Capítulo Resumido

ALFABETIZAÇÃO
LEITURA DO MUNDO,
LEITURA DE PALAVRAS
PAULO FREIRE E DONALDO MACEDO
Síntese do primeiro capítulo:

REPENSANDO A ALFABETIZAÇÃO:
UM DIÁLOGO
Por Carina Falchi, Edilaine Pereira, Ivonice

Carneiro, Marlene Firmina e Mateus Pereira.
SEMINÁRIO:
O QUE É E PARA QUE SERVE?
É uma atividade didática que serve para compartilhar um tema
específico previamente estudado por quem o apresenta. O seu
principal objetivo é oportunizar a aprendizagem sobre o tema, a reflexão
crítica por meio do debate e a socialização de diferentes informações,
interpretações de um tema estudado. (SCHWARTZ, 2020)
Pequeno Resumo da Biografia de Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de
setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de
1997) foi um educador e filósofo brasileiro. É
considerado um dos pensadores mais notáveis
na história da pedagogia mundial, tendo
influenciado o movimento chamado pedagogia
crítica. É também o Patrono da Educação
Brasileira. égi
MÉTODO FREIRIANO
Seu método ganhou grande repercussão após ser colocado em prática
em Angicos (RN), em 1963, quando 300 trabalhadores rurais foram
alfabetizados em 45 dias. O método partia da realidade dos educandos,
contextualizando o ensino para fomentar uma consciência crítica da
realidade inserida. O projeto inspirou o Plano Nacional de Alfabetização
da época, mas que foi arquivado. Com o Golpe de 1964, Freire ficou em
exílio durante 15 anos depois retornou ao Brasil. Em 2012, foi
sancionada a Lei 12.612, que o declarou como o Patrono da Educação
Brasileira. (ILHÉU, 2021).
Pequeno Resumo da Biografia de Donaldo Macedo
Donaldo Pereira Macedo (nascido em 1950) é um
teórico crítico cabo-verdiano, linguista e especialista em
literacia, pedagogia crítica e estudos de educação
multicultural. Ele publicou extensivamente nas áreas de
lingüística, alfabetização crítica e educação bilíngue e
multicultural. Seu trabalho na tradução e edição de obras
de Paulo Freire , seus diálogos publicados com Freire e
sua própria pesquisa sobre a pedagogia de Freire,
contribuíram significativamente para o campo da
pedagogia crítica
A ALFABETIZAÇÃO EMANCIPADORA
SOB DUAS PERSPECTIVAS:
Valorização da própria história do educando.
Apropriação dos códigos e culturas das esferas dominantes.
Como fazer para que uma perspectiva não sufoque a outra

na formação da consciência e subjetividade dos alunos?
UMA TEORIA DA EDUCAÇÃO,
SEGUNDO FREIRE
Deve existir uma relação entre:

o desenvolvimento
o social, o objetivo, o da consciência
concreto, o material individual
UMA TEORIA DA EDUCAÇÃO, SEGUNDO FREIRE
A aprendizagem está diretamente ligando o indivíduo a um ser social,

de tal forma que o seu aprendizado torne uma realidade necessária. O
próprio Freire já disse uma vez e vale a pena repetir: ninguém chega
lá partindo de lá, mas daqui.
DESAFIO NA ALFABETIZAÇÃO EMANCIPADORA
Consciência Consciência
Social Coletiva Individual
Freire aborda que esta consciência individual é fruto de uma

consciência social do indivíduo.
DESAFIO NA ALFABETIZAÇÃO EMANCIPADORA
consciência individual
O desenvolvimento de
uma consciência crítica consciência coletiva
É possível?
Se o tratamento individualista da dimensão social tornar-se em

uma consciência crítica através do EDUCADOR pelo diálogo
com os alunos que os desafia a uma postura crítica da relação
entre objetividade e subjetividade. Visto que, se os alunos não
desenvolvem a criticidade não se perceberão como sendo
socialmente condicionados.
A APRENDIZAGEM TRANSFORMADORA
Educador crítico a liberdade dos educandos.
Quando desafiados por um educador crítico, os

alunos compreendem que a dimensão mais
profunda de sua liberdade encontra-se na
superação das coerções, pois só sendo
críticos seráo transformadores dos
conhecimentos aprendidos e compreenderão
como e o que constitui a consciência do mundo.
E assim põe fim a tensão entre a consciência
individual e a consciência coletiva.
A ALFABETIZAÇÃO CRÍTICA E SEU PAPEL DE
INTER-RELACIONAMENTO ENTRE
o discurso o texto o discurso

produtivo oral
Quando se faz a leitura da palavra da leitura do mundo. Ler a

palavra e aprender como escrever a palavra são precedidos do
aprender como “escrever” o mundo, isto é, ter a experiência de
mudar o mundo e de estar em contato com o mundo. Uma
pedagogia crítica não deve reprimir a criatividade dos alunos, logo
deve ler o mundo a partir do mundo.
A ALFABETIZAÇÃO E A CONSCIÊNCIA DO MUNDO
Reflexão e compreensão
Alfabetização do contexto econômico, Consciência de
cultural, político e Mundo
pedagógico.
A consciência de mundo constitui-se na relação com o mundo,

transcendendo o individual e interagindo, transformando o
externo.
ALFABETIZAÇÃO EMANCIPADORA E CULTURA
Alfabetização e educação são expressões culturais.
Não se pode desenvolver um trabalho de alfabetização

fora da cultura.
ESCOLA: PALCO DE UMA CULTURA VIVA E PLURAL
ESPAÇO DE DIVERSIDADE
Elementos socializadores
Senso de Pertencimento
Educação Cultura
Diversidade e Pluralidade
Formação crítica
A alfabetização crítica
deve explicar a validade da diversidade
dos tipos de músicas
de poesia, de linguagem
e de visão do mundo.
ESCOLA: PALCO DE UMA CULTURA VIVA E PLURAL
ESPAÇO DE DIVERSIDADE
Escola, por meio da educação crítica, como lugar de

reflexão de tudo que constitui a experiência coletiva, ou seja,
o que o ser humano produz, seu modo de vida, forma de
manifestar seu pensamento, gostos, crenças; contudo,
rompendo com as limitações impostas pelos grupos
dominantes cuja definição cultural não inclui o que desvia do
padrão fixado.
ALFABETIZAÇÃO COMO A
“LINGUAGEM DO POSSÍVEL”
A alfabetização emancipadora pode garantir sua legitimação respeitando

a pluralidade dos discursos e dando direito a múltiplas vozes.
O aluno é protagonista da
sua aprendizagem.
MANEIRAS DE CONSTITUIÇÃO
DAS SUBJETIVIDADES NAS ESCOLAS
“Uma pedagogia crítica
não deve reprimir a
criatividade dos alunos (a
repressão à criatividade
vem sendo uma verdade
no correr de toda a história
da educação).”
PEDAGOGIA CRÍTICA E A INFLUÊNCIA DA
SUBJETIVIDADE DOS ALUNOS
- Submete os interesses sociais aos interesses individualistas,

os educadores deveriam empregar a discussão como uma
tentativa de nos desafiarmos, compreendendo a relação entre
subjetividade e objetividade.
COMO FORMAR UMA PEDAGOGIA CRÍTICA?
PAPEL DA AÇÃO HUMANA NA PEDAGOGIA CRÍTICA
Qual o papel da ação humana na Uma geração herda condições em

uma sociedade histórica, sendo
sociedade dominante com a relação
assim a geração atual tem que
complexa, entre a alfabetização em trabalhar e aperfeiçoar para
particular e educando em geral? transformar as condições concretas.
PEDAGOGIA CRÍTICA E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
➔ Freire aponta:
“[...] hoje em dia, num momento em que a utilização das escolas é possível
para contrapor-se à introdução das ideologias dominantes, é necessário
reconhecer que os contextos não escolares são extremamente importantes
para a produção pedagógica de resistência política e social.” (2011, p.
80-81)
- Movimentos sociais como promoção dos princípios democráticos e como

órgãos de discussão - crítica central de Giroux.
PEDAGOGIA CRÍTICA E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
“Aprender com eles, mas a eles igualmente algo ensinar.”;
Diálogo entre o coletivo e indivíduo;

“A tarefa de um educador crítico é aproximar-se do mundo real
dessas esferas públicas e organismos sociais, para colaborar com eles.”;
Incorporar o discurso e a prática – do coletivo para o individual e do
indivíduo para o coletivo.
REPENSANDO A ALFABETIZAÇÃO: UM DIÁLOGO
Freire destaca:
● A alfabetização emancipadora - acesso politizado (crítico, consciente) ao
mundo da palavra;
● O direito dos sujeitos de se tornarem partícipes e transformadores do
mundo;
● A alfabetização para um ato democrático de intervenção;
● Uma escola que ensine os alunos a duvidar das certezas;
● O papel de uma pedagogia que se diz crítica e radical, justamente
porque põe em questão a ação humana como centro nas atividades de
ensino.
REFERÊNCIAS
- Biografia de Freire e Macedo: :https://pt.wikipedia.org
- ILHÉU, Taís. Quem foi Paulo Freire e por que ele é tão amado e odiado. Revista Guia do
Estudante. Disponível em: <
https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/quem-foi-paulo-freire-e-por-que-ele-e-tao-ama
do-e-odiado/> Acesso em: 20 out. 2021.
- FREIRE, Paulo; MACEDO, Donaldo. Alfabetização : leitura do mundo, leitura da palavra
/ tradução Lólio Lourenço de Oliveira. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011. -
Charges do google imagens. Disponível
1)https://pausapararefletir.wordpress.com/2016/10/22/charges-para-repensar-sobre-o-ensi
no-nas-escolas/
2)http://2.bp.blogspot.com/_PzqA5FHfo1Q/S8hLGJIDleI/AAAAAAAABqg/ZAg7twZ44eI/s1
600/ensino.jpg
3)https://pt-static.z-dn.net/files/dd9/9abd8ef4bb89096e7ba5d51aaf73220a.jpeg -
SCHWARTZ, Suzana. RESUMO, RESENHA, SEMINÁRIO E OUTROS...PARA QUE E
COMO, 2020

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PAULO FREIRE E DONALDO MACEDO

Síntese do primeiro capítulo:

Por Carina Falchi, Edilaine Pereira, Ivonice

Valorização da própria história do educando.

Apropriação dos códigos e culturas das esferas dominantes.

Como fazer para que uma perspectiva não sufoque a outra

Deve existir uma relação entre:

A aprendizagem está diretamente ligando o indivíduo a um ser social,

Freire aborda que esta consciência individual é fruto de uma

Se o tratamento individualista da dimensão social tornar-se em

Quando desafiados por um educador crítico, os

o discurso o texto o discurso

Quando se faz a leitura da palavra da leitura do mundo. Ler a

A consciência de mundo constitui-se na relação com o mundo,

Alfabetização e educação são expressões culturais.

Não se pode desenvolver um trabalho de alfabetização

Escola, por meio da educação crítica, como lugar de

A alfabetização emancipadora pode garantir sua legitimação respeitando

- Submete os interesses sociais aos interesses individualistas,

Qual o papel da ação humana na Uma geração herda condições em

- Movimentos sociais como promoção dos princípios democráticos e como

“Aprender com eles, mas a eles igualmente algo ensinar.”;

Diálogo entre o coletivo e indivíduo;

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