Butler

Este trabalho se propõe a uma problematização de como se dá a deslegitimação de determinados modos de existência e as formas como certas identidades e orientações sexuais se tornam ilegítimas, inviabilizando, inclusive, a vida de determinados corpos, que são marcados como inferiores por estarem fora do padrão estabelecido socialmente. Para este objetivo geral, serão levadas em consideração as perspectivas teóricas de Michel Foucault e Judith Butler. Com o primeiro, estudaremos o conceito de “anormal”, focando mais precisamente nos sujeitos homossexuais; com a segunda, a ideia de “corpos que (não) importam”. O elo entre os dois balizadores teóricos constitui uma importante ferramenta da Teoria Queer no que concerne ao modo como ela compreende as violências que são direcionadas aos corpos de sexualidades desviantes.

Judith Butler, importante filósofa contemporânea, discorre, em diversos de seus trabalhos, sobre as formas em que determinados sujeitos são categorizados e caracterizados enquanto corpos abjetos, anormais, desimportantes e, até mesmo, inumanos, perdendo seu status de humanidade. Para ela, corpos LGBTQI+, negros, mulheres e refugiados, são exemplos de categorias com uma maior vulnerabilidade social, quando comparados ao homem, branco, heterossexual e cisgênero, que, de certo modo, representa, aos olhos da norma, o corpo mais importante, devendo ser resguardado. Tendo isso em mente, a autora irá nos apresentar o fato de que os sujeitos abjetos, por representarem um exterior da norma, passarão por processos de normatização e “normalização”, sofrendo as mais variadas formas de violências, diretas ou indiretas, e propagadas por meios institucionais ou não. Esse trabalho em questão não abordará as especificidades de tais violências, mas sim as possibilidades de resistência que os sujeitos possuem frente a elas, e os caminhos que podem ser traçados para fortalecer lutas que reivindiquem o status de humanidade aos corpos colocados na abjeção, em busca de direitos assegurados de modo generalizado e igualitário. Segundo a autora, que será nosso balizador teórico, uma vitória nesse sentido só será possível se todos os “corpos que (não) importam”, por questões raciais, territorialidade e de gênero e/ou sexualidade, se unirem em prol de uma mesma luta, que é a busca por um futuro “radicalmente democrático”.

In this volume, four leading thinkers of our times confront the paradoxes and dilemmas attending the supposed stand-off between Islam and liberal democratic values. Taking the controversial Danish cartoons of Mohammad as a point of departure, Talal Asad, Wendy Brown, Judith Butler, and Saba Mahmood inquire into the evaluative frameworks at stake in understanding the conflicts between blasphemy and free speech, between religious taboos and freedoms of thought and expression, and between secular and religious world views. Is the language of the law an adequate mechanism for the adjudication of such conflicts? What other modes of discourse are available for the navigation of such differences in multicultural and multi-religious societies? What is the role of critique in such an enterprise? These are among the pressing questions this volume addresses.

Liksom en gam cirklar runt ett kadaver, så kretsar denna bok runt ett antal rättsliga föreställningar och begrepp som genom åren kommit att uppta, och alltmer begränsa, rättsvetenskapens synfält.

Här presenteras emellertid ingen metod, inte heller någon teori eller något program och än mindre någon lära – och allra minst någon institutionaliserad allmän rättslära – utan vad som framläggs utgör schematiska och provisoriska sonderingar i det rättsliga vetandets och språkets förorter. Denna skrift är ett bidrag till ett utkast till ett försök att ange grunddragen till en kritik av det rättsliga vetandet.

I boken behandlas frågan om villkoren för det rättsliga vetandet men framför allt under vilka förutsättningar det är möjligt att frigöra sig från det. Så som vi känner det.

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This article takes issue vigorously with what it argues are the disempowering effects of Judith Butler's more recent work, for transgendered people in particular and accordingly for the queer movement in general. In so doing it contests the way in which the reception of Butler's work in France has been mediated by a transphobic psychoanalytic establishment and attacks Butler for playing along with their self-interested political agenda by retelling, in Paris, for their ears, an anecdote of a savoury encounter with a transgendered interlocutor in a subcultural queer space in San Francisco."

Quando dizer é violentar: violência linguística e transfobia em comentários online, de Danillo Silva, nos oferece uma proposta de articulação teórica e de trabalho analítico transdisciplinares com vistas a compreender o funcionamento da violência transfóbica na linguagem, a partir do escrutínio crítico de atos de fala produzidos em práticas digitais de interação. Mediante a consideração do caráter indexical de processos linguísticos, textuais e discursivos, o autor realiza um exercício de desnaturalização de contextos e discursos que são (re)estabelecidos, nas cenas de transfobia, para dotar determinados atos de fala de força capaz de instaurar significados particularmente violentos. Desse modo, levando a efervescente questão do discurso de ódio para além dos marcos jurídicos e policialescos da discussão, a presente obra enseja uma reflexão ético-política em torno da relação entre linguagem e violência e, mais especificamente, do papel que a linguagem, enquanto forma de ação, desempenha na realização e na naturalização da transfobia.

El objetivo de este texto es destacar algunos espacios comunes o herencias, si se prefiere, entre los planteamientos de F. Nietzsche, por una parte, y los de M. Foucault y J. Butler, por otra, en torno a la cuestión muy concreta, a la vez que muy amplia en su tratamiento en la historia de la filosofía, que es la pregunta «¿qué es la crítica?». Es importante señalar que, a mi juicio, los espacios comunes a los que me voy a referir, en lo que respecta a Nietzsche, no siempre han sido suficientemente explicitados o reconocidos por la pensadora norteamericana; por el contrario, esto no es así en el caso de Foucault quien, como sabemos, siempre reconoció abiertamente la influencia del filósofo alemán en su propio trabajo. Mi intención es reseñar algunas coincidencias profundas entre estos tres pensadores, que sirvan como una primera aproximación a una línea de investigación que uniría, o que presentaría las continuidades y las discrepancias-en cualquier caso, las aportaciones-del pensamiento de Nietzsche en la obra de Foucault, y en la recepción que ambas han tenido, a su vez, en el pensamiento de Butler. Por lo que se refiere a la influencia del pensamiento de Foucault en la obra de Butler, no es necesario ser tan precavido como con en el caso Nietzsche, ya que ella misma ha dejado patente en muchas ocasiones su gusto por este autor. Prueba de ello sería el artículo que sirve como marco a esta comunicación. Tomaré como punto de partida el artículo de Butler, titulado «¿Qué es la crítica? Un ensayo sobre la virtud de Foucault» 1 , en el que ésta aborda una

RESUMEN Judith Butler recurre a la ética de Emmanuel Levinas para interrogar los procesos de huma-nización y deshumanización a través de prácticas representación del rostro del otro. Se trata de una lectura singular que acerca la obra de Levinas a espacios de representación mediá-tica concebidos como escenario agonístico en que se nos ofrece o, por el contrario, se nos escamotea de la demanda ética del rostro. En ese sentido, el tipo de trasposición cultural de la ética de Levinas que practica Butler representa una politización de la ética que resulta indistinguible, a la postre, del asalto ético a las políticas de la representación. Surgen, en este nexo cultural entre ética y política, preguntas fundamentales sobre la responsabilidad que la ligan a la práctica de la traducción cultural a la par que ofrecen alternativas a los atajos universalistas comunes en el pensamiento ético contemporáneo. Palabras clave: Traducción cultural, responsabilidad ética, éticas de la alteridad. ABSTRACT Judith Butler draws on Emmanuel Levinas' ethics in order to question processes of hu-manization and dehumanization taking place through various practices of representation of the face of the other. This is a singular reading leading Levinas' work to the field of media representations conceived as an agonistic social landscape where the demand of the face is offered or, on the contrary, hidden from us. In that sense, Butler's cultural transposition of Levinasian ethics entails a politicization of ethics which is indistinguishable, at the end, from an ethic assault to the politics of representation. In this cultural bond among ethics and politics arise fundamental questions on responsibility linking it to the practice of cultural translation while offering alternatives to some common universalist shortcuts of contemporary ethical reflection.

Obstetric violence – psychological and physical violence by medical staff towards women giving birth – has been described as structural violence, specifically as gender violence. Many women are affected by obstetric violence, with awful consequences. The phenomenon has so far been mainly investigated by the health and social sciences, yet fundamental theoretical and conceptual questions have gone unnoticed. Until now, the phenomenon of obstetric violence has been understood as one impeding autonomy and individual agency and control over the body. In this article I will argue that the phenomenon of obstetric violence occurs in a specific state of embodied vulnerability and that might be destructive for subjectivity since it fails to recognize that state and instead disallows support and demolishes relationships (among women and their lived-bodies; among women and their others) and interdependence. This might introduce a conceptual shift and the phenomenon might be reconceptualized as...

Like many island economies St. Kitts is at a crossroads. The acceleration of globalization and the decision of the European Union in 2005 to remove preferential treatment for its main industry, sugar cane, have left the island with limited options. Tourism has now become the key avenue for economic growth.

Destinations go through various cycles, both popular and unstable, which are affected by market and tourism trends as well environmental and social factors. For many tourism destinations, especially islands, there is intense competition and weak differentiating factors and the product has become commoditized. As tourism has been put forth as the key driver for economic growth and sustainability within the island, long term strategies need to be put in place to adapt to changing trends and markets. There is a need for strong governance and resource management using an integrated and holistic framework. The destination life cycle model provides a useful framework for a discussion of the factors which inhibit sustainable tourism development in islands and various measures that are needed to ensure a stable economy. St. Kitts will be used as a specific case to illustrate these factors in an island context.

Esta obra es la transcripción de una conferencia que Judith Butler (Ohio, 1956) impartió en Barcelona en abril de 2010, ampliada en la segunda parte del libro con una entrevista en profundidad. Ambos textos giran en torno al papel que puede jugar la izquierda en la defensa de los más vulnerables habida cuenta de las diferentes formas de opresión, exclusión y violencia existentes.

Obstetric violence-psychological and physical violence by medical staff towards women giving birth-has been described as structural violence, specifically as gender violence. Many women are affected by obstetric violence, with awful consequences. The phenomenon has so far been mainly investigated by the health and social sciences, yet fundamental theoretical and conceptual questions have gone unnoticed. Until now, the phenomenon of obstetric violence has been understood as one impeding autonomy and individual agency and control over the body. In this article I will argue that the phenomenon of obstetric violence occurs in a specific state of embodied vulnerability and that might be destructive for subjectivity since it fails to recognize that state and instead disallows support and demolishes relationships (among women and their lived-bodies; among women and their others) and interdependence. This might introduce a conceptual shift and the phenomenon might be reconceptualized as a moment where vulnerability is misrecognized and ambiguity, relations and support (rather than autonomy) are banned. In this case violence is recognized as cutting the original links to our bodies and the world that constitute our phenomenological condition, instead of as hurting the autonomous subject. Obstetric violence, thus, calls to be reflected upon through de Beauvoir's ideas on ambiguity, the embodied and situated subject and the subject as essentially construed in relations. I believe that de Beauvoir's conception of the authentic embodied subject as necessarily ambiguous-immanent and transcendent at the same time and ineludibly linked to the world and its others-will be extremely useful for construing this new understanding of how obstetric violence happens and of what precisely constitutes its damage.

ta su ginekonomije i šta ih pokreće? Kako se manifestuju i zašto? Da li se radi samo o ženi/ ženskom/ženstvenom ili je ipak reč o ženskim libidinalnim ekonomijama koje zajedno s muškim, učestvuju u neprestanoj razmeni u životu čoveka? Podsećajući se diskursa o polnim razlikama, polna razlika se tumači kao komplementarna studijama roda kako bi se izbegle isključive vrednosti esencijalizma i konstruktivizma.

Los dos personajes principales de El tango de la vieja guardia siguen la estela de los grandes personajes de Pérez-Reverte, pero muestran una complejidad superior. Max Costa, con un alto concepto de sí mismo, se transforma en el momento que conoce a Mecha Inzunza y depende de cómo se ve reflejado en las palabras y las lecturas de ella y en sus encuentros. Mecha es una mujer formidable, en todo superior a él, que ejerce poder en el sentido de Foucault: le incita, induce, seduce, facilita y actúa sobre él incluso cuando él se siente viejo y sin fuerzas. La novela se plantea como una partida de ajedrez aplazada, con misterios y guerras, con Mecha como maestra del juego y con Max, sin percatarse, como peón y ayudante. La inequidad de los roles de género se subvierte y quien domina es Mecha, que sabe leer los acontecimientos mucho mejor.

Este texto repasa la confluencia entre trabajo teórico sobre género y estudios sobre cine. En concreto, estudia cómo los paradigmas sobre la homosexualidad afectan el modo en que podemos leer los textos fílmicos. Los paradigmas surgen de la necesidad de dar forma a la realidad y a la experiencia. En el caso de la homosexualidad, las primeras aproximaciones fueron científicas y, según el término de Sedgwick, «minorizadoras»: se aproximaban a la homosexualidad como algo que sólo afectaba a una minoría y que podía distinguirse claramente de la heterosexualidad. Esto tiene repercusiones en la representación durante el periodo clásico. Los estudiosos que se identificaban con este paradigma buscan evidencia de «el homosexual» como una especie. El modelo «gay» fue una respuesta minorizadora a propuestas que se consideraban como marginalizadoras. En términos de estudios cinematográficos, las aproximaciones a temas gays en España suelen asumir este paradigma. La segunda parte del texto descr...

Reflexión publicada en un proyecto de 17, Instituto de Estudios Críticos. Busca reflexionar sobre el concepto de "cuerpos que importan", de Butler, relacionándolo con el momento actual, mundial y brasileño, refiriéndose a la pandemia del nuevo coronavirus y las crisis que surgen (salud y política).

"With contributions by Anders Kristian Strand, Mads Thygesen, Svend Erik Larsen, Patrizia Lombardo, J. Hillis Miller, Ragnhild Evang Reinton, Lars Sætre, Tone Selboe, Erika Fischer-Lichte, Jorunn S. Gjerden, Asbjørn Grønstad, Anders M. Gullestad, Atle Kittang and Randi Koppen.

"Exploring Textual Action questions how we analyse works of art after the performative turn and shows how the interplay of performativity (textual action), space and topography, and the converging of genres and art forms is essential in modern drama, theatre, prose fiction, poetry and film. The volume also fosters a keen concern for the development of congenial theory.

Its 14 detailed essays analyse works of art ranging from Balzac, Melville and George Eliot, to Breton, Kafka, Benjamin, Blixen and Woolf; and from W.C. Williams, Bresson and Scorsese, to Sarraute, Duras, Reygadas, Dumont and Waltz. The approach of these studies discloses the art works as creative and dynamic utterances with active and shaping forces so powerful, and consequential, that they have the potential to transform human perception and blur clear distinctions between art and "real" life.

Using an alternative and dynamic method and suggesting a direction towards the detailed analysis of literature, art, media and culture, Exploring Textual Action addresses current debates within the humanities."

Review from Journal of Theatre Research International:
"(…) the quality of the essays and their bold attempt to connect literary and art theories with the theories of subject, intersubjective relations and communication merit respect and recognition.""

Con el único fin de analizar e investigar una Ontología del gerundio y sus consecuencias sobre lo corpóreo, se considerará y profundizará el texto de la filósofa norteamericana Judith Butler “Actos performativos y constitución del género: Un ensayo sobre fenomenología y teoría feminista” (Performing Feminisms: Feminist Critical Theory and Theatre, John Hopkins University Press, 1990, pp. 270-282, 1990, Sue-Ellen Case editor).
1-En un primer momento, se considerará, al yo como sujeto: De un yo como una forma de ir haciéndose cuerpo, de un yo que es cuerpo haciéndose (estilizándose y generizándose) o de un yo como un cuerpo en camino, distinguiendo en este camino, tanto un proceso como una posibilidad. Como proceso, en tanto dice relación con lo gerundivo del ser y del hacer del sujeto humano como proyecto; y como posibilidad, en tanto dice un dinamismo intrínseco y una potencialidad procesual de este siendo o haciéndose (o ir haciéndose). De esta potencialidad de lo corpóreo como proceso podemos vislumbrar dos capacidades o potencias, la capacidad del yo de estilizarse y la de generizarse en aras de constituirse y afirmarse en su identidad.
2-Es por esto que, en un segundo momento se tratarán dos actos específicos de estas potencialidades: el estilizando y el generizando del sujeto humano. Y así, se considerará, en primer lugar, la estilización (stylization) de lo corpóreo. Aquí se desarrollará la solicitud de los actos performativos en la constitución de la identidad corpórea del sujeto. Luego, en segundo lugar, la generización (engenderation) de lo corpóreo. Y aquí, se tratará sobre los actos que propician la construcción del propio género y su relación con los procesos de des-sustancialización, des-esencialización y des-naturalización; y además se considerará sobre la capacidad subvertiente del sujeto humano: Es decir, se tratará la inconsistencia entitativa propuesta por la filósofa.
3-Finalmente, habiendo analizado, investigado y mostrado parte del texto en cuestión, se realizará un análisis conclusivo de estos momentos considerados, en relación con el alcance del planteo de Judith Butler de una Ontología del gerundio referida a la corporeidad del yo.

This book recuperates the important history that Haitian thought around Vodou possession has had in French critical and literary theory as well as anthropology (Breton, Leiris, de Certeau, Lévi-Strauss, Métraux, Herskovits, Foucault, Butler, Athanasiou). The book offers the reader unfamiliar with Haiti a comprehensive interdisciplinary study of twentieth and early twenty-first century Haitian thought, including a detailed timeline of important moments in the intellectual history that connects Haiti to France and the United States. The first part of the book is about global dispossessions in the first decades of the twentieth century; the second part points to how the narratives of Haiti are intimately linked to a Franco-U.S.-American discursive space, constructed over the course of the twentieth century, a discursive order that has conflated the representation of Haiti with an understanding of Vodou primarily as an occult religion, and not as a philosophical system. The third and fourth parts of the book examine how the novels of René Depestre, Jean-Claude Fignolé, and Kettly Mars have revisited the notion of possession since the fall of the Duvalier dictatorships.