Paulo Antunes

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Também uma Teodiceia: O terramoto de Lisboa e o ‘otimismo metafísico’”. Synesis, v. 10, n. 2, Ago./Dez. 2018, pp. 141-167. ISSN 1984-6754. Disponível em: http://seer.ucp.br/seer/index.php/synesis/article/view/1477 Resumo: O que aqui se propõe, ainda que se trate de algo mais, é uma revisitação do colapso teórico da teodiceia (ou dito por outras palavras: do seu “desastre intelectual”), a abordar apenas em traços gerais, tendo em conta o espaço disponibilizado. Posto isto, tencionamos ao longo do subsequente trabalho sumariar as principais caraterísticas de uma conceção como a teodiceia, apresentar alguns dos principais argumentos da sua crítica, e, na sequência, rever o espaço reservado a um “otimismo metafísico” (a teodiceia também é considerada como uma conceção otimista par excellence), aproveitando o ensejo para no final recuperar uma questão que entendemos atual.
Palavras-chave: Filosofia da história. Otimismo. Metafísica. Secularização. Teodiceia.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Marx, Engels e a Guerra Civil Americana: um contributo para a compreensão da conceção materialista da história”. Apeiron - Revista Filosófica dos Alunos da Universidade do Minho / Student Journal of Philosophy (Portugal). Nr. 10, abril de 2017, pp. 49-75. https://www.createspace.com/7084460 ISBN-13: 978-1545303252 / ISBN-10: 1545303258 No presente trabalho procuramos recuperar a reflexão de Marx e Engels em torno dos EUA, particularmente, da Guerra Civil Americana. Entende-se que a referida reflexão constitui um contributo relevante, apesar de pouco explorado, para a compreensão da conceção materialista da história, mais precisamente quanto aos modos de produção. Não obstante, a reflexão de Marx e Engels também vale como uma das principais interpretações em torno desta guerra em particular. Os dois revolucionários alemães foram dos principais denunciantes da escravatura como causa da guerra. De acordo com Marx, o movimento dos escravos, em meados do século XIX, era o acontecimento mais importante em todo o mundo. Para o efeito, será levada em conta, não apenas os conhecidos artigos de Marx como correspondente do New York Daily Tribune e da Die Press de Viena, mas também a correspondência que ambos trocaram à época entre si e com outros companheiros.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Marx, alienação e feiticismo: uma perspetiva acerca da liberdade religiosa”. Apeiron - Revista Filosófica dos Alunos da Universidade do Minho / Student Journal of Philosophy (Portugal). Nr. 9, janeiro de 2017, pp. 43-58. https://www.createspace.com/6859251 ISBN-13: 978-1542528801/ ISBN-10: 1542528801. O presente artigo propõe-se a um difícil desafio: avançar a conceção marxista de sociedade como proposta possível para a fruição real de uma plena liberdade religiosa, por mais paradoxal que possa parecer a um leitor desprevenido e até aos mais prevenidos. Entende-se encontrar, mesmo nos elementos mais críticos da conceção marxista de sociedade – quanto a uma crítica aos fundamentos de uma perspetiva religiosa do mundo, como quanto a uma crítica às condições sociais e económicas vigentes –, a possibilidade anunciada. Por conseguinte, o presente artigo tem em consideração no que se refere à questão da alienação alguns dos textos mais característicos da juventude de Marx. E porque escolhas tiveram de ser feitas, avançará mais de vinte anos até a Das Kapital, obra principal do autor, onde abordou a questão do “carácter feiticista” que se crê decisiva para o efeito proposto.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Recuperando Marx: Notas em torno de algumas considerações de Peter Manicas”. Revista Sociologia em Rede. Vol. 6, num. 6, 2016, pp. 243-270. http://redelp.net/revistas/index.php/rsr/article/view/424/416 ISSN: 2359-3717. O artigo trata de uma “recuperação”, de caráter provisório e circunscrito, de Karl Marx em torno a algumas considerações de Peter Manicas aventadas no seu artigo – “Philosophy and Politics: A Historical Approach to Marx and Dewey” –, onde este autor procurou “combinar” o autor alemão com John Dewey. Existem aspetos nas suas considerações que se entende dever distinguir e clarificar devidamente.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Engels, Marx e o Pragmatismo: A Odisseia de William English Walling”. Griot: Revista de Filosofia, Amargosa, Bahia – Brasil, v.14, n.2, dezembro/2016/www.ufrb.edu.br/griot, pp. 48-76. ISSN: 2178-1036 https://www2.ufrb.edu.br/griot/images/vol14-n2/4.pdf. O presente artigo toma em sua consideração o discreto apêndice do, então socialista, William English Walling – “Socialism and Pragmatism as seen in the Writings of Marx and Engels” – servindo de mote a um regresso à conceção materialista da história, com especial incidência nos escritos de Friedrich Engels. A escolha de Walling assinala-se pelo facto de uma alegada herança de tipo socialista-pragmatista ou marxista-pragmatista atravessar todo o século XX até aos nossos dias. Serão diversos os exemplos, mas parece residir aqui o primeiro esboço de uma tal odisseia.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Algumas notas sobre a relação entre Pragmatismo e Metafísica”. Ipseitas, São Carlos, vol. 2, n. 1, p. 177-192, jan-jun, 2016. http://www.revistaipseitas.ufscar.br/index.php/ipseitas/article/view/81/pdf_39 ISSN: 2359-5140. O presente artigo busca evocar, em algumas notas, uma relação teórico-metodológica de certa maneira conturbada, intranquila, mas, congénita. Trata-se da relação entre o Pragmatismo e a Metafísica. Tomando o seu tom nas primárias disquisições entre ambos, com vista a poder contribuir para a dissipação de equívocos que sempre surgem invariavelmente quando se olvidam determinados fundamentos teórico-metodológicos. É proposto que se procure compreender a influência de uma herança empirista nas teses pragmatistas, que se circunscreva o Pragmatismo no âmbito geral da sua metodologia, e que se atenda a uma consagração teórica de uma certa “teoria do que significa verdade”. Neste sentido, o presente artigo, com maior incidência em algumas das mais célebres passagens de Peirce e James, busca compreender em “assomo congénito” o lugar que o Pragmatismo ocupa enquanto parte da tradição Metafísica.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Lénine e Clausewitz: a guerra como continuação da política por outros meios”. Verinotio – Revista on-line de Filosofia e Ciências Humanas. ISSN 1981-061X. Ano XI. abr./2016. n.21, pp.232-253. http://www.verinotio.org/conteudo/0.7866283252710741.pdf. A reflexão a que se convida o leitor para as próximas páginas trata da relação entre a guerra e a política, mais precisamente na esteira de Carl von Clausewitz e de Vladimir Lénine. Para o efeito proposto, toma-se em consideração, como ponto de partida, uma outra interpretação que incide precisamente na relação visada – John Keegan através do seu: A History of Warfare, onde o historiador militar inglês parece ter ensaiado, mais do que uma “história da guerra”, uma “vendetta” contra Clausewitz, convocando à colação Lénine para semelhante esforço depreciativo.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Sein und Zeit: Sobre uma Ética, outra vez”. Revista Trágica: estudos de filosofia da imanência – 1º quadrimestre de 2016 – Vol. 9 – n.º 1, pp.16-35. http://tragica.org/artigos/v9n1/antunes.pdf ISSN: 1982-5870. O artigo que aqui se apresenta aborda uma perspetiva controversa, no que concerne às diversas interpretações de Sein und Zeit (1927), obra destacada dos escritos de Martin Heidegger. É, pois, trazida novamente à liça a perspetiva de que se pode, de certa maneira, mapear um sentido ético nas suas páginas, mesmo que por vezes pareça ser iludido. Em caso de se confirmar um sentido ético, caberá perceber que tipo de sentido poderá ter, como se manifesta e a quem (ou como) servirá. É disto que se vai tratar.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Materialismo Histórico: uma Teodiceia secularizada?”. cadernos cemarx, n.º 8 – 2015, pp.135-151. http://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/cemarx/article/view/2243/1657 ISSN: 2318-065X. O presente artigo procura confrontar o Materialismo Histórico,
na esteira de algumas elaborações de Karl Marx e Friedrich Engels, com
as elaborações, em sentido amplo, de uma “teodiceia secularizada”,
tomando como mote a questão que o nomeia: “Materialismo Histórico:
uma Teodiceia secularizada?”. Assim, compete ao presente artigo procurar
perceber se o Materialismo Histórico é uma forma de manifestação
desta, por via de tal confronto. Para o efeito, tomam-se como principal
exemplo dois artigos de Marx – The British Rule in India e The Future
Results of British Rule in India – como os textos preferidos pelos críticos
para uma semelhante colação.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Rawls e Marx: apontamentos em torno da ‘Divisão do Trabalho’”. Griot: Revista de Filosofia, Amargosa, Bahia – Brasil, v.12, n.2, dezembro/2015/www.ufrb.edu.br/griot, pp.122-145. ISSN: 2178-1036 http://www2.ufrb.edu.br/griot/images/vol12-n2/8.pdf. O móbil do presente artigo é dado a partir do subponto 52 da obra Justice as
Fairness: A Restatement (2001) de John Rawls – “Addressing Marx’s
Critique of Liberalism” –, mais precisamente quanto à objeção que o autor
destaca de Karl Marx em relação à “divisão do trabalho” sob o capitalismo.
Rawls considera que tal “divisão”, pelo menos da maneira como foi
apontada por Marx, seria “superada” no âmbito dos princípios de justiça.
Assim, através da Kritik des Gothaer Programms e de uma famosa Lettre de
Marx (acerca de Proudhon), procuramos uma confrontação com as
considerações avançadas por Rawls.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Stuart Mill, o Utilitarismo e um problema fundamental”. Clareira – Revista de Filosofia da Região Amazônica. Volume 2 Número 2 – Ago-Dez/2015, pp.99-119. www.revistaclareira.com.br. http://www.revistaclareira.com.br/index.php/clareira/article/view/58/46 ISSN: 2359-1951. O artigo que aqui se apresenta revisita as principais teses do Utilitarismo em escopo ético, tomando-as sucinta e genericamente, na esteira de John Stuart Mill. O presente tentame, mediante a exposição da teoria e a confrontação com algumas das suas principais críticas, procura compreender um problema fundamental que a parece permear. A escolha recai sobre Stuart Mill,
como autor privilegiado para trazer à liça os principais traços de uma doutrina utilitarista, uma vez que coube a si a virtude de expor laconicamente no seu afamado texto – Utilitarianism (1861) – aquilo de que a doutrina trata. A escolha também recai sobre o pensador inglês uma vez que o Utilitarismo, principalmente na sua esteira e apesar das críticas que lhe foram e têm sido desferidas, continua a suscitar enorme atração entre aqueles autores que trabalham a possibilidade de uma ética, mesmo quando se afastam sobejamente daquele.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Sein und Zeit: Sobre uma Metafísica da Morte”. Revista Filosofia Capital – RFC ISSN 1982-6613, Brasília, vol. 10, n. 17, p. 72-86, jan/dez 2015. http://www.filosofiacapital.org/ojs-2.1.1/index.php/filosofiacapital/article/view/307/251. O presente artigo propõe como objetivo a disquisição de uma metafísica da morte em Sein und Zeit de Martin Heidegger, mais precisamente nos seus célebres parágrafos 46-53. O artigo assume a perspetiva de que uma “metafísica da morte” não assoma apenas em sentido teológico, principalmente no que se refere enquanto sobrevivência pós-morte. Assim, perscruta a possibilidade de uma particular metafísica da morte na obra referida e lança a discussão sobre certos tipos de repercussões que podem ser retiradas desta.
Palavras-chave: Dasein. Metafísica. Morte.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Sein und Zeit: Sobre uma Improvável Ética”. Revista Trágica: estudos de filosofia da imanência – 3.º quadrimestre de 2014 – Vol. 7 – n.º 3 – pp.01-17. http://tragica.org/artigos/v7n3/antunes.pdf ISSN: 1982-5870. O presente artigo propõe como objetivo a disquisição de uma improvável
ética em Sein und Zeit. Este objetivo não é proposto como se em Heidegger houvesse a pretensão de sistematizar uma ética ao longo da sua obra (nem sequer ao longo da sua vida), mas é proposto como se o autor pudesse ter constituído (ainda que involuntariamente) um certo sentido ético pós-metafísico. Com efeito, o presente artigo toma como base a obra de 1927, percorrendo fundamentalmente as teses de uma “destruição da metafísica”, a questão sobre o sentido do ser, os contornos que uma ética de sentido pós-metafísico poderia adquirir e aqueles que serão identificados enquanto problemas que uma tal “ética” (respetivamente em escopo heideggeriano) poderia assumir.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – Marx, Democracia e Capital(ismo): as expressões de “despotismo do capital” no Livro I de Das Kapital. In: GODOY, Guilherme; INÁCIO, Maria João; GOUVEIA, Steven S. (orgs.). Pensar a Democracia. Publicação Independente, 2017; pp. 337-356. https://www.createspace.com/7287848 ISBN 10: 1548350958 e ISBN 13: 978-1548350956

Sugestão de guião para análise do filme Cartesius em aula de Filosofia no Ensino Secundário.
ANTUNES, Paulo – “Descartes” (“Cartesius”). In: FERREIRA, M. Luísa Ribeira e TEIXEIRA, António Moreira (coord.). Ensinar e Aprender Filosofia no Mundo Digital. Lisboa: CFUL, 2014, pp.198-200. (PTDC/FIL-FIL/102893/2008)

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – Marxismo e Pragmatismo: a sua primeira “dança”. XIX Congreso Internacional de Filosofía: Mundo • Pensamiento • Acción, 12 a 16 de novembro de 2018, Universidade Autónoma de Aguascalientes. Org. Asociación Filosófica de México.

ANTUNES, Paulo – Socialismo (Marxismo) e Pragmatismo nos EUA: a sua primeira “dança”. Comunicação apresentada ao Seminário do Núcleo de Estudos Políticos da Universidade de Lisboa (nepUL), 6 de novembro de 2018, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – Marx, o ‘caráter de fetiche/feitiço’ e a sua tripla definição: com referência a De Brosses e a Freud. 3.º Congresso Português de Filosofia, 6 e 7 de setembro de 2018, Universidade da Beira Interior – Faculdade de Letras. Org. Sociedade Portuguesa de Filosofia (SPF), em parceria com o Instituto de Filosofia e o Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e em colaboração com a Associação Portuguesa de Filosofia Fenomenológica, a Associação Portuguesa de Teoria do Direito, Filosofia do Direito e Filosofia Social, o Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, a Sociedade de Ética Ambiental e a Sociedade Portuguesa de Filosofia Analítica. (Portugal)

ANTUNES, Paulo – Recuperando Marx: para uma panorâmica (crítica) do reformismo de Manicas. Colóquio: Reforma. Conservação. Revolução, 16 a 18 de maio de 2018, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Org. Núcleo de Estudos Políticos da Universidade de Lisboa (nepUL, 3.º Colóquio).

ANTUNES, Paulo – Marx, Engels e o american labor movement. III Congresso Internacional Marx em Maio – No bicentenário do nascimento de Karl Marx, 3 a 5 de maio de 2018, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Org. Grupo de Estudos Marxistas. https://marxemmaio.wordpress.com/

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – Marx e a Guerra Civil Americana: escravatura, capitalismo e socialismo. II Congreso internacional de la Red española de Filosofía, 13 a 15 de setembro de 2017, Universidade de Saragoça, Org. Red española de Filosofía (Ref). (Espanha) http://redfilosofia.es/congreso/wp-content/uploads/sites/4/2017/07/5.10.pdf

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – Marx, maquinaria e grande indústria: notas acerca do desenvolvimento tecnológico. 6.º Colóquio Internacional de Pós-graduação em Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 18-19 de maio de 2017. Org. Departamento de Filosofia, Informação e Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – Marx e Engels: a Comuna de Paris e a questão da transição. IX Conferência Científica 2016. Investigação para o desenvolvimento: tendências, desafios e perspetivas, 27 e 28 de Setembro de 2016, Maputo. Org. Universidade Eduardo Mondlane. (Moçambique – videoconferência)

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Maurice Cornforth e a crítica marxista ao Pragmatismo”. 2.º Congresso Português de Filosofia, 8 e 9 de setembro de 2016, Universidade do Porto – Faculdade de Letras. Org. Sociedade Portuguesa de Filosofia (SPF), em parceria com o Instituto de Filosofia e o Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, e em colaboração com a Associação Portuguesa de Filosofia Fenomenológica, a Associação Portuguesa de Teoria do Direito, Filosofia do Direito e Filosofia Social, o Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, a Sociedade de Ética Ambiental e a Sociedade Portuguesa de Filosofia Analítica.

ANTUNES, Paulo – “Vasco de Magalhães-Vilhena [, Maurice Cornforth] e a crítica marxista ao Pragmatismo”. Vasco de Magalhães-Vilhena (1916-2016): Historiador Social das Ideias, 2 de junho de 2016, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Jornada de Homenagem organizada pelo Departamento de Filosofia da Universidade de Lisboa e Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa em colaboração com o Grupo de Estudos Marxistas.

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – “Vasco de Magalhães-Vilhena, marxengelsianismo e a relação prático-teórica”. 5.º Colóquio Internacional de Pós-graduação em Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 19-20 de maio de 2016. Org. Departamento de Filosofia, Informação e Comunicação da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

ANTUNES, Paulo – “Marxismo e Pragmatismo: A questão do ‘determinismo económico’”. Colóquio “A Filosofia e as suas Questões IV”, 22 de fevereiro de 2016. Org. Pós-graduação do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

ANTUNES, Paulo – “Materialismo Histórico: mais uma Filosofia da História?”. VIII Colóquio Internacional Marx e Engels, 14 a 17 de julho de 2015. Centro de Estudos Marxistas (Cemarx), IFCH-Unicamp. http://www.ifch.unicamp.br/formulario_cemarx/selecao/2015/trabalhos2015/Paulo%20Antunes.pdf

Antunes, Paulo Fernando Rocha – O Substrato Idealista no Programa de Filosofia do Ensino Secundário e nas posteriores Orientações. Relatório da Prática de Ensino Supervisionada, Mestrado em Ensino de Filosofia no Secundário, Universidade de Lisboa, 2014. http://hdl.handle.net/10451/18001 (Repositório da Universidade de Lisboa)

ANTUNES, Paulo Fernando Rocha – MENÇÃO HONROSA do concurso de ensaio – Desafios éticos na era da globalização, atribuído pela Área Científica de Filosofia da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, no ano letivo de 2014-2015.

Nota inicial: esta reportagem-entrevista foi realizada na altura do VIII Colóquio em 2015. É tornada pública apenas agora por questões alheias ao autor. Aproveita-se o ensejo – em ano de bicentenário do nascimento de Karl Marx – para anunciar que estão abertas as inscrições para o IX Colóquio Internacional Marx e Engels que será realizado entre 17 e 20 de julho de 2018 no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e no Centro de Convenções da Universidade Estadual de Campinas. Para mais informações: https://www.ifch.unicamp.br/cemarx/site/coloquio-marxengels-cemarx. Bem como se prestam os devidos agradecimentos públicos à Federação Internacional Racionalista (FIR) pelo apoio prestado para financiamento à deslocação ao Colóquio em 2015.

No presente artigo procuramos recuperar a reflexão de Karl Marx e Friedrich Engels acerca do movimento dos trabalhadores estado-unidense do seu tempo, sobretudo no que ao papel dos socialistas dirá respeito. É nosso entendimento que esta reflexão contribui, apesar de pouco explorada, para a compreensão da conceção de ambos – a conceção materialista da história –, não porque tenha contribuído para a sua elaboração mais acabada, mas por via do exercício que os autores fizeram desta quando analisaram o que se passava do outro lado do Atlântico. A reflexão destes dois autores pode ainda ser, além de questões meramente teóricas, bastante atual – daí o enfoque nas questões de estratégia político-partidária –, pois que os partidos que se reclamam da classe trabalhadora hoje são, apesar de tudo, bem mais do que na segunda metade do século XIX, mas, por outro lado, bem menos expressivos do que na segunda metade do século XX. Trata-se, em rigor, de um de vários contributos particulares da con...