Direitos difusos

Este trabajo busca introducir a las lectoras en el conocimiento de los principales institutos procesales necesarios para tramitar, resolver y eventualmente implementar las decisiones judiciales tomadas en el contexto de procesos colectivos y acciones de clase. Asimismo, presenta algunos de los problemas, interrogantes e implicancias de orden político, social y económico que genera el corrimiento del ámbito de debate de cuestiones colectivas hacia el seno del poder judicial.

Como principal clave de lectura les proponemos partir de una premisa fundamental: la enorme magnitud y el tipo de conflictos que se están discutiendo, papel va, papel viene, dentro del poder judicial. Sobre todo, ante los superiores tribunales de justicia de nuestros países.

Solo en Argentina, desde donde escribo, en los últimos 10 años el poder judicial federal y las jurisdicciones locales han dictado resoluciones y sentencias de diverso tipo (cautelares y de mérito) en el marco de procesos donde se debate, por ejemplo, el modo de facturar en el mercado de teléfonía móvil, la cartelización de empresas de distintos rubros, el acceso voluntario a la interrupción del embarazo y la impugnación de la ley que lo autoriza, las condiciones de detención de personas privadas de su libertad en establecimientos penitenciarios y diversos derechos fundamentales que les asisten (educación, requisas dignas, beneficios de la seguridad social, salario por el trabajo realizado, prisiones domiciliarias para embarazadas y madres con niñas pequeñas), las condiciones de internación en establecimientos neuropsiquiátricos, la defensa de sitios de memoria del genocidio argentino, situaciones de contaminación por explotación minera en zonas prohibidas, recuperación de espacios culturales y del patrimonio histórico, el trato digno que deben aplicar las entidades bancarias a sus clientes, la protección de patrimonio paleontológico, los límites de tasa de interés que cobran las tarjetas de crédito, la validez constitucional del blanqueo de capitales por parte de familiares de funcionarias y funcionarios públicos, la comisión que pagan inquilinos e inquilinas para acceder a una vivienda familiar, diversas prácticas ilícitas de mutuales y obras sociales (aumentos indebidos, bajas indebidas, cobros en exceso), la legalidad y razonabilidad de los cuadros tarifarios de servicios públicos esenciales (gas, luz, agua, telefonía), el pago de impuesto a las ganancias integrantes del poder judicial, situaciones de riesgo y daño ambiental por actividades de diversa índole (industrias, desmontes, represas, aplicación de agrotóxicos, obras de infraestructura vial), cargos y comisiones cobradas indebidamente por entidades bancarias, financieras y otras prestamistas, cláusulas contractuales abusivas de todo tipo y color, impuestos tasas y contribuciones que se consideran inconstitucionales, daños por productos elaborados (automotores, protectores solares), derechos de usuarios de servicios de turismo, restricciones de derechos en el contexto de la pandemia de Covid-19, condiciones edilicias de ciertos tribunales, la validez del empréstito contraído por Argentina con el FMI en 2018, el acceso a medicamentos para ciertas enfermedades, la falta de vacantes en las escuelas públicas, y el régimen de derechos y obligaciones de personas migrantes, entre muchas otras cuestiones.

Como podrán advertir, hablamos de conflictos que involucran a cientos de miles, millones y hasta decenas de millones de personas afectadas de manera homogénea en sus derechos, o en riesgo de serlo.

Conflictos que, en nuestra región, se desarrollan en el contexto de marcos convencionales y constitucionales que exigen proteger de manera preferente ciertos bienes y derechos, por un lado, y ciertos grupos de personas que han sido tradicionalmente relegadas o débilmente protegidas, por el otro.

Marcos constitucionales que, además, en diversos supuestos reconocen expresamente el derecho de acceso colectivo a la justicia (como Argentina, Brasil y Colombia), y tribunales que lo han hecho operativo a pesar de su falta de regulación adecuada (adecuación que, por la entidad de los conflictos, debería ser estricta).

Frente a este tipo de conflictos y de marcos convencionales y constitucionales, claramente diferentes a los que se tuvieron en cuenta para diagramar nuestras herramientas procesales tradicionales, resulta imprescindible revisar y repensar diversas técnicas y nociones conceptuales clásicas para adaptarlas a clave colectiva.

Sumário: 1. Uma breve Teoria Geral do Direito Ambiental: 1.1. Bem ambiental: conceito e características; 1.2. Antropocentrismo e biocentrismo (ou ecocentrismo); 1.3. Problemas eco-lógicos de primeira e de segunda geração; 1.4. Paradigma ambiental como metavalor ou protoprincípio constitucional; 1.5. Tragédia dos bens comuns; 1.6. Teoria do caos (“efeito borbo-leta”) e princípio da incerteza; 1.7. Sociedade do risco; 1.8. O período Antropoceno; 1.9. Di-reito Ambiental e dificuldade contramajoritária – 2. Direito Internacional e sua influência no Direito Ambiental – 3. Princípios do Direito Ambiental: 3.1. Princípio da precaução e princípio da prevenção; 3.2. Princípio do poluidor-pagador e princípio do usuário-pagador; 3.3. Princípio da transversalidade ou da ubiquidade; 3.4. Princípio da função ambiental; 3.5. Princípio da equidade ou solidariedade intergeracional; 3.6. Princípio do desenvolvimen-to sustentável; 3.7. Princípio do decrescimento sustentável; 3.8. Princípio da integração e da cooperação entre os povos; 3.9. Princípio da intervenção ou defesa compulsória; 3.10. Princípio da participação; 3.11. Princípio da informação; 3.12. Princípio da correção na fonte; 3.13. Princípio do acesso equitativo aos recursos naturais; 3.14. Princípio da vedação do retrocesso e princípio do progresso ecológico; 3.15. Princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada; 3.16. Princípio do protetor-recebedor – 4. Meio ambiente na Constituição da República: 4.1. O esverdeamento da Constituição e o Estado de Direito Ambiental; 4.2. Competências ambientais – 5. Política Nacional de Meio Ambiente e Sistema Nacional de Meio Ambiente: 5.1. Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA): diretrizes, objetivos, definições, princípios e instrumentos; 5.2. Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.: 5.2.1. Licenciamento Ambiental.; 5.2.1.1. Conceito; 5.2.1.2. Procedimento; 5.2.1.3. Competência; 5.2.1.4. Estrutura mínima para o órgão municipal exercer o licencia-mento ambiental; 5.2.1.5. Controle e revisibilidade das licenças ambientais; 5.2.2. Avaliação de Impactos Ambientais (AIA): funções, principais modalidades de estudos ambientais, características e traços diferenciadores.; 5.2.3. Informações ambientais.; 5.2.4. Zoneamento ambiental – 6. Espaços territoriais especialmente protegidos: 6.1. Conceito; 6.2. O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc): 6.2.1. Elementos gerais: criação, modificação e extinção, zona de amortecimento, plano de manejo e compensação ambiental; 6.2.2. Categorias de unidades; 6.2.3. Reserva de Biosfera; 6.4. A Proteção das Florestas e demais formas de Vegetação: 6.4.1. Introdução; 6.4.2. As Áreas de Preservação Permanente.; 6.4.3. Reserva Legal; 6.4.4. Mata Atlântica; 6.4.5. Áreas Úmidas.; 6.5. Terras indígenas: 6.5.1. Terras indígenas e a Lei 12.651/2012: retrocesso socioambiental; 6.6. Terras de remanescentes de quilombos – 7. Fauna e Direito Animal: 7.1 Introdução; 7.2 A classificação dos Animais; 7.3 A proteção jurí-dica dos Animais; 7.4 Competências materiais dos entes federativos para a proteção dos animais; 7.5 Das políticas públicas de controle populacional de cães e gatos; 7.6 A Lei Federal 10.519/2002 e a questão dos rodeios; 7.7 O abate de animais no âmbito dos cultos religiosos. 8. Responsabilidade ambiental: 8.1. Responsabilidade Ambiental Civil; 8.2. Responsabilidade Ambiental Penal: 8.2.1. Introdução; 8.2.2. Responsabilidade da pessoa jurídica e seus integrantes; 8.2.3. Tipicidade e aplicação do princípio da insignificância; 8.2.4. Penas aplicáveis e dosimetria; 8.2.5. Direito Penal negociado: transação penal, suspensão condicional do proces-so e acordo de não-persecução penal; 8.2.6. Confisco de produtos e instrumentos do crime; 8.2.7. Crimes ambientais e organizações criminosas; 8.2.8. Lavagem de dinheiro de crimes ambientais; 8.2.9. Competência para julgamento de crimes ambientais; 8.3. Responsabilidade Ambiental Administrativa – 9. Improbidade administrativa ambiental – 10. Inteligência e defesa do meio ambiente – 11. Referências bibliográficas

This article is based on the general report on the Americas for the I International Conference of the International Procedure Law Association and the Ibero-American Procedure Law Institute and the XXIII Ibero-American Conference on Procedure Law, Colloquium of the International Procedure Law Association, which was held June 6-9, 2012 in Buenos Aires.

Resumo: Este trabalho tem o objetivo de mostrar, a partir da noção de transversalidade, uma solução para a atual crise social e jurídica. Ou seja, que os princípios orientadores dos diversos microssistemas integrantes do subsistema dos direitos metaindividuais podem formar um núcleo principiológico inserido numa respectiva Teoria Geral, passível de ser aplicado horizontalmente a todos os microssistemas nele contidos, sempre com vistas a uma maior efetividade do ordenamento. Palavras-chave: Transversalidade-Direitos metaindividuais-Microssistemas Abstract: This paper has the objective to show, by the notion of transversatility as a solution to the actual social and juridical crises, that the guiding principles of the multiple microsystems that are inside the subsystem of the Colective Rights can form a principyologic nucleus insert in a respective General Theorie, that can be aplicated horizontaly to all of the microsystems on it contained, always with a perspective of a larger efectivity of the system. "Tudo deveria ser sempre reinventado, retomando do zero, do contrário os processos se congelam numa mortífera repetição." (Félix Guattari, As três ecologias.) Sumário: 1. Objetivo do presente trabalho-2. Contexto de crise e a mudança de paradigmas-3. Crise do direito e novos paradigmas-4. Princípios jurídicos como normas-5. Subsistema dos direitos metaindividuais-6. Transversalidade dos princípios dos direitos metaindividuais-7. Conclusões-8. Bibliografia 1. Objetivo do presente trabalho Como bem atenta Norberto Bobbio, o problema grave de nosso tempo, com relação aos direitos do homem, não é mais o de fundamentá-los, e sim o de protegê-los. 2 Encontramo-nos, tanto no plano internacional quanto no nacional, diante de uma considerável quantidade de diplomas legais que contém uma enxurrada de normas protetivas dos direitos do homem, residindo o maior desafio em dar a elas efetivo cumprimento. De outro lado, nunca a miséria mostrou sua face de forma tão assustadora, nunca desigualdade entre pobres e ricos foi tão cristalina; e nunca a distância entre tecnologia desfrutada por alguns e o atraso por muitos suportado foi tão imensa. 3 A bandeira do operador do Direito deve ser, assim, a da efetividade das normas, única forma de viabilizar o atingimento da justiça social, do bem comum, 4 da felicidade dos seres humanos, eis que a razão de ser do Direito, como bem acentua o Prof. Fábio Konder Comparato, 5 não é outra senão a garantia da dignidade humana. No Brasil, a consolidação dos direitos difusos no plano normativo mostra que dúvidas não existem quanto ao fato de ter o país adentrado à terceira geração de direitos humanos-ao menos no que tange à positivação-marcada pelo caráter de solidariedade e que por fulcro a tutela de interesses maiores da sociedade, tais como a proteção do ambiente, das relações de consumo, da infância e juventude, dos idosos, dos portadores de necessidades especiais, dos sem-terra, dos usuários do

Sumário: 1. Introdução. 2. Interesses "vs." direitos subjetivos. 3. A categorização tripartite dos interesses ou direitos passíveis de tutela coletiva no Brasil. 4. Direitos ou interesses difusos. 5. Direitos ou interesses coletivos. 6. Direitos ou interesses individuais homogêneos. 6.1 Tutela de direitos coletivos e tutela coletiva de direitos: a tutela dos direitos individuais homogêneos. 6.2 A "origem comum" segundo o projeto da nova Lei da ação civil pública. 7. Crítica ao conceitualismo na técnica da tutela coletiva: a inafastabilidade da proteção jurisdicional independentemente da tipificação dos direitos.

O artigo discute a eficácia do compromisso de ajustamento de conduta como instrumento utilizável pelo Ministério Público para obter a implementação de políticas públicas e a efetivação de direitos fundamentais sociais. Vale-se dos métodos hipotético-dedutivo, dialético e histórico-evolutivo. Tem como premissa os marcos teóricos inseridos na concepção neoconstitucionalista. Inicia pela abordagem do neoconstitucionalismo e de sua manifestação no Brasil, constatando que os direitos fundamentais sociais previstos na Constituição Federal de 1988 sofrem uma crise de efetivação decorrente da ausência de políticas públicas sociais capazes de
efetivá-los. Prossegue com o exame da atual configuração constitucional do Ministério Público e sustenta seu novo papel como defensor da sociedade civil, incumbido da missão de buscar a realização dos direitos fundamentais sociais. Continua com a análise do compromisso de ajustamento de conduta no Direito brasileiro, fixando seus antecedentes, sua natureza jurídica e conceito e suas características essenciais. De modo especial, analisa os órgãos autorizados a celebrá-lo, seu objeto, sua forma e seus efeitos. Na sequência, avalia as posturas "resolutiva" e "demandista" do Ministério Público brasileiro e insere o compromisso de ajustamento de conduta à primeira. Ressalta as vantagens da prevenção e da resolução extrajudicial dos conflitos transindividuais por ele possibilitadas, notadamente as maiores celeridade e efetividade. Com isto, afasta-se das críticas dirigidas à expansão da jurisdição constitucional e à judicialização da política. Conclui-se pela relevância do instituto para a concretização dos direitos fundamentais sociais.

Se trata sólo de una ley procesal, podría decirse. Ahora bien, ¿cuánto hay en juego en una ley procesal? La respuesta debe ser destacada: en esta ley, muchísimo.  Lo que está en juego es el alcance y las características definitorias de un sistema procesal para hacer efectiva la garantía de debido procesal legal colectivo reconocida en el art. 43 de la Constitución Nacional.  Por consiguiente, lo que está en juego es la posibilidad de tutela efectiva de grandes sectores de la población que necesitan del Poder Judicial para que sus derechos sean respetados o reconocidos.  También podría decirse que no hay necesidad de una regulación en la materia, que resulta suficiente con las pautas jurisprudenciales y los reglamentos dictados por la CSJN para gobernar este campo.  Sobre esto también la respuesta debe ser clara: una vez tomada la decisión por el constituyente, el legislador no tiene opción. Y nosotros tampoco.  Debe haber una regulación especial para tratar conflictos de esta magnitud y complejidad. Resulta insostenible una práctica de litigio que intenta trabajar con conflictos de interés público en base a instrumentos procesales pensados para enfrentar conflictos individuales y eminentemente privados.

O artigo visa a analisar se os direitos fundamentais econômicos, sociais e culturais e ambientais ostentam titularidade individual ou transindividual, e, por consequência, se a sua tutela deve ser realizada de forma isolada ou coletiva. No estudo, com base (i) na distinção entre “direito fundamental como um todo” e “pretensões jurídicas jusfundamentais”, (ii) na multifuncionalidade dos direitos fundamentais, e (iii) na dupla dimensão (subjetiva e objetiva) desses direitos, defende-se que todos os direitos fundamentais apresentam uma dupla titularidade. Sustenta-se que, em cada direito fundamental, algumas das pretensões dele decorrentes revelam-se como posições subjetivas exigíveis individualmente, ao passo que outras encontram-se associadas à dimensão objetiva do direito, possuindo titularidade transindividual. Diante disso, todo direito fundamental, quando considerado em sua integralidade, exibirá tanto uma faceta individual quanto uma feição transindividual, a depender da pretensão em análise. O trabalho tece uma crítica ao intento de se enquadrar de forma genérica e exclusiva os direitos fundamentais em alguma das categorias previstas da legislação processual civil brasileira (individual, coletivo, difuso ou individual homogêneo), haja vista que um mesmo direito enfeixa pretensões jurídicas distintas.

O presente artigo visa analisar subsídios teóricos para a tutela jurídica dos povos tradicionais. A partir de uma abordagem transdisciplinar, investiga-se como os saberes antropológicos podem contribuir para o resguardo dessas comunidades. Evidencia-se, em um primeiro plano, as relações entre as diversas perspectivas antropológicas e os rumos que a Filosofia do Direito e a hermenêutica jurídica devem preservar objetivando a proteção dessas comunidades culturais. Procura-se ainda identificar quais funções nosso ordenamento jurídico assume no tocante ao cuidado para com essas populações, investigando seu cumprimento através do cotejo de casos selecionados. E, finalmente, busca-se entender parte da dinâmica das relações territoriais sob o prisma dos instrumentos jurídicos e socioambientais específicos.

As transformações sociais decorrentes do processo de globalização destacam a preocupação com a qualidade de vida no planeta, o desenvolvimento sustentável, a probidade, a proteção do patrimônio cultural e tantos outros bens de objeto difuso, internalizados no ordenamento jurídico brasileiro como direitos fundamentais transindividuais a fim de viabilizar a proteção do Estado e da sociedade. Verifica-se, no entanto, que, apesar de formalmente positivados, tais direitos carecem de efetividade. Desta forma, partindo-se da premissa do “constitucionalismo brasileiro tardio”, esta tese objetiva romper o paradigma liberal- individualista que alicerçou a teoria dos direitos fundamentais e reconhecer a juridicidade da fraternidade, princípio esquecido na Revolução Francesa, essencial na construção de uma cultura coletiva e fraterna. Partindo das reflexões iluministas originárias do pensamento fraterno para os condicionantes da realidade contemporânea, defende-se que a fraternidade é princípio fundamental do Estado Democrático Brasileiro, que consolida a liberdade e a igualdade, e sua aplicação pode contribuir para proteção dos direitos fundamentais transindividuais, ao atentar para o reconhecimento da dignidade humana, o senso de responsabilidade social materializado nos deveres fundamentais dos indivíduos em comunidade, sem afastar a importante função do Estado na concretização de uma sociedade fraterna.

Sumário: 1. Introdução; 2. Constitucionalização e tutela do macrobem ambiental; 3. Titularidade disjuntiva; 4. Competência de foro; 5. Ônus da prova; 6. Possibilidade de sentença condenatória genérica e reparação fluída aos danos individuais reflexos; 7. Coisa julgada; 8. Conclusão. Resumo: Com a constitucionalização do Direito Ambiental, em 1988, tornou-se possível a edição de normas que tivessem como objetivo a proteção do meio ambiente e garantindo assim qualidade de vida ao ser humano. No entanto, para se tornar efetiva a proteção ao bem ambiental, ao lado de normas materiais protetivas surge a necessidade de normas processuais aptas a atender às particularidades desse ramo do direito. Por se tratar de matéria que atinge direitos transindividuais, ou seja, abrange interesse de grupos e indivíduos indetermináveis, a utilização do microssistema processo coletivo, aliando regras do sistema previsto no Código de Processo Civil às particularidades das leis 7.347/85 e 8.072/90, é medida satisfatória para preservação deste macrobem. Assim, como o sistema do Código de Processo Civil não alcança de forma satisfatória a proteção dos direitos difusos, necessários se faz o diálogo das fontes entre sistema e microssistema. Abstract: With the rise of environmental law at the level of constitutional law, which in Brazil happened in 1988, it became possible to issue regulations that have the objective of protecting the environment and ensuring quality of human life. However, to become effective the protection of environmental right, as well as the material standards arises the need for procedural rules that met all the peculiarities of this rigth. Because of that affects trans rights, covers interest indeterminable persons, the use of microsystem collective process, combining system rules of the Civil Procedure Code with peculiarities of the laws 7.347/85 and 8.072/90 is satisfactory for preserving the environmental rights. As the system of the Civil Procedure Code does not reach a satisfactory manner the protection of diffuse rights, becomes necessary dialogue between the source system and microsystem.

A legitimidade do ministério público para impetrar o mandado de segurança coletivo na proteção dos direitos difusos, coletivos e individuais indisponíveis à luz da legislação brasileira Procedural permissiveness for the public prosecutor to sue class actions in favor of diffuse, collective and individual non disposable rights on behalf of brazilian law Como citar: BARON, José Ricado da Silva. ESTEVES, João Luis Martins. A legitimidade do ministério público para impetrar o mandado de segurança coletivo na proteção dos direitos difusos, coletivos e individuais indisponíveis à luz da legislação brasileira. Revista do Instituto de Direito Constitucional e Cidadania, Londrina, v. 3, n. 2, p. 136-150, jul/dez. 2018. Resumo: A função primordial do presente estudo é apresentar a evolução histórica do mandado de segurança, os legitimados para impetrar o mandado de segurança individual e coletivo, assim como a possibilidade do Ministério Público figurar como legitimado para impetração do mandado de segurança coletivo quando envolver direito individual indisponível, coletivo ou difuso, mesmo que não seja parte constante no inciso LXX do artigo 5º da Constituição Federal de 1988. Desse modo, será feita a análise por meio da conceituação e evolução do mandado de segurança na legislação brasileira, assim como de decisões judiciais sobre a possibilidade do Ministério-Público ser parte legítima no mandado de segurança coletivo. Palavras-Chave: Ministério-Público. Mandado de Segurança Coletivo. Direito Difuso. Direito Coletivo. Legitimidade. Abstract: The main function of this study is to present the historical evolution of the writ of mandamus, those legitimated to file the individual and collective writ of mandamus, as well as the possibility of the Public Prosecutor's Office to appear as legitimized to impetration the collective writ of mandamus when it involves individual,unavailable, collective or diffuse rights, even if it is not a constant part of item LXX of article 5 of the Federal Constitution of 1988.An analysis it will be performed through the conceptualization and evolution of the writ of

O presente trabalho aborda a questão da representatividade do idoso no mundo jurídico. Para o desenvolvimento dessa ideia, buscou-se descrever o contexto jurídico no qual o idoso encontra-se inserido, por meio da apresentação do marco legal que orienta as políticas neste setor.
Palavras-chave: idoso; Estatuto do Idoso; salvaguardas legais.
Como citar este texto (NBR 6023:2002 ABNT)

MOREIRA, Aline Hack. Direito do Idoso no Brasil . Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 16, n. 3092, 19 dez. 2011. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/20634>.

Este artigo estuda a execução do termo de ajustamento de conduta ambiental abordando os procedimentos necessários para que este termo possa ser uma ferramenta de efetivação do acesso à justiça e ainda defende a legitimidade da Defensoria Pública para celebrar composições envolvendo coletividades específicas qualificadas como necessitadas, a exemplo das comunidades quilombolas e outras populações tradicionais.

O Ministério Público, consagrado na Carta Magna de 1988, é um órgão agente, defensor imediato do bem comum e guardião dos interesses individuais indisponíveis. Muitas vezes, porém, os interesses sociais transcendem a individualidade dos distintos valores que neles estão ínsitos, sendo primordiais à sociedade, o que enseja a defesa legítima defesa dos mesmos, ainda que não sejam individuais indisponíveis.

Resumo O cidadão, enquanto membro de uma comunidade política, desde o período da Grécia, vem sendo objeto de questionamentos, a medida que está inserido no contexto político, econômico e social. A abertura de procedimentos no ambito das instituições democráticos demarca a abertura de espaços dialéticos para construção de uma sociedade democrática com participação cidadã no ambito da gestão pública, a partir do Estado Democrático de Direito. Ainda assim, mesmo havendo previsão legal na legislação constitucional e infraconstitucional, que visam garantir a cidadania e a participação popular cidadão de maneira direta, em termos de utilização de mecanismos formais, ainda temos um cidadão acrítico, passivo e atávico. De tal modo que, o presente trabalho tem por objetivo abordar o remédio jurídico da ação popular no fortalecimento do exercício do direito e garantia fundamental da cidadania no combate a corrupção ao meio ambiente. Abstract The citizen under the 1988, Constitution, is inserted in the political and social context effectively material that enabled him to open instruments and decision-making mechanisms in the political and legal, making room for the new democratic model of society of law. It turns out that, even before the legislative provisions in the constitutional and infra-constitutional law, democratic procedures that ensure popular participation in its direct form, the Brazilian experience involving the formal institutions have been inexitosa in the face of civic passivity that identifies citizenship. Thus, this study aims to address the need to expand the list of assets legitimized and its extension legal entities, social organizations, neighborhood movements, private public entities for the management of popular action, marking its importance as a legal locus, democratic and participating in strengthening the exercise of the fundamental right of Brazilian citizens in combating corruption.

RESUMO: A força motriz deste trabalho é a busca de uma conceituação uniforme de
dano moral coletivo, investigando a aplicação jurisprudencial e a apreciação
doutrinária acerca deste instituto. Na crença de que a tutela da pessoa humana é o
objetivo precípuo do ordenamento jurídico brasileiro, procura-se traçar o
panorama atual desta categoria de danos, delineando suas peculiaridades
doutrinárias, verificando possíveis incongruências entre a atuação do Superior
Tribunal de Justiça e a tese defendida pelos juristas e identificando as perspectivas
que se apresentam para o futuro do dano moral coletivo. O estudo doutrinário foi
feito por meio da revisão bibliográfica de importantes autores do Direito Civil
Constitucional. A averiguação da aplicação judicial deste instituto, em
contrapartida, teve caráter empírico e deu-se por meio da leitura crítica das
decisões proferidas pela 2ª Seção do STJ, bem como de uma tentativa de
transformar os dados obtidos nestas decisões em estatísticas que permitam uma
boa compreensão dos critérios judiciais para sua tutela.

A proteção de dados pessoais começa a extrapolar a noção de direito individual e despontar como interesse coletivo — é a partir dessa ideia-chave que o autor discute a implacável busca das tecnologias da informação pela intimidade, demonstrando pulsar aí uma das principais questões do nosso tempo: a privacidade não está apenas mudando de status, mas se adaptando a interesses que ultrapassam as fronteiras comerciais. Se é razoável sustentar que pela primeira vez na História uma determinada técnica subordina todas as demais, tornando deuses aqueles que detêm seu controle, é possível defender o domínio da privacidade não mais como questão do indivíduo, mas de políticas públicas que protejam a liberdade e as democracias.

Seja por conta de um descomunal fortalecimento do mercado de dados frente ao enfraquecimento da noção de Estado-nação, seja por causa dos sintomas cada vez mais visíveis dessa reconfiguração, a exemplo do bem-sucedido vazamento de dados da maior rede social do mundo com finalidade político-eleitoral, ou, ainda, em virtude da urgência histórica de como cada nação vem buscando respostas de adaptação — como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil —, esta obra evidencia a importância de aprofundar os debates sobre o flerte nada inocente entre dados e poder.

Lociks, Maurício . Ação Civil e Qualidade de Vida. In: José Geraldo Sousa Junior; Alexandre Bernardino Costa; Mamede Said Maia Filho. (Org.). SOUSA JUNIOR, J.G.; COSTA, A. B., MAIA FILHO, M. S. (Org.). A prática jurídica na UnB: Reconhecer para emancipar (Coleção Prática Jurídica, 1).. 1ed.Brasília: Universidade de Brasília, 2007, v. 1, p. 1-415.

O artigo discute a possibilidade de fundamentar a proteção do meio ambiente na ideia de dignidade da pessoa humana. A questão é: todo direito dito fundamental é, de algum modo, lastreado pela ideia contemporânea de dignidade humana. É possível construir esse lastro também no caso de um direito fundamental difuso, com o direito ao meio ambiente equilibrado?