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O texto em questão é um artigo científico publicado na revista Engenharia Sanitária e

Ambiental em maio/junho de 2018. O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa


realizada em escolas públicas e privadas da cidade de Santa Rita, na Paraíba, com o objetivo de
avaliar a qualidade da água fornecida nos bebedouros dessas instituições.

Os pesquisadores coletaram amostras de água em 20 escolas, sendo 10 públicas e 10 privadas,


e realizaram análises microbiológicas para identificar a presença de coliformes totais e
Escherichia coli (E. coli), que são indicadores de contaminação fecal. Além disso, foram
avaliados outros parâmetros físico-químicos, como pH, turbidez e cloro residual livre.

Os resultados indicaram que todas as amostras analisadas estavam impróprias para consumo
humano, de acordo com os padrões estabelecidos pela Portaria de Consolidação nº 5/2017 do
Ministério da Saúde. A presença de coliformes totais e E. coli foi detectada em todas as escolas,
tanto públicas quanto privadas, e em todas as amostras coletadas.

Além disso, foram observados valores elevados de turbidez e pH fora da faixa recomendada.

Os pesquisadores também realizaram uma avaliação dos sistemas de tratamento de água e


armazenamento utilizados pelas escolas. Foi constatado que nenhuma das escolas tinha
sistema físico de tratamento de água, e que apenas quatro apresentavam sistema químico
baseado na adição de cloro. Desses quatro sistemas, apenas um estava em perfeito
funcionamento. Foi relatado que pessoas leigas eram responsáveis pelo manuseio do cloro
nessas escolas, e que nem sempre eram utilizadas corretamente as dosagens desse produto.

Diante desses resultados, os pesquisadores concluíram que é fundamental adotar medidas


preventivas e corretivas para garantir a segurança e potabilidade da água fornecida em escolas.
Eles recomendam a implementação de sistemas de tratamento de água adequados, a
capacitação

Dos responsáveis pelo manuseio do cloro, a realização de manutenção periódica nos


bebedouros e a adoção de medidas de higiene e limpeza adequadas. Além disso, os autores
destacam a importância de se estabelecer programas de monitoramento da qualidade da água
em escolas, com o objetivo de garantir a segurança e saúde dos estudantes.

O artigo também apresenta uma revisão bibliográfica sobre a importância da água potável para
a saúde humana, os principais riscos associados à contaminação da água e as normas e
padrões de qualidade estabelecidos no Brasil. Os autores destacam que a água é um recurso
fundamental para a vida e que a sua qualidade é essencial para a saúde humana. Eles
ressaltam que a contaminação da água pode causar diversas doenças, como diarreia, hepatite
A, cólera, entre outras, e que as crianças são especialmente vulneráveis a essas doenças.

Por fim, os autores destacam a importância da pesquisa para a identificação de problemas


relacionados à qualidade da água em escolas e para a proposição de soluções adequadas. Eles
enfatizam que a pesquisa pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e
para a promoção da saúde pública.

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