Cultura Japonesa

De um ponto de vista estatístico, os movimentos Budismo, Xintoísmo e novas religiões japonesas representam apenas uma pequena porção das religiões no Brasil. No entanto, esse subcampo é relevante em termos históricos e - ao menos para certos segmentos da sociedade brasileira - como uma religião alternativa à maioria católica no país. O artigo começa com um a visão global do desenvolvimento histórico do Xintoísmo, do Budismo e das novas religiões japonesas no Brasil. Baseado em resultados do último censo nacional, a segunda parte resume as características demográficas atuais desse subcampo.

O presente artigo tem o objetivo de analisar as práticas dos departamentos de recursos humanos na gestão internacional de recursos humanos, utilizando como referência a teoria do ajustamento cultural. A referida teoria defende que o ajustamento cultural de determinado empregado à cultura do país para o qual ele foi expatriado é fundamental para o sucesso de sua designação. Neste estudo, foi realizada pesquisa qualitativa com entrevistas a cinco empregados japoneses de uma empresa japonesa que atua no ramo de óleo e gás no estado do Rio de Janeiro, a fim de conhecer suas percepções sobre o processo de expatriação. Além de entrevistas com os funcionários, lançou-se mão de levantamento bibliográfico sobre gestão de expatriados no Brasil e sobre a teoria de ajustamento cultural. Com base na análise dos dados coletados, verificou-se que o ajustamento cultural não deve ser o único fenômeno a ser levado em consideração pela gestão internacional de recursos humanos das empresas no processo de administração de uma designação internacional.

Trabajo de análisis sociológico sobre el genocidio sufrido por el pueblo chino por el ejercito imperial japones, en el marco de la segunda guerra sino-japonesa, tomando como ejes la Masacre de Nanjing y el accionar del Escuadrón 731. El trabajo abarca un marco histórico, una descripción de los hechos, un análisis de los mismos bajo la óptica social y jurídica del genocidio as como una revisión por las condenas que emitieron los Tribunales internacionales posteriores.

El presente ensayo analiza tres libros de crónicas publicados en 2019 que hacen referencia al universo simbólico de Japón: Camino al este, de Javier Sinay; Japón desde una cápsula, de Julián Varsavsky, y Una isla artificial, de Fernando Krapp. Se analiza el modo en que los cronistas-escritores presentan a Japón y su viaje a ese país (en el caso de Krapp, dentro de la comunidad argentina-japonesa). Se pone un particular énfasis en la forma en que interpretan a Japón como parte de un sistema mayor que también los incluye a ellos como argentinos. En el caso de Sinay, dicho marco es el amor en tanto sentimiento compartido por toda la humanidad y capaz de atravesar fronteras. En el caso de Varsavsky, el marco lo constituye una visión distópica del capitalismo, siendo Japón el ejemplo más acabado de ese destino humano. En el caso de Krapp, el único viajero de los tres cuyo libro no se centra en un viaje a Japón, el marco general se configura a partir de la identidad en tanto construcción, esto es, más allá de los arraigos y determinaciones nacionales y locales. Se intentará demostrar que, a la vez que diagraman ese sistema o universo mayor en que se encuentra Japón, Argentina y los demás países del mundo, estos tres cronistas-escritores apuestan por una disolución de la idea de nación.

O encontro entre japoneses e portugueses resultou em um conjunto de manifestações artísticas, destinadas a registrar um momento de descobertas e de estranhamento mútuo, em que cada um dos lados entrou em contato com uma realidade até então desconhecida. Ao analisar estas manifestações sob o ponto de vista histórico e artístico, o presente trabalho tem como objetivo comparar as representações elaboradas sobre o outro por japoneses e portugueses, a partir dos contatos ocorridos nos séculos XVI e XVII.

[ESPAÑOL] En 2007, Tezuka Architects construyen en las cercanías de Tokio la Guardería Fuji, e inmediatamente ésta se convierte en uno de los edificios educativos más valorados, cosechando numerosos premios y reconocimientos nacionales e internacionales. El diseño de este edificio se enmarca en una línea de trabajo muy personal de esta pareja de arquitectos, que enlaza además con ciertos valores de la arquitectura japonesa tradicional, como la relación con el vacío y con la naturaleza, en la que desarrollan sus proyectos buscando convertirlos en fondos sobre los que se desarrolle la actividad de sus usuarios, siendo así capaces de dotar de calidad a las relaciones de los mismos, tanto entre sí, como con el propio edificio y el entorno que los rodea. Para conseguir esto establecen una serie de mecanismos proyectuales que persiguen alcanzar la esencia de la arquitectura y el entendimiento de aquellas necesidades propias de los usuarios cuya reinterpretación les permite alcanzar soluciones basadas en un entendimiento primigenio, más allá de soluciones funcionales preestablecidas.
[ENGLISH] In 2007, Tezuka Architects build Fuji Kindergarten, on the outskirts of Tokyo. Immediately it becomes one of the most valued educational buildings, earning a lot of national and international awards and recognitions. The design of this building is part of a very personal way of working of this couple of architects, which also links with certain values of traditional Japanese architecture, such as the relationship with both emptiness and nature. Regarding this relationship, they develop their projects looking for turning them into backgrounds, on which the users´ activity is developed, in such a way that they are able to provide quality to their relationships, among themselves, with the building itself and with the environment surrounding them. To achieve this, they establish a series of projectual mechanisms, which seek to get both the essence of architecture and the understanding of those users’ own needs, whose reinterpretation allows them to reach solutions, which are based on an original understanding, and which go beyond pre-established functional solutions.

Esta tese visou investigar o significado da cerimônia do chá (chanoyu ou chado) no Japão e seu aparecimento na história japonesa como uma “tradição inventada”, conceito criado por Eric Hobsbawm. A partir da constatação que o chanoyu é usado como uma metáfora da identidade cultural do japonês e tem se transformado juntamente com a cultura desde que foi “inventado”, investigou-se sua reapropriação no Brasil. Que sinais diacríticos foram preservados, quais foram esquecidos, qual o significado destas escolhas, que conflitos surgiram devido a estas escolhas? Foram pesquisadas e comparadas duas populações que praticam o chanoyu: a japonesa e a brasileira. A autora viveu um ano no Japão estudando o chanoyu em período integral e pratica, no grupo brasileiro, desde 1990. Portanto, pôde usar observação participante e entrevistas com as duas populações para obter dados qualitativos. Dados quantitativos foram conseguidos através de survey, distribuindo-se questionários auto preenchíveis aos alunos. Afora isto, foi feita extensa pesquisa bibliográfica no Japão.
Foram percebidas diferenças e semelhanças entre as populações, métodos de ensino, estrutura da escola e significado do aprendizado. As populações japonesa e brasileira se assemelham por serem basicamente femininas e estudarem esta arte com fins de socialização, isto é, como via de acesso à etiqueta e à “cultura tradicional” japonesa. Contudo, no Japão há ênfase nos seus aspectos filosófico-religiosos e no Brasil o chanoyu propicia um espaço de encontro onde se pode compartilhar a cultura japonesa em geral: língua, culinária, vivências. No Brasil, o aspecto de sociabilidade suplanta o aprendizado dos aspectos formais da arte. É importante notar que, no Brasil, a presença de japoneses não-imigrantes (esposas de executivos no país por poucos anos) e brasileiros não-descendentes gera conflitos e disputas travadas em torno da “autenticidade” e “pureza” do chanoyu praticado por cada um.
Devido a esta diferença de ênfase, o chanoyu no Japão se abre mais aos estrangeiros que vêm aprendê-lo. No Brasil, como foi constatado na pesquisa, ele tornou-se um grande sinal diacrítico da cultura japonesa, fazendo com que a comunidade se fechasse para tentar preservá-lo “imaculado”, e provocando embates políticos internos pela “autenticidade” do chanoyu de cada grupo. Concluímos que esta é uma luta política pela definição das identidades e diferenças, onde os grupos reinventam uma tradição cultural sempre que querem marcar as fronteiras entre o “nós” e o “outro”, neste caso entre japoneses imigrantes e seus descendentes, japoneses não-imigrantes e brasileiros não-descendentes.

Todas las sociedades modernas se asientan sobre una base mitológica que acompaña su evolución socio-cultural. Estos mitos se revelan a día de hoy como claves antropológicas que nos permiten entender el trasfondo que define los comportamientos de sus individuos. Por ello, la tradición oral y los mitos que la conforman han de entenderse como parte intrínseca de la idiosincrasia de grupo.

Dentro de la sociedad japonesa actual subyace un imaginario que desde antiguo caracteriza la singularidad propia de este colectivo, subyugado por un entorno hostil y condicionado por la naturaleza exuberante que la envuelve. Es dentro de este patrimonio cultural intangible, donde se enmarcan leyendas que permanecen ancladas en la cultura popular japonesa. Como ejemplo significativo encontramos los Kappa (河童), Yōkai (妖怪), etc

Tōno Monogatari se presenta como la primera recopilación y acercamiento serio a estas fábulas; en él se plasman los elementos que conforman la realidad japonesa desde hace siglos. A través del estudio e interpretación del folclore y sus múltiples expresiones, se consigue comprender el desarrollo y pervivencia actual del carácter tradicional en que la sociedad se mueve y cómo mantiene claves que la definen como única en el mundo.

The present work is a comparative study between the Iliad and the Heike Monogatari. The goal of such comparison is to draw similarities between the Greek epic and the Japanese narrative in order to better understand its origins, themes and influences. The starting point is the classification of “epic” as a literary genre, from its classical Western definition to a broader concept of genre, one which the Heike Monogatari would be a part of. Therefore, it was made an analysis of the differences and similarities between the Greek and Japanese works, such as oral transmission, historical background and influence in society – especially the sociocultural impact of the Iliad in Greece and the Heike Monogatari's role in the formation of Bushidō in Japan.
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O presente trabalho é um estudo comparado entre a Ilíada e o Heike Monogatari. Espera-se, com tal comparação, traçar semelhanças entre o épico grego e a narrativa japonesa a fim de melhor compreender sua origem, temas e influências. O ponto de partida é a classificação do “épico” como gênero literário, desde sua definição clássica ocidental até um conceito amplo de gênero do qual o Heike Monogatari faria parte.  Para tanto, foi feita uma análise das diferenças e similaridades entre as obras grega e japonesa, tais como difusão oral, fundo histórico e influência na sociedades – com destaque para o impacto sociocultural da Ilíada na Grécia e a contribuição do Heike Monogatari para a formação do Bushidō no Japão.

LIBRO COMPLETO, ESPERO LES SEA DE AYUDA Y AGRADO :)  -  Filósofos de la nada
Un ensayo sobre la escuela de Kioto
Prólogo de Raimon Panikkar  -
2002, James W. Heisig
2002, Herder Editorial, S.L., Barcelona
2013, de la presente edición, Herder Editorial, S.L.,Barcelona
21 edición digital, 2015

En el siglo xvi, Felipe de las Casas Martínez fue un criollo cuya infancia y juventud le permitieron ser un niño rico, misionero franciscano y mártir, para ejemplo de muchas generaciones de católicos. Al iniciar el siglo xvii, en la Villa de Colima, México, fue declarado santo patrono contra incendios y temblores, y desde entonces protege a los colimenses contra esas calamidades. En el ámbito religioso, su trayectoria de vida es importante porque lo llevó a convertirse en el primer santo de México: san Felipe de Jesús. Y como se hará evidente en el presente documento, existen ciertos acontecimientos, fenómenos naturales y desastres que han sido desvalorados por la historiografía, pero que al incorporarlos al contexto histórico permiten reinterpretar las razones del martirio de Felipe de Jesús y 25 religiosos más, ocurrido el 5 de febrero de 1597 en Japón. Para la teoría de las representaciones, éste es un caso de representación cultural con enfoque histórico en un personaje que es el núcleo de una representación en transición.

Japón ha sido un país que ha estado
presente en las Exposiciones Universales
prácticamente desde su inicio, suscitando un
gran interés por parte del público occidental,
que poco a poco sintió una fascinación por
su cultura y arte. En este texto analizamos la
imagen que Japón ha proyectado en Occidente
a través de las Exposiciones Universales,
centrándonos en las que tuvieron lugar entre
1862 y 1939, dado que, hasta el estallido de
la Segunda Guerra Mundial, Japón mostró en
estos eventos su imagen más tradicional. Tras
la finalización del conflicto bélico, la imagen
de este país en las Exposiciones sufrirá una
gran transformación, dejando atrás esa imagen
del Japón de los cerezos en flor.

Japan has been present in the
Universal Exhibitions almost from their beginning.
Therefore, the Japanese presence
in these events caused a great interest to the
western public, who grew progressively fascinated
with its art and culture. In this paper
we analyze the image that Japan has projected
in the West through the Universal Exhibitions.
We will focus on those which took
place between 1862 and 1939, before the beginning
of the Second World War, in which
Japan showed a traditional image. This Japanese
presence had great influence in the western
culture and architecture of the time. After
finishing the war, the image that this country
projected underwent a great transformation,
leaving behind that traditional Japan of the
blooming cherry trees.

Exposición Universal de Londres, 1862
Exposición Universal de París, 1867
Exposición Universal de Viena, 1873
Exposición Internacional de Filadelfia, 1876
Exposición Universal de París, 1878
Exposición Internacional de Sídney, 1879
Exposición Internacional de Melbourne, 1880
Exposición Internacional de Barcelona, 1888
Exposición Universal de París, 1889
Exposición Universal de Chicago o Columbina, 1893
Exposición Universal de San Francisco, 1894
Exposición Universal de París, 1900
Exposición de Glasgow, 1901
Exposición Mundial de San Luis, 1904
Exposición Universal de Lieja, 1905
Exposición Universal de Milán, 1906
Exposición Universal e Internacional de Bruselas, 1910
Exposición Universal e Internacional de Gante, 1913
Exposición Internacional Panamá-Pacífico, San Francisco, 1915
Exposición Universal de Barcelona, 1929
Exposición Internacional de Chicago, 1933
Exposición Internacional de París, 1937
Exposición de Nueva York, 1939

El papel japonés, también llamado washi, fue declarado en 2014 Patrimonio Cultural Inmaterial de la Humanidad. Esta distinción atiende al proceso de fabricación artesanal marcado por un profundo respeto a la naturaleza: su sofisticación, belleza y permanencia en el tiempo responden a la atención con que lo elaboran los maestros papeleros desde hace siglos. Es un signo identitario de la cultura japonesa que
establece un vínculo entre lo sagrado y lo profano, la filosofía, la espiritualidad, el ritmo natural y el arte. No se trata solo de un producto, como tampoco es, solo, un soporte para la estampa. Es un contenedor, y un generador, de belleza que responde al grabado con una excelente solvencia técnica. Frente a los papeles occidentales, muy encolados y de elevado peso, el papel japonés atrae por su delicadeza y tonalidad suave, su capacidad para interactuar con la luz y su exotismo. A ello se une una sorprendente absorbencia y la posibilidad de estampar a mano.
Se puede prensar, rasgar, tensar, coser, colgar y plegar diversificando
las posibilidades en el acabado de las estampas. La variedad de washi es inmensa por lo que es difícil elegir uno. También, su nomenclatura está salpicada de vocablos idiomáticos y la aplicación al campo de la gráfica aparece mezclada con el resto de usos.

Japanese paper, also called washi was declared in 2014 an Intangible Cultural Heritage. This award is explained by the artisanal manufacturing process marked by a profound respect for nature: its sophistication, beauty and permanence over time reflects the care taken for centuries by our master paper makers during the process. It is an identifying sign
of Japanese culture which establishes a link between the sacred and the profane, philosophy, spirituality, natural rhythms and art. It is not only a product, just as it is not only a support for prints. It is a container and a creator of beauty which reacts to engraving with excellent technical accuracy. When compared with western papers, heavily sized and weighty, Japanese paper appeals due to its delicacy, gentle tones, its
ability to interact with light, and its exoticism. These unite with its surprising absorbency and the possibility of hand printing.

En la presente ponencia se analizará la representación de los dioses shintoístas y la relación que mantienen con los humanos en la serie de animación japonesa (anime) Inari, Konkon, Koi Iroha (Inari, Konkon, ABC del Amor, 2014) dirigida por Toru Takahashi y basada en el manga (historieta japonesa) escrito por Morohe Yoshida; publicado por la editorial Kadokawa Shoten desde 2010. El público objetivo de la historia es seinen, es decir, que está dirigida a jóvenes adultos. En los comienzos de la humanidad tanto los mitos como las leyendas eran transmitidos de forma oral de generación en generación. Con el paso del tiempo serán plasmados en papel, en el caso japonés, en dos obras clásicas de su literatura: el Kojiki (Crónica de antiguos hechos de Japón) en el año 712 y el Nihongi o Nihon shoki (Anales de Japón) en el año 720 de nuestra era, ésta última concebida como la historia oficial del país oriental. Por lo tanto, para nuestro análisis compararemos los relatos y personajes descriptos en ambos escritos con la forma en que son representados en Inari, Konkon, Koi Iroha. Cabe mencionar que estos relatos son seleccionados de acuerdo a la situación histórica, política y religiosa de la época en la que son trasladados al papel. Asimismo, sus contenidos se ven sesgados y otros enaltecidos dependiendo de quién realiza u ordena el registro de los mismos. La animación está situada en el Japón actual en donde Inari Fushimi, la protagonista de la historia, evita que un pequeño zorro llamado Kon caiga al río. Debido a esta acción, Uka-no-mi-tama-no-Kami (la diosa del santuario shintō, hija del dios de las tormentas –Susanō– y sobrina de la diosa Sol –Amaterasu-Ômikami–) le otorga a la niña parte de su poder y esto le permite cambiar su apariencia a cualquier forma humana. El anime es un producto cultural masivo y un lenguaje contemporáneo creado por la industria cultural japonesa. En este bien cultural se estudiará entonces la transposición, es decir, –en esta oportunidad– el pasaje de un medio gráfico, en donde se narra la historia de la era de los dioses de la mitología japonesa, a un discurso audiovisual como el anime y los cambios que se originaron o no en dicha adaptación.

INTRODUCCIÓN
Colombia, como otros países del continente, está entrando en un periodo de transformación e internacionalización nunca antes presenciado; a través de la implementación de nuevas políticas que inciden en el ámbito local e internacional, se han presentado múltiples cambios en sus diferentes entornos. Entre estos se encuentra el aumento de población extranjera en el país debido, entre otros factores más, a la mundialización de los flujos migratorios. Ya sean visitantes, temporales o residentes, estos viajeros están cambiando la percepción interna hacia los extranjeros y a la vez, están reconfigurando la estructura y organización de la sociedad local.
A partir de este breve argumento pero comprendiendo sus diferentes implicaciones, desde la academia y las mismas entidades oficiales, ha surgido la necesidad de indagar y cubrir los vacios que hay frente a este tema en la historia y actualidad del país. Es por ello que este trabajo representa ese interés de profundizar en la temática de las migraciones internacionales, ya que no ha tenido un gran campo de investigación y además, pretende generar un primer acercamiento al estudio sociocultural de la población inmigrante asiática pero específicamente, en la población inmigrante y descendiente japonesa.
Dicho lo anterior, en Colombia ha habido presencia de japoneses desde hace más de un siglo sin embargo, nunca ha sido en grandes dimensiones. Aun así, han tenido trascendencia en las regiones y sectores económicos donde se han establecido, como por ejemplo en los departamentos del Cauca y Valle del Cauca.
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En esta investigación se observa que Bogotá, hoy en día, es la ciudad con mayor presencia de población japonesa en Colombia e igualmente, es una ciudad donde “lo japonés” tiene un valor y un significado singular que llega a caracterizar a los inmigrantes y descendientes de una forma especial.
El interés por la población japonesa inició de dos viajes que realicé a Japón junto con mi familia, en los años 2007 y 2011 y a partir de aquellas experiencias y de las personas que conocí, surgieron en mí una serie de dudas y preguntas sobre la existencia de japoneses en Colombia. Asimismo, me sorprendía cada vez que recorría Bogotá y veía que todo lo relacionado con Japón iba en aumento; academias y universidades que enseñan japonés, restaurantes, academias de artes marciales, colegio exclusivo para inmigrantes y descendientes japoneses, sucursales de organizaciones gubernamentales y multinacionales, entre otros más.
De este modo, apliqué los fundamentos que la antropología me había brindado y una vez ingresado a la Línea de Migración del Área de Demografía y Estudios de Población, decidí materializar dichos interrogantes en el proyecto de grado y que posteriormente, me llevaron a escribir el presente documento de tesis.
Lo que el lector va a encontrar en los siguientes tres capítulos es la búsqueda constante de respuestas e interpretaciones a la siguiente premisa: los inmigrantes y descendientes japoneses poseen y se les atribuye ciertas características determinadas que les generan beneficios en el marco de la sociedad colombiana.
De esta forma, el primer capítulo presenta los distintos ángulos de la migración que enfocan la investigación. Se da inicio con la exposición de tres países del continente que recibieron en
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gran número población japonesa, luego se va aproximando al contexto histórico de la inmigración internacional en Colombia para posteriormente, llegar a las migraciones japonesas del siglo pasado que arribaron al suroccidente del país. Para terminar, aterriza en el análisis de las fuentes cuantitativas que evidencian la presencia actual de población japonesa en Bogotá.
El segundo capítulo es un marco de referencia donde se busca situar al lector en la metodología empleada para llevar a cabo la investigación y en los referentes teóricos y conceptuales que sustentan los análisis desarrollados. En la segunda mitad de este capítulo, se empiezan a abordar los objetivos a través del uso de la teoría de Pierre Bourdieu de los campos sociales que en sí, es la que proporciona las herramientas para enseguida comprender lo que se presenta en el siguiente capítulo. Aquí se desarrollan los capitales de los inmigrantes y descendientes japoneses mediante un análisis comparativo entre cada grupo de población.
Por último, a nivel personal, el tercer capítulo constituye el más representativo y emotivo dentro de la investigación, ya que evidencia lo trascendental que fue el trabajo de campo. En él se exponen las voces de los inmigrantes y descendientes japoneses de Bogotá para comprender su proceso de inserción y de estatus social; en otras palabras, para entender cómo se desarrolló su vida o la de sus parientes en Colombia y cómo transcurre su cotidianidad. Teniendo en cuenta lo abordado en los dos capítulos anteriores, se analiza tres tipos de inserción –urbana, política y social- y las manifestaciones del estatus social para concluir con la incidencia del capital simbólico en el ascenso social y para poder describir el perfil de estas personas.

Resumen En este escrito se realizó una aproximación al anime (アニメ'animación japonesa') presentando brevemente tres fases relacionadas entre sí: producción, circulación y consumo de este lenguaje y producto cultural contemporáneo. Se efectuó una entrada a este mundo animado nipón mediante sus diferentes definiciones y concepciones, su creación a través de las compañías de animación, la posterior distribución mediante distintos medios de comunicación masivos y el consumo pasivo y activo de los otaku (オタク) tanto en la Argentina como en diversas partes del mundo. Se hizo hincapié en la apertura que produjeron los avances tecnológicos para el aumento de la recepción de este bien contemporáneo, la modificación de la forma de consumo y el incremento del interés sobre este fenómeno por parte de académicos en todo el Globo. Twenty years ago, any non-Japanese encountering the words " anime " or " manga " would have shaken their heads in puzzlement. Flash forward to the twenty-first century, and we find a world where anime and manga are ubiquitous, known and loved around the globe from South Africa to Latin America.

En esta investigación se explora el kimono, desde la perspectiva de la identidad. La construcción de iconos está muy ligada con la construcción de estereotipos, porque ambos simplifican nuestro modo de ver y estar en el mundo. El kimono es una indumentaria característica de Japón, que sirvió y sigue siendo un reclamo publicitario para aproximarnos a su país y su cultura. Desde que Japón abriera sus fronteras a mediados del siglo XIX, el occidental ha deseado vestir esta prenda, y visitar su lugar de origen.
Un artículo de Pilar Cabañas Moreno (Universidad Complutense de Madrid)

Se ha intentado hacer un recorrido por la historia de Japón desde la Edad Media (siglo XII) hasta el nacimiento del Japón moderno (1868). Recorrido en el que hemos conocido los distintos periodos históricos marcados por las diferentes dinastías, los diferentes gobiernos, estructuras políticas (shogunato…), diferentes fuerzas de clases sociales (la clase militar, señores feudales…), las guerras o la prosperidad y sus influencias religiosas (sectas budistas, el cristianismo…).

En el presente escrito se realizó una aproximación al intercambio cultural entre Japón y el Imperio Sagrado de Eldant –situado en un mundo fantástico paralelo– a través de la serie de animación japonesa Outbreak Company: Moeru Shinryakusha (El surgimiento de la Corporación: Invasión Moè ) dirigida por Kei Oikawa en 2013. Este anime narra la historia de Shin'ichi Kanō, un joven otaku –fanático de manga (historieta japonesa) y anime– que logra contestar de forma perfecta una encuesta online sobre anime, manga y videojuegos; por ello es contratado por Amutec –compañía multimedia de entretenimiento–. Esta corporación es en realidad una entidad del gobierno japonés que lo secuestra y lo lleva a través de un espacio tridimensional –ubicado en una grieta en Japón– a otro mundo. El joven cumpliría el rol de embajador al expandir la cultura de entretenimiento nipona. El objetivo del gobierno consiste en utilizar el encuentro cultural para fijar posición en este nuevo mundo a través de su política exterior (soft power: concepto acuñado por Joseph Nye), es decir, la capacidad de incidir en las acciones de otros actores a través de la cultura, la ideología y la diplomacia sin mediar acciones coercitivas. Por lo tanto, en esta trama, veremos representada la reapropiación de las prácticas de un Otro (japonés) por parte de los habitantes del Imperio Sagrado de Eldant y la construcción de una identidad japonesa en oposición a la figura de ese Otro “exótico”.

Cels Gomis (1912-2000) es todavía hoy desconocido en el ámbito de las relaciones artísticas y culturales entre España y Japón. Este estudio recupera su historia y la que fue una de sus pasiones: el coleccionismo de arte popular japonés. Su interés por las muñecas kokeshi, por los juguetes tradicionales, las cerámicas y las pinturas Ōtsu-e fue más allá de una simple afición temporal e incidió en la difusión del movimiento mingei en Cataluña y en el conocimiento del arte popular japonés entre artistas como Eudald Serra y Joan Miró.

RESUMEN: Teniendo en cuenta la acción misericordiosa de Dios en los hombres y la respuesta de éstos a Dios, se pasa revista tanto al don de la conversión (fruto de la misericordia divina) como a las obras de misericordia impulsadas por esa misma conversión. Mencionando a varios conversos famosos, son recordados desde una visión cronológica otros más desconocidos, destacando algunos testimonios recientes y ciertos casos especiales de acción misericordiosa de Dios.  PALABRAS CLAVE: Conversión, misericordia, obras de misericordia, caridad.
ABSTRACT: Using as a point of departure the merciful action of God toward human persons and their response to God, this article examines both the gift of conversión (as a fruit of divine mercy) and the works of mercy undertaken as a result of this conversion. A number of famous converts are mentioned, with emphasis on recent testimonies and certain special instances of the merciful action of God. KEY WORDS: Conversión, mercy, works of mercy, charity.

O artigo reflete sobre o Budismo de imigrantes japoneses que é no Brasil o segmento histórico e numericamente mais importante do chamado " Budismo étnico ". O último representa, ao lado do Budismo de conversão, uma das duas principais subcategorias analíticas do universo budista do País. O texto começa com uma reconstrução da trajetória desta corrente religiosa em relação a outras tendências observáveis no campo budista em geral. Por razões analíticas, a história da Budismo de imigração japonesa é subdividida em quatro fases. A segunda parte do artigo submete os dados anteriormente apresentados à uma avaliação sociológica. Tal interpretação apropria-se, sobretudo, das estatísticas referente ao Budismo fornecidas pelo IBGE por meio dos censos nacionais desde 1950. Os dados indicam um declínio gradativo do Budismo de imigração no decorrer das últimas décadas que culminou em uma crise generalizada do segmento do Budismo em questão. Na busca para os possíveis fatores responsáveis por desenvolvimento negativo, o artigo contempla aspectos como a falta de recursos e falhas logísticas por parte de instituições budistas ou a dificuldade das famílias de descendência japonesa em transmitir sua herança religioso-cultural para seus filhos.

The article reflects upon Buddhism of Japanese immigrants, which is the historically and numerically most important sub-segment of the so-called " ethnic Buddhism " in Brazil. The latter represents-in distinction from the " Buddhism of converts "-one of the two principles analytical subcategories of Buddhist universe of the country. The text starts with a reconstruction of the trajectory of the religious sub-segment in question by relating it to other observable tendencies in Brazil's Buddhist field in general. For analytical reasons, the history of Buddhism of Japanese immigrants is subdivided into four phases. In the second part of the article the aforementioned data are interpreted from a sociological point of view. This interpretation refers mainly to the statistics of the National Census from 1950 onwards conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). The data indicate a gradual decline of Japanese Immigrant Buddhism during the last decades that has cumulated into general crises of the Buddhist segment in question. As for factors possibly responsible for this negative development, the article discusses aspects such as logistical failures on the side of the Buddhist institutions or the difficulties of the families of Japanese descendants in handing down their cultural and religious heritage to their children.

This work explains the japanese History during the XIX-XX centuries (with one medieval introduction between 1400-1790) in four principal parts:
- Medieval Japan (1400-1615).
- Tokugawa Shogunate (1600-1868).
- Meiji Resortation (1868).
- The Japanese Empire (1868-1945/1947).

O presente artigo tem como objetivo promover uma reflexão acerca das
representações e das características de uma das vertentes dos quatros estilos tradicionais do teatro japonês [Nô, Kyôgen, Kabuki e Bunraku]. Assim analisaremos estritamente as propriedades do teatro Nô e ponderaremos sobre as constantes comparações desta arte performática oriental com o teatro ocidental, denotado pela tragédia grega do período clássico helênico.

The summery of a paper presented at the international symposium "Transmitters of Another Culture: Research on Japan-related Overseas Collections from the 19th Century" organized by the National Museum of Japanese History, held at the National Museum of Western Art, Tokyo, Japan, 28-29 October, 2017.

Presentación para II Jornada de Estudios Japoneses, en el marco de la Semana de Japón, realizado por Club de Cultura Japonesa Concepción (Chile)

El orígen de las geishas se rastrea desde los barrios de placer de Kyoto, cuyo trabajo de artes y entretenimiento fue aprehendido de los taikomochi. Esta revisión, desde la perspectiva de Mineko Iwasaki, pretende explicar brevemente quienes son las geishas, cual es su trabajo y su rol dentro de la cultura tradicional japonesa; así como caracterizar a Mineko Iwasaki como figura representativa de este grupo cultural.

La ponencia reflexionará en torno a las representaciones de la hibridez del cuerpo cyborg, la estética cyberpunk (subgénero del punk) y los conflictos desarrollados en la trama del manga, es decir, la historieta japonesa “Mardock Scramble” (2010-2012). Rune Balot, la protagonista, es una prostituta abandonada por su benefactor (Shell Septinos), quién intenta asesinarla con una explosión. Sin embargo, es rescatada y convertida en cyborg (organismo cibernético) por el doctor Easter. Rune es entrenada para utilizar sus habilidades con el fin de defenderse de los ataques de Shell y así poder testificar en su contra. La acción se desarrolla en la ciudad futurística de Mardock. Este producto cultural cuenta con siete volúmenes y fue guionado por Tow Ubukata, ilustrado por Yoshitoki Oima y se basa en la trilogía de novelas de Ubukata (2003). En este escrito se analizará el primer volumen de la obra (2010) que consta de tres capítulos, en el cual se indagará sobre las sociedades de control (Deleuze, 2005) y la imposibilidad de comunicación sin la mediación de la tecnología, entre otras cuestiones. La presente investigación exploratoria atraviesa los campos de la comunicación, la cultura y de las Narrativas Dibujadas (Vazquez, 2009).

El archipiélago. Ensayos para una historia cultural de Japón cumple diversas funciones para el campo académico latinoamericano, espacio dentro del cual los estudios japoneses necesitan aún de mayor producción local que permita desarrollar una perspectiva propia. En primer lugar, El archipiélago ofrece una nueva y refrescante bibliografía en español sobre fenómenos culturales de Japón, sobre las interpretaciones que surgieron a partir de ellos y sobre las deconstrucciones resultantes. En segundo lugar, es un libro que, precisamente por la última propuesta, invita a repensar lo que se entiende por “Japón” y, a la vez, por “nación”, hecho que resultará útil también para aquellos ajenos al mundo de los estudios japoneses, ya sea con intenciones comparativas o en la búsqueda de nuevas metodologías. En tercer lugar, al introducir y presentar a especialistas de diversas regiones del mundo por primera vez en español, El archipiélago postula implícitamente una necesidad de establecer lazos internacionales a fin de promover miradas diversas dentro de los estudios culturales

"Japon. Études du fait japonais" (ligne éditoriale & visuels)
Collection dirigée par Jérôme Pace

Consacrée au « fait » japonais, dans ce qu'il peut avoir de plus large et recouvrant, "Japon. Études du fait japonais" est une collection pluridisciplinaire, et loin de toute considération historiographique et/ou de mode. Sa vocation est double : non seulement donner un cadre d'expression cohérent aux chercheurs, mais également permettre la diffusion auprès d’un large public de travaux universitaires novateurs.

Parutions :
- INENAGA, Y., L’allégeance à l’État moderne. Construction de la morale politique en
      France et au Japon, 2015.
- TAJAN, N., Génération hikikomori, 2017.
- RAPPO, G., Rhétoriques de l’hérésie dans le Japon médiéval et moderne. Le moine
      Monkan (1278-1357) et sa réputation posthume, 2017.
- ISHIKAWA, F., Enseignement du français au Japon : enjeux et perspectives en
      contexte, 2018.

A pesar de haberse adoptado de forma oficial el calendario gregoriano en 1873, bajo las corrientes occidentalizantes de Meiji, aún hoy perdura en Japón la división de la historia bajo la denominación de cada reinado imperial (年号, nengō), mostrando así una concepción del paso del tiempo que es inseparable de la propia cultura japonesa. Es al adentrarse en este ámbito tradicional cuando encontramos una división que se antoja común a un gran número de culturas asiáticas; el fraccionamiento del año en una serie de periodos siguiendo un modelo de calendario lunisolar, que toma un cariz especial en Japón al relacionar elementos de la naturaleza con unidades de tiempo. De este modo, los 72 Kō (七十二候) se ven entrelazados con la floración del ciruelo, la aparición del canto de las cigarras o la llegada de la temporada de pesca del atún. Así, al igual que en multitud de ocasiones, naturaleza y sociedad quedan entrelazadas de forma indisoluble formando un binomio sin el cual no se comprendería el ayer o el mañana de la sociedad japonesa.

En el presente ensayo planteamos una serie de problemáticas respecto de la relación entre hombre y máquina contempladas por el cortometraje animado Construction Cancellation Order (Órdenes de Interrumpir la Construcción) escrito y dirigido por Katsuhiro Ôtomo, que forma parte del film de antología de animación japonesa (anime アニメ) Neo Tokyo (1987). Puntualmente nos interesa establecer relaciones entre la conceptualización del trabajo capitalista y el proceso de deshumanización o automatización como consecuencia de la técnica contemporánea. Asimismo, observamos cómo se manifiesta este proceso a través de los elementos del género cyberpunk que denota el cortometraje y lo comparamos con las tres leyes de la robótica con el fin de ilustrar mejor la dimensión del capitalismo en busca de un progreso infinito y vertical, cueste lo que cueste.

Esta tese visou investigar o significado da cerimônia do chá (chanoyu ou chado) no Japão e seu aparecimento na história japonesa como uma “tradição inventada”, conceito criado por Eric Hobsbawm. A partir da constatação que o chanoyu é usado como uma metáfora da identidade cultural do japonês e tem se transformado juntamente com a cultura desde que foi “inventado”, investigou-se sua reapropriação no Brasil. Que sinais diacríticos foram preservados, quais foram esquecidos, qual o significado destas escolhas, que conflitos surgiram devido a estas escolhas? Foram pesquisadas e comparadas duas populações que praticam o chanoyu: a japonesa e a brasileira. A autora viveu um ano no Japão estudando o chanoyu em período integral e pratica, no grupo brasileiro, desde 1990. Portanto, pôde usar observação participante e entrevistas com as duas populações para obter dados qualitativos. Dados quantitativos foram conseguidos através de survey, distribuindo-se questionários auto preenchíveis aos alunos. Afora isto, foi feita extensa pesquisa bibliográfica no Japão. Foram percebidas diferenças e semelhanças entre as populações, métodos de ensino, estrutura da escola e significado do aprendizado. As populações japonesa e brasileira se assemelham por serem basicamente femininas e estudarem esta arte com fins de socialização, isto é, como via de acesso à etiqueta e à “cultura tradicional” japonesa. Contudo, no Japão há ênfase nos seus aspectos filosófico-religiosos e no Brasil o chanoyu propicia um espaço de encontro onde se pode compartilhar a cultura japonesa em geral: língua, culinária, vivências. No Brasil, o aspecto de sociabilidade suplanta o aprendizado dos aspectos formais da arte. É importante notar que, no Brasil, a presença de japoneses não-imigrantes (esposas de executivos no país por poucos anos) e brasileiros não-descendentes gera conflitos e disputas travadas em torno da “autenticidade” e “pureza” do chanoyu praticado por cada um. Devido a esta diferença de ênfase, o chanoyu no Japão se abre mais aos estrangeiros que vêm aprendê-lo. No Brasil, como foi constatado na pesquisa, ele tornou-se um grande sinal diacrítico da cultura japonesa, fazendo com que a comunidade se fechasse para tentar preservá-lo “imaculado”, e provocando embates políticos internos pela “autenticidade” do chanoyu de cada grupo. Concluímos que esta é uma luta política pela definição das identidades e diferenças, onde os grupos reinventam uma tradição cultural sempre que querem marcar as fronteiras entre o “nós” e o “outro”, neste caso entre japoneses imigrantes e seus descendentes, japoneses não-imigrantes e brasileiros não-descendentes.