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Figuras de Linguagem

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FIGURAS DE

LINGUAGEM
As figuras de linguagem são recursos que tornam mais expressivas as
mensagens. E por isso são muito utilizadas nas construções de poemas e
músicas.

Subdividem-se em:

FIGURAS DE FIGURAS DE FIGURAS FIGURAS DE


PALAVRAS PENSAMENTO SONORAS CONSTRUÇÃO
METÁFORA
COMPARAÇÃO
SINESTESIA
CATACRESE
METONÍMIA
PERÍFRASE
“Sua boca é um cadeado
E meu corpo é uma fogueira”.

“O samba é o pai do prazer


O samba é filho da dor”.
Na comparação, existe uma palavra de conexão (como,
parecia, tal, qual, assim, etc).
Ex: "A minha filha é como um anjo".
É a substituição de uma palavra por outra,
quando existe uma relação lógica, uma
proximidade de sentidos que permite essa
troca.
Consiste em mesclar, numa mesma expressão, as
sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido.

Exemplos:
Um grito áspero revelava tudo o que sentia. (grito =
auditivo; áspero = tátil)
No silêncio escuro do seu quarto, aguardava os
acontecimentos. (silêncio = auditivo; negro = visual)
PROSOPOPÉIA / PERSONIFICAÇÃO
ANTÍTESE
EUFEMISMO
HIPÉRBOLE
IRONIA
APÓSTROFE
PROSOPOPÉIA / PERSONIFICAÇÃO
• A lua me traiu!
Acreditei que era prá valer
A lua me traiu!
Fiquei sozinha
E louca por você...(2x)
ANTÍTESE
Uma noite longa
pra uma vida curta
mas já não me importa,
basta poder te ajudar

E são tantas marcas


que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar

Eu tô na lanterna dos afogados


Eu tô te esperando
vê se não vai demorar
Paralamas do Sucesso
Luz E Sombras
Voz E Silêncio
Razão, Coração
Você E Eu

No Tênue Laço Que Envolve Os Sonhos


Gelo E Fogo
Sob O Fino Véu Que Protege Os Segredos
Maldição E Beleza
No Sol Ardente Que Abrasa Os Desejos
Dor, Cura
Na Brisa Suave Que Abranda Os Temores
Eu E Você

Caminhamos Juntos, Lado A Lado


Somos Opostos Que Se Atraem
E Se Um Dia Fomos Dois, Hoje Somos Mais...
Somos Um...
EUFEMISMO
HIPÉRBOLE
É um exagero intencional com a finalidade
de tornar mais expressiva a ideia.
IRONIA
APÓSTROFE
É a invocação ou chamamento de alguém ou de
alguma coisa. Corresponde estilisticamente ao
vocativo.
ONOMATOPEIA

IMITAÇÃO DE SONS

BUMMM
Plunct, plact, zumm,
Não vai a lugar nenhum..
Consiste na repetição de um determinado som
consonantal no início ou interior das palavras.
• Eu quero tchu, eu quero tcha
Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha
Tchu tcha tcha tchu tchu tcha...

• Lê lê! lê lê lê lê lê lê lê!
Lê lê lê lê lê lê lê lê lê!
Lê lê! lê lê lê lê lê lê lê!
Lê lê lê lê lê lê lê lê lê!
ASSONÂNCIA
Ai, ai! Ai ai ai ai!
Ai, ai! Ai ai ai ai! Assim você mata o
papai
Ai, ai! Ai ai! Que boca gostosa eu quero
mais
Ai, ai! Ai ai ai ai! Assim você mata o
papai
Ai, ai! Ai ai! Você “tá” cheirosa demais.
Contida nas duas letras
apresentadas, é a repetição de
sons consonantais semelhantes.
TCH & L
PARONOMÁSIA

Uso próximo de palavras com sons


parecidos, mas significados distintos.
Hipérbato
Elipse
Zeugma
Pleonasmo
Polissíndeto
Assíndeto
Anacoluto
Anáfora
É a inversão da estrutura frásica, isto é, a inversão da ordem direta dos termos
da oração.

Exemplos:
Ao ódio venceu o amor. (Na ordem direta seria: O amor venceu ao ódio.)
Dos meus problemas cuido eu! (Na ordem direta seria: Eu cuido dos meus
problemas.)
Consiste na omissão de um ou mais termos numa
oração que podem ser facilmente identificados, tanto por
elementos gramaticais presentes na própria oração,
quanto pelo contexto.

Exemplos:
1)Tenho duas filhas, um filho e amo todos da mesma maneira.

2)Regina estava atrasada. Preferiu ir direto para o trabalho.

3) As rosas florescem em maio, as margaridas em agosto.


Zeugma é uma forma de elipse. Ocorre quando é feita a omissão de um termo já
mencionado anteriormente.
Exemplos:
Ele gosta de geografia; eu, de português.
Na casa dela só havia móveis antigos; na minha, só móveis modernos.
Ela gosta de natação; eu, de vôlei.
No céu há estrelas; na terra, você.
Consiste na repetição de um termo ou ideia, com as
mesmas palavras ou não. A finalidade do pleonasmo é
realçar a ideia, torná-la mais expressiva.
"Vi, claramente visto, o lumo vivo." (Luís de Camões)

"Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de


Portugal." (Fernando Pessoa)

"E rir meu riso." (Vinícius de Moraes)

"O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem." (Manuel Bandeira)


É uma figura caracterizada pela repetição enfática dos
conectivos.
É uma figura caracterizada pela ausência, pela omissão
das conjunções coordenativas, resultando no uso de
orações coordenadas assindéticas.

Exemplos:

Tens casa, tens roupa, tens amor, tens família.


"Vim, vi, venci." (Júlio César)
É a repetição de uma ou mais palavras no início de
várias frases, criando assim, um efeito de reforço e
de coerência. Pela repetição, a palavra ou
expressão em causa é posta em destaque,
permitindo ao escritor valorizar determinado
elemento textual.
"Se você gritasse
Se você gemesse,
Se você tocasse
a valsa vienense
Se você dormisse,
Se você cansasse,
Se você morresse...
Mas você não morre,
Você é duro José!" (Carlos Drummond de Andrade

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