Absolutismo

As an expression of the line of investigation that the author has pursued for several years, this essay examines not only the renewed administrative design that the Bourbon kings implemented in Spanish America during the 18th century but also its impacton the region. It is worth noting that it describes the characteristics and institutional modalities that are inherent in the militarization of the monarchy, which implied the transfer to the civil sphere of the military order, hierarchy, precision and uniformity. All this came about through the conviction that the perspectives and political absolutist styles represented unavoidable elements in the later construction of an institutional identity of the Hispano-American states of the 19th century; nevertheless, adequate historiographical attention has not been devoted to this phenomenon.

Esta comunicação tem como objetivo apresentar o resultado parcial da pesquisa em andamento no Curso de História da Universidade Federal de Catalão na Regional Catalão sobre o absolutismo espanhol e a consequente questão separatista. A pesquisa busca analisar a identificação do Futbol Club Barcelona com o nacionalismo catalão durante a Ditadura Franquista (1939-1975), para tal partimos da questão de como ocorre o processo de unificação da Espanha e de formação das monarquias nacionais. Como referencial teórico, utilizamos a obra Linhagens do Estado Absolutista, de Perry Anderson, que contribui com uma leitura sobre a concepção da formação dos Estados Absolutistas, bem como as transformações ocorridas nas relações de produção e transição para o capitalismo. Nesse estudo, priorizamos perceber o processo de construção do Estado Espanhol, suas especificidades e incongruências de um Estado altamente aristocrático e combatente dos valores burgueses, ao mesmo tempo em que possuía uma máquina do estado racional e moderna.

Palavras-chave: Absolutismo, Estado, Monarquia, Unificação, Espanha.

Introdução Objecto deste trabalho é a figura de José de Seabra da Silva, personagem maior e algo controversa da política portuguesa nos reinados de Dom José I e de Dona Maria I. O leitor perdoará certamente, espero, a ousadia da intromissão de um jurista e académico, para mais especialista em questões pós-históricas ou quase-históricas da integração europeia (dependendo dos sucessos futuros da periclitante União Europeia) e do direito da concorrência nestas áreas, mas é um tributo que a leitura há longos anos dos trabalhos do Prof. Doutor Nuno Espinosa Gomes da Silva me fez querer prestar e que, muito recentemente, mais se acentuou depois de ler o notabilíssimo artigo sobre a primeira invasão francesa e, de modo particular, o papel de Ricardo Raimundo Nogueira no tempo de Junot, onde a figura de José de Seabra da Silva, por quem desde sempre nutro uma suspeita e algo incompreensível afeição, se insinua amiúde e com um destaque que filtra as "médicas" (por ausência de formação jurídica) afirmações de Luz Soriano 2. Além disso, olhando já para o objecto deste trabalho, a figura incontornável de José de Seabra da Silva, impõe-se realçar que não tive oportunidade de desenvolver várias das questões e tratar múltiplas variáveis da personalidade e acção política deste notável português do século XVIII e início do século XIX, que teve a capacidade de sobreviver aos céus e infernos deste mundo em que transitoriamente estamos, durante o reinado de Dom José I (ou, diriam alguns com certa ironia, de Dom Sebastião 3 … José de Carvalho e Melo), para regressar, após a descida da secretaria de Estado e do estatuto de braço direito do Marquês

Dito filho de mãe solteira e pai incógnito, corria-lhe nas veias, no entanto, sangue do mais nobre e privilegiado do vale de Arouca, em que, contudo, não se viu legitimado, senão pelas patentes militares em que se viu investido.
Com efeito, no auge da juventude, quando os namoros lhe deveriam preencher os dias, viu-se reclamado às fileiras militares. A ameaçadora ambição de Napoleão precipitou a criação e reorganização das Ordenanças e Milícias locais, que o catapultaram para a dianteira dos pelotões, em que actuou numa vertiginosa ascensão de posto, cujo topo atingiu já às portas das contendas entre absolutistas e liberais, que o haveriam de dividir enquanto civil e militar.
Viveu no tempo em que o Liberalismo se impôs sobre o Antigo Regime, com promessas de liberdade, igualdade e fraternidade, e sobreviveu a todos os mais destacados oficiais de Arouca, deles podendo dizer-se o último.
Do ponto de vista amoroso, os seus relacionamentos foram tão fugazes e discretos que não se lhe refinaram o trato e os modos. Quando se lhe desfez o contingente e se viu desamparado, achou-se, no entanto, já velho para casar e assumir filhos, do que se terá arrependido progressivamente, ainda a tempo de recuperar da roda dos enjeitados a sua Rosa, que reconheceu e dotou para casar, fazendo-a sua herdeira, para sustento da respectiva prole e continuidade da casa.
Já no crepúsculo da vida sentiu-se acometido de enfermidade que lhe ameaçou a vista e o fez apelar às graças dos céus e murmurar sentimentos e desejos que a vida lhe reprimiu.
Num fôlego quão sofrido e desesperado como divertido, manifestou por sua última vontade pretender ser sepultado no adro da igreja, à entrada da porta lateral, virada à sua casa da Comenda, de maneira a ficar a ver as pernas às cachopas da Cavada. Vontade que se cumpriu!

O período em que viveu foi dos mais controversos e, por isso, mais ricos períodos da história do continente europeu e do reino português, com impactos e mudanças significativas no modo de vida e organização das sociedades locais, que vale a pena revisitar para melhor entendimento dos factos que alicerçaram o tempo em que vivemos.

Hobbes’s political philosophy starts from a number of premises that are supposed to be self-evident, supplemented by various observations from experience. These statements are examined critically and in their interrelatedness in order to find out to what extent Hobbes provides a convincing system of thought. The importance of the basis of man’s actions, his self-interest, is inquired, since it serves as the basis of his practical philosophy. After this, Hobbes’s views on ‘moral’ notions are expounded. As it turns out, Hobbes maintains a number of concepts that have such a connotation, but interprets these in a specific way. The article is concluded with a modest systematic reconstruction of Hobbes’s main thoughts in practical philosophy.

En la primera etapa de la revolución española, entre 1808 y 1814, se atisban entre los llamados liberales posiciones que van desde la moderada anglofilia hasta la democracia o incluso cierta simpatía por el jacobinismo, que nunca aparece expresamente como republicana. Es posible, por tanto, encontrar ya un liberalismo de izquierda, que será más importante en el Trienio Liberal. Durante los seis años que median entre el golpe de Fernando VII y la revolución de 1820 algunos liberales evolucionarán hacia posturas conciliadoras con la monarquía y los privilegiados y otros se reafirmarán en sus posiciones próximas a la democracia o incluso se radicalizarán. Pronto se producirá la escisión del liberalismo en dos grandes corrientes, moderados y exaltados, en absoluto homogéneas y tampoco estancas.
Los llamados exaltados, la izquierda liberal, se van a definir por su defensa de la Constitución de 1812, frente a la inclinación de muchos moderados a reformarla para acercarla a la Carta francesa de 1814 y hacerla más aceptable para las potencias europeas, los estamentos privilegiados y la familia real española. También por la reivindicación de las libertades de expresión y reunión, la intransigencia frente a la reacción y una mayor sensibilidad social. Que tuviesen como bandera la Constitución de Cádiz los convierte en partidarios del sufragio universal masculino y los aproxima a posiciones más democráticas que liberales, en algún caso criptorrepublicanas, aunque es difícil encontrar un republicanismo explícito antes de 1823.

Éste artículo tiene como objeto hacer una re-exposición de la teoría política de Baruch Espinosa (1632-1677) a la luz de su ontología –entendida ésta como una ontología materialista. Por lo tanto, se hará una interpretación materialista de la teoría política éste filósofo, desde un acercamiento al «Materialismo Filosófico» de Gustavo Bueno –específicamente, desde su filosofía política, como «materialismo político». Para esto, exploraremos brevemente ciertas ideas de su Tratado Político –teniendo en cuenta, desde luego, la Ética y el Tratado Teológico-Político. Lidiaremos con ideas como «derecho natural», «Estado» o «Libertad», u otras ideas que irán saliendo a través de estas y que junto a la construcción de unas, dialécticamente criticará y destruirá otras –como «Pueblo», «Voluntad», «monarquía absoluta» etc.

(The Political Ontology of Espinosa)
The aim of this article is the reexposition of Baruch Espinosa's (1632-1677) political theory, in the light of his ontology –understood as a materialist ontology. Therefore, we will make a materialist interpretation of the political theory of this philosopher, from an approach to Gustavo Bueno's «Philosophical Materialism» –specifically, from his political philosophy, as a «political materialism». For that goal, we will briefly explore certain ideas from his Political Treatise –of course, with the help of other works, like the Tractatus Theologico-Politicus and the Ethics. We will deal with ideas like «natural law», «State», «Freedom», and other ideas that may arise from those and in which construction, they dialectically criticize and destroy others –v.g., «People», «Will», «absolute monarchy» and so on.

Los derechos políticos se constituyen actualmente como la columna vertebral de los sistemas democráticos; sin embargo, para llegar a este punto, tuvo que transitarse un largo camino. Dicho camino trata de analizarse en este trabajo abordando el origen, la ampliación y consolidación de los derechos políticos, en específico aquellos que hoy en día se vuelven indispensables para ejercer una democracia electoral, es decir, los derechos de sufragio activo y pasivo así como el de asociación política. Se concluye que el reconocimiento jurídico de estos derechos como consecuencia de procesos sociales, económicos y políticos ha influido notoriamente en el surgimiento del Estado y además en su evolución.

Fernando VII ha sido considerado uno de los monarcas más nefastos de la historia de España, tanto por su carácter, muy influenciable, determinado por su dobles y desconfianza hacia todo y hacia todos, como por sus actuaciones. Autoritario y cruel, ejerció un acusado poder personal y reprimió toda disidencia.

Richelieu et Pombal: l’Absolutisme par les Ministres du Roi


Introduction
1 - Bref portrait des protagonistes
1.1 - Louis XIII, le Juste
1.2 - Le Cardinal de Richelieu
1.3 - D. José I, le Reformeur
1.4 - Marquis de Pombal
2 -  L'Absolutisme en France: la gestion de Richelieu
3 - L'absolutisme au Portugal: la gestion de Pombal
4 - Éléments de comparaison
Conclusion
Bibliographie
Annexe I – Impressions

Le système politique connu comme Absolutisme toujours été comme ça une attraction irrésistible pour les dirigeants de tous les âges. En fait, il sera tentant pour les souveraines l'occasion d'exercer un pouvoir sans être tenus responsables de leurs actions, ne pas avoir à négocier les mesures que leur jugement ‘supérieur’ juge nécessaire de prendre. 
A ce jour, seuls les Papes de l'Église de Rome arrêtés ces prérogatives en continu, comme les représentants de Dieu sur terre. Les Rois et les Empereurs tiennent seulement une petite fraction de ceux, pour faire court (selon les normes historiques) périodes de temps.
Il y a eu des cas, cependant, où ce pouvoir absolu est déplacée vers les ministres du roi, qui, pour sa forte personnalité, imposé un style unique de la gouvernance au nom du souverain. Ils étaient absolutiste, parce détenu un pouvoir quasi illimité qui permet de mettre en œuvre de profondes réformes structurelles dans leur pays, sans la nécessité de tenir d'autres directives que celles fondées sur leur propre jugement sur ce qui serait le meilleur pour l'avenir.

Deux paradigmes de cette forme absolue du gouvernement étaient le Cardinal de Richelieu dans la France du XVIIe siècle et le Marquis de Pombal au Portugal du XVIIIe siècle. Les deux étaient favorites du Roi et les deux mis en scène un concept de l'Etat, une et indivisible dans la personne du monarque, à laquelle tout le monde devrait présenter quel que soit leur statut social. Leurs luttes étaient presque toujours contre une noblesse pour qui l'idée de l'Etat est élevé seulement à tous leurs fiefs personnels, dans lequel chaque noble Seigneur et Roi était juste un primus inter pare, une première parmi les égaux à qui a été déléguée l'autorité, mais il serait obéi au mieux de commodités de telles nobles.   

Ce travail vise à caractériser non seulement les personnalités et la gestion de ces deux symboles de l'Absolutisme, mais aussi les conditions dans lesquelles ils pourraient accéder au pouvoir, y compris nécessairement la caractérisation possible du souverain qui serait un peu éclipsé dans l'Histoire par les actions de ses Ministres.

Introduction
1 - Brief profile of the protagonists
1.1- Louis XIII, the Just.
1.2 - Cardinal de Richelieu
1.3 - D. José I, the Reformer
1.4 - Marquis de Pombal
2 - The Absolutism in France: the management of Richelieu
3 - The Absolutism in Portugal: the management of Pombal
4 - Comparative elements
Conclusion
References
Annex I – Pictures

The political system known as Absolutism has always been like that an irresistible attraction for leaders of all times. In fact, it will be tempting for the rulers the opportunity to exercise power without being held accountable for their actions, not having to negotiate the measures that their 'superior' judgment deems necessary to take. 

To the present day, only the Popes of the Church of Rome stood these prerogatives continuously, as God's representatives on earth. The Kings and Emperors had only a small fraction of them, for short (by historical standards) time periods.
There have been cases, however, where this absolute power has shifted to the King's Ministers, who, for their strong personality, imposed a unique style of governance on behalf of the sovereign. They were absolutist, because detained a virtually unlimited power that used to implement deep structural reforms in their countries, without the need to accommodate any other guidelines than those based on their own judgment of what would be the best for the future.
Two paradigms of this absolute form of government were Cardinal de Richelieu in the seventeenth century France and the Marquis de Pombal in the eighteenth century Portugal. Both where favorites of the King and both staged a concept of state, one and indivisible in the monarch's person, to which everyone should submit whatever their social status. Their struggles were almost always against a nobility for whom the idea of the state amounted only to all their personal fiefdoms, in which every noble Lord and King was just a primus inter pare, a first among equals who was delegated authority, but it would be obeyed to the best of conveniences of those nobles.   
This work aims to characterize not only the personalities and the management of these two symbols of Absolutism, but also the conditions under which they could ascend to power, necessarily including the possible characterization of the sovereign who turn out to be somewhat overshadowed in History by the actions of his Minister.

O sistema político conhecido como Absolutismo sempre constituiu como que uma atração irresistível para os líderes de todas as épocas. De facto, será tentador para um governante a possibilidade de exercer o Poder sem ter que prestar contas dos seus atos, nem ter de negociar as medidas que o seu «superior» julgamento considere necessário tomar.

Até à atualidade, apenas os Papas da Igreja de Roma detiveram essas prerrogativas de forma continuada, como representantes de Deus na terra. Aos Reis e Imperadores coube apenas uma pequena fração delas, durante curtos (em termos históricos) períodos de tempo.

Casos houve, entretanto, em que esse Poder absoluto se deslocou para os ministros do Rei, os quais, pela sua personalidade forte, impuseram um estilo único de governação em nome do soberano. Foram absolutistas, porque detiveram um poderio praticamente sem limites que utilizaram para implementar reformas estruturais de fundo nos seus países, sem precisarem de acolher quaisquer outras diretrizes que não aquelas baseadas no seu próprio juízo daquilo que seria o melhor para o futuro.

Dois paradigmas dessa forma absoluta de governar foram o Cardeal Richelieu na França do século XVII e o Marquês de Pombal no Portugal do século XVIII. Ambos protagonizaram um conceito de Estado, uno e indivisível na pessoa do monarca, ao qual todos se deveriam submeter independentemente da sua condição social. As suas lutas foram quase sempre contra uma nobreza para quem a ideia de Estado correspondia apenas ao conjunto dos seus feudos pessoais, nos quais cada nobre era senhor e o Rei apenas um primus inter pare, um primeiro entre iguais a quem era delegada autoridade, mas que seria obedecido na medida das conveniências desses nobres. 

Com este trabalho pretende-se caracterizar não apenas as personalidades e a gestão destes dois símbolos do Absolutismo, mas também as condições em que puderam ascender ao Poder, incluindo necessariamente a caracterização possível dos soberanos que ficariam para a História algo ofuscados pela ação dos seus ministros.

O presente trabalho tem como objeto o pensamento político de José Bonifácio de
Andrada e Silva, mais especificamente sua concepção de Estado monárquico constitucional
centralizado para as províncias luso-brasileiras. O artigo propõe-se a percorrer algumas das ideias
políticas de José Bonifácio e sua visão sobre a monarquia constitucional e o Estado, incluindo
suas críticas aos regimes absolutista e republicano. Nesse sentido, a pesquisa parte de uma
premissa de que o pensamento político de Bonifácio e seu projeto de Estado constituíram uma
alternativa liberal moderada de centro, em oposição àquilo que ele considerava ‘despotismo
absolutista’ do Antigo Regime e ‘anarquia republicana’ que varria a América espanhola

"Maritime Boundaries in the Habsburg Monarchy: Control of the Cantabrian Coast"
In societies of the Ancien Regime, the sea was a frontier but also a medium for people of both shores to communicate. Through their governmental powers, the monarchs attempted to control coastal borders from both an economic and military standpoint. This article analyses the military and trade actions of the Habsburg monarchs on the Northern Atlantic Spanish coast and their relevance in defining political frontiers. To achieve their aims, the monarchy had to deal with local customs and practices that limited government proposals and actions to formalize the political borders of the kingdom. The sea was a real space of interaction between the Monarchy
and the outside worlds; thus constituting a porous border for interaction with the exterior.
En el Antiguo Régimen el mar constituía a un tiempo un límite y un vehículo de comunicación entre las gentes localizadas en ambas orillas. Los monarcas, en su acción de gobierno, intentaron establecer en la costa fronteras físicas que tuvieran efectividad desde el punto de vista militar y comercial y que permitieran la consolidación de su poder frente a las ambiciones de los adversarios exteriores (y de los poderes interiores). En este trabajo se valoran las acciones militares
y comerciales dirigidas por los Habsburgo en el entorno cantábrico y su contribución a la definición de una frontera jurídica. Esas acciones reales, ejecutadas por diversos agentes y sobre comunidades plurales, no siempre lograron sus objetivos. Los consensos con las comunidades costeras en la adaptación de esas normas generadoras de frontera a las prácticas consuetudinarias marcaron los límites del absolutismo y de la formalización fronteriza. Así, el mar, más que una barrera, continuó siendo un espacio de interacción con el exterior, un vínculo que contribuye a dar porosidad a un confín litoral en proceso de configuración como frontera jurídica.

Las monarquías de la Europa del Sur (España, Italia y Portugal), entendidas como territorio y también como sujeto político, constituyen un ámbito privilegiado para
el estudio comparado de los complejos procesos de liquidación del viejo orden preliberal, de la construcción de las identidades nacionales y de la praxis política de las monarquías en el tránsito a la nueva política.
La selección como objeto de estudio de este espacio geopolítico, con sagas dinásticas afines y contextos sociopolíticos similares, pero con trayectorias históricas que evidencian también disparidades, permite construir un marco alternativo a las dinámicas proyectadas solo sobre el ámbito anglosajón, generalmente considerado
área paradigmática de modernización.
El presente volumen compila una serie de trabajos de distintos especialistas que, en consonancia con el creciente y renovado interés en la historiografía actual por el estudio de las monarquías europeas y desde diversos enfoques e itinerarios investigadores, presentan pautas y elementos comunes para profundizar en el análisis de las estrategias y prácticas políticas de las monarquías de estos países de la Europa meridional y su proceso de adaptación a la modernidad.

La revolución española de 1820 inició, solo cinco años después de clausurado el congreso de Viena, el primero de los ciclos revolucionarios que pondrían fin al sistema de la Restauración. Su carácter “periférico”, Mediterráneo, y que solo la independencia de Grecia, donde los acontecimientos de España habían tenido menor influencia, pudiese consolidarse lo relegaron a un relativo segundo plano. Solo la historiografía de los cuatro países que conocieron los principales movimientos revolucionarios –España, Portugal, Italia y Grecia– le ha dedicado más atención aunque, sobre todo en el caso español, menos de la que se merece.
Uno de los rasgos destacables de este ciclo revolucionario es el internacionalismo, que se manifiesta en la simpatía que provoca entre los liberales de todo el continente y en la solidaridad entre la opinión liberal de los cuatro países. La prensa siguió con atención y entusiasmo o con temor las noticias de lo que en ellos sucedía y la intervención austriaca en Italia provocó fuerte agitación en España, que se convirtió a en receptora de exiliados políticos, sobre todo italianos. Las Cortes aprobaron en 1820 la primera ley de asilo española.
The Spanish revolution of 1820, a mere five years after the end of the Conference of Vienna, started the first of the revolutionary cycles which would eventually put an end to the Restoration political system. It became to a certain extent secondary due to its peripheral character and to the fact that only the independence of Greece, where what happened in Spain was not influential, could be consolidated. Only the Historiography of the four countries where the revolutionary movement was stronger —Spain, Portugal, Italy and Greece— has paid any attention to it, although less than it actually deserves.
One of the main features of this revolutionary cycle is its internationalism, which is reflected in the sympathy that it aroused among Liberals all over the Continent. The press reported the events in those four countries with either interest and enthusiasm or fear. The Austrian intervention in Italy caused unrest in Spain. Spain became the destination of political exiles, mainly from Italy. The Spanish Parliament passed in 1820 the first asylum law in the history of Spain.

El artículo analiza la evolución de la política española durante los meses finales de 1813 e iniciales de 1814, esto es, entre la liberación de Fernando VII y su entrada en Madrid, que marcan un período de enorme incertidumbre en torno al futuro político del régimen constitucional

El 15 de noviembre de 1824 tuvo lugar en la catedral de Ciudad Rodrigo una oración fúnebre por Luis XVIII, rey de Francia,. La pronunció Francisco Cascón, canónigo lectoral de la catedral. El discurso es una defensa del régimen realista y absolutista de Fernando VII y un encendido ataque a la Constitución de 1812 y al Trienio Liberal.

This paper analyzes the role played by the Cadiz-Gibraltar axis in the liberal resistance to absolutism during the last years of Ferdinand VII reign. The strength of this axis was based on the fluidity of the relations between two exceptional spaces. On the one hand, Gibraltar, where the confluence of economical and political interests favored the collaboration between Spanish, European and American conspirators. On the other hand, Cadiz, which became a kind of promised land for those determined to maintain the struggle against absolutism, mainly due to the presence of the French division established after the campaign of the so-called Hundred Thousand Sons of Saint Louis, since their commanders did not allow Spanish authorities to carry out indiscriminate persecution of liberals. The result was the configuration of an advantageous space to conspiracy, which not only made possible an understanding between liberal refugees in both cities, but also, as Spanish authorities criticized, the participation in conspiracies of a transnational extent

El presente trabajo relaciona el pensamiento tradicionalista español de finales del siglo XVIII y principios del XIX con la prensa absolutista mallorquina de la Guerra de la Independencia. Tras un análisis de la ideología reaccionaria del periodo y sus principales representantes y
características, se estudian cinco periódicos reaccionarios de Mallorca publicados entre 1808 y 1814. El detallado examen de estos periódicos pone de manifiesto la existencia de un influyente sector de la población mallorquina partidario de la Reacción, nos da a conocer las ideas de estos
grupos sobre diversos temas y demuestra la importancia de la prensa servil en la difusión del pensamiento reaccionario.

This article links the traditional Spanish thought of the late eighteenth century and early nineteenth century with the Majorcan absolutist press on the Spanish Independence War. After a research of the reactionary ideology of the period and its main representatives and features, the article studies five reactionary newspapers of Mallorca published between 1808 and 1814. The detailed research over this newspapers shows the existence of an influential part of the Mallorcan population supporter of Absolutism, shows the ideas of this groups over different issues and proves the importance of the Absolutist press in the diffusion of the reactionary thought.

Resumen: Este artículo analiza los orígenes de la guerra de guerrillas y su impacto a lo largo de la guerra de la Independencia (1808-1814), así como el surgimiento de la prensa y el desarrollo de la propaganda bélica durante di-cho conflicto. Después el trabajo estudia un caso concreto, el del guerrillero Jerónimo Merino, más conocido como el Cura Merino, que alcanzó una notable fama gracias a sus acciones al frente de su propia partida, pero también a sus múltiples apariciones en los periódicos de la época. Palabras clave: Guerra de guerrillas, prensa periódica, propaganda, Jerónimo Merino, Guerra de la Independencia. Abstract: This article analyses the origins of guerrilla warfare and its impact on the Peninsular War (1808-1814), as well as the emergence of the press and the development of war propaganda during this conflict. The article goes on to discuss a specific case, that of guerrillero Jerónimo Merino, better-known as El Cura Merino (The Priest Merino), who achieved considerable renown thanks to his actions while leading his guerrilla group, as well as due to his numerous appearances in the newspapers of his time.

O prof. David Parker  foi membro do Grupo de História do PCGB e é ativo no Socialist History Group ( sucedâneo do Grupo). Sua obra discute a questão do Estado absolutista.
Parker organizou "Ideology, Absolutism and the English Revolution", onde fez a seleção dos debates no interior do Grupo de História entre 1948 e 1956. Portanto , continua na tradição de entender o absolutismo e a transição do feudalismo para o capitalismo.

Pretendo com este trabalho fazer uma abordagem das criações de António Domingos de Sequeira durante o intenso período histórico vivido por este artista, bem como descrever a forma como este pintor o documentou através dos seus desenhos e pintura, designadamente referindo as correntes que Sequeira abraçou nessas criações tão distintas ao sabor das rápidas mutações das ideias políticas desse tempo. Segundo José Luís Porfírio, Sequeira foi um pintor que atravessou vários regimes, colocando o seu talento ao serviço de todos eles, sempre com o mesmo denodo profissional – de pintor régio a pintor que regista a convulsão política que as invasões francesas trouxeram ao país, passando ao louvor de Wellington e depois ao fervor pelo vintismo e pela Carta Constitucional de 1826.

Resumen

En este artículo se presenta el resultado de una investigación que tuvo como objetivo analizar y describir las creencias epistemológicas de seis docentes de matemáticas en formación y tres docentes en ejercicio sobre las matemáticas, su enseñanza y aprendi-zaje, comprender cómo se estructuraron y cómo se transforman. Se utilizó una metodo-logía con enfoque cualitativo, a través de estudios de casos; los participantes asistieron a cursos orientados a desafiar sus creencias epistemológicas y a promover reflexión al respecto.  Se  usaron  como  instrumentos  cuestionarios  cerrados  y  entrevistas  semies-tructuradas. Se pudo identificar que es la experiencia docente intensiva la que permite crear y consolidar creencias epistemológicas, que el pregrado constituye una etapa en la que las creencias epistemológicas formadas con anterioridad en el colegio se están ajustando permanentemente, y que la formación recibida, tanto implícita como explícita, es de difícil y lenta asimilación. También, se pudo establecer que las creencias episte-mológicas de docentes en formación y en ejercicio están en constante confrontación. Esto  posibilita  que  los  programas  de  formación,  inicial  o  continua,  incidan  de  manera  más  efectiva  y  explícita  en  su  construcción  o  transformación.  Por  último,  se  plantean  elementos  que  se  deben  considerar  en  los  programas  de  formación,  encaminados  a  lograr creencias de acuerdo con los fines de la educación matemática.

Abstract

This paper presents the results of a research that aimed to analyze and describe the epis-temological beliefs of six pre-service math teachers and three in-service math teachers, as well as their teaching and learning, in order to understand how they were structured and how they change. A qualitative approach was used through case studies, where partici-pants attended courses aimed at challenging their epistemological beliefs and encoura-ging them to reflect on them. The tools used were closed questionnaires and semi-struc-tured interviews. We were able to identify that it is an intensive teaching experience that allows the creation and consolidation of epistemological beliefs, that undergraduate pro-grams  are  a  stage  in  which  the  epistemological  beliefs  previously  formed  in  school  are  permanently adjusted, and that the training received, both implicit and explicit, is difficult and slow to assimilate. It was also possible to establish that the epistemological beliefs of  pre-service  and  in-service  teachers  are  in  constant  confrontation.  This  enables  both  initial and continuing education programs to have a more effective and explicit influence on  their  construction  or  transformation.  Finally,  we  propose  a  number  of  elements  that  should be taken into consideration in training programs, aimed at achieving beliefs that are consistent with the goals of mathematics education.

Resumo

Neste artigo apresenta-se o resultado de uma pesquisa que visou analisar e descrever as crenças epistemológicas de seis professores de matemáticas em formação e três profes-sores em exercício sobre as matemáticas, seu ensino e aprendizagem, para compreender como foram estruturadas e como são transformadas. Utilizou-se uma metodologia quali-tativa,  através  de  estudos  de  casos;  os  participantes  frequentaram  os  cursos  orientados  a  desafiar  suas  crenças  epistemológicas  e  a  promover  reflexão  ao  respeito.  Como  ins-trumentos,  foram  utilizados  questionários  fechados  e  entrevistas  semiestruturadas.  Foi  possível identificar que é a experiência docente intensiva o que possibilita criar e consolidar crenças epistemológicas, que os programas de graduação constituem um estágio no que as  crenças  epistemológicas  criadas  anteriormente  na  escola  estão  se  ajustando  perma-nentemente, e que a formação recebida, tanto implícita quanto explícita, é de assimilação difícil e lenta. Também foi possível estabelecer que as crenças epistemológicas dos docen-tes em formação e em exercício estão em constante confrontação. Isso possibilita que os programas de formação, inicial ou continuada, incidam de forma mais efetiva e explícita na sua construção ou transformação. Por último, expõem-se elementos que devem ser consi-derados nos programas de formação, encaminhados a conseguir crenças segundo os fins da educação matemática.

Throughout The Modern Age the hidalguia suffered a serious conceptual evolution. At the end of the Ancien Regime the loss of the medieval features and its conversion to a legal reality regulated by the State were one of the most prominent characteristics. In this research we analyze the transformational factors of the nobility in a legal statute closely regulated which was at the service of the absolutist monarchy. In order to analyze it we have chosen processes of hidalguia initiated in the Royal Chancelleries as the core idea of the research, demonstrating that, their utility was not only as instruments used to supervise the access to nobility, but, what is more, they are a form of the new identity adopted by the Bourbon nobility; the subordinate state which depends on the crown.