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No continente americano, as relações entre diferentes sociedades, grupos políticos e Estados foram mediadas, em muitos momentos e locais, por pessoas consideradas diplomatas. As muitas e distintas diplomacias em execução ao longo dos... more
No continente americano, as relações entre diferentes sociedades, grupos políticos e Estados foram mediadas, em muitos momentos e locais, por pessoas consideradas diplomatas. As muitas e distintas diplomacias em execução ao longo dos últimos dois séculos envolveram personagens, estratégias e locais específicos das Américas, e é sobre eles que os artigos reunidos neste dossiê se debruçam, procurando ampliar o debate e apresentar as especificidades dessa região do globo.
Este capítulo tiene como objetivo debatir a los usos del vocabulario político iberoamericano en cartas de indígenas del cacicazgo de Salinas Grandes, en la actual Argentina, dirigidas a criollos, en el período que empieza con la caída de... more
Este capítulo tiene como objetivo debatir a los usos del vocabulario político iberoamericano en cartas de indígenas del cacicazgo de Salinas Grandes, en la actual Argentina, dirigidas a criollos, en el período que empieza con la caída de Rosas y que termina en la llamada “Conquista del Desierto” (1852-1883).
El análisis sobre el más fuerte de los cacicazgos de los pampas intentó verificar como aquellos indígenas se insertaron en la política criolla, como los dispositivos lingüísticos y de poder del Estado fueron recibidos y utilizados en los movimientos por autonomía y defensa de sus soberanías.
En áreas de mestizaje e intensa circulación de personas y productos, también el lenguaje político y los conceptos estaban en las tolderías indígenas, así como en las ciudades y los fuertes. Desde el análisis de las recurrencias y usos de esos por los caciques a través de las décadas, relacionándolos con los hechos de la política indígena y de la política de los indígenas, intentamos verificar como estas estrategias lingüísticas ayudan a entender el rol político de los caciques y sus estrategias de resistencia y acción.
No domingo, dia 19 de novembro de 2023, Javier Milei foi eleito presidente da Argentina. Logo após a divulgação do resultado das urnas, ele proferiu um discurso a seus apoiadores que foi transmitido pela televisão e internet. Seu tom... more
No domingo, dia 19 de novembro de 2023, Javier Milei foi eleito presidente da Argentina. Logo após a divulgação do resultado das urnas, ele proferiu um discurso a seus apoiadores que foi transmitido pela televisão e internet. Seu tom replicou o modelo do ex-presidente do Estados Unidos, Donald Trump, em uma visão própria de  “make Argentina great again”.
Em diferentes momentos de seu discurso, ele se remeteu a um passado idealizado ao afirmar que sua meta será fazer do país de novo uma potência mundial. Com este objetivo, seria preciso “retomar o caminho que nunca deveríamos ter perdido” e, em suas palavras, para tal, “não vamos inventar nada, vamos fazer as coisas que a história demonstrou que funcionam. Vamos fazer o mesmo que fizemos no século XIX no nosso país”.
Os usos do passado pelos políticos sempre ocorreram. Na Argentina, este é um tema recorrente e a memória, inclusive a do século XIX, está em constante disputa e sob revisionismos a partir de todos os campos do espectro político. O que propomos a seguir é uma análise de qual leitura sobre aquele período aparece no discurso do presidente eleito e quais mensagens ele passou ao público argentino que podem não ter ficado claras a estrangeiros.
O artigo analisa os ofícios enviados pelos diplomatas do Império brasileiro em Buenos Aires, entre 1870 e 1876. A esse corpo documental tão tradicional, foram levantadas novas questões, em especial sobre como aqueles representantes de uma... more
O artigo analisa os ofícios enviados pelos diplomatas do Império brasileiro em Buenos Aires, entre 1870 e 1876. A esse corpo documental tão tradicional, foram levantadas novas questões, em especial sobre como aqueles representantes de uma monarquia observaram e analisaram uma sociedade republicana e a sua política doméstica. Para tal, o foco recaiu sobre a última revolta federalista naquele país, comandada por Ricardo López Jordán, na província de Entre Rios. A partir da comparação entre as formas de descrever aquele movimento político-militar por diferentes remetentes, o objetivo foi identificar padrões de descrição da política e o uso do vocabulário político "caudilho". Foi possível verificar que, ao longo das diferentes fases daquela sublevação, os diplomatas sempre descreveram ao líder revoltoso como "General", recorrendo ao termo pejorativo "caudilho" somente após a sua derrota.
O capítulo analisa como Luiz Augusto de Pádua Fleury, representante do Império Brasileiro em Buenos Aires, observou e analisou a Revolução Mitrista na Argentina de 1874. Aquele movimento foi comandado pelo ex-presidente, aliado e amigo... more
O capítulo analisa como Luiz Augusto de Pádua Fleury, representante do Império Brasileiro em Buenos Aires, observou e analisou a Revolução Mitrista na Argentina de 1874. Aquele movimento foi comandado pelo ex-presidente, aliado e amigo pessoal do Presidente do Conselho de Ministros da época, o Visconde do Rio Branco. Então apenas secretário da legação, mas responsável provisório pela representação imperial, Fleury viu, naquela oportunidade, a chance para demonstrar suas habilidades e capacidades a seus superiores na Corte. Seus ofícios estão marcados por esforços para demonstrar fidelidade ao regime monárquico e ao imperador, além de conexões com as elites políticas locais em conflito. A partir da análise da documentação, são apresentados os temores e estranhamentos de um viajante monarquista em um país republicano e seus interesses pessoais e profissionais enquanto remetente de relatórios destinados às mais altas autoridades políticas do Império.
As relações internacionais no continente americano são, desde o período das independências políticas, marcadas por intensos debates sobre as relações entre os Estados, com muitas propostas de aliança, união ou confederação. Ao longo dos... more
As relações internacionais no continente americano são, desde o período das independências políticas, marcadas por intensos debates sobre as relações entre os Estados, com muitas propostas de aliança, união ou confederação. Ao longo dos séculos, foram construídos caminhos distintos para a integração regional ou continental, marcados em grande medida pela chamada Doutrina Monroe e pelo Congresso do Panamá, ambos da década de 1820 e relacionados entre si.
O objetivo deste capítulo é situar os debates e as propostas do presidente dos EUA, James Monroe, e do presidente da Grã-Colômbia, Simón Bolívar, naquele período, suas conexões e repercussões futuras. A partir da análise daquelas duas figuras, são debatidos os conceitos e princípios daquelas propostas, seus impactos na época e na conformação de interpretações sobre as relações interamericanas, os Estados Unidos e a América Latina.
O capítulo explora as disputas políticas no Cone Sul após a Guerra do Paraguai, apresentando as conexões entre as disputas na região do Prata (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) com aquelas da região andina (Argentina, Chile e... more
O capítulo explora as disputas políticas no Cone Sul após a Guerra do Paraguai, apresentando as conexões entre as disputas na região do Prata (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) com aquelas da região andina (Argentina, Chile e Bolívia), procurando escapar dos recortes nacionais e bilaterais.
A construção e a consolidação dos Estados latino-americanos, no século XIX, se deu através do contato e do conflito com os povos indígenas controladores das terras. Entre os países da região, dois deles não costumam ter associados às suas... more
A construção e a consolidação dos Estados latino-americanos, no século XIX, se deu através do contato e do conflito com os povos indígenas controladores das terras. Entre os países da região, dois deles não costumam ter associados às suas histórias os povos indígenas: a Argentina e o Chile.
Este texto tem como foco demonstrar como aqueles dois Estados ocuparam e dividiram uma região com intensa identidade indígena e como aqueles povos foram protagonistas de suas histórias. Ao longo da segunda metade do século XIX, grandes cacicados se formaram no que costumamos chamar de pampas, Patagônia e Araucania, estabeleceram tensas e intensas relações com os Estados, conheceram e participaram da política e lutaram por suas autonomias e sobrevivências.
O artigo debate as declarações de Alberto Fernandéz, presidente argentino, em junho de 2021, sobre a Argentina ser um país de imigrantes
Ao se completarem os 150 anos do fim da Guerra da Tríplice Aliança (Guerra Guasu, Guerra contra a Tríplice Aliança ou Guerra do Paraguai, entre as várias denominações que o conflito recebeu), as academias... more
Ao  se  completarem  os  150  anos  do  fim  da  Guerra  da  Tríplice  Aliança  (Guerra Guasu, Guerra  contra  a  Tríplice  Aliança  ou  Guerra  do  Paraguai,  entre  as  várias  denominações  que  o conflito  recebeu),  as  academias  dos  países  envolvidos  abriram  suas  portas  para  novas  reflexões  e debates  em  torno  deste  acontecimento  que  marcou  a  vida  política,  social,  econômica,  cultural  e histórica da região do Prata.
Diferentes fatores têm contribuído para a renovação e  a produção de novas leituras sobre a contenda. Sem dúvida, a disponibilidade de outras ferramentas teórico-metodológicas, surgidas nas últimas  décadas,  tem  enriquecido  com  novos  olhares  as  análises  sobre  o  passado.  Assim,  foram deixados para trás os relatos engessados das histórias política e militar de outrora, em que o tom era colocado  na  ação  dos  “grandes  homens”  e  na  somatória  de  batalhas,  sem  dar  margem  às microhistórias,  à  história  social  ou  à  história  cultural.  Agora,  estas  se  fazem  presentes  de  maneira definitiva  e  em  um  diálogo  interdisciplinar  com  as  outras  áreas  das  ciências  humanas, transcendendo as fronteiras nacionais para construir uma história regional. Por sua vez, as histórias política e militar foram as grandes beneficiadas de estas mudanças que, longe de perderem espaço nas narrativas sobre o passado, ganharam um fôlego inusitado.Essa  renovação  historiográfica  é  nítida  nos  artigos  que  integram  este  dossiê.  Em  grande medida, o estado das investigações atuais é fruto da redemocratização das últimas décadas na bacia do Prata –o que tem permitido a organização e abertura de novos repositórios documentais –e da profissionalização  das  ciências  humanas  que,  durante  os  governos  autoritários,  tinham  sido
amordaçadas.  Os  aportes  das  novas  perspectivas  de  análise,  bem  como  a  incorporação  de  novos objetos  e  de novas  fontes  de  investigação  têm  enriquecido  o  conhecimento  sobre  a  guerra  em  si  e sobre como ela se projetou nas respectivas histórias nacionais e nas relações internacionais entre os países que participaram no confronto.
O artigo analisa os ofícios enviados por Luiz Augusto de Pádua Fleury, Encarregado de Negócios em Buenos Aires no ano de 1876, quando foi assinada a paz entre Argentina e Paraguai. O objetivo é verificar como um diplomata em ascensão na... more
O artigo analisa os ofícios enviados por Luiz Augusto de Pádua Fleury, Encarregado de Negócios em Buenos Aires no ano de 1876, quando foi assinada a paz entre Argentina e Paraguai. O objetivo é verificar como um diplomata em ascensão na carreira, oriundo de uma típica família da elite imperial de província periférica, tinha sua atuação limitada pela hierarquia do ministério. A análise busca verificar como suas observações e análises eram marcadas pelo fato de ser monarquista e estrangeiro vivendo em uma república.
Os Estados argentino e chileno atualmente são divididos pela terceira maior linha fronteiriça do mundo e, desde a segunda metade do século XIX, houve intensos debates intelectuais sobre as áreas a serem controladas por cada país. O artigo... more
Os Estados argentino e chileno atualmente são divididos pela terceira maior linha fronteiriça do mundo e, desde a segunda metade do século XIX, houve intensos debates intelectuais sobre as áreas a serem controladas por cada país. O artigo relaciona como a intensificação da produção daqueles homens colaborou para levar aquele debate entre as chancelarias para a esfera pública, mobilizando e construindo rivalidades, antagonismos e tensões internacionais que quase levaram à guerra em três oportunidades. Seu objetivo central é debater as conexões entre intelectuais, diplomatas, políticos e militares em perspectiva comparada e conectada, tendo como foco o debate sobre a linha internacional de fronteiras. PALAVRAS-CHAVE: Fronteiras; Argentina; Chile; Intelectuais.
O artigo analisa as disputas por terras e poder no Império Britânico em meados do século XIX, tendo como foco a Nova Zelândia. Anexada na década de 1840, ela foi central nos debates sobre como os britânicos deveriam atuar globalmente. A... more
O artigo analisa as disputas por terras e poder no Império Britânico em meados do século XIX, tendo como foco a Nova Zelândia. Anexada na década de 1840, ela foi central nos debates sobre como os britânicos deveriam atuar globalmente. A partir da análise de cartas de Chefes Maori, missionários, colonos e autoridades civis, imperiais e mi-litares guardadas nos Th e National Archives de Londres, são debatidas as muitas forças políticas, econômicas e militares envolvidas na expansão imperialista. Ao focar em uma pequena e periférica colônia, o artigo explora as estratégias dos nativos para interagir, participar e resistir à chegada e instalação dos britânicos, suas estratégias discursivas, políti-cas e militares para garantir poderes e terras. Também é apresentado de que forma os interesses particulares e de grupo dos colonos mobiliza-ram receios e discursos na metrópole para a transformação dos Maori de civilizáveis a bárbaros a serem combatidos pelo Exército Imperial. Palavras-chave Império Britânico, Nova Zelândia, resistências nativas
Focusing on New Zealand, the article analyzes the disputes over land and power in the British Empire in the mid-19th century. Occupied in the 1840s, the colony was central to debates about how the British should act globally. Held in the... more
Focusing on New Zealand, the article analyzes the disputes over land and power in the British Empire in the mid-19th century. Occupied in the 1840s, the colony was central to debates about how the British should act globally. Held in the National Archives of London, correspondence exchanged among Maori chiefs, missionaries, settlers, as well as civil, imperial and military authorities reveal how discussions over the deployment of political, economic and military forces evolved along with imperialist expansion. By concentrating on a small and peripheral colony, the article explores the discursive, political and military strategies natives employed as they interacted, participated, or resisted the arrival and installation of the British, i.e. their strategies aimed at securing power and lands. Also examined here are the ways colonists’ private and group interests mobilized fears and discourses in the metropolis for the Maori transformation from civilizable to barbarians  who should be quashed by the Imperial Army.
En tiempos de lucha por la consolidación del Estado Nacional en Argentina, los caciques mantuvieron tensas relaciones con grupos criollos, como ya lo demostró una extensa historiografía. Atentos interlocutores políticos, los indígenas... more
En tiempos de lucha por la consolidación del Estado Nacional en Argentina, los caciques mantuvieron tensas relaciones con grupos criollos, como ya lo demostró una extensa historiografía.
Atentos interlocutores políticos, los indígenas utilizaron un amplio vocabulario político de origen Iberoamericano. Nuestro objetivo es examinar, siguiendo las propuestas de J. G. A. Pocock, cómo se apropiaron de discursos, utilizaron idiomas de otro origen, utilizaron el lenguaje de los criollos para revertir los significados de poder y sus efectos, apropiándose y utilizándolo como instrumento de fuerza política.
El análisis está centrado en la lectura de cartas ranqueles, investigando los efectos del acto de escribir políticamente, relacionándolos con las circunstancias del momento y el comportamiento de otros agentes que utilizaban este mismo lenguaje, sea militares, civiles y religiosos.
Conceptos típicos del vocabulario político occidental –en especial el Iberoamericano– y distantes de las culturas nativas, pasaron a permear las cartas, fueron empleados consciente y activamente como instrumento de lucha política, negociación, y resistencia frente a los violentos discursos y prácticas del Estado. “Gobierno” y “República”, utilizados por los ranqueles, explicitaban su comprensión y participación en la política, y también la lectura propia que hacían de las formas criollas de vivir, negociar y de organizarse.
A construção de uma crise: usos da história por intelectuais argentinos na contestação aos tratados com o Chile nas décadas de 1960 e 1970 Resumo Em 1978, os governos militares ditatoriais da Argentina e do Chile estavam à beira da guerra... more
A construção de uma crise: usos da história por intelectuais argentinos na contestação aos tratados com o Chile nas décadas de 1960 e 1970 Resumo Em 1978, os governos militares ditatoriais da Argentina e do Chile estavam à beira da guerra por conta do controle sobre três ilhas a leste do canal Beagle. As insatisfações e controvérsias, de ambos os lados, remontavam a tratados quase centenários. O artigo analisa a produção intelectual e os usos da história nas duas décadas antecedentes à " Crise do Beagle " , demonstrando a construção dos pontos de discórdia: o " expansionismo chileno " e a arbitragem internacional e de que forma estes foram aceitos e disseminados entre civis e militares envoltos pelos pensamentos da Guerra Fria.

Abstract The construction of a crisis: the uses of history by Argentinean intellectuals and the contest of treaties with Chile in the 1960s and 1970s In 1978, the military dictatorships of Argentina and Chile were close to war. The tension was around the control of three islands east from the Beagle Channel. Insatisfactions and polemics, on both sides, remained to treaties signed one century ago. The paper analyses the intellectual production and the uses of history on the two decades before the " Beagle Crisis ". It presents the construction of the points of conflict: the " Chilean expansionism " and the international arbitrament. It also presents how it was acepted and circulated between civil and the military envolved in the Cold War logics.
RESUMO As relações sociais, políticas e econômicas entre indígenas e criollos no sul da Argentina foram marcadas, na segunda metade do século XIX, por aproximações e distanciamentos, acomodações e enfrentamentos, resistências e combates.... more
RESUMO
As relações sociais, políticas e econômicas entre indígenas e criollos no sul da Argentina foram marcadas, na segunda metade do século XIX, por aproximações e distanciamentos, acomodações e enfrentamentos, resistências e combates. Entre 1861 e 1872, deu-se o apogeu do poder
dos grandes cacicados nos pampas e na Patagônia. Senhores das terras, controladores de parte considerável do comércio e defensores de suas soberanias, sabiam quem eram seus interlocutores e estavam bem informados sobre seus dilemas, debates, interesses e estratégias. Durante e após a Guerra do Paraguai, alteraram suas formas de organização social e política para estabelecer novos patamares de resistência ao Estado: uniram forças e atacaram antes de serem atacados. Este artigo discute os dilemas daquela época e os interesses indígenas no apogeu de seu poder.
Palavras-chave: Argentina; resistências nativas; negociação e conflito.

ABSTRACT
In the second half of the nineteenth century, the social, politic and economic relationships between indigenous peoples and creoles in the south of Argentina were characterized by periods of closeness and estrangement, peace and conflict, resistance and combat. The zenith of
Chiefdom rule in the Pampas and Patagonia took place between 1861 and 1872. Owners of the land, they controlled much of the commerce of the area and defended their sovereignties. They knew who were their representatives and were well informed on their dilemmas, debates,
interests and strategies. During and after the Paraguayan War, they changed their social and political organization in order to establish new levels of resistance against the State: they joined forces and attacked before they were attacked. This paper discusses the dilemmas of that time and the interests of the native peoples of Argentina at the height of their power.
Keywords: Argentina; native resistance; negotiation and conflict.
O texto analisa o documentário chileno "El botón de nácar" (ou "O botão de pérola", em português), dirigido por Patricio Guzmán (2015). Explora como o o documentarista cria uma narrativa da história do Chile através da metáfora da água,... more
O texto analisa o documentário chileno "El botón de nácar" (ou "O botão de pérola", em português), dirigido por Patricio Guzmán (2015). Explora como o o documentarista cria uma narrativa da história do Chile através da metáfora da água, com a vida e a morte. O foco recai sobre o caso que dá título ao filme, do rapto de indígenas pelo capitão britânico Robert FitzRoy do HMS Beagle e como, mais de um século depois, na mesma região a ditadura de Pinochet estabeleceu centros de detenção e morte.
Apresentação do dossiê "Américas: guerra e paz"
A guerra e a paz no continente americano, em seu amplo espectro, guiaram a chamada para artigos do presente dossiê publicado pela Revista da ANPHLAC. Esta publicação, com dez artigos originais e uma resenha, expressa a disseminação dos... more
A guerra e a paz no continente americano, em seu amplo espectro, guiaram a chamada para artigos do presente dossiê publicado pela Revista da ANPHLAC. Esta publicação, com dez artigos originais e uma resenha, expressa a disseminação dos estudos sobre os conflitos, as negociações e as pazes, tanto nos impérios coloniais quanto após as independências. A distribuição espacial dos temas abarcados nos artigos demonstra as preocupações centrais da historiografia brasileira e, de certo modo, também de sua chancelaria, assim como a ampliação das contribuições internacionais da revista. A maioria desenvolve assuntos relativos ao mais importante vizinho brasileiro – a Argentina – tanto no período colonial, quanto na república. Esta presença avassaladora desse vizinho platino não surpreende. Principal foco de tensões regionais desde os tempos das disputas entre os impérios espanhol e português, a região platina oferece ampla gama de disputas e conflitos entre Estados, entre colonos e entre estes e os indígenas retratados na documentação. Ao mesmo tempo em que foi a prioridade internacional das chancelarias portuguesa e brasileira, a região também concentrou poderosas redes econômicas.
Research Interests:
O artigo apresenta recentes debates historiográficos referentes à expansão do Império Britânico no século XIX. O objetivo central é identificar como são apresentadas as relações entre economia, política e cultura, as ambiguidades, lógicas... more
O artigo apresenta recentes debates historiográficos referentes à expansão do Império Britânico no século XIX. O objetivo central é identificar como são apresentadas as relações entre economia, política e cultura, as ambiguidades, lógicas e contradições da Era Vitoriana, relacionando as interpretações mais recentes às transformações na academia britânica e no lugar da Grã-Bretanha nas relações internacionais. Com o fim da Guerra Fria e a superação do binarismo, o ocaso do Império, a ascensão da União Europeia a uma Grã-Bretanha cada vez mais cosmopolita, os historiadores trouxeram novas questões e olhares à política, à sociedade e à cultura imperial.
Research Interests:
The paper presents the recent British historiographical debates on the expansion of the British Empire, during the 19th century. The main objective is to identify new historic interpretations to the connections between economy, politics... more
The paper presents the recent British historiographical debates on the expansion of the British Empire, during the 19th century. The main objective is to identify new historic interpretations to the connections between economy, politics and culture, the ambiguities, logic and contradictions of the Victorian Age. It is related to recent changes in the British academy and position in the international relations. After the end of the Cold War and the international binarism, the decline of the Empire and the rise of the European Union, with a more cosmopolitan Great Britain, historians bring new questions and problems to the politics, society and imperial culture.
Research Interests:
The British controlled and regulated the seas during the 1830’s and some Royal Navy ships sailed to write new and precise maps of shores and ports. Their commanders were also responsible for contacting local governments and establishing... more
The British controlled and regulated the seas during the 1830’s and some Royal Navy ships sailed to write new and precise maps of shores and ports. Their commanders were also responsible for contacting local governments and establishing commercial and diplomatic relations. Back to England, men like Robert FitzRoy, His Majesty’s Ship (HMS) Beagle’s commander, published their travel writings, inspired by Alexander von Humboldt and James Cook. They described and analyzed visited societies, comparing them to the British Empire. Brazilian tropical landscape was well described, but its inhabitants and habits were criticized for being economically inefficient and socially disorganized. Science went hand in hand with the British Empire expansion, and the published travel writings helped to legitimate discourses of superiority and practices of domination.
Research Interests:
In the 1830s, the Royal Navy's ships were charged with precisely mapping out coastlines and ports, contacting local governments, and establishing trade and diplomatic relations. On returning to Britain, men like Robert FitzRoy,... more
In the 1830s, the Royal Navy's ships were charged with precisely mapping out coastlines and ports, contacting local governments, and establishing trade and diplomatic relations. On returning to Britain, men like Robert FitzRoy, captain of the His Majesty's Ship (HMS) Beagle, would publish reports on their expeditions. They described and analyzed the societies they visited and compared them with Britain's actions around the globe. Brazil's tropical landscapes inspired their admiration, but its inhabitants were criticized for the inefficiency of their economic explorations and social backwardness. In this period, science accompanied the expansion of the British Empire, and accounts written by ships' captains legitimized the discourse about its practices of domination.
This article focuses on the growing interests of Western great powers on the Strait of Magellan, Patagonia and Tierra de Fuego during the first half of the 19th century. Strategic government objectives are connected to those of commercial... more
This article focuses on the growing interests of Western great powers on the Strait of Magellan, Patagonia and Tierra de Fuego during the first half of the 19th century. Strategic government objectives are connected to those of commercial and hunting companies to comprehend the funding of official exploring and mapping expedition to these lands. It analyses two travel accounts of British commanders of the Royal Navy who travelled and described that region. They intended to conciliate science and personal interests when publishing their travel books describing discoveries, adventures and the deconstruction of tales and the conflictuous contacts with local native peoples.
Research Interests:
The paper discusses how travelling, writing, and publishing are related to the social and political interests of the voyager. It discusses on how the author selects themes, and defines different ways to relates, focusing on how it is... more
The paper discusses how travelling, writing, and publishing are related to the social and political interests of the voyager. It discusses on how the author selects themes, and defines different ways to relates, focusing on how it is related to personal, economical and political interests. The analysis is based on how did the British Navy commander, Robert FitzRoy, of HMS Beagle, described South America and Oceania on his book Narrative of the surveying voyages of HMS Beagle, written from 1836 to 1839, when the British were redesigning their Empire.
Research Interests:
Apresentação do dossiê "História das Relações Internacionais nas Américas"
Argentina was divided, between 1852 and 1859 in two political groups: the Province of Buenos Aires and the Argentine Confederation. Strong native-american confederations from the pampas, the Andes and Patagonia, arose interested in... more
Argentina was divided, between 1852 and 1859 in two political groups: the Province of Buenos Aires and the Argentine Confederation. Strong native-american confederations from the pampas, the Andes and Patagonia, arose interested in political autonomy, deffence of territories and commerce. They dealed with the criollos, evaluated their project for the nation and joined those who recognized them as political and military allies. Active members of the Argentinean politics in that time, they re-conquered lands and offered intense resistances to the criollos.
Research Interests:
In early 19th century, southern Argentina was yet almost unknown to most criollos, but desired for farms and cattle. There lived native-americans who dealed and resisted since the coming of the Spanish colonists. Organized into... more
In early 19th century, southern Argentina was yet almost unknown to most criollos, but desired for farms and cattle. There lived native-americans who dealed and resisted since the coming of the Spanish colonists. Organized into confederations, they joined into the politics, wars and commerce, fought for their projects, resisted and eventually won, always in defense of autonomy and territory. This paper focuses on Salinas Grandes confederation and its cacique, Juan Calfucurá, the strongests forces to the Argentinean native-american forces.
Research Interests:
A História das Relações Internacionais do Brasil no século XIX tem despertado pouca atenção dos pesquisadores, ainda que seja de fundamental importância para se compreender a construção e consolidação do Estado nacional brasileiro. Este... more
A História das Relações Internacionais do Brasil no século XIX tem despertado pouca atenção dos pesquisadores, ainda que seja de fundamental importância para se compreender a construção e consolidação do Estado nacional brasileiro. Este livro traz em todos os capítulos boas surpresas e instigantes problemáticas. Os autores assumem uma visão crítica frente a posturas oficiais e perspectivas estritamente nacionalistas. Tomando, como ponto de partida, as decisões de um determinado agente diplomático, atravessam as fronteiras, ampliando horizontes, estabelecendo conexões, indicando redes de sociabilidade e reconstruindo teias de amizades.

Prefácio
Apresentação
1. "A ação diplomática de Pedro de Souza Holstein no Congresso de Viena e as relações ibero-americanas", de Fernando Comiran (FURG)
2. "A atuação de José Agostinho Barbosa Júnior como cônsul e encarregado dos negócios estrangeiros do Império do Brasil nas Províncias Unidas do Rio da Prata (1829-1831)", de Luan Mendes de Medeiros Siqueira (UFRJ)
3. "O Visconde do Uruguai e a política para a América do Sul oitocentista", de Pedro Gustavo Aubert (FEUC)
4. "'O vulcão da anarquia': Miguel Calmon du Pin e Almeida, o Marquês de Abrantes, entre a América e a Europa", de Daniel Rei Coronato (Unisantos)
5. "Lamas e Paranhos: diplomacia, história e redes de sociabilidade no Brasil e no Rio da Prata em meados do século XIX", de Ana Paula Barcelos Ribeiro da Silva (UERJ)
6. "A Revolução Mitrista na Argentina de 1874: contradições entre neutralidade, ordem e estabilidade nos olhos imperiais do diplomata brasileiro Luiz Augusto de Pádua Fleury", de Gabriel Passetti (UFF)
7. "Entre jantares e gabinetes: Barão de Penedo e o gentlemanly capitalism, 1855-1889", de José Augusto Ribas Miranda (Universidad Austral de Chile)
8. "Conde Villeneuve: Um diplomata brasileiro entre a África e a Europa (1884-1885)", de Frederico Antonio Ferreira (Arquivo Histórico do Itamaraty)
9. "Rotas em colisão: a disputa pela fronteira entre Brasil e Argentina na foz do Iguaçu por meio da ótica dos agentes do Estado (1882-1905)", de Bruno Aranha (IFC)
Minibiografias
Em Indígenas e criollos: política, guerra e traição nas lutas no sul da Argentina (1852-1885), Gabriel Passetti recupera uma rica dimensão da história argentina do século XIX, ofuscada pelas interpretações que por muito tempo nutriram a... more
Em Indígenas e criollos: política, guerra e traição nas lutas no sul da Argentina (1852-1885), Gabriel Passetti recupera uma rica dimensão da história argentina do século XIX, ofuscada pelas interpretações que por muito tempo nutriram a imagem de um território vazio em que se dispersavam populações nativas mais tarde varridas de cena pelas expedições militares da Campanha do Deserto. Embora dramaticamente derrotadas por um Estado Nacional que emergia fortalecido desde a vitória de Buenos Aires sobre as províncias da Confederação, em 1861, as Confederações indígenas desempenharam um papel importante nas disputas políticas que se seguiram à independência do país.
Com uma narrativa viva e original, o autor analisa o impacto da chegada à Argentina das ondas de índios araucanos que atravessavam os Andes vindos do Chile. A chamada araucanização em curso no século XIX contribuiu para transformar os índios da Argentina em exímios cavaleiros e guerreiros, que atacavam as cidades e povoados para saquear gado e raptar mulheres. Esses índios se organizaram em Confederações chefiadas por lendários caciques como Calfucurá, de Salinas Grandes, e Paghitruz Guor, Mariano Rosas em seu nome de batismo, autoridade Ranquel. Os caciques aprenderam a ler as disputas políticas entre os criollos liberais e federalistas, pressionando e negociando com as diferentes partes em busca de permissão para comercializar e de determinadas “vantagens da civilização”. Na fronteira entre a Argentina criolla e os territórios indígenas, produziram-se zonas de contato pouco valorizadas pela historiografia até recentemente.
Esta pesquisa prima por dialogar com novas abordagens interpretativas sobre as forças sociais que atuaram na formação do Estado argentino, obrigando as elites políticas a desenharem complexas estratégias de poder. Ao recuperar os tratados de paz e uma profusão de cartas trocadas entre os caciques e entre os caciques e lideranças criollas, Gabriel Passetti arrebata a consciência do leitor sobre a impossibilidade de pensarmos a história argentina como uma história feita por imigrantes que povoaram o “deserto”.
Biografia de Bernardo O'Higgins publicada na coleção Fundadores da América Latina, do Memorial da América Latina. Texto em Português e Espanhol.
EMENTA Esta disciplina irá discutir o surgimento do capitalismo, dos mercados e da globalização entre os séculos XVI e XX por meio de debates de diversos autores e escolas de pensamento (World-System Theory, New Institutionalism,... more
EMENTA Esta disciplina irá discutir o surgimento do capitalismo, dos mercados e da globalização entre os séculos XVI e XX por meio de debates de diversos autores e escolas de pensamento (World-System Theory, New Institutionalism, Modernization Theory, New Economic HIstory, Financial History). Ao longo da disciplina serão discutidos textos em três eixos temáticos: O primeiro eixo abordará discussões sobre a história do capitalismo: os primeiros teóricos a sistematizar o estudo e entendimento do capitalismo e historiadores do sistema. O segundo eixo irá discutir o surgimento dos mercados e instrumentos financeiros: moeda, finanças e bolsa. O terceiro eixo irá discutir a globalização a partir dos mercados financeiros. Objetivo Geral:-Oferecer uma visão panorâmica da formação do capitalismo moderno por meio do processo de globalização e da formação dos mercados financeiros.-Compreender o papel dos mercados financeiros e da moeda no processo de globalização econômica entre os séculos XVI e XIX Objetivos Específicos:-Discutir distintas correntes historiográficas (estruturalista, Modernizantes, História Global, New Economic History) sobre a formação do capitalismo-Aprender a utilizar fontes financeiras para estudo da história Avaliação: A avaliação consiste em três atividades. Participação (20%) nas discussões, demonstrando leitura e reflexão dos temas propostos. A apresentação de pelo menos um texto no início da aula. A Apresentação do texto (30%) deverá contemplar a apresentação dos principais pontos da obra completa do autor (não somente do trecho selecionado) e um conjunto de questionamentos ou adendos do apresentador ao texto/ideia. Os textos a serem apresentados estão marcados com um APR Por último, um artigo final (50%) de tema livre ligado a um dos pontos discutidos na disciplina. A presença mínima exigida é de 75%.
Entrevista sobre as conexões entre James Monroe e Simón Bolívar e entre suas propostas de integração americana no século XIX. São apresentados os diferentes contextos das independências do EUA e da América Latina, o perfil dos dois... more
Entrevista sobre as conexões entre James Monroe e Simón Bolívar e entre suas propostas de integração americana no século XIX. São apresentados os diferentes contextos das independências do EUA e da América Latina, o perfil dos dois políticos e quais eram as ideias sobre América e integração na década de 1820.
Entrevista sobre cosmogonia Mapuche para o podcast "Cosmogonias decoloniais – Caminhos de Abya Yala"
A entrevista apresenta as linhas gerais da política internacional no Cone Sul após a fim da guerra contra o Paraguai (1870), destacando as disputas entre os antigos aliados (em especial Brasil e Argentina) e as conexões entre os sistemas... more
A entrevista apresenta as linhas gerais da política internacional no Cone Sul após a fim da guerra contra o Paraguai (1870), destacando as disputas entre os antigos aliados (em especial Brasil e Argentina) e as conexões entre os sistemas do Prata e dos Andes.
Gabriel Passetti is an Associate Professor of History of International Relations at Universidade Federal Fluminense (Brazil). He received his doctorate in Social History from Universidade de São Paulo (Brazil) with a dissertation about... more
Gabriel Passetti is an Associate Professor of History of International Relations at Universidade Federal Fluminense (Brazil). He received his doctorate in Social History from Universidade de São Paulo (Brazil) with a dissertation about the uses of the military to occupy lands from native peoples in Argentina and New Zealand, which received the Brazilian CAPES National Prize. He is author of the book Indigenous and Creole: politics, war and betrayal in the struggles in southern Argentina (1852-1885) (available in Portuguese) and several articles about the British Empire and Argentine conflicts with native peoples. Currently his research focuses on South America and international politics in the late 19th century.
Mesa redonda promovida pelo Canal do YouTube TV Resistência Contemporânea. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=AX3Z_7NYXWA
Conferência proferida na UNILA sobre as conexões entre James Monroe e Simón Bolívar e entre suas propostas de integração americana no século XIX. São apresentados os diferentes contextos das independências do EUA e da América Latina, o... more
Conferência proferida na UNILA sobre as conexões entre James Monroe e Simón Bolívar e entre suas propostas de integração americana no século XIX. São apresentados os diferentes contextos das independências do EUA e da América Latina, o perfil dos dois políticos e quais eram as ideias sobre América e integração na década de 1820.
Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=dRrnVuF95FI
Conferência proferida no Simpósio Internacional "A Guerra do Paraguai: 150 anos depois". A conferência explorou as disputas entre os antigos aliados, as políticas com o país derrotado e as conexões entre os subsistemas do Prata e dos... more
Conferência proferida no Simpósio Internacional "A Guerra do Paraguai: 150 anos depois". A conferência explorou as disputas entre os antigos aliados, as políticas com o país derrotado e as conexões entre os subsistemas do Prata e dos Andes.
Disponível no YouTube em https://www.youtube.com/watch?v=UdIM6m_Oz0s
Conferência "A colonização da barbárie: a ocupação violenta de territórios indígenas na América Latina na segunda metade do século XIX", proferida no formate remoto junto ao LAPAMI-UFU e disponível em... more
Conferência "A colonização da barbárie: a ocupação violenta de territórios indígenas na América Latina na segunda metade do século XIX", proferida no formate remoto junto ao LAPAMI-UFU e disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Ikad--tWelE
Mao Tsé-Tung e Henry Kissinger se cumprimentando sorridentes ilus-tram a capa do interessante e provocativo livro International recogni-tion: a historical and political perspective, organizado por Warren Pezé e Daniel R. Rojas. A... more
Mao Tsé-Tung e Henry Kissinger se cumprimentando sorridentes ilus-tram  a  capa  do  interessante  e  provocativo  livro  International  recogni-tion: a historical and political perspective, organizado por Warren Pezé e Daniel R. Rojas. A histórica fotografia registrou o momento em que o governo dos EUA, em plena Guerra Fria, reconheceu o governo comu-nista da China e estabeleceu relações diplomáticas. Esta escolha editorial sistematiza as principais questões levantadas pela obra: como se dão os esforços  de  um  novo  país,  ou  de  um  novo  regime,  para  se  inserir  no  sistema internacional? Como se dá o processo de reconhecimento pelos outros atores internacionais? Sob quais condições? Como este processo se alterou ao longo do tempo?
Embajadoras. Durante muchos siglos, los Estados no ofrecieron esta función a las mujeres. El innovador libro de Paula Bruno, Alexandra Pita y Marina Alvarado avanza sobre este tema y abre caminos metodológicos y nuevas cuestiones. Al... more
Embajadoras. Durante muchos siglos, los Estados no ofrecieron esta función a las mujeres. El innovador libro de Paula Bruno, Alexandra Pita y Marina Alvarado avanza sobre este tema y abre caminos metodológicos y nuevas cuestiones. Al mirar la perspectiva sobre las mujeres latinoamericanas y la vida diplomática entre 1860 y 1960, las investigadoras trazan un interesante panorama sobre las sociedades y los Estados latinoamericanos en los tiempos inmediatamente anteriores a la ascensión de las primeras mujeres al cargo máximo del servicio en el exterior.
Llamada de artículos para el dossier "Diplomacias nas Américas: atores, práticas e redes (séculos XIX e XX)". Edição de número 37 (2024)

Envíos hasta el 19/02/2024
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