Feminismo E Esquerda

"Então, surge o estranhamento: que putas são essas, que ousam falar e contrariar tudo o que se pensa sobre elas? Que putas são essas, que ousam falar e, ainda por cima, ousam se expor sem tarjas e disfarces não apenas nas redes sociais mas em pessoa, em debates públicos? Que dizem o que se sabe que não pode ser dito, que vivem nos lugares tidos como perigosos, que não são lugares para mulheres: as esquinas, as noites, os prostíbulos, as camas de motéis, com parceiros diversos e, muitas vezes, desconhecidos - o encontro às escuras. Que putas são essas?

Eu não sei que putas são essas. que putas temos sido nós, que ousamos tanto. Mas uma coisa sei: essas não são as putas que a sociedade quer ouvir. Ou ler, no caso. São putas que não combinam com o que o imaginário popular criou: mulheres miseráveis que fazem qualquer coisa por um prato de comida e que não tiveram nenhuma outra oportunidade na vida a não ser realizar os desejos sexuais bizarros de homens maus e pervertidos. A sociedade quer que fiquemos nos lugar que ela nos reservou: o único espaço possível para mulheres como nós: o espaço da precaridade, da exclusão, da marginalidade, da clandestinidade, da violência." MONIQUE PRADA

"SIM. QUEREMOS TUDO, TODOS OS DIREITOS, E PARA ONTEM" Amara Moira para este livro

"NO ATIVISMO DE MONIQUE PRADA, PROSTITUIÇÃO E FEMINISMO CAMINHAM JUNTOS PELO DIREITO DA MULHER À SEXUALIDADE" Carta Capital

Nesta obra, Margarida Corral Sanchez fai un repaso por algúns dos fitos máis importantes da historia do feminismo galego e de clase e pon en valor o importante papel desempeñado polas mulleres no desenvolvemetno do movemento nacionalista na Galiza, a súa contribución ao movemento feminista e á loita de clases.

RESUMO: Esse artigo fará uma reflexão sobre a influência do cristianismo igualitário sobre os movimentos de emancipação feminina que compuseram a Primeira Onda do Feminismo dos séculos XIX e XX. Ao analisar-se alguns movimentos cristãos igualitários, começando com os Shakers e Quakers, passando pelo movimento Holiness, os Adventistas, a Ciência Cristã e os pentecostais, é possível observar um padrão de oportunidades para a participação e liderança femininas. No entanto, movimentos cristãos igualitários, como os Quakers, são frequentemente negligenciados em pesquisas e publicações sobre as origens dos movimentos dos direitos das mulheres. Tal negligência é injustificável. Neste artigo, através de pesquisa bibliográfica histórica, será destacada a herança religiosa das personagens que protagonizaram o início do feminismo nos EUA. O artigo revelará que lançar luz sobre as raízes religiosas do feminismo pode inspirar mulheres religiosas que não nutrem simpatia pelo feminismo contemporâneo por causa do anticlericalismo e das fortes críticas e acusações lançadas contra o cristianismo por setores do movimento.

ABSTRACT: This article will reflect on the influence of Christianity on women's emancipation movements that composed the First Wave of Feminism of the nineteenth and twentieth centuries. When analyzing some egalitarian Christian movements, starting with the Shakers and Quakers, and others the groups that emerged from the Holiness movement, Adventists, Christian Science and Pentecostals, we found a pattern of opportunities for women's participation and leadership. However, egalitarian Christian movements such as the Quakers, are often overlooked in academic research and popular publications on the origins of the movement of women's rights. Such negligence is unjustifiable. In this article, through historical literature review, will be highlighted the religious heritage of the characters who staged the beginning of feminism in the United States. The article reveals that shed light on the religious roots of feminism can inspire religious women who don't have sympathy for contemporary feminism because of anticlericalism and strong criticism against Christianity by sectors of the movement.

RESUMEN Este artículo expone los rasgos centrales de lo masculino revitalizado por el patrón de poder capitalista/ colonial y esboza cómo la modulación patriarcal del patrón de poder ocurre en tres ejemplos concretos: el primero, el de consolidación del patriarcado del salario en Europa, entre los siglos XIX y XX. El segundo, el largo proceso de hipermasculinización de los pueblos negros en EEUU a lo largo del siglo XX y, finalmente, el súbito proceso de hipermasculinización (y kaibilización) indígena en Guatemala, entre las décadas de 1970 y 1980. De la visión conjunta de los tres casos, marcadamente diferenciados por la clasificación racial de la población mundial, se obtiene una comprensión tanto del modo general de actuación del patrón de poder contemporáneo, como de las especificidades históricas en las que ello ocurre. Palabras clave: Masculinización, patrón colonial de poder colonial/capitalista, patriarcado del salario, patriarcado precarizado Three moments of masculinizing politics in the colonial / capitalist power pattern ABSTRACT ftis article brings up the central features of the manly aspect revitalized by the pattern of capitalist / colonial power and outlines how the patriarchal modulation of the pattern of power occurs in three concrete examples: First: the consolidation of the patriarchy salary in Europe, between XIX and XX centuries. Second, the long process of hyper masculinization of black people in the US during the XX century, and, finally, the sudden process of indigenous hyper masculinization (and kaibilization) in Guatemala, between the 1970s and 1980s. From the joint vision of the three cases, markedly differentiated by the racial classification of the world population, of both, the general mode of action of the contemporary power pattern, and the historical specificities in which this occurs one gets an understanding of the masculinizing politics in the colonial / capitalist power pattern.

Por mais que a esquerda tenha aprendido tão bem a denunciar o punitivismo quando se trata da violência estatal contra os grupos oprimidos, especialmente quanto ao encarceramento de pessoas negras e pobres em sua maioria, o ambiente de debate se altera drasticamente quando a violência racista, misógina e LGBTfóbica vem não diretamente do estado, mas de pessoas que por sua vez deveriam ser punidas como indivíduos. O contexto se torna mais complexo, bastante complexo, especialmente porque a tendência binarista sob a ótica punitiva não lida bem com o pano de fundo interseccional que revela que mesmo nesses casos de violência opressora, quem será punido novamente em maioria seria o mesmo grupo do parágrafo anterior – pois, pasmem, os grupos oprimidos se violentam entre si também!

A inspiração marxista de alguns abolicionistas penais aponta então que se algo é complexo é porque está inserido em mil contradições, especialmente sob a lente da interseccionalidade e da possibilidade de oprimir e ser oprimido ao mesmo tempo.

O importante então seria demonstrar que essas contradições tendem a se multiplicarem pela sociedade se colocadas sob o punho do sistema penal, pois essa mesma lógica binarista impede que este sistema avance para concepções de justiça também mais amplas e complexas e, portanto, mais capazes de lidar com violências contra pessoas e de cunho opressor de forma solidária.

Condensado da obra de Dale O'Leary "The Gender Agenda" 1997, Vital
Issues Press, Lafayette, Lousiana

FEMINISMO E GÊNERO Sem alarde ou debate, a palavra 'sexo' foi substituída pela palavra 'gênero'. Nós costumávamos falar de 'discriminação de sexo', mas agora é 'discriminação de gênero'. Com certeza parece bastante inocente. 'Sexo' possui um significado secundário, subentendendo relação sexual ou atividade sexual. 'Gênero' parece mais delicado e refinado. As militantes feministas aprenderam a partir de suas derrotas. Quando elas não puderam vender sua ideologia radical para as mulheres em geral, elas lhe deram uma nova roupagem. Agora elas são bastante cuidadosas em revelar seus verdadeiros objetivos. Elas pretendem alcançar seus fins não por uma confrontação direta, mas através de uma mudança no significado das palavras.

La tesis busca exponer algunos de los horizontes de emancipación abiertos por organizaciones de mujeres indígenas en Bolivia, Ecuador, Guatemala y Perú en las últimas tres décadas. Se partió de dos presupuestos articulados: a) que el patrón de poder -global, colonial, capitalista, heteropatriarcal, moderno y eurocentrado- busca orientar las heterogéneas formas de vida de todos pueblos y poblaciones hacia la perpetuación de los intereses de una élite no homogénea pero con permanente capacidad de articulación; b) que las mujeres indígenas, ubicadas por todos los ámbitos del patrón de poder en una posición muy fragilizada, se enfrentan al patrón de poder en su integralidad, lo que les permite enunciar horizontes de reconstrucción de las relaciones sociales globales radicalmente diferentes, abriendo caminos posibles de ser trillados de forma conjunta por la gran mayoría de los pueblos y personas, ubicadas en posiciones de mayor exposición al dominio y a la explotación.

Los horizontes de emancipación abiertos por las mujeres indígenas son amplios, no plenamente resumibles, pero se podría indicar que en su mayoría se articulan a la defensa del territorio y de la vida en toda su amplitud, lo que tiene lugar alrededor de la reconstitución de los lazos comunitarios y de una ampliación de la participación de las mujeres en los mismos. La comprensión de las mujeres en tanto más responsables con la proyección de futuro de sí tomada por los pueblos, frente a la más voluble actitud masculina, más seducible a las efímeras promesas de la modernidad colonial y capitalista, justifica la aspiración y la lucha por una ampliación de su participación en la vida política comunitaria. El concepto de patriarcado dependiente y precarizado busca dar cuenta de los pactos desiguales mediante los cuales los hombres de los pueblos racializados acceden a cierto confort material y simbólico dentro del orden entero de dominación, abandonando al menos parcialmente la búsqueda de autonomía de sus pueblos e impidiendo, para ello, que las mujeres tengan mayor capacidad de decisión en las comunidades.

La tesis, asimismo, consta en su primer capítulo de tres formulaciones teóricas incipientes, pero pertinentes y relativamente novedosas. En primer lugar, busca reconstituir y ampliar las propuestas, puestas en desuso tras el mal llamado postmodernismo, de universalidad de la dominación masculina. En segundo lugar desarrolla una comprensión de la reorganización del género dentro del patrón de poder global colonial  capitalista, mostrando tendencias de cómo se asientan entre los pueblos blancos un patriarcado del salario, con determinadas garantías, y entre los pueblos no blancos un patriarcado dependiente y precarizado, en el que las garantías a las que acceden los hombres son parciales, fuentes de muchas inestabilidades y, consecuentemente, incrementadoras de las violencias hacia las mujeres. En tercer lugar, se ofrece un debate etnohistórico alrededor de las especificidades de género entre los pueblos de los tres grandes territorios visitados por la investigación: Amazonía, Andes y Mesoamérica.

¿Cómo puede leerse la criminalización del poder de la mujer sobre la reproducción social que sólo puede realizarse strictu sensu en la escala espacial que es su cuerpo?
Buscamos contribuir al pensamiento crítico feminista y hacer un acompañamiento de los recientes sucesos-aparentemente coyunturales-que han provocado que las mujeres latinoamericanas salgamos a las calles denunciando las diferentes formas de violencia que se perpetúan socialmente en contra nuestra y protestando frente a un Estado que-lejos de ocuparse del asunto-las ha negado e institucionalizado históricamente. Aquí radica la relevancia de que tomemos las calles como comunidad femenina, de que las apropiemos desde y con nuestros cuerpos posibilitando la generación de una sororidad militante expresada en la solidaridad entre mujeres por el solo hecho de serlo, por la historicidad que portan estos cuerpos, nuestras vidas concretas, por nuestro rechazo político frente a un Estado patriarcal que sigue empeñándose en decidir sobre nosotras, sobre el impuesto papel de reproductoras sociales que se ha instaurado y se defiende por medio de someternos coercitivamente y de sujetarnos al disciplinamiento moderno capitalista.

En 1833, la franco-peruana Flora Tristán realiza un penoso viaje al Perú, que cuenta en su libro Pérégrinations d’une paria, publicado en Francia en 1837. Los primeros capítulos, dedicados a la travesía, dan muestras del despertar de su conciencia social y del descubrimiento del relativismo cultural. Tristán se preocupa por la condición de los marinos y de los esclavos africanos. Antes de llegar al Nuevo Mundo, se prepara a la confrontación con sus orígenes y a la alteridad, con sus ilusiones y sus ambiciones.

Aunque de momento resulte tan poco conocido como enormemente olvidado fue desde la Cuba Revolucionaria que tuvo lugar el desarrollo prístino de una teorización marxista-feminista del trabajo doméstico. Desde La Habana, a inicios de 1969 los intelectuales Isabel Larguía y John Dumoulin comenzaron a difundir su primer manuscrito titulado «Por un feminismo científico» el cual será editado hacia 1971 por Casa de Las Américas. El esfuerzo intelectual que pergeñaron estuvo dirigido a comprender las modalidades de explotación que atañen a las mujeres, así como las posibles alternativas emancipatorias. Su objetivo no era tanto el de agregar una nota al pie a los consagrados escritos de Karl Marx y Friedrich Engels sino poner en tensión los límites del marxismo y el feminismo a la hora de interceptar la opresión de las mujeres. Anidada en el seno de un país socialista, la contribución de Larguía-Dumoulin constituye un modo de adentrarnos a los complejos y no siempre armoniosos vínculos entre feminismo y marxismo, así como un modo de introducirnos histórica y políticamente a las tensiones y acercamientos que se produjeron entre feministas y otras organizaciones de izquierda en los principales centros de América Latina y El Caribe. Quizás por ello este ensayo es decididamente polifónico. Está hecho de retazos de memorias, de escritura feminista que actualmente goza el estatuto de archivo, discursos historiográficos, análisis teóricos, declaraciones oficiales y renovados estudios cubanos sobre las mujeres.

é inegável que Miss Marx funciona como um documento de uma época. Não apenas  da personagem retratada, mas da nossa. Claro está que a perspectiva é do tempo atual, embora a produção seja bastante fiel aos acontecimentos históricos. Basta ler os créditos finais para ver a quantidade de cenas tiradas de cartas, textos e discursos da família e de amigos. Uma vida inteira documentada.

Este texto se remonta a la situación de mujer durante la II República Española en Galicia, además de analizar los primeros moviemientos de mujeres surgidos en esta época. Posteriormente relata la vida de las mujeres y su rol durante la Dictadura Franquista. Finalmente el papel jugado por las mismas en la Transición y el nacimeinto de las primeras organizaciones feministas, la intrusión de los partidos y sus futuras excisiones.

MELLO, S.C. de. A questão do trabalho doméstico: recortes do Brasil e da Argentina. In: Joana Maria Pedro; Cristina Scheibe Wolff; Ana Maria Veiga. (Org.). Resistências, Gênero e Feminismos contra as ditaduras no Cone Sul. 1ed.Florianópolis: Mulheres, 2011, v. , p. 71-91.

Interfaces Científicas-Direito • Aracaju • V.7 • N.1 • p. 11-36 • Fevereiro.2019 RESUMO O presente artigo, desenvolvido com base em amplo material bibliográfico e audiovisual, tem como objeti-vo apresentar um panorama histórico-crítico das prin-cipais ações e debates públicos em torno da questão do aborto no Brasil. Em perspectiva feminista, desta-camos, inicialmente, o momento da introdução deste tema na agenda política nacional, assim como sua rápida aparição na última Assembleia Nacional Cons-tituinte. Sequencialmente, e de maneira sintética, apresentamos o desenrolar das principais discussões na esfera pública federal-especialmente nos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário-nos últimos trinta anos. Refletimos, outrossim, sobre a natureza de al-guns argumentos favoráveis e contrários à interrupção da gravidez, focando, particularmente, nos debates desenvolvidos na cúpula da justiça brasileira diante de DOSSIÊ "30 ANOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL: GANHOS, PERDAS E DESAFIOS EM MATÉRIA DE DIREITOS HUMANOS".

Esta ponencia recorrerá 10 años de Encuentros Nacionales de Mujeres para dar cuenta de su evolución como evento federal, horizontal y autogestionado. Para ello, se analizaron las Conclusiones emanadas de los talleres desarrollados en su seno, fuentes primarias que dan cuenta de los debates de las participantes alrededor de variados núcleos problemáticos que atraviesan a las vivencias de las mujeres. La exposición exhibe, a saber: a) la distribución geográfica de las sedes elegidas para el desarrollo de los Encuentros; b) la evolución demográfica del volumen de participantes; c) un breve análisis del presupuesto que las distintas Comisiones Organizadores lograron juntar para solventar los gastos de organización; d) la cantidad, origen y temáticas de los talleres. Los resultados obtenidos permiten afirmar que existe una tendencia clara de aumento de la participación en los Encuentros fuertemente condicionada por la distancia geográfica entre los grandes centros urbanos y de poder y las sedes elegidas. Asimismo, pese a la ausencia de tres series de datos anuales, cabe afirmar el aumento de los recursos económicos autogestionados para la organización del evento a lo largo del tiempo. Por último, con respecto a los talleres, quedan a la vista las principales disputas políticas hacia el interior del movimiento de mujeres al momento de la selección de los tópicos de debate, su ubicación documental y su tratamiento respecto a grandes problemáticas globales. También se observa un aumento considerable de la cantidad de talleres oficiales y un incremento de los talleres autoconvocados en función del número de participantes. 1. Introducción A partir del internacionalmente reconocido #NiUnaMenos, el movimiento de mujeres en Argentina se posicionó desde el año 2015 a la vanguardia de la lucha contra el patriarcado, gestando acciones y contenidos tomados como modelos por las feministas de otros países. No obstante, la organización feminista en este país es de larga data, siendo el hito fundacional de una agenda

Este artigo trata da institucionalização dos Estudos de Mulheres, Gênero e Feminismo nas Ciências Sociais brasileiras no contexto da ditadura militar (1964-1985). O objetivo é discutir a construção da área de estudos a partir das disputas e estratégias intelectuais para legitimação
de seu status epistêmicos em um contexto político autoritário. Para tal, selecionamos e analisamos algumas das principais produções acadêmicas que fazem uma revisão do processo histórico, observando como a área organiza as narrativas que produz sobre si mesma. A partir
destas narrativas, elencamos os principais condicionantes que influenciaram o modo como a área se desenvolveu no Brasil, majoritariamente como uma subárea do conhecimento atrelada
a disciplinas mais tradicionais. Destaca-se o vazio político resultante da repressão, a reforma universitária do período militar e as alianças pela democracia como pano de fundo para uma estratégia que se utiliza das credenciais científicas das Ciências Sociais na legitimação dos Estudos de Mulheres, Gênero e Feminismo no meio acadêmico.

O presente texto traz incômodas reflexões acerca do lugar das mulheres nas  chapas  majoritárias  das  eleições  de  2018,  focando,  principalmente, nas candidaturas à presidência do Brasil, ao senado federal e ao governo da  Bahia.  Apoia-se  em  fontes  oficiais  e  em  farto  material  disponível  na internet,  além  de  observações  -  nem  sempre  participantes  -  realizadas durante  o  pleito.  Com  lentes  de  gênero  e  em  perspectiva  feminista, evidencia  a  persistente  supremacia  masculina  nas  candidaturas apresentadas por quase todos os partidos e coligações, e as aponta como um reforço à desigualdade de gênero no campo da política. Questiona o considerável  número  de  mulheres  posicionadas  como  vices  presidentas, vices governadoras e suplentes de senador, precisamente no ano em que o  poder  judiciário  ampliou  o  percentual  de  recursos  financeiros  às campanhas  femininas.  Enfatiza,  ainda,  a  presença  de  duas  mulheres negras concorrendo à presidência do Brasil, sem deixar de problematizar a pouca visibilidade e a pouca importância dada a este fato inédito pelos movimentos  negros  e  feministas.  Finaliza  sustentando  que,  malgrado algumas  resistências  praticamente  inaudíveis,  há  uma  certa naturalização  dos  privilégios  masculinos  nas  hostes  partidárias, mormente em períodos de eleições polarizadas entre direita e esquerda, quando  as  prioridades  políticas  passam  ao  largo  das  demandas femininas/feministas por mais mulheres no poder e mais poder para as mulheres.

En este artículo ocuparemos la teoría de género para analizar las historias orales de presas políticas en Chile durante la dictadura.  En particular, nos interesa la manera en que las mujeres podían ocupar estrategias generizadas de resistencia y solidaridad, aunque reconocemos que estas mismas estrategias podían volverse insuficientes, ya que la misma naturaleza extrema de la tortura y la prisión política terminó promoviendo el instinto de sobrevivir a todo costo.  Finalmente, concluimos que las memorias de las ex presas políticas han sido profundamente influenciadas, en muchos casos, por contactos posteriores con el feminismo.

Resumen: Este artículo utiliza como fuente memorias de mujeres que fueron militantes feministas durante la dictadura militar en Brasil yque también participaron de la apertura política en el país, a partir de mediados de los años 1980. A través de ellas, se investiga,desde el punto de vista de esas mujeres, comprometidas políticamente con los feminismos y muchas veces con las izquierdas, lasinterlocuciones entre las problematizaciones feministas acerca del trabajo doméstico y la perspectiva de sociedad democrática quese abre durante el período. Bajo el slogan "democracia en el país y en la casa", los debates feministas articularon lo público y lo privadoal denunciar la carga de trabajo doméstico, que era ejecutada casi exclusivamente por las mujeres y sus consecuencias para el plenoacceso de éstas a la ciudadanía. Se trabaja desde la perspectiva de la historia de las mujeres y de las relaciones de género, así comode los debates historiográficos sobre memoria e historia oral; utilizando amplia bibliografía de referencia sobre los feminismos delperíodo, la dictadura y la apertura democrática. De este modo, se pretende pensar la historia del debate acerca del trabajo doméstico,encabezado por feministas de esa generación, como un punto crucial para las mujeres en nuevas perspectivas democráticas que seconstruyeron en el ámbito político brasileño, en la segunda mitad de los años 1980.Palabras clave: Trabajo Doméstico, Historia de los Feminismos, Democracia, Memoria, Brasil.

Uma situação particular desencadeou esta reflexão. Uma jovem feminista, em pleno vigor do debate, ao sentir-se insultada por um macho alfa qualquer, desferiu o golpe: " sou gordofóbica e odeio o cheiro de gordura, pronto, falei ". Que ela fosse muito magra e estivesse utilizando de um sentimento real, com sei lá que implicações psicológicas, para atingir o adversário no seu possível ponto mais fraco, foi algo aventado, mas igualmente repudiado pelo grupo militante das injustiças sociais. O problema foi ela ter se utilizado de outra qualidade – ser gordo – para afrontar o ser homem.

VOIR L'ESSAI PARU ET DISPONIBLE AU LIEN SUIVANT : https://www.academia.edu/30741033/Marxisme_révolutionnaire_sémiotique_matérialiste_et_féminisme_ouvriériste_de_F._Rossi-Landi_à_L._Fortunati_une_approche_unitaire_des_trois_facteurs_de_la_reproduction_sociale

Resumen: El llamado giro a la izquierda en América Latina coincidió con el inicio de una serie de reformas que liberalizaron las leyes de aborto en distintos países de la región. Al mismo tiempo, en diversos países con gobiernos progresistas no se produjeron cambios en este campo. Este artículo argumenta que, además de movimientos fuertes y partidos favorables en el gobierno, en los regímenes políticos latinoamericanos, marcados por un fuerte presidencialismo, así como por un extenso poder de los gobernadores en países federales, es necesario analizar el rol de poderes ejecutivos y, en particular, los contextos pre y post electorales como coyunturas críticas que pueden generar incentivos para el avance o bloqueo de cambios legislativos en materia de aborto. Asimismo, se analiza la relación Estado-Iglesia como factor contextual significativo para reformas en esta área de derechos. Con base en investigación empírica, se estudian en particular los casos de la Ciudad de México y Brasil, que son contrastantes en términos del proceso de secularización, así como de resultados legislativos, y permiten señalar el papel de los incentivos electorales en el comportamiento de los Ejecutivos con relación al derecho al aborto.

He sido una de las moderadoras (al lado de la activista Rose Lopes) en el evento "La lluita unitària feminista contra el feixisme", una charla popular con la política brasileña Manuela d'Ávila el 03/03/2020 en la Capella de la Misericordia, en el Raval (Barcelona). Manuela fue diputada federal y candidata a la presidencia de Brasil. Actualmente es diputada provincial en su estado. El evento fue organizado por la asamblea Mulheres Brasileiras contra o Fascismo.