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O que proponho neste artigo é uma contribuição ao Archaeogaming, entendendo que jogos digitais podem, sim, ser analisados sob o viés arqueológico, não devendo nada às demais categorias de artefatos que nós, enquanto cientistas, criamos e... more
O que proponho neste artigo é uma contribuição ao Archaeogaming, entendendo que jogos digitais podem, sim, ser analisados sob o viés arqueológico, não devendo nada às demais categorias de artefatos que nós, enquanto cientistas, criamos e elencamos durante o desenvolvimento de nossa disciplina. Iniciarei argumentando que o tempo é relativo, uma construção humana que, de fato, interfere na ciência arqueológica. Depois, farei a conceituação de "artefato" para defender que os jogos digitais também podem ser analisados arqueologicamente. Por fim, apresentarei um estudo de caso baseado em uma proposta metodológica utilizando um cartucho de videogame: artefato que escolhi para este meu texto.
Apresentamos aqui uma entrevista realizada com a Profa. Dra. Alice Gorman, da Flinders University em Adelaide (Austrália Meridional), pesquisadora de renome internacional no emergente campo de conhecimento da arqueologia espacial. A... more
Apresentamos aqui uma entrevista realizada com a Profa. Dra. Alice Gorman, da Flinders University em Adelaide (Austrália Meridional), pesquisadora de renome internacional no emergente campo de conhecimento da arqueologia espacial. A entrevistada tem se dedicado a pesquisas que envolvem a arqueologia e a gestão do patrimônio cultural no âmbito da exploração espacial, seus interesses de estudos são relacionados a detritos orbitais, locais de lançamento terrestre e pouso planetário, estações de rastreamento e antenas. Possui trabalhos publicados na National Geographic, Monocle e Archaeology. Além disso, trabalhou extensivamente na gestão do patrimônio indígena, prestando consultoria para a indústria de mineração, desenvolvimento urbano, departamentos governamentais e conselhos locais. Também é especialista em análise de ferramentas líticas e no uso aborígene de vidro de garrafa após a colonização europeia. É diretora do conselho da Space Industry Association of Australia. Em 2017, ganhou o Bragg UNSW Press Prize for Science Writing. Integra o Australian Institute of Aboriginal and Torres Strait Islander Studies e é conselheira da Anthropological Society of South Australia.
Como parte de um projeto que consiste em uma série de entrevistas com especialistas em Arqueologia e áreas correlatas, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas) do Museu de Arqueologia e Etnologia da... more
Como parte de um projeto que consiste em uma série de entrevistas com especialistas em Arqueologia e áreas correlatas, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas) do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP) apresenta uma entrevista realizada com Robert Houghton, que é professor de História Medieval na Universidade de Winchester (Inglaterra) e consultor da série de jogos Crusaders King, publicados pela  empresa sueca de jogos de computador Paradox Interactive. Além disso, foi editor do The Public Medievalist, um dos maiores sites de história pública sobre a Idade Média. Por meio de uma conversa situada no campo dos Estudos de Jogos Históricos (Historical Game Studies) trazemos uma discussão que aproxima os campos da História e dos jogos.
Como parte de um trabalho de difusão de conhecimentos históricos e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do Museu de... more
Como parte de um trabalho de difusão de conhecimentos históricos e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), realiza um projeto que consiste em uma série de entrevistas com especialistas em Arqueologia Digital e áreas correlatas. Nesta entrevista, o professor doutor Andrés Zarankin da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) a professora doutora Fernanda Codevilla Soares da Universidade Federal do Piauí (UFPI)7 falam de assuntos que vão desde pesquisas arqueológicas envolvendo os centros clandestinos de detenção da ditadura argentina, até os desafios de trabalhar sob condições de isolamento na Antártica, discorrendo ainda sobre aplicações de tecnologias digitais em pesquisas antárticas. Comentam sobre suas experiências com ferramentas tecnológicas a serviço de uma arqueologia digital demandada na coordenação e execução de projetos internacionais que, desde 1995, visam estudar as primeiras estratégias de ocupação humana de ocupação da Antártica e as significações construídas socialmente sobre este território que foram sendo erigidas ao longo do tempo. Uma conversa que aborda, a um só tempo, conteúdos sobre um território que desperta curiosidade devido às suas características tão peculiares, bem como o uso de tecnologias digitais que se prestam ao exercício da produção de conhecimento histórico sobre a Antártica sob a perspectiva da Arqueologia Pública que visa construir diálogos entre arqueólogos e não arqueólogos. Provavelmente, as publicações dos entrevistados já fizeram parte das leituras acadêmicas de muitos arqueólogos e interessados em estudos antárticos.
Como parte de um projeto que consiste na realização de uma série de entrevistas com especialistas na área de Arqueologia Digital sob a perspectiva das Humanidades Digitais, o Grupo de Pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações... more
Como parte de um projeto que consiste na realização de uma série de entrevistas com especialistas na área de Arqueologia Digital sob a perspectiva das Humanidades Digitais, o Grupo de Pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas) traz uma entrevista realizada5 com Espen Uleberg. Uleberg é gerente administrativo do Museu de História Cultural6, em Oslo, Noruega, pertencente à Universidade de Oslo - onde é responsável pelos trabalhos de documentação arqueológica digital do museu. Nesta entrevista, Uleberg conversa sobre seus trabalhos de virtualização, manutenção, organização e comunicação de patrimônios digitais contextualizando com o cenário da gestão de acervos digitais nacional norueguês, mostrando-nos que a digitalização dos dados das pesquisas arqueológicas permite superar uma concepção destes como meros subprodutos da atividade de arqueólogos. Apresenta não somente a prática de documentação digital norueguesa como também analisa-a apontando as características da política que rege a prática arqueológica neste país que implicaram em condições que viabilizaram a construção de um empreendimento nacional de digitalização documental bem sucedido. Além de nos ensinar sobre como a Noruega lida hoje com sua documentação arqueológica digital, Uleberg suplementa a discussão sobre o cenário atual compartilhando conosco também os projetos futuros e as tendências de aprimoramentos nas quais o país deve investir esforços.
Programa da disciplina "Ciberarqueologia" ministrada na graduação em Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais pelos Profs. Dr. Andrés Zarankin e Alex Martire
Com o objetivo de divulgar os conhecimentos no campo da História e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do Museu de... more
Com o objetivo de divulgar os conhecimentos no campo da História e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), apresenta a entrevista concedida por John Aycock, professor associado do departamento de Ciências da Computação da Universidade de Calgary (Canadá), na qual sob o termo “Arqueologia Retrogame” conversamos sobre estratégias e métodos para acessar e analisar os jogos criados e produzidos décadas atrás. Nesta entrevista, o professor discute também, no contexto da Ciência da Computação, sobre a importância das habilidades com programação livremente criativa em ambientes ilimitados tanto quanto a capacidade de trabalhar em ambientes computacionais restritos; programação em linguagem de baixo e alto nível. Discute também a relação entre Arqueologia Retrogame e Archaeogaming. Nesta jornada em dire...
Considerando que as tecnologias digitais não se limitam a bits e bytes, assim como a arqueologia consiste em uma área do conhecimento que não se limita ao passado remoto, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações... more
Considerando que as tecnologias digitais não se limitam a bits e bytes, assim como a arqueologia consiste em uma área do conhecimento que não se limita ao passado remoto, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas) apresenta uma entrevista com David J. Gunkel, professor do departamento de Comunicação da Universidade de Northern Illinois (EUA), na qual a conversa aproxima a arqueologia e o digital situando-os no tempo presente por meio de uma conversa sobre direitos dos robôs. Nesta entrevista, Gunkel, referência para muitos pesquisadores, fala sobre ética, inteligência artificial, robótica, entre outras temáticas. Normalmente, no campo da Arqueologia, esses temas não são muito comum entre seus pares, no entanto, dada sua estreita relação com a cultura material das sociedades e a importância dos artefatos digitais atualmente, cada dia mais tem se tornado essencial analisar todos os aspectos sociais, econômicos e filosóficos relacionados à cultura mater...
Como parte de um trabalho de difusão de conhecimento no campo da História e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do... more
Como parte de um trabalho de difusão de conhecimento no campo da História e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), apresenta a entrevista concedida pela arqueóloga e especialista em arqueologia digital Carolina Machado Guedes, docente da Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES) e professora convidada da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Nesta conversa, compartilha suas experiências com o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de arqueologia pré-colombiana, arte rupestre paleolítica e arqueologia mediterrânica, além das áreas mais voltadas para o mundo digital como fotogrametria, modelagem 3D e reconstrução virtual aplicada ao patrimônio arqueológico.
Este projeto de mestrado constitui desdobramento e aprofundamento de uma temtica apresentada na pesquisa de iniciacao cientifica (com bolsa FAPESP), realizada entre outubro de 2006 e junho de 2008: a mineracao. O objetivo central e... more
Este projeto de mestrado constitui desdobramento e aprofundamento de uma temtica apresentada na pesquisa de iniciacao cientifica (com bolsa FAPESP), realizada entre outubro de 2006 e junho de 2008: a mineracao. O objetivo central e analisar a complexidade presente na paisagem mineira romana do territorio hispânico, centrando-se tambem no estudo da provincia da Lusitânia. Com base nas fontes de epoca e na bibliografia interpretativa dessas fontes serao buscados recursos que esclarecam o papel da exploracao mineral provincial e seus reflexos no Imperio Romano. Para tanto, far-se-a uso da metodologia pertencente a Arqueologia da Paisagem a fim de se examinar tres segmentos fundamentais na mineracao: a zona de extracao, a infraestrutura e a mao-de-obra necessarias a atividade
O artigo tem por objetivo apresentar o processo de desenvolvimento do primeiro jogo eletrônico produzido pelo Laboratório de Arqueologia Romana Provincial (LARP-MAE-USP) denominado “O Último Banquete em Herculano”. Em um primeiro momento,... more
O artigo tem por objetivo apresentar o processo de desenvolvimento do primeiro jogo eletrônico produzido pelo Laboratório de Arqueologia Romana Provincial (LARP-MAE-USP) denominado “O Último Banquete em Herculano”. Em um primeiro momento, serão discutidos os aspectos técnicos da produção, elencando os processos de coleta de material, escrita de roteiro, modelagem 3D e programação. Após, será pormenorizado o aspecto do jogo aplicado à Educação, calcado na elaboração de um Guia Didático para Professores com roteiros de aulas e usos do jogo em salas de aula.
Facamos um esforco de imaginacao: como seria um dialogo entre Bruce Trigger e Gordon Childe? E se pudessemos acompanhar suas discussoes arqueologicas no pos-morte? Esse trabalho propoe, sob forma de conto literario, uma viagem pela... more
Facamos um esforco de imaginacao: como seria um dialogo entre Bruce Trigger e Gordon Childe? E se pudessemos acompanhar suas discussoes arqueologicas no pos-morte? Esse trabalho propoe, sob forma de conto literario, uma viagem pela Historia da Arqueologia, passando por autores de destaque nesse campo de conhecimento. Desse modo, construimos, junto com Bruce Trigger, um panorama da paisagem arqueologica.
This paper presents the development of two applications elaborated by the Laboratory for Roman Provincial Archaeology (LARP-USP) named DOMUS R.A. and DOMUS REDUX: two mobile applications that allow the public to experience an ancient... more
This paper presents the development of two applications elaborated by the Laboratory for Roman Provincial Archaeology (LARP-USP) named DOMUS R.A. and DOMUS REDUX: two mobile applications that allow the public to experience an ancient Roman house (domes, in Latin) in both Augmented and Virtual Realities environments. Starting from the discussion of our previous application (DOMUS, released in 2013), we describe why we decided to reformulate the original application and how we did it. Finally, we present the educational activities based on DOMUS, DOMUS R.A. and DOMUS REDUX that are now being developed with students and teachers.
www.klepsidra.net, Alice na Crise dos “Ismos” – um diálogo histórico-literário Alex da Silva Martire pagao@hotmail.com 5º ano - História/USP. Lewis Carroll. Inglaterra. Reinado de Guilherme IV. Presbitério de Daresbury, em Cheshire. ...
Este artigo apresenta os conceitos principais que estão relacionados à área da Ciberarqueologia: um ramo recente dentro da Arqueologia que estabelece o diálogo entre Realidade Virtual e os trabalhos arqueológicos. Primeiramente é... more
Este artigo apresenta os conceitos principais que estão relacionados à área da Ciberarqueologia: um ramo recente dentro da Arqueologia que estabelece o diálogo entre Realidade Virtual e os trabalhos arqueológicos. Primeiramente é apresentado o panorama da história da cibernética a fim de contextualizar a Realidade Virtual. Depois são discutidas as definições de real e virtual. Por fim, é apresentada a prática ciberarqueológica por meio do aplicativo Vipasca Antiga: um simulador interativo sobre uma antiga área de mineração romana hoje pertencente ao território de Portugal. 
Este ensaio tem por objetivo apresentar minhas reflexões acerca da Arqueologia Digital inserida no contexto pandêmico do Coronavírus. É inegável que o distanciamento social trouxe mudanças à Academia do mundo e do Brasil: tivemos de nos... more
Este ensaio tem por objetivo apresentar minhas reflexões acerca da Arqueologia Digital inserida no contexto pandêmico do Coronavírus. É inegável que o distanciamento social trouxe mudanças à Academia do mundo e do Brasil: tivemos de nos adaptar (muitas vezes, sem conhecimento adequado para isso). Desse modo, este texto traz em si opiniões sobre o modo que nós, arqueólogos, utilizamos o ciberespaço da internet para atingirmos nosso diálogo com o público em geral, bem como o impacto na prática docente atualmente. Para tanto, uso como exemplo as ações desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa CNPq-Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas (ARISE) que, durante a pandemia, tem se debruçado sobre esses (não tão) novos meios de comunicação. Termino, então, meu texto com apontamentos sobre como podemos melhorar a qualidade de nossa atuação docente em tempos de pandemia.
A obra Cultural Heritage and the Future, editada pelos arqueólogos Cornelius Holtorf e Anders Högberg, conta com a contribuição de 19 autores especializados em diversas áreas das Humanidades relacionadas ao estudo de patrimônio e tem como... more
A obra Cultural Heritage and the Future, editada pelos arqueólogos Cornelius Holtorf e Anders Högberg, conta com a contribuição de 19 autores especializados em diversas áreas das Humanidades relacionadas ao estudo de patrimônio e tem como público-alvo profissionais, acadêmicos e estudantes dos campos de museologia e estudos patrimoniais, arqueologia, antropologia, arquitetura, estudos de conservação, sociologia, história e geografia. Embora esses campos estejam citados na primeira página do livro, o seu conteúdo vai além, podendo ser lido por qualquer pessoa que se interesse pela memória humana e o futuro dela: mesmo não tomando para si essa responsabilidade, o livro também pode ser lido como uma contribuição (muito relevante) aos estudos sobre o Antropoceno.
Com o objetivo de divulgar os conhecimentos no campo da História e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do Museu de... more
Com o objetivo de divulgar os conhecimentos no campo da História e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), apresenta a entrevista concedida por John Aycock, professor associado do departamento de Ciências da Computação da Universidade de Calgary (Canadá), na qual sob o termo “Arqueologia Retrogame” conversamos sobre estratégias e métodos para acessar e analisar os jogos criados e produzidos décadas atrás. Nesta entrevista, o professor discute também, no contexto da Ciência da Computação, sobre a importância das habilidades com programação livremente criativa em ambientes ilimitados tanto quanto a capacidade de trabalhar em ambientes computacionais restritos; programação em linguagem de baixo e alto nível. Discute também a relação entre Arqueologia Retrogame e Archaeogaming. Nesta jornada em direção ao passado, John Aycock discute ainda como a história oral pode ou não ser uma metodologia aliada, ressalvando os potenciais e limitações da memória humana para relembrarem de algoritmos codificados anos ou décadas atrás.
Considerando que as tecnologias digitais não se limitam a bits e bytes, assim como a arqueologia consiste em uma área do conhecimento que não se limita ao passado remoto, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações... more
Considerando que as tecnologias digitais não se limitam a bits e bytes, assim como a arqueologia consiste em uma área do conhecimento que não se limita ao passado remoto, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas) apresenta uma entrevista com David J. Gunkel, professor do departamento de Comunicação da Universidade de Northern Illinois (EUA), na qual a conversa aproxima a arqueologia e o digital situando-os no tempo presente por meio de uma conversa sobre direitos dos robôs. Nesta entrevista, Gunkel, referência para muitos pesquisadores, fala sobre ética, inteligência artificial, robótica, entre outras temáticas. Normalmente, no campo da Arqueologia, esses temas não são muito comum entre seus pares, no entanto, dada sua estreita relação com a cultura material das sociedades e a importância dos artefatos digitais atualmente, cada dia mais tem se tornado essencial analisar todos os aspectos sociais, econômicos e filosóficos relacionados à cultura material do presente, bem como pensar a cultura material produzida por esses seres artificiais vivos. Nesta conversa, Gunkel sustenta a discussão sobre o surgimento da temática sobre personalidade jurídica e direitos dos robôs ao fazer um paralelo com as origens de atribuição da personalidade jurídica das empresas e das corporações.
Como parte de um trabalho de difusão de conhecimento no campo da História e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do... more
Como parte de um trabalho de difusão de conhecimento no campo da História e Arqueologia, sob a perspectiva das Humanas Digitais, o grupo de pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas), criado em 2017 no âmbito do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP), apresenta a entrevista concedida pela arqueóloga e especialista em arqueologia digital Carolina Machado Guedes, docente da Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES) e professora convidada da Universidade de Santo Amaro (UNISA). Nesta conversa, compartilha suas experiências com o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de arqueologia pré-colombiana, arte rupestre paleolítica e arqueologia mediterrânica, além das áreas mais voltadas para o mundo digital como fotogrametria, modelagem 3D e reconstrução virtual aplicada ao patrimônio arqueológico.
This article aims to collaborate on the methodology of analysis of electronic games in digital environments under archaeological bias from “Detroit: Become Human”, launched in 2018 by the French developer Quantic Dream. The extra and... more
This article aims to collaborate on the methodology of analysis of electronic games in digital environments under archaeological bias from “Detroit: Become Human”, launched in 2018 by the French developer Quantic Dream. The extra and intra-game archaeological landscapes will be analyzed, searching for the technofossils that corroborate the insertion of the game, as physical media, in the debate about the Anthropocene and, as digital media, in the recent hypothesis of geological dating listed by chemist and environmentalist James Lovelock named Novacene. The intention is, therefore, to present not a Digital Archaeology, but an Archaeology of the Digital, excavating and bringing to light traces that allow, at the same time, the understanding of the human use of cyber machines, as well as the representation of these machines in Programming codes written by humans.
Entrevista realizada por integrantes do Grupo de Pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulacoes Eletronicas), do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de Sao Paulo (MAE-USP), com o arqueologo norte-americano Andrew... more
Entrevista realizada por integrantes do Grupo de Pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulacoes Eletronicas), do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de Sao Paulo (MAE-USP), com o arqueologo norte-americano Andrew Reinhard, uma conversa sobre Archaeogaming, no contexto da Arqueologia Digital discorrendo sobre sua proposta de tratar os jogos e softwares como artefatos arqueologicos .
—This article presents the development of the project elaborated by the Laboratory for Roman Provincial Archaeology (LARP-USP) named DOMUS: an online application that enables users to navigate in three-dimensional virtual environment that... more
—This article presents the development of the project elaborated by the Laboratory for Roman Provincial Archaeology (LARP-USP) named DOMUS: an online application that enables users to navigate in three-dimensional virtual environment that simulates an ancient house during the Roman Empire. Starting from the concept of simulation and cybernetics, the article details the main points of Cyber-Archaeology - area of study that relates Virtual Reality to Archaeology - and describes the steps involved in the development of DOMUS. Finally, we present the educational activities to be implemented based on DOMUS. Este artigo apresenta o desenvolvimento do projeto elaborado pelo Laboratório de Arqueologia Romana Provincial (LARP) da USP denominado DOMUS: aplicativo de acesso online que permite aos usuários a navegação em um ambiente virtual tridimensional que simula uma antiga casa existente durante o Império Romano. Partindo da conceituação de simulação e cibernética, o artigo pormenoriza os principais pontos da Ciberarqueologia – área de estudo que relaciona a Realidade Virtual com a Arqueologia – e descreve as etapas envolvidas no desenvolvimento do aplicativo DOMUS. Por fim, são apresentadas as atividades educativas que serão aplicadas tendo por base o DOMUS.
This project is the unfolding and deepening of a theme presented in a FAPESP financed program of scientific initiation carried on from october 2006 to june 2009, namely, mining.The central goal i...
Este trabalho tem como objetivo caracterizar as diferentes camadas da plebe urbana romana e seus ofícios, bem como indicar como os serviços dessa plebe chegavam à aristocracia por meio do estudo dos vestígios materiais que a Arqueologia... more
Este trabalho tem como objetivo caracterizar as diferentes camadas da plebe urbana romana e seus ofícios, bem como indicar como os serviços dessa plebe chegavam à aristocracia por meio do estudo dos vestígios materiais que a Arqueologia nos fornece. Com base nas fontes de época e na bibliografia interpretativa dessas fontes serão buscados recursos que esclareçam a relação entre ricos e pobres na Roma antiga, tendo como referência a vida de uma categoria plebéia em particular: os artesãos – seu cotidiano, sua moradia e sua inserção política e econômica na sociedade romana. A abordagem da plebe urbana romana parte da visão de interdependência de classes na Roma de transição da República para o Principado (séculos II a.C. – I d.C.). Para tanto, faz-se necessário o estudo acerca da heterogeneidade da plebs urbana, de sua vida cotidiana, de seu papel na economia antiga e de seus ofícios.
Este artigo apresenta as novas tecnologias desenvolvidas pelo Laboratório de Arqueologia Romana Provincial (LARP), do Museu de Arqueologia e Etnologia / Universidade de São Paulo (MAE-USP) , tendo em vista a divulgação do conhecimento... more
Este artigo apresenta as novas tecnologias desenvolvidas pelo Laboratório de Arqueologia Romana Provincial (LARP), do Museu de Arqueologia e Etnologia / Universidade de São Paulo (MAE-USP) , tendo em vista a divulgação do conhecimento sobre a antiguidade romana, com destaque para a impressão 3D e sua relação com os projetos de pesquisa do LARP. Nessa perspectiva, além da íntima relação da Arqueologia com as novas tecnologias, discutem-se as experiências iniciais do LARP com a impressora 3D na digitalização (e concretização) do passado; a agência da cultura material aplicada à impressão 3D das lucernas do acervo do MAE-USP e, finalmente, a reprodução de vestígios arqueológicos e sua aplicabilidade e ambiente educativo, relacionadas à proposta educativa do LARP.
A produção deste livro, primeiramente, vem atender à escassez de material de aporte teórico e metodológico em língua portuguesa na área das Humanidades Digitais. Ao mesmo tempo, e especialmente, pretende inovar nesta temática ao usar como... more
A produção deste livro, primeiramente, vem atender à escassez de material de aporte teórico e metodológico em língua portuguesa na área das Humanidades Digitais. Ao mesmo tempo, e especialmente, pretende inovar nesta temática ao usar como estudo de caso a produção do aplicativo tridimensional interativo (jogo eletrônico) baseado em Herculano, denominado O Último Banquete em Herculano. Consiste, pois, em uma análise acadêmica de um componente da programação educativa do LARP, ou projetos piloto, precedido de um guia didático lançado juntamente com o jogo, o qual, por sua vez, é acompanhado de oito vídeos de curta duração (de dois a quatro minutos) para complementação de informações dos temas tratados.
Sob o viés arqueológico denominado archaeogaming (Reinhard, 2018), este artigo tem por objetivo central colaborar com a metodologia de análise de jogos eletrônicos em ambientes digitais a partir do produto Detroit: Become Human, lançado... more
Sob o viés arqueológico denominado archaeogaming (Reinhard, 2018), este artigo tem por objetivo central colaborar com a metodologia de análise de jogos eletrônicos em ambientes digitais a partir do produto Detroit: Become Human, lançado em 2018 pela desenvolvedora francesa Quantic Dream. Serão objetos de análise as paisagens arqueológicas extra e intra-jogo, buscando os tecnofósseis que corroboram a inserção do jogo, enquanto mídia física, no debate sobre o Antropoceno; e, enquanto mídia digital, na recente hipótese de datação geológica, elencada pelo químico e ambientalista James Lovelock denominada Novaceno (Novacene). Pretende-se, assim, apresentar não uma Arqueologia Digital, mas, sim, uma Arqueologia do Digital, escavando e trazendo à luz vestígios que permitam, ao mesmo tempo, o entendimento do uso humano de máquinas cibernéticas, bem como a representação dessas máquinas a partir de códigos de programação intra-jogo escritos por humanos.
This paper discusses alternative forms of heritage construction and preservation related to the human occupation of Antarctica by subaltern groups and its invisibilities in the official discourses on the colo- nization of the continent.... more
This paper discusses alternative forms of heritage construction and preservation related to the human occupation of Antarctica by subaltern groups and its invisibilities in the official discourses on the colo- nization of the continent. Our proposal associates public archeology approaches, digital and sensorial, proposing a more pluralistic and democratic narratives about the southernmost past. Using tools such as new technologies applied to archaeological research (laser scan 3D, object scanner, 3D printers, drones and others), and itinerant sensory exhibition (which simulates the Antarctic environment within an infla- table dome), as also augmented reality and a videogame, we search for narrow communication channels between the archaeological and non-archaeological public, encouraging the construction of multivocal narratives on the human occupation of Antarctica.
Cada vez mais comum, o emprego de tecnologias digitais tem propiciado novas perspectivas para as pesquisas e fazeres em Arqueologia. Neste artigo, apresentamos as ações de extensão universitária realizadas pelo Grupo de Pesquisa CNPq... more
Cada vez mais comum, o emprego de tecnologias digitais tem propiciado novas perspectivas para as pesquisas e fazeres em Arqueologia. Neste artigo, apresentamos as ações de extensão universitária realizadas pelo Grupo de Pesquisa CNPq Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas (ARISE), formado em 2017, no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). O grupo realiza diversas ações extensionistas, que também se materializam em uma ampla diversidade de dispositivos educomunicacionais como textos, vídeos e jogos digitais. Assim, este artigo visa contribuir relatando um trabalho de divulgação de conhecimentos inovadores na Arqueologia sob uma perspectiva das Humanidades Digitais.
Resumo: Este artigo apresenta os conceitos principais que estão relacionados à área da Ciberarqueologia: um ramo recente dentro da Arqueologia que estabelece o diálogo entre Realidade Virtual e os trabalhos arqueológicos. Primeiramente é... more
Resumo: Este artigo apresenta os conceitos principais que estão relacionados à área da Ciberarqueologia: um ramo recente dentro da Arqueologia que estabelece o diálogo entre Realidade Virtual e os trabalhos arqueológicos. Primeiramente é apresentado o panorama da história da cibernética a fim de contextualizar a Realidade Virtual. Depois são discutidas as definições de real e virtual. Por fim, é apresentada a prática ciberarqueológica por meio do aplicativo Vipasca Antiga: um simulador interativo sobre uma antiga área de mineração romana hoje pertencente ao território de Portugal.



Abstract: This article presents the main concepts that are related to Cyber-Archaeology: a recent development within archaeology that establishes a dialogue between Virtual Reality and archaeological works. First an overview of the history of cybernetics is presented in order to contextualize Virtual Reality. Then the real and virtual definitions are discussed. Finally, the cyberarchaeological practice (i.e. the dialogue between cybernetics and archeology) is presented through the Vipasca Antiga application: an interactive simulator about an ancient Roman mining area now belonging to the territory of Portugal, and the final product of my PhD research.
Como parte de um projeto que consiste na realização de uma série de entrevistas com especialistas na área de Arqueologia Digital sob a perspectiva das Humanidades Digitais, o Grupo de Pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações... more
Como parte de um projeto que consiste na realização de uma série de entrevistas com especialistas na área de Arqueologia Digital sob a perspectiva das Humanidades Digitais, o Grupo de Pesquisa ARISE (Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas) traz uma entrevista realizada5 com Espen Uleberg. Uleberg é gerente administrativo do Museu de História Cultural6, em Oslo, Noruega, pertencente à Universidade de Oslo - onde é responsável pelos trabalhos de documentação arqueológica digital do museu. Nesta entrevista, Uleberg conversa sobre seus trabalhos de virtualização, manutenção, organização e comunicação de patrimônios digitais contextualizando com o cenário da gestão de acervos digitais nacional norueguês, mostrando-nos que a digitalização dos dados das pesquisas arqueológicas permite superar uma concepção destes como meros subprodutos da atividade de arqueólogos. Apresenta não somente a prática de documentação digital norueguesa como também analisa-a apontando as características da política que rege a prática arqueológica neste país que implicaram em condições que viabilizaram a construção de um empreendimento nacional de digitalização documental bem sucedido. Além de nos ensinar sobre como a Noruega lida hoje com sua documentação arqueológica digital, Uleberg suplementa a discussão sobre o cenário atual compartilhando conosco também os projetos futuros e as tendências de aprimoramentos nas quais o país deve investir esforços.
Resenha da obra:
Andrew Reinhard. (2018) Archaeogaming: An Introduction to Archaeology in and on Video Games. New York: Berghahn Books, 224 pp. (ISBN 978-1-78533-873-1). Paperback.
O artigo tem por objetivo apresentar o processo de desenvolvimento do primeiro jogo eletrônico produzido pelo Laboratório de Arqueologia Romana Provincial (LARP-MAE-USP) denominado “O Último Banquete em Herculano”. Em um primeiro momento,... more
O artigo tem por objetivo apresentar o processo de desenvolvimento do primeiro jogo eletrônico produzido pelo Laboratório de Arqueologia Romana Provincial (LARP-MAE-USP) denominado “O Último Banquete em Herculano”. Em um primeiro momento, serão discutidos os aspectos técnicos da produção, elencando os processos de coleta de material, escrita de roteiro, modelagem 3D e programação. Após, será pormenorizado o aspecto do jogo aplicado à Educação, calcado na elaboração de um Guia Didático para Professores com roteiros de aulas e usos do jogo em salas de aula.
Sob o viés arqueológico denominado archaeogaming(Reinhard, 2018), este artigo tem por objetivo central colaborar com a metodologia de análise de jogos eletrônicos em ambientes digitais a partir do produto Detroit: Become Human, lançado... more
Sob o viés arqueológico denominado archaeogaming(Reinhard, 2018), este artigo tem por objetivo central colaborar com a metodologia de análise de jogos eletrônicos em ambientes digitais a partir do produto Detroit: Become  Human,  lançado  em  2018  pela  desenvolvedora  francesa  Quantic  Dream.  Serão  objetos  de  análise  as paisagens  arqueológicas  extra  e  intra-jogo,  buscando  os  tecnofósseis  que  corroboram  a  inserção  do  jogo, enquanto  mídia  física,  no  debate  sobre  o  Antropoceno;  e,  enquanto  mídia  digital,  na  recente hipótese  de datação geológica, elencada pelo químico e ambientalista James Lovelock denominada Novaceno (Novacene). Pretende-se, assim, apresentar não uma Arqueologia Digital, mas, sim, uma Arqueologia do Digital, escavando e  trazendo  à  luz  vestígios  que  permitam,  ao  mesmo  tempo,  o  entendimento  do  uso  humano  de  máquinas cibernéticas, bem como a representação dessas máquinas a partir de códigos de programação intra-jogo escritos por humanos.

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This article aims to collaborate on the methodology of analysis of electronic games in digital environments under archaeological bias from “Detroit: Become Human”, launched in 2018 by the French developer Quantic Dream. The extra and intra-game archaeological landscapes will be analyzed, searching for the technofossils that corroborate the insertion of the game, as physical media, in the debate about the Anthropocene and, as digital  media,  in  the  recent  hypothesis  of  geological  dating  listed  by  chemist  and  environmentalist  James Lovelock  named  Novacene.  The  intention  is,  therefore,  to  present  not  a  Digital  Archaeology,  but  an Archaeology  of  the  Digital,  excavating  and  bringing  to  light  traces  that  allow,  at  the  same  time,  the understanding  of  the  human  use  of  cyber  machines,  as  well  as  the  representation  of  these  machines  in Programming codes written by humans.
Resumo: O Grupo de Pesquisa CNPq ARISE-Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas entrevistou, em 27 de maio de 2020, o arqueólogo Andrew Reinhard, especialista no campo denominado Archaeogaming. O objetivo central da entrevista foi... more
Resumo: O Grupo de Pesquisa CNPq ARISE-Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas entrevistou, em 27 de maio de 2020, o arqueólogo Andrew Reinhard, especialista no campo denominado Archaeogaming. O objetivo central da entrevista foi o de difundir a área de pesquisa que relaciona videogames com Arqueologia a partir de perguntas gerais sobre o tema. Neste artigo, após breve contextualização do Grupo de Pesquisa e do perfil do entrevistado, é transcrita integralmente a entrevista com Andrew Reinhard. Palavras-chave: Archaeogaming, Arqueologia, Videogame, Entrevista. Abstract: The CNPq Research Group ARISE-Interactive Archaeology and Electronic Simulations interviewed, on May 27, 2020, the archaeologist Andrew Reinhard, an expert in the field called Archaeogaming. The main objective of the interview was to disseminate the research area that links video games with Archaeology based on general questions on the topic. In this article, after a brief contextualization of the Research Group and the interviewee's profile, the interview with Andrew Reinhard is fully transcribed.

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Resumo: Este projeto constitui desdobramento e aprofundamento da temática apresentada na pesquisa de Mestrado: a paisagem romana mineradora, inserida nos projetos do Laboratório de Arqueologia Romana Provincial LARP-MAE/USP. O objetivo... more
Resumo:
Este projeto constitui desdobramento e aprofundamento da temática apresentada na pesquisa de Mestrado: a paisagem romana mineradora, inserida nos projetos do Laboratório de Arqueologia Romana Provincial LARP-MAE/USP. O objetivo central é o de produzir a reconstrução-simulação tridimensional interativa da paisagem de Vipasca(Aljustrel, Portugal) a partir de seus vestígios arqueológicos. Com base nas fontes de época, bibliografia interpretativa, cartografia e trabalho de campo serão buscados recursos que possibilitem a reconstrução digital em potencial da paisagem antiga de Vipasca. Para tanto, far-se-á uso da teoria e metodologia pertencentes à Ciberarqueologia a fim de se reconstruir e simular interativamente a paisagem mineradora da região.

"Cyber-Archaeology in Vipasca: using technologies for the interactive archaeological reconstruction-simulation"

Keywords:
Cyber-Archaeology
Mining
Roman Archaeology
Simulation
Virtual Reality

Abstract
This project constitutes a development and deepening of the theme presented in the Master's research: the Roman mining landscape (inserted in the projects of the Laboratory for Roman Provincial Archaeology LARP-MAE/USP). The main objective is to produce the reconstruction/interactive three-dimensional simulation of Vipasca's landscape (Aljustrel, Portugal) from its archaeological remains. Based on the sources of the period, interpretive bibliography, cartography and fieldwork, resources will be sought to enable potential digital reconstruction of the ancient Vipasca landscape. In order to do so, we will use the theory and methodology pertaining to Cyber-Archaeology in order to reconstruct and interactively simulate the mining landscape of the region.
Research Interests:
Programa da disciplina de graduação "Ciberarqueologia". Segundo semestre de 2021, UFMG.
Programa da disciplina "Ciberarqueologia" ministrada na graduação em Antropologia da Universidade Federal de Minas Gerais pelos Profs. Dr. Andrés Zarankin e Alex Martire
Programa da disciplina "ARQ 5102 - INTRODUÇÃO PRÁTICA À CIBERARQUEOLOGIA: MODELAGEM 3D E INTERATIVIDADE EM TEMPO REAL". 2º Semestre de 2019 - Museu de Arqueologia e Etnologia da USP
Material de apoio online da disciplina "ARQ5102 – Introdução prática à Ciberarqueologia: Modelagem 3D e Interatividade em tempo real" ministrada no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.... more
Material de apoio online da disciplina "ARQ5102 – Introdução prática à Ciberarqueologia: Modelagem 3D e Interatividade em tempo real" ministrada no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo.

http://www.arise.mae.usp.br/courses/intro-a-ciberarqueologia/

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Apresentação
A aplicação de modelos tridimensionais na Arqueologia não é novidade, sendo que seu uso acompanha a própria evolução gráfica computacional, surgindo nos anos 1980. Contudo, em 1990, o cientista da computação Paul Reilly publicou um artigo que, de fato, despertou parte da comunidade científica arqueológica para o tema da computação gráfica, propondo que o registro arqueológico vá além daquele feito em papel: utilizando computadores podemos reconstituir etapas de escavações com seus contextos originais, propiciando melhor entendimento sobre o trabalho realizado. Desde os anos 2000, no entanto, a visualização passiva de renderizações e animações de reconstruções arqueológicas cedeu lugar ao diálogo com a Cibernética (em grande parte, propiciado pelo avanço tecnológico computacional, reduzindo custos e aumentando a capacidade de processamento), surgindo a Ciberarqueologia (principalmente a partir dos trabalhos do arqueólogo Maurizio Forte). Tendo a Ciberarqueologia o prefixo “ciber”, isso aponta que existe, então, um ciclo de autorregulação e reflexividade. Desse modo, ao contrário da Arqueologia Virtual praticada nos anos 1990 – centrada em modelos 3D apenas –, a Ciberarqueologia está preocupada com a interação entre os modelos e o ambiente virtual tridimensional no qual estão inseridos.
Este curso visa apresentar, em um primeiro momento, o desenvolvimento histórico da Cibernética e sua relação com a Arqueologia. Contudo, o enfoque do curso está na prática: partindo de exercícios propostos, serão desenvolvidas, utilizando o programa Autodesk Maya, habilidades básicas de modelagem, texturização, iluminação e renderização de objetos de interesse arqueológico. Após a finalização da modelagem, serão abordados aspectos básicos de programação em motores gráficos (nesse caso, o Unity) a fim de criar a interatividade em tempo real entre o objeto modelado e o usuário. Desse modo, todos os processos centrais da teoria e metodologia da Ciberarqueologia serão abordados neste curso.

Objetivos
Apresentar, na prática, as relações existentes entre Arqueologia e Realidade Virtual dentro do campo denominado Ciberarqueologia. Serão pormenorizados os aspectos teóricos que estão ligados à prática/metodologia ciberarqueológica, bem como, a partir de exercícios, desenvolver as habilidades referentes à modelagem tridimensional manual e a programação em ambientes virtuais interativos.
Research Interests:
Disciplina do Curso de Pós-Graduação em Arqueologia (MAE-USP)
O Grupo de Pesquisa CNPq Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas (ARISE) apresenta: SAMBAQUIS: Uma História Antes do Brasil. Consiste em um jogo eletrônico feito por arqueólogos do MAE/USP e GRUPEP/UNISUL que permite nos... more
O Grupo de Pesquisa CNPq Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas (ARISE) apresenta: SAMBAQUIS: Uma História Antes do Brasil.

Consiste em um jogo eletrônico feito por arqueólogos do MAE/USP e GRUPEP/UNISUL que permite nos transportar para 3000 anos antes do presente, numa paisagem ocupada por grupos construtores de sambaquis.


O objetivo desse projeto é de sensibilizar e extrapolar o conhecimento científico para o público em geral, trazendo uma abordagem inovadora para tratar a Arqueologia Brasileira.

O jogo estará disponível gratuitamente a partir do dia 13 de maio de 2019 no site www.arise.mae.usp.br. Também serão disponibilizados um Guia Didático, com propostas de como trabalhar a Arqueologia no currículo escolar, e um aplicativo para celular com objetos arqueológicos em Realidade Aumentada.

Ocorrerão dois eventos de lançamento, o primeiro na UNISUL, Campus Tubarão, no dia 13/05/2019 as 19h30min, juntamente com a abertura da XIII Semana dos Povos Indígenas do GRUPEP.
Posteriormente, também haverá o lançamento em São Paulo, no Museu de Arqueologia e Etnologia (USP), Campus Butantã, no dia 22/05/2019 as 14h, durante a VI Semana Internacional de Arqueologia dos Discentes do MAE/USP.
Research Interests:
Sambaquis - A History Before Brazil is a game developed entirely by archaeologists and allows the player to experience the daily life within an indigenous group about 3000 years before the present in archaeological sites today denominated... more
Sambaquis - A History Before Brazil is a game developed entirely by archaeologists and allows the player to experience the daily life within an indigenous group about 3000 years before the present in archaeological sites today denominated sambaquis (shellmounds). To perform the funeral of the Elder of your group, explore the ancient Brazilian landscape, talk to people and collect the necessary resources.



Main objective of this project:

From the development of an electronic game of free access, carry out the extroversion of Brazilian archaeological research in order to promote scientific dissemination beyond the academic environment and sensitize the public on the preservation of archaeological sites.

Download link: https://archarise.itch.io/sambaquis
Este livro tem como objetivo ajudar a preencher a lacuna entre a coleta e a divulgação 3D de objetos arqueológicos. Embora focado em escaneamentos a laser, o tutorial do software Agisoft Metashape apresentado aqui também pode ser usado... more
Este livro tem como objetivo ajudar a preencher a lacuna entre a coleta e a divulgação 3D de objetos arqueológicos. Embora focado em escaneamentos a laser, o tutorial do software Agisoft Metashape apresentado aqui também pode ser usado para fotogrametria. O principal objetivo é tornar os modelos 3D arqueológicos disponíveis ao público da maneira mais eficiente possível, além de prepará-los para uso em Realidade Virtual e/ou Aumentada.
O Grupo de Pesquisa CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) - Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas - ARISE foi fundado em maio de 2017, vinculado ao Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da... more
O Grupo de Pesquisa CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) - Arqueologia Interativa e Simulações Eletrônicas - ARISE foi fundado em maio de 2017, vinculado ao Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da Universidade de São Paulo. A proposta, desde o início, foi a de agregar pesquisadoras(es) com um interesse em comum: a Arqueologia Digital (seja sob o viés da Ciberarqueologia, seja a interatividade presente nos videogames). Desse modo, o ARISE tem analisado a cultura material presente dentro (e a partir) dos jogos eletrônicos, além de entrevistar especialistas nos diversos campos da Arqueologia Digital. Neste livro, o objetivo central é indagar não apenas como a Arqueologia Digital tem sido realizada em âmbito nacional, mas, também, perceber que ela não é única: é plural, ou seja, diversificada. Pretende-se, com a obra, “(des)construir” as Arqueologias Digitais por meio do diálogo com especialistas na área.
A produção deste livro, primeiramente, vem atender à escassez de material de aporte teórico e metodológico em língua portuguesa na área das Humanidades Digitais. Ao mesmo tempo, e especialmente, pretende inovar nesta temática ao usar como... more
A produção deste livro, primeiramente, vem atender à escassez de material de aporte teórico e metodológico em língua portuguesa na área das Humanidades Digitais. Ao mesmo tempo, e especialmente, pretende inovar nesta temática ao usar como estudo de caso a produção do aplicativo tridimensional interativo (jogo eletrônico) baseado em Herculano, denominado O Último Banquete em Herculano. Consiste, pois, em uma análise acadêmica de um componente da programação educativa do LARP, ou projetos piloto, precedido de um guia didático lançado juntamente com o jogo, o qual, por sua vez, é acompanhado de oito vídeos de curta duração (de dois a quatro minutos) para complementação de informações dos temas tratados.
HOLTORF, Cornelius, HÖGBERG, Anders (eds.). Cultural Heritage and the Future. London; New York: Routledge /Taylor & Francis Group, 2021, 300 p. Review by Da Silva Martire

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